Uma Lição de Amor ✔

By PricaWenzel

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Anahí e Alfonso, dois pacientes de um mesmo hospital se conhecem de uma forma pouco convencional. Ela dá... More

Nota da Autora!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 57

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By PricaWenzel


Anahí

À noite estava terminando de arrumar minha parte da apresentação do Seminário quando a campainha tocou. Suspirei me levantando e sai do quarto. Angelique, Chris, Celina e Marcos tinham saído juntos, não entendia porque só eu parecia atolada de coisas pra fazer, afinal era fim de semestre pra todos e Marcos era da mesma sala que eu, então porque não estava ferrado como eu estava?!

Abri a porta meio de mau humor e a pessoa que vi na minha frente não colaborou em nada pro mesmo diminuir.

- O que faz aqui?! - fuzilei Patrícia.

Patricia: Vim trazer uma coisa pra você querida.

Any: Entra, o que quer?! - me afastei da porta e ela entrou, a fechei logo em seguida.

Patrícia tirou de dentro da bolsa uma caixinha preta e estendeu pra mim. A peguei sem fazer perguntas e abri. Estranhei ao ver que eram chaves de um carro. A olhei e ela me explicou antes que eu perguntasse.

- Como seu carro foi roubado e não foi encontrado, me encarreguei para que o banco depositasse o dinheiro do seguro na minha conta, peguei esse mesmo dinheiro e comprei um carro novinho pra você, claro um modelo um pouco mais moderno e vermelho e preto dessa vez, já que é sua cor favorita.

Any: Não precisava ter feito isso... A faculdade fica há alguns quarteirões daqui, eu sempre vou a pé com as meninas.

Patrícia: Sim, mas aqui vocês têm garagem, pode ajudá-las ou te ajudar pelo menos... Eu o trouxe, esta lá fora.

Suspirei quando ela abriu a porta eufórica, sem escolha sai e acabei me surpreendendo quando vi o carro.

Ele não era nenhum pouco parecido com o Gol G5 preto que eu dirigia antes. Olhei as chaves na minha mão e apertei com força, era impossível resistir à ideia de aceitar o presente. Afinal não era um carro qualquer, pra mim era o carro. O que mais me chamava a atenção era o disgn dele e as cores. Como se tivesse sido feito pra mim.

- É lindo, mas não posso aceitar. - me virei pra ela.

Patrícia: Mas eu escolhi especialmente pra você, sei que gostou, deu pra perceber.

Any: Sim, ele é lindo, mas acha que pode me comprar com isso? - perguntei séria.

Patrícia: Não quero comprar você Any... Aceita, por favor!

Any: Não sei se é uma boa ideia. - respondi séria.

Patrícia: Querida, por favor, pela época em que nos dávamos bem... Foi minha culpa você ter perdido seu carro.

Any: Nisso você ta certa. - respondi séria.

Patrícia: Então aceite, por favor... Como uma recompensa pelo que te fiz passar.

Suspirei encarando o carro, qualquer outra pessoa que tivesse me dado ele eu teria aceito de bom grado, mas por que ela? Apertei os olhos com força. De repente ela merecia que eu fosse um pouquinho materialista.

- Tudo bem... Eu aceito o carro, mas só porque foi graças à você e suas mentiras que eu perdi o meu.

Patrícia: Tudo bem, use o argumento que quiser, você aceitando eu fico feliz.

Any: Ok! - respondi e acabei sorrindo.

Patrícia: Queria que tudo fosse como antes Any, que nos déssemos bem como antes, que tivesse morando comigo.

Any: As coisas estariam assim ou talvez melhores se não tivesse me enganado. - respondi.

Patrícia: Tudo bem, eu vou nessa... Vou pegar um táxi na esquina de cima, até logo.

Any: Até! - assenti e ela se virou. - Patrícia! - chamei e ela se virou. - Também queria que as coisas fossem como antes. - respondi deixando transparecer a tristeza que eu sentia.

Patrícia: Quem sabe um dia! - deu de ombros e deu as costas.

Sentei no degrau da porta admirando o carro. Imaginei como teria ficado feliz se tivesse recebido esse mesmo carro na época em que amava Patrícia como minha tia e melhor amiga, um tempo em que não a vi como traidora.


Meia hora depois Celina e Angelique entraram na casa, levou dois segundos pra fazerem a pergunta.

- Any de quem é aquele Cetroën maravilhoso lá fora? - Angel perguntou primeiro.

Any: Meu! - respondi sem muito entusiasmo mostrando a chave.

Celina: Como seu? Não tinham roubado seu carro?

Any: Sim, mas... O banco devolveu o dinheiro do seguro e Patrícia comprou esse no lugar e pagou a diferença.

Celina: Sua mãe te deu esse carro? - perguntou surpresa.

Any: Ela não é minha mãe Celina. - me levantei brava.

Celina: Desculpa, Any... Foi sem querer. - deu de ombros.

Any: Tudo bem! - suspirei. - Ta vendo! Isso que estraga... Por que as coisas não podiam ser como antes entre mim e ela? Eu teria ficado muito mais animada se a minha tia tivesse me dado esse carro, não a mulher que mentiu pra mim a vida inteira. - respirei fundo e me controlei quando senti minha garganta arder.

Angelique: Any não fica assim, não gosto de te ver desse jeito. - respondeu se aproximando.

Any: Tudo bem, eu to bem. - respondi respirando fundo querendo evitar uma cena. - Eu já devia ter me acostumado com isso, mas eu to bem. - respondi assentindo.

Celina: Olha não fica mal, pensa que agora você tem um carro de novo, ela só te devolveu o que você perdeu.

Angel: Ela ta certa... E acabei de ter uma ideia. - sorriu animada.

Any: Que ideia?!

Angel: Agora a gente tem que arrumar a garagem pra guardar esse carro.

Celina: É, mas ta uma bagunça e a parede ta horrível. Vai acabar precisando de uma pintura.

Any: A gente pinta então. - dei de ombros me animando com a ideia.

Angel: Bom, então vamos estrear seu carro, indo até a loja de construção aqui perto comprar tinta, ok?

Any: Ok! - sorriu.

Celina: Eu quero rosa, essa casa tem que ter um tom mais feminino. - sorriu.

Angel: Ela já é feminina. A sala é vermelha, o quarto é lilás e rosa pra garagem não vai combinar... É melhor só darmos um jeito naquelas caixas, limpar a garagem e deixar a parede da cor que é branca e cinza.

Celina: Ai que cor mais sem-graça, vou ficar deprimida cada vez que passar por ela. - respondeu.
Sorri ignorando a discussão e acionei o alarme do carro que destravou as portas, quando entrarmos suspiramos sentindo aquele aroma de carro novo em folha. Girei a chave na ignição e sorri ao ouvir o barulho do motor.

"Há quanto tempo eu não dirijo!", pensei sorrindo com um suspiro e acelerei. O carro deslizou no asfalto e as meninas e eu sorrimos. Era muito bom sentir a sensação de estar ao volante de novo.



Alfonso

Estacionei a Hornet em frente à república de Any e toquei a campainha. Estranhei com a demora em atender.

A porta se abriu e estranhei ao dar de cara com Celina usando uma shorte jeans, uma regata branca e os cabelos presos e um coque, ela parecia cansada e estava cheia de tinta.

- Oi... O que esta fazendo?

Celina: Estávamos... Acabamos de terminar nossa reforma. - sorriu e deu passagem pra mim entrar.

- Meninas ta pronto o suco. - Any sorriu entrando na sala com uma jarra. - Poncho?! - parou assustada.

Poncho: Oi! - sorri a olhando, estava tão suja quanto Celina, usava uma blusa vermelha de alcinha, um shorts branco todo manchado e os cabelos estavam presos num rabo de cavalo.

Any: Por que não avisou que vinha?! - me olhou parecendo ofendida.

Poncho: E perder a chance de te ver assim, nada disso? - me aproximei e a puxei pela cintura.

Any: Poncho, eu... - a calei com um beijo.

Poncho: Você ta linda! - sorri e lhe dei um beijo. - E ai o que estavam aprontando?

Angel: Mostra pra ele Any. - sorriu com certa malícia e tomou a jarra e os copos dela. - Quer suco Poncho?

Poncho: Não obrigado, quero saber o que estavam fazendo.

Any: Vem, eu te mostro. - sorriu e me puxou pela mão.

A segui até a garagem e não entendi nada até ela acender a luz. Me surpreendi ao ver o carro e mais ainda ao ver as paredes. As duas das laterais estavam num tom branco perolado e a do meio a que ficava bem de frente com o carro estava com um desenho grafitado todo colorido. Agora entendi porque estavam tão sujas.

Poncho: Quem fez o desenho? - sorri encarando Any e me aproximei da parede.

Any: Celina... Ela desenhou toda a parte da menina e fez o contornou das setas, eu e Angelique nos encarregamos de colorir as setas e contornar a menina em tom de laranja e azul... Gostou?! - sorriu me olhando.

Poncho: Muuito, vou contratar vocês desse jeito. - sorri. - Mas perai, de quem é o carro?!

Any: É meu! - respondeu não parecendo muito contente.

Poncho: Seu... Como?!

Any: Patricia comprou pra mim com o dinheiro do seguro. - respondeu forçando um sorriso.

Poncho: E você aceitou numa boa? - a olhei surpreso.

Any: Não! - negou com a cabeça. - Por mim ela tinha levado de novo, mas acabou me obrigando a aceitar.

Poncho: Entendi!

Any: Mas acho que ela mereceu eu ser um pouco materialista, afinal eu perdi meu carro por culpa dela.

Poncho: Você ainda tem muita mágoa dela né?

Any: Você sabe que sim. - assenti.

Poncho: Meu amor, não fica desse jeito. - respondi acariciando seu rosto.

Any: É que... De certa forma eu tenho saudades da época em que éramos amigas.

Poncho: Oh meu amor, não fica assim. - respondi e a puxei a abraçando.

Any: Tudo bem, não quero falar disso. - pediu e se afastou. - Vou tomar um banho você me espera?

Poncho: Uhum! - sorri assentindo.

Any: Não demoro ta?! - assenti e voltamos pra sala onde fiquei a esperando.



Anahí

Nem acreditei quando as 03 semanas de provas terminaram.

- Ai não acredito. - quase gritei de euforia e me levantei da cadeira.

Desci as escadas correndo e cheguei na cozinha afobada.

Angel: O que foi?!

Any: Fechei todas as matérias, não fiquei de subi nada... Passei de semestre tudo com média 07 acima.

Celina: Que novidade... Aquelas semanas de ir dormir as 03, 04 tinha que servir de alguma coisa né?

Angel: Isso é verdade!

Any: É mesmo, mas que bom que deu certo. Vou ver se ta tudo bem com o Poncho também.

Ouvi o barulho da Hornet e em seguida a campainha tocou. Sorri sabendo que era ele.

Assim que abri a porta e me deparei com ele, não resisti e já perguntei logo de cara.

- Passou em tudo?

Poncho: Sim! - sorriu e me puxou pela cintura, me deu um beijo e me abraçou.

Any: Ai que bom... Finalmente estamos de férias, não acredito! - sorri feliz da vida.

Poncho: Obrigado por tudo viu? - acariciou meu rosto.

Any: O que eu fiz pra merecer agradecimentos? - perguntei sorrindo.

Poncho: Tudo... Você é incrível Any, perfeita, não tenho palavras pra agradecer tudo o que você fez por mim e não só na faculdade, mas no hospital e durante esse tempo em que ficamos juntos.

Any: Não precisa me agradecer. - sorri o olhando.

Poncho: É claro que preciso, se você não tivesse me ajudado, eu não teria passado tão tranquilamente.

Any: Você também se esforçou, o crédito também é seu. - sorri.

Poncho devolveu o sorriso e me puxou pra perto de novo unindo seus lábios aos meus. Envolvi os braços em torno do pescoço dele sentindo meu coração disparar e a sensação de borboletas no estômago.

Celina: Não querem fazer isso lá dentro?! - perguntou sorrindo.

Poncho: Como se você e o Marcos fossem discretos. - comentou me virando pra Celina e me abraçou por trás.

O sorriso que Celina deu iluminou ainda mais seus olhos cor de chocolate, as bochechas ficaram vermelhas, mas era nítido a felicidade que estava sentindo. E eu a entendia muito bem.

Celina: Não vai entrar não?!

Poncho: Não, vim buscar a Any pra irmos ao hospital, os exames ficaram prontos já e como vamos viajar amanhã, quero ir tranqüilo e também deixar alguém tranquila. - beijou meu rosto e sorri sabendo que ele se referia à mim. 

Celina: Ok, então, vou entrar e me arrumar que daqui a pouco tem visita, da licença.

Poncho: Oh, hoje tem. - brincou e Celina riu fechando a porta em seguida.

Any: Vamos com a sua moto mesmo?!

Poncho: Uhum! - assentiu e me estendeu o capacete.

Quando chegamos ao hospital, a recepcionista nos informou que Carlos estava terminando uma cirurgia. Subimos até o 8º andar e ficamos aguardando na sala de espera ele acabar a cirurgia.

Any: Às vezes esqueço que seu pai é pneumocardiologista.

Poncho: É por que ele tem mais pacientes cardíacos, como eu.

Any: Uhum! - assenti sorrindo e lhe dei um beijo.

Olhei pro quarto na nossa frente e suspirei ao ver uma mulher sentada numa cadeira fazendo compainha à um homem. Ele estava inconsciente cheio de tubos e aparelhos em volta dele. Os dois deviam ter mais de 50 anos.

A mulher levantou da cadeira, saiu do quarto e entrou na sala onde eu e Poncho estávamos.

- Desculpem... Só quero relaxar um pouco.

Any: Tudo bem! - sorri negando com a cabeça. - Seu marido esta bem? - perguntei não me agüentando, tudo bem que ela era uma estranha, mas a curiosidade falou mais alto e eu sabia o que ela estava passando.

- Não... O estado dele é grave e delicado.

Any: O que ele tem?! - perguntei e Poncho apertou minha mão, o olhei e me voltei pra senhora em seguida.

- Ele tem uma doença que provocou insuficiência respiratória, os alvéolos não se abrem ou se fecham direito, podem colabar e impedir a entrada do ar... Causa falta de ar e afeta o coração também por baixa oxigenação.

Any: E... Não há nada que possa ser feito?!

- Não... O tempo que meu marido tinha aqui já acabou! - respondeu a senhora com os olhos marejados.

Any: Não pensa assim ele pode encontrar um doador. - respondi dando de ombros.

- Não! Ele esta na lista há 03 anos quando descobrimos a doença... Só nos últimos dois meses que ele esta internado e eu fico com ele... Sei que ele não vai sair vivo daqui. - enxugou o rosto e senti meu coração apertar. - Mas temos boas recordações. Nos conhecemos com 19 anos, bom eu tinha 19 e ele 20.

"A mesma idade que eu e Poncho temos!", pensei pega de surpresa.

- Eu era do time de xadrez no ginasio e ele do futebol, o que me apaixonou nele foram as pernas... Ele tinha as pernas mais lindas do colégio. Pra mim até hoje são as pernas mais lindas que já vi. - sorriu encarando o quarto e segui seu olhar. - Meu pai não gostou muito quando ficou sabendo, ele proibiu meu namoro por algum tempo, dizia que eu era muito nova. Nós começamos a namorar às escondidas, foi a melhor época da nossa vida... Uma vez atravessamos o estado andando de moto e fomos parar em um rio, acabamos nadando nus. Foi naquele rio que tivemos nossa primeira vez e eu nunca mais voltei lá com ele. - sorriu com tristeza, as lágrimas escorrendo por seu rosto, me surpreendi quando vi que os meus estavam marejados. - Quando voltamos pra casa, meus pais tinham mandado a polícia atrás de mim, quase me matou quando soube onde e com quem eu estava. Meu pai quis nos separar, mas estávamos apaixonados e pra ficarmos juntos, eu menti dizendo que estava grávida. Na época isso era um escândalo manchava a imagem da família e então ele nos obrigou a casar.

Any: Deve ter sido a melhor odem que seu pai te deu né? - sorri emocionada.

- Foi sim... O engraçado é que sem planejamento eu engravidei três meses depois de estarmos casados, então contei pro meus pais que antes era tudo mentira, mas que daquela vez era de verdade. No fim meus pais se deram bem com eles e se apaixonaram pelo neto que veio depois.

Any: Quantos filhos tiveram?!

- Quatro! - sorriu. - Dois garotos e duas moças. Bom são adultos hoje em dia. - sorriu.

Um barulho nos chamou a atenção, quando olhamos vimos que o marido dela estava acordado.

- Com licença. - sorriu se levantando.

A encarei me sentindo mal, eles eram dois estranhos e eu os entendia tão bem?! A situação era a mesma, a única diferença era o tempo de convivência. Ela e o marido tinham histórias, filhos e uma vida juntos, eu e Poncho só estávamos começando e no fundo eu sabia que não havia garantias de chegarmos até onde eles chegaram.

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