Uma Lição de Amor ✔

By PricaWenzel

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Anahí e Alfonso, dois pacientes de um mesmo hospital se conhecem de uma forma pouco convencional. Ela dá... More

Nota da Autora!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 60

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By PricaWenzel



Alfonso

Chegamos nas barraquinhas e todo mundo segurava alguma coisa. Eu e os meninos tomávamos cerveja e as garotas tomavam suco, mas eu sabia que era só uma questão de horas pra todos nós estarmos enchendo a cara e totalmente bêbados. Mas dessa vez seria divertido e eu estava liberado pra beber se tomasse os remédios duas horas antes, como já tinha feito.

Chris: Ali os pedalinhos, vamos neles primeiro?! - encarou todo mundo.

Marcos: Hora do banho, princesa. - pegou Celina no colo e a levou pra beirada da ponte.

Celina: Ah para, isso não tem graça! - riu batendo nos ombros dele.

Marcos sorriu colocando-a no chão e a beijou. Fiquei feliz em ver meu mais novo amigo bem e feliz. Marcos era parecido comigo. Romântico e à espera da garota certa, assim como eu. E era bom ver que tínhamos encontrado as garotas certas, refleti e abracei Any por trás. Ela sorriu ao me ver e acariciou meus braços.

- Vamos pedalar marujo?! - brincou me olhando.

Poncho: Vamos! - assenti beijando seus cabelos.

Fiquei abraçado com ela, o queixo apoiado no seu ombro, até Derrick aparecer de mãos dadas com Mai.

- Estamos em 5 casais, então vão ser 05 pedalinhos. A gente pode ir em casal primeiro e depois fazermos uma competiçãozinha. - sorriu dando de ombros.

Chris: Eu topo, meninos contra meninos. - sorriu se animando.

Angel: Tava demorando! - revirou os olhos.

Derrick: Mas tem que ir todo mundo.

Marcos: Por mim beleza e vocês dois? - me encarou e encarou Ucker.

Poncho: Eu topo! - dei de ombros.

Derrick: Então, vamos com as meninas primeiro e depois a gente vai sozinho.

Maite: Que bom que vocês deram prioridade à nós né? - sorriu.

Derrick: Ai como vc é boba! - sorriu e a abraçou lhe dando um beijo.

Any se virou e me abraçou pela cintura sorrindo sapeca.

- Vamos?!

Poncho: Vamos... Mas antes já quero meu beijo de boa sorte. - respondi me inclinando.

Any sorriu apertando os braços em torno de mim, enquanto eu envolvi seus ombros.

- Vamos?! - Angelique gritou e eu e Any nos afastamos.

Entramos em fila, cada casal num pedalinho. Óbvio que Chris tinha que ser o espirito de porco do grupo pra fazer com que o passeio virasse uma competição entre casais antecipada.

Mai: AI... Chris?! - começou ralhando com ele quando Chris bateu seu pedalinho primeiro no dela.

Derrick: Deixa amor, eu me vingo. - respondeu e foi atrás dele.

Começaram a bater um o pedalinho no ombro e girei o volante pedalando mais depressa.

- Poncho, não!

Poncho: Relaxa, não vou deixar você cair. - sorri acelerando e ela fez uma careta vendo o pedalinho de Ucker. Ela e Dulce gritaram quando batemos e automaticamente Any com uma mão segurou meu braço e a outra o brinquedo.

Ucker: Ah seu viado! - sorriu girando o volante e veio atrás de mim.

No começo as meninas se assustavam com as batidas, mas no final tudo acabou virando uma grande festa e o pedalinho virou carrinho de bate-bate. Foi até bom, porque não eram mais duas pernas pedalando e sim quatro.

Quando saímos do brinquedo ainda ríamos, Ucker veio em cima de mim e me empurrou.

- Vai ter revanche viu?!

Poncho: Me fala o dia e a hora. - sorri desafiando.

Angel: Gente onde vamos agora?

Mai: Vamos continuar andando, ai qualquer coisa vamos pra praia né?!

Chris: Pode ser. - assentiu de acordo.



Anahí

Depois de passarmos a tarde toda passeando pela praia, acabamos voltando pro hotel.

- Bebê vou tomar banho primeiro, ai enquanto você toma banho, eu me arrumo ta?

Poncho: Você quer mesmo dormir? - sorriu me abraçando pela cintura.

Any: Ah precisa... Rapidinho ta, não demoro?! - sorri piscando pra ele.

Poncho: Então da um beijo antes. - permaneceu me segurando.

Sorri envolvendo meus braços em torno do pescoço dele e o beijei. Quando nos separamos, meu celular começou a tocar. Estranhei, mas me afastei dele pra atender o aparelho.

- Pronto! - sentei na beirada da cama.

- Alô?! - a voz masculina perguntou.

Any: Quem esta falando?! - perguntei confusa, desconfiando que fosse trote de algum dos meninos.

- Me chamo Matheus... Gostaria de falar com a Anahí!

"Meu pai biológico!", pensei sentindo meu coração parar e a voz sumir. No segundo seguinte Poncho estava do meu lado preocupado. O encarei e a voz falhou quando sussurrei:

- É o Matheus!

Poncho: Fala com ele. - incentivou sorrindo.

Forcei a voz de novo quando tornei a falar com Matheus e coloquei no viva-voz. Eu não conseguia achar coragem pra dizer quem eu era, acho que não era o momento, não por telefone.

- É a Anahí!

- Anahí... Eu não faço idéia de quem você seja, mas Patrícia Portillo me ligou e disse que eu deveria falar com você, que você possui uma grande ligação entre nós dois... É verdade de que esta em Acapulco?

Any: Sim! - assenti e apertei a mão de Poncho com força, se ele perguntasse minha idade, poderia talvez ligar as coisas e sacar tudo, meu medo era que depois disso me rejeitasse.

- Eu vou te atrapalhar se pedir pra vir até minha casa amanhã?!

Poncho: Fala que não! - gesticulou sem emitir som.

Any: Não, tudo bem... Que horas o senhor prefere?!

- Umas 11 horas, eu vou estar sozinho, ai podemos conversar.

Any: Tu... Tudo bem! - assenti com a voz falhando.

Poncho me abraçou e sussurrou no meu ouvido pra eu ter calma. Respirei fundo e tentei fazer o que ele pedia.

- Anota o endereço então, por favor.

Poncho pegou o papel e Matheus foi falando e ele foi anotando.

- Nos vemos amanhã então Anahí. - respondeu.

Any: Ok! - assenti e logo em seguida desligamos.

Me levantei não conseguindo mais ficar sentada e comecei a andar pelo quarto, tentando colocar a cabeça em ordem. Respirava com dificuldade com as piores coisas passan do pela minha cabeça. Tinha até me esquecido que Poncho est ava no quarto quando ele me puxou pelos braços e me encarou.

- Meu amor calma, vc ta em pânico.

Any: É que... O que a Patrícia contou pra ele? Será que ele sabe de tudo? Se ele souber será que ele vai gostar de mim, vai me mandar ir pro inferno, não vou poder conhecer a filha dele, não...

Poncho: Any! - segurou meu rosto com as mãos. - Calma! - falou me olhando nos olhos.

Aquilo me desarmou e o abracei com força. Quando ele me apertou senti toda a tensão desaparecer e foi então que consegui me acalmar por saber que ele estava comigo, que estava do meu lado.

- To com medo... Medo do que pode ou não acontecer, de como eu vou me sentir depois, medo de meus sentimentos pelo Henrique mudarem... Medo disso tudo ser uma loucura.

Poncho: Any, independente do que acontecer, eu to aqui com você, eu e os outros. - acariciou meu rosto.

Any: Eu quero que você vá comigo lá amanhã!

Poncho: Claro que eu vou, mas não quero que fique pensando nisso ta? - assenti. - Tenho certeza que vai dar tudo certo, ele ter te ligado pedindo um encontro já quer dizer muito... Não fica nervosa assim ta?

Any: Ta! - assenti e o abracei de novo.

Foi difícil soltá-lo e ir pro banheiro me arrumar. Enquanto a água quente escorria pelo meu corpo, o telefonema de Matheus, a conversa que teríamos amanhã e o rumo que as coisas poderiam ou não tomar martelavam na minha cabeça. Respirei fundo tentando manter a calma.



Alfonso

Já passava das 11 horas da noite quando Chris se levantou do chão de areia da praia.

- Vou buscar mais bebida pra gente... Alguém quer ir comigo?!

Derrick: Eu vou! - pronunciou-se ficando de pé.

Maite: Amor trás mais tequila! - pediu sorrindo.

O nível de álcool ainda estava baixo em todo mundo, mas eu sabia que isso era questão de tempo pra mudar. Sorri pensando em como esse passeio estava sendo divertido e encarei minha namorada, peça fundamental pra que as coisas ficassem e continuassem perfeitas como estavam.

Distraída Any tinha a cabeça encostada no meu braço e encarava a fogueira que tínhamos feito para iluminar a praia. A estudei atentamente sabendo no que ela estava pensando. Puxei sua mão entrelaçada com a minha e dei um beijo, mantendo os olhos nela. Ela despertou com o gesto e me olhou, sorrindo ao ver que eu a olhava.

Sem dizer nada me inclinei e beijei seus lábios, ela apertou minha mão correspondendo ao beijo. Ao nos afastarmos soltei sua mão e envolvi os braços em torno dos ombros dela puxando-a pra mais perto.

Marcos: Sabe acho que ta falando uma música aqui.

Celina: A gente trouxe o rádio, é só ligar - sorriu dando de ombros.

Marcos: Será que eu acho algum canal que toque forró?!

Dulce: Você curte forró?! - sorriu tão surpresa, quanto eu e os outros.

Marcos: Me amarro em dançar. - deu de ombros.

Any: Serio que você sabe dançar forró?! - sorriu encarando Marcos e sorri feliz por vê-la mais tranquila.

Marcos: Adoro... Minha mãe era brasileira eu gosto de músicas sertanejas, funk e aprendi a dançar forró.

Dulce: Ah ensina a gente. - pediu sorrindo.

Marcos: Ta! - deu de ombros sorrindo. - Eu devo ter alguma coisa no celular. - pegou o aparelho. - Achei! - sorriu.

A música que começou a tocar tinha uma batida diferente, animada. Tava meio que vontade de sambar, como já tinha visto os brasileiros fazer. Sorri gostando do ritmo da música.

Marcos: Quem vem primeiro?!

Celina: EU! - se levantou erguendo as mãos.

Marcos: Segura minha mão e apóia a outra no meu ombro. - instruiu envolvendo a cintura dela. - Agora segue o ritmo da música, vamos começar indo duas pra direita e duas pra esquerda ta?!

Celina: Uhum! - assentiu sorrindo.

Sorri entrelaçando meus dedos nos de Anahí e fiquei encarando eles dançar. O ritmo era gostoso, mas dava pra ver que tinha que ser rápido, prestar atenção e deixar que apenas um conduzisse a dança. Sorri quando Marcos tentou rodar Celina e ela cambaleou se perdendo na música.

- Ah não isso não é pra mim... Parece fácil, mas não é muito não. - ofegou um tanto cansada.

Marcos: Alguma de vocês quer tentar?! - sorriu encarando as meninas.

Any: Ah deixa eu tentar. - sorriu o olhando e depois me encarou.

Poncho: Boa sorte. - sorri soltando sua mão e lhe dei um beijo.

Any se levantou animada e foi até onde Marcos estava.

Marcos: Mesma coisa que eu disse pra Celina ta?! Uma mão segurando a minha e a outra no ombro.

Any: Ok! - sorriu assentindo e fez o que ele falou.

Marcos: Da licença Poncho. - sorriu me encarando e assenti de boa, só então ele envolveu a cintura dela deixando-os bem próximo, estranhamente aquilo não me incomodou, mas teria incomodado se fosse Kuno no lugar dele. - Duas pra direita, duas pra esquerda no ritmo da música e eu conduzo ok?!

Any: Sim senhor! - sorriu de acordo.

Sorri encantado quando os dois começaram a dançar. Any se saiu melhor que Celina, se atrapalhou um pouco nos primeiros passos, mas logo acertou o ritmo e deixou que Marcos a conduzisse. Era engraçado vê-los dançando, pra falar a verdade eu estava contente por vê-la tão relaxada como agora. Fosse um pouco pelas bebidas, fosse pelo clima divertido em que estávamos ali não tinha lugar pra preocupações.

Marcos a rodou soltando-a e Any seguiu dançando me mandando um beijo. Sorri e devolvi apaixonado. Ela ficava linda dançando daquele jeito, os olhos estavam brilhando e eu sabia que era de felicidade.

Dul: Quer um babador? - sorriu pra provocar.

Fiz uma careta não me importando e continuei olhando os dois. Com uma última rodada eles encerraram a música e Any sorriu empolgada.

- Ah não é difícil... Eu gostei!

Mai: É que a senhorita sempre dançava no grupo de teatro com o Derrick, vamos ver como eu me saio. - se levantou. - Tudo bem ser eu agora Marcos?!

Marcos: Beleza, eu tenho outras músicas aqui, mas se quiser eu deixo nessa.

Mai: Tudo bem, pode trocar.

Any se aproximou e se inclinou me dando um beijo. Em seguida sentou ao meu lado sorridente:

- Depois que eu pegar melhor os passos e o ritmo vou te ensinar a dançar... Vou te ensinar a me conduzir e tudo.

Poncho: Ok! - sorriu disposto a concordar com qualquer coisa que ela quisesse apenas pra que continuasse feliz assim. - Você tava linda dançando.

Any: E você todo bobo olhando. - brincou.

Poncho: O que eu posso fazer, se parecia que a minha namorada, a garota mais linda do mundo, estava dançando só pra mim?!

Any: Olhar por que eu tava dançando pra você. - assentiu sorrindo. - Não ficou com ciúmes ou chateado?!

Poncho: Não! São todos meus amigos... Claro que se fosse com um desconhecido ou Kuno o efeito seria outro.

Any: É, mas eu não confio em um desconhecido, menos ainda no Kuno pra chamar pra dançar comigo.

Poncho: Que bom, mas eu prometo me esforçar pra aprender a dançar com você, assim não vai precisar de outro par combinado?! - sorri.

Any: Combinado! - sorriu sapeca e se aproximando me beijou.

A abracei quando nos separamos e sussurrei no seu ouvido.

- Quando voltarmos pro quarto quero que dance pra mim de novo... Mas a sós.

Any gargalhou assentindo e a soltei. Ela me deu mais um beijo antes de abraçar meu braços e ficarmos encarando Marcos e Maite dançando, ela não se saiu mal também, acho que os desequilíbrios foram causados mais pela bebida do que por falta de coordenação.

Os garotos voltaram logo em seguida com várias sacolas, trazendo um número exagerado de bebidas.

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