O Capitão 2 (Concluído)

נכתב על ידי Nicollyluiza00

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Jade se tornou a pessoa que nunca imaginou ser. Depois de provar dos lábios do Capitão e se apaixonar loucame... עוד

Booktrailer
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
Cap. 04
Cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 25
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
Cap. 32 + Bônus Matheus & Brenda
Cap. 33 Bônus Brenda & Matheus
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Personagens
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58
Cap. 59
Cap. 60
Cap. 61
Cap. 62
Cap. 63
Cap. 64
Cap. 65
Cap. 66
Cap. 67
Cap. 68
Cap. 69
Cap. 70
Cap. 71
Cap. 72
Grupo de OC (O Capitão)
Cap. 73
Cap. 74
Cap. 75
Cap. 76
Cap. 77
Cap. 78
Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 90
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95 Penúltimo Capítulo
Cap. 96 Último Capítulo
Agradecimentos + Aviso
Livro Novo ❤

Cap. 24

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נכתב על ידי Nicollyluiza00

Nós gargalhavámos até chegar onde eu queria.

- Ué, por que me trouxe para a sua moto? - sorriu.

- Bobo. - peguei a caixa que deixei presa nela. - Não sei se você vai gostar, mas tentei. Aliás, não te conheço tantooo tempo assim para saber do que você gosta. - sorrio de lado.

- Ah, para, sério, não precisava. - ficou sem graça.

- Abree. - risos.

Ajudo ele a tirar a fita da caixa e o mesmo abre. Seus lábios se alargaram. Tomara que isso seja um sinal positivo.

- Eu não acredito que você comprou o box inteiro da série que eu amo!!! - ufa, ele gostou.

- Nossa, que bom que gostou. - quase que um pingo de suor cai da minha testa. Eu realmente estava aliviada.

- Foi o Calleb que te contou, não foi? - ele riu.

- Na verdade não. Eu vi na sua biografia do Instagram mesmo. - risos. - Apaixonado por Game of Thrones. - dou mais risada, tentando falar de um jeito engraçado e descontraído.

- Sério, esse é o melhor presente que já recebi. - deixa a caixa no chão e me abraça. - Mas deve ter gastado moh grana, pirralha. - ele ri.

- Não foi muito. E além do mais, nada disso recompensa tão bem o que você já fez por mim.

- Você já fez o bastante comprando um box inteiro para mim. - risos. - Quando que eu teria dinheiro para comprar? - balança a cabeça negativamente.

- Na verdade estava em promoção.

Conversamos, rimos, passamos praticamente metade da noite naquele lugar. Lorenzo era um cara legal, eu sabia que eu não perderia nada tentando algo com ele.

- Bom, vamos para a minha casa?

- Por que? A saudade da sua amiga está matando, já? - perguntei irônica, mas fingindo surpresa.

- Nada convencida. - risos. - Vamos, Srta. Williams. Bom, já que você está de moto, pode me seguir. Mas tome cuidado, essas estradas que vamos pegar até o retorno tem muitas curvas. - alerta.

- Querido, eu sou uma ótima motociclista. - dou risada.

- Eu também sou um ótimo motorista, nem por isso deixei de bater com o carro algumas vezes. - sorriu.

- Ok, ok, vamos logo, papai. - mostrei língua e ele balançou a cabeça negativamente, rindo.

Jake Dornan On

Um mês depois...

Segunda-feira, 15/05

Aff, que despertador chato!

- Caralho, que saco! - me levanto irritado. Meu dia já começou ótimo.

Meu celular apitou, peguei o mesmo no meio da bagunça que minha cama estava.

"Boate, hoje?"

Diego mandou a mensagem no grupo.

"Quem vai?"

"Quem você acha, viado?"

Revirei os olhos.

"Eu topo. Só porque estou precisando".

Coloquei a farda na mochila, junto com outra troca de roupa, documentos, dinheiro etc. Peguei uma cueca, uma camisa branca, e fui tomar uma ducha. Saí do banheiro com a toalha na cintura. Vesti apenas a calça do uniforme, coloquei a camisa, dei uma ajeitada no cabelo, do qual nem precisava arrumar, já que mais tarde eu colocaria a boina e estragaria tudo o que eu fiz.

"Então está combinado. Às oito e meia da noite, hoje, na boate de sempre ;)"

Eu ainda não tinha total certeza se eu iria, eu estava tão... Cansado, sei lá, não sei se esse encontro me faria pensar diferente. Mas eu sabia que eu precisava me divertir e tirar alguém da cabeça.

- Qual foi? Por que acordou tão cedo? - Matheus perguntou se levantando e coçando os olhos.

- Para não me atrasar. Eu sou Capitão, tenho que dar exemplo. Mas e você? Vai ir hoje?

- Por que eu não iria?

- Não se faça de bobo. A mãe me contou que você passou mal quando eu ainda não tinha chegado do trabalho. Sem falar que eu vi você várias vezes indo ao banheiro de madrugada, provavelmente indo vomitar.

- Eu estava de ressaca. - dá risada e me mantenho sério. - Tá, eu estava com a Beatriz. Nem vem, pô, ela é maneira. Acabamos nos animando e... - sorri cafajeste.

- Tá, me poupe dos detalhes, Sr. Matheus. - faço careta. - E Brenda? Acabou mesmo? Não se falam mais? Não querem tentar de novo?

Ele revira os olhos.

- Entenda, eu não sinto mais nada por ela. - arqueio as sobrancelhas. - Tá, estou esquecendo ela. E até porque, não fomos feitos um para o outro. Temos lá nossas diferenças. E ela forçava um pouco as coisas quando...

- Ok, eu vi que você não quer voltar para ela. Mas, cara, só te digo uma coisa; não cometa o mesmo erro que eu. Não à deixe ir.

- Eu já disse que...

- Eu só estou estou falando. Você segue isso se for um sujeito homem. - o repreendo. - Você não vê o Lucca, como ele está hoje? E quem era Lucca à um tempo atrás? Um adolescente mimado, que não deixava um rolê passar em branco, pegava todas que podia e bebia até enxergar um sol de noite.

- Verdade, quem diria... - ele solta uma risada baixa. - O mais galinha dos irmãos hoje já tem filho e está prestes a se casar.

- E eu, que sempre dava lição de moral, estou sozinho, sofrendo porque deixei meu grande amor com raiva e desgosto de mim em outro país. Por isso que eu digo, vá pelo certo. Você sempre se arrepende. Não tem jeito.

Matheus estava dormindo no mesmo quarto que eu. Aliás, meu país estavam morando aqui. Nós pedimos muito, eles atenderam. Ficaram meio receosos porque só haviam três quartos, e eram de três pessoas. Mas no final Matheus decidiu que iria levar a cama dele para o meu quarto e dormir lá. Meus pais compraram uma cama de casal, que chegou poucos dias depois, e estão no quarto que era do Matheus. Posso dizer que é bem melhor acordar com meus pais e ouvindo seus puxões de orelha ou então recebendo um abraço apertado todos os dias. Antigamente, quando eles ainda moravam na casa deles, eles demoravam para visitar a gente. Não por querer, mas o trabalho os desgastavam demais.

Ouvimos batidas na porta.

- Filhos, já acordaram? - era minha mãe.

- Sim, mãe. - falamos em uníssono, rindo.

- Ok, queridos. Estou indo para o trabalho.

- Mas você não entra só às 07h00?

- E que horas você acha que é, senhor Jake? - ela pergunta irônica.

- Opa... - digo após olhar no celular. - Tudo bem, tchau mãe.

- Tchau, mãe. - Matheus repete.

- Tchau meus queridos. Até mais tarde.

Toda essa conversa foi sem ao menos nos vermos. Até porque poderíamos estar pelados, já imaginou a cena? Minha mãe dando um mini gritinho e fechando os olhos? Dou risada com meus próprios pensamentos.

Minha mãe não gostou nadinha do meu termino com a Jade. Até hoje ninguém se conformou com isso. Mas fazer o que? Já se foi um mês e três semanas sem ela aqui. E juro que é difícil ir trabalhar e ver Lucca como meu ajudante, ao invés dela. Ou então das vezes que ela queria bancar a valentona... Que saudade da minha loira!

Jake, acorda, vocês nunca mais vão se ver. Chega! Você tem que partir para outra.

Saí do quarto, ouvindo algumas risadas vindo do quarto de Lucca. Parei no meio do corredor e tentei entender o que estava acontecendo.

- Você faz falta, loira. - ele parece sincero.

Não consigo ouvir a resposta da pessoa com quem ele estava falando.

- Sim, sim. - gargalha. - Estou tomando juízo. Pergunta para sua irmã. Benjamin? Nossa, cada dia mais forte. - ouço mais risadas. - Arrumou alguém por aí? Não acredito!!! Jade Williams ficando com Lorenzo Eliot? Sim!! Eu conheço ele. Por redes sociais, claro. Mas sim, eu conheço ele. Se eu não me engano ele é fotógrafo, né? É, eu sabia que era algo relacionado com arte.

Balancei a cabeça negativamente. Eu me recuso a ficar aqui escutando essas baboseiras e lembrando dela. E o que foi aquilo? Ela já me esqueceu? Está com outro? Eu pensei que ela... Sei lá... Demorasse para arrumar alguém.

Mas, enfim. Por que estou me preocupando com isso? É fácil, eu só tenho que fingir que nada rolou entre eu e ela!

Peguei meu celular e as chaves, tanto do carro quanto a chave cópia do apartamento. Desci de elevador, não demorou muito, eu praticamente já estava no estacionamento. Liguei o carro e fui para o Batalhão.

•••

- Tá, Flávia. Eu sei. Mas foi difícil. - tento insistir na história de como tudo entre eu e Jade acabou, mais uma vez. Estávamos nos falando por telefone.

- Não, Jake. Eu nunca vou perdoar você pelo que você fez. Não esteve com ela em um dos momentos mais importantes da vida dela. - ela realmente estava indignada.

- Olha, é melhor nos encontrarmos, não acha? Esclarecer melhor o meu ponto de vista, pois está difícil. - suspiro.

- Me encontra no Café perto do shopping. Agora, vagabundo.

- Ah, não, para com esses apelidos. - reviro os olhos.

- Não até você me provar que não é um. E com um acontecimento aí, menos um ponto. - parece revirar os olhos.

- Ok, já estou à caminho. Bobona.

Ligação Off

Apenas entrei no carro e fui me encontrar com essa louca. Bom, fui dispensado no mesmo horário de sempre. Às seis da tarde. Quer dizer, às vezes tinha uns paranauê loucos e eu saía mais tarde, mais cedo, dependia. Mas ultimamente era mais esse horário mesmo.

Deixei o carro no estacionamento aberto do Café, tranquei o mesmo, entrando no local em seguida. Eu tinha tomado um banho no Batalhão e colocado aquela roupa reserva que eu sempre tinha na bolsa.

- E aí, pirralha. - beijo sua bochecha.

- Como você está? Não que eu me importe. - ela revira os olhos.

- Nossa, obrigado pela facada invisível. - fico sério. - Estou bem, obrigado. - sorrio sínico.

- Garçom! - ela levanta o braço. Ele, que estava um pouco distante, em outra mesa, vem até a gente. - Eu vou querer um capuccino.

Ela deveria ter visto o menu. Como eu eu não tinha visto e eles me olhavam esperando que eu respondesse por mim, escolhi algo comum.

- Um suco de maracujá, por favor.

Ele anotou os pedidos no tablet e se retirou.

- Mas, então, começo por onde?

- Pelo começo?! - responde irônica.

- Ok. Bom, eu estava saindo de mais um dia difícil e cansativo de trabalho quando ouvi pessoas comentando que alguém tinha sido sorteado para trocar com outra pessoa. Fiquei sabendo por segundos que a pessoa sorteada trocaria com um americano. Ou seja, o sorteado iria para a América e o americano vinha para cá, no lugar dessa pessoa. Então Jonas me mandou uma mensagem. "Você sabia que Jade foi sorteada para trabalhar fora?". Eu juro que meu coração parou por um segundo. Eu não queria e nem imaginava essa cena. Fui para a casa dela todo estressado. Foi errado, mas nós brigamos por minha causa. Eu fui infantil, eu reconheço. Falei que ela não deveria fazer isso, que ela não ligava para quem estava deixando para trás... Enfim, humilhei ela. Mesmo sem ter culpa de nada. Ela chorou na minha frente, estava vermelha de raiva. Começamos a jogar coisas na cara um do outro. Joguei a aliança longe e falei que estava tudo acabado.

- Você é um...

- Antes de me dizer que sou babaca, idiota, me escuta. - imploro com o olhar. - Eu nunca tive a intenção de machucar Jade. Pelo contrário. Ela foi a pessoa que mais me ajudou e deu cor à minha vida nesses últimos meses. Nem havíamos completado um ano de namoro e tudo acabou. Assim, tão do nada, por um motivo tão bobo. Mas hoje eu me arrependo, e sinto que perdi ela. Na verdade eu perdi. Eu juro, se eu pudesse voltar no tempo, eu não faria o que fiz. E sim, deixaria ela ir. Se brincar, eu até ia com ela. - abaixo o olhar. - Eu sou um idiota. Fiz isso tudo, magoei ela, humilhei ela, pensando somente em mim. No final de tudo, eu estava cobrando algo dela que nem mesmo eu era capaz de fazer. Pensar nela. No próximo.

- Ainda bem que você sabe que é um tremendo babaca. - ela me fita.

- Eu espero que um dia ela me perdoe por ter tomado essa decisão.

- Num futuro distante? Talvez.

- Você não está ajudando. - reviro os olhos.

- Você também não se ajudou no momento em que disse "acabou" para ela. Eu fiquei sabendo que ela está ficando com um cara. E, bem feito. Eu não queria estar te dizendo isso, todos já estão te culpando demais, mas você merece ouvir a verdade. Você deixou uma garota única passar batido.

- Eu sei. E me arrependo até a morte.

- Meu caro, a morte não vai apagar essa culpa que você carrega nas costas. Aprenda a arcar com as consequências.

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