O Capitão 2 (Concluído)

By Nicollyluiza00

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Jade se tornou a pessoa que nunca imaginou ser. Depois de provar dos lábios do Capitão e se apaixonar loucame... More

Booktrailer
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
Cap. 04
Cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
Cap. 32 + Bônus Matheus & Brenda
Cap. 33 Bônus Brenda & Matheus
Cap. 34
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Personagens
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58
Cap. 59
Cap. 60
Cap. 61
Cap. 62
Cap. 63
Cap. 64
Cap. 65
Cap. 66
Cap. 67
Cap. 68
Cap. 69
Cap. 70
Cap. 71
Cap. 72
Grupo de OC (O Capitão)
Cap. 73
Cap. 74
Cap. 75
Cap. 76
Cap. 77
Cap. 78
Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 90
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95 Penúltimo Capítulo
Cap. 96 Último Capítulo
Agradecimentos + Aviso
Livro Novo ❤

Cap. 35

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By Nicollyluiza00

Ligação On

— Amor?

— Oi, amor. Tudo bem?

— Sim, e você?

— Vou bem.

— Eu tenho que te contar uma coisa. — talvez eu tivesse com um tremor na voz.

— Aconteceu alguma coisa? Você parece abatida...

— Não, não, na verdade eu estou feliz. Quer dizer, por um lado.

— Então diga. — ele ri.

— O Coronel me disse que o Capitão que eu estava substituindo vai voltar para seu antigo cargo, sendo Capitão novamente.

— E não era para você estar triste?

— No contrato que fizeram de "empréstimo", dizia que se o Capitão antigo se recuperasse eu voltaria para meu país.

Ficou um total silêncio. Acho que ele estava tentando processar.

— Hum... Isso é bom. — ele não transmitia emoção na voz.

— Você ficou triste?

— Ah, Jade, você sabe que eu não posso me mudar para o Brasil de repente. Vou ter que continuar aqui, pelo menos, por mais um tempo. Hoje sou um dos melhores fotógrafos, estou bem na agência, estou tendo vários trabalhos e propostas de uma vez, não posso largar tudo.

Dessa vez eu que fiquei em silêncio.

— Eu não posso continuar aqui. Tenho que voltar a morar no Brasil, no Rio. Três anos longe de minhas irmãs, dos meus amigos, dos meus sobrinhos. — digo cabisbaixa.

— Amor. — ele me chama, parecia sorrir. — Eu sei, eu te entendo. Não irei te prender. Isso que eu quero para você. Que você seja feliz. E já está perto das minhas férias, daqui à algum tempo eu posso passar uns dias lá. E pode continuar assim. Vou fazer de tudo para nossa relação continuar. Não foram três anos perdidos.

— Que homem incrível! — sorrio. — Você sabe que se não fosse a saudade e as pessoas importantes que estão no Brasil, eu permaneceria aqui com você, todo dia, toda hora, não sabe?

— Sei sim. Já comprou as passagens?

— O Batalhão vai bancar, e o Coronel disse que amanhã o vôo já sai.

— Que horas?

— Na verdade é de madrugada. Às duas e vinte da manhã.

— Então quer dizer que só temos mais algumas horas juntos? — se eu o conheço bem, ele deveria estar com um biquinho e a maior cara de dó.

— Hoje eu não fui e nem vou trabalhar. Por tanto, às seis, depois que você sair da agência, poderíamos ir em algum restaurante ou parque de diversões.

— É, pode ser. Eu sentirei tanta saudade daqueles cafunés diários, aqueles momentos de casal, grudadinhos.

— Eu também, meu amor. Mas você tem que ser forte por você e por mim. São nossos trabalhos que estão em jogo. Antes de nós conhecermos pensávamos no que em primeiro lugar?

— O trabalho.

— E vamos continuar pensando assim. Eu nunca quis namorar alguém para tirar seu trabalho e as oportunidades que essa pessoa tem de vencer e crescer na vida. Não vai ser diferente agora.

— Eu tenho orgulho de ti, minha branca. — ele insistia com essa ideia de me chamar de branca por minha cor pálida demais.

— Bobo. — risos. — Tenho que desligar e ir para a casa fazer minhas malas. Ou você quer ir para a minha casa e ver eu fazendo isso, sem aproveitarmos essas últimas horas? — ameaço, rindo.

— Ok, ok, pode ir. Tchau. — disse tudo muito rápido. Acabamos rindo juntos.

— Tchau, até mais tarde.

— Até, meu amor.

Ligação Off

Sorri mais uma vez. Seria difícil acordar sem uma mensagem dele dizendo "estou à caminho da sua casa, te levarei para o Batalhão" ou então "Se arruma que eu vou te levar para ***** ******".

Mas é tudo questão de costume. O que importa agora é arrumar minhas coisas para voltar para o Brasil. Meu Deus, nem acredito que depois de anos vou voltar a morar no Brasil. Subi na moto e liguei a mesma, indo para casa.

Ao chegar, deixei a moto ali em frente à porta e destranquei a mesma. É, daqui para frente as coisas irão mudar, e para melhor.

A primeira coisa que eu fiz foi ir para o quarto, arrumar minhas malas.

Meu celular apitou. Era uma nova notificação. Liguei a tela do celular e apertei na mesma. Vi que era uma foto de Tomás. Sorri ao ver aquilo.

"Meu sobrinho é o único que se salva nessa família feia😂💔"

No mesmo instante Brenda respondeu.

"Hahaha 😒 Meu filho é muito lindo, mas puxou a mãe😚"

"Nós*"

Corrijo. Tomás e Benjamim eram os sobrinhos mais lindos do mundo. Tomás, com aqueles cabelos loiros, que puxou de Brenda, e o liso, que puxou do pai, assim como os olhos negros. Benjamin era a cópia de Tomás, a diferença é que eram de pais  diferentes. Meu sobrinho mais novo faz três anos esse ano. Pois é, Brenda, depois de algumas meses de reconciliação com Matheus, engravidou. Para a surpresa de muitos, como para mim.

Quem se tornou mãe também foi Luana e Lívia. Sim, a portuguesinha teve mais um. Dessa vez foi uma menininha, que era a mistura dela com Diego, impossível não saber de quem era filha. Já Luana teve um menino. Gabriel vai fazer três anos. É alguns meses mais novo que Tomás. Mirela, filha de Lívia e Diego, vai fazer dois ainda.

É, agora, quando eu voltar, vai estar cheio de crianças para eu mimar muito!

Depois de passar a tarde inteira sentada no chão, em meio à uma pilha de roupas jogadas, tentado botar tudo dentro de três malas, e também de ter pego alguns objetos que eu trouxe ou que eu comprei aqui, fui me arrumar para Lorenzo vir me buscar e me levar para o shopping. O parque de diversões mais próximo estava em reforma, segundo Lorenzo.

Escolhi um macacão de veludo, bem quentinho. E ainda por cima, um casaquinho curto, todo peludo, que era antes da cintura. Separei também uma, das milhares botas que eu acabei colecionando nesses três anos. O look ficou ideal para a ocasião. Peguei uma bolsa de lado, colocando documentos, dinheiro, e tudo que precisava.

Tomei um banho demorado. Eu precisava. Depois de molhar o cabelo, saí do banheiro com uma toalha enrola no corpo e a outra no cabelo. Tirei a tolha que estava na cabeça, deixando meus cabelos loiros caírem, humidos. Sim, ele já estava loiro natural novamente. Na verdade, ele cresceu até os ombros, loiro. Então eu cortei a parte escura, que eu havia pintado, deixando o meu loiro de novo. E ficou lindo o corte que eu fiz. Combinou com meu cabelo ondulado nas pontas.

Brenda e Cecília também cortaram. A gente faz de tudo para parecermos iguais no visual, éramos pior que crianças.

Vesti a roupa que eu tinha escolhido e calcei minhas botas. Enrolei aquelas bandanas de cabelo, na cor vermelha com alguns detalhes em branco, colocando como acessório de cabelo. Fiquei até que meiga com aquela roupa e aquele cabelo. Investi em brincos de argolas e alguns colares, para finalizar o look.

A campanha tocou, Luna já latia igual uma louca para avisar. Peguei a minha bolsa e desci as escadas. Abri a porta, dando de cara com aquele par de olhos negros.

— Oi, gata, passa WhatsApp. — ele zuou. Rimos com a besteira que saiu de sua boca.

— Nem estou tão arrumada. Peguei a roupa que restava colocar na mala.

— E foi a melhor escolha, tenha certeza. — sorriu. — Bom, vamos?

Bem na hora Luna entrou no nosso meio, com ciúmes, com certeza.

— E aí, princesa. — ele se agacha para deslizar suas mãos nos pelos dela. — Está com ciúmes? Por que? O papai tem boas intenções com a sua mãe. — risos. — Agora vamos aproveitar os últimos momentos que eu e mamãe tem juntos, mais tarde ela é toda sua, ok?

Ele sorriu por último e, Luna, mais tranquila, voltou para sua caminha num canto da sala.

— Meu Deus, essa menina é muito ciumenta. — ele ri entrando no carro.

— É, eu percebi. — risos.

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