Uma Lição de Amor ✔

By PricaWenzel

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Anahí e Alfonso, dois pacientes de um mesmo hospital se conhecem de uma forma pouco convencional. Ela dá... More

Nota da Autora!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 47

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By PricaWenzel


Alfonso

Quando ela entrou no quarto séria, pensei que houvesse descoberto todas as mentiras. Na certa ela sabia que eu havia piorado e que não estava no centro coisa nenhuma.

Any: Então você vai passear e passa mal? - brincou forçando um sorriso.

Sorri aliviado sabendo que ela não não desconfiava de nada. Estiquei a mão pra que ela se aproximasse, que ficasse mais perto de mim. Ela segurou minha mãe com força e se aproximou me dando um beijo.

- O que aconteceu com você? Ucker me disse que estava com ele no centro e passou mal? - sentou na cama.

Poncho: Foi isso que ele te disse?

Any: Foi... O que aconteceu? Passou o mal estar?

Poncho: Uhum eu já to melhor. - sorri acariciando sua mão.

Any: E que horas vamos pra casa? - sorriu brincando com meus dedos.

Poncho: Eu não vou. Meu pai quer que eu fique aqui em observação! - respirei fundo antes de contar a parte que faltava. - Eu vou ter que ser operado Any.

Any: Operado?! Por quê? - perguntou assustada.

Poncho: É uma forma de tentar reverter o dano no meu coração... Meu pai vai colocar uma válvula nova pra tentar ajudar no bombeando do lado esquerdo do meu coração.

Any: E por que agora? Você piorou?

Poncho: Não, eu to bem. - menti. - É só uma precaução pra que eu não piore entendeu?

Any: Uhum!... Quando vão te operar?

Poncho: Hoje! Umas 04 e meia da tarde, quanto mais rápido melhor. - respondi a olhando.

Any: Bom sendo seu pai quem vai fazer, eu fico mais confiante. - sorriu.

Poncho: Vai dar tudo certo ta? - acariciei seu rosto.

Any assentiu cabisbaixa e preocupada. A puxei pra mais perto e ela deitou a cabeça no meu peito.

- Te amo, pequena. - a abraçei com força.

Any: Também te amo. - respondeu se aconchegando.



Anahí

Eu sabia que os outros amigos de Poncho também queriam vê-lo, então me obriguei a não ser tão egoísta e poucos minutos após ter deitado eu me levantei sem querer.

Poncho: Aonde vai?

Any: Chamar seus amigos... Eles também querem te ver.

Poncho assentiu forçando um sorriso. Sai da sala e quando voltei nossos amigos me acompanhavam. Só faltava Mai e Derrick que já tinham sido avisados e estavam prestes a chegar.

Chris: E então o que a gente vai fazer até a hora da operação?

Angel: Ficar conversando? - deu de ombros sem idéias.

Chris: O que acham de tomarmos uma geladinha? Qual cerveja prefere Poncho? - sorriu com malicia.

Dul: Não seja palhaço Chris, Poncho vai ser internado e você quer dar cerveja pra ele? - sibilou brava.

Poncho: Você não muda nunca mesmo né cara? - sorriu negando com a cabeça.

Chris: Ué não é uma idéia ruim, dependendo do tanto de cerveja você não vai nem precisar de anestesia. - sorriu.

Angel: Amor fica quietinho, fica. - sorriu o abraçando e caímos na gargalhada.

Sorri feliz por ver Poncho descontraído e o clima do quarto mais leve. Quando Maite e Derrck chegaram se uniram à brincadeira. Viviane até trouxe algumas cadeiras para todos sentarem, o que foi uma grande surpresa. Eu fiquei sentada na beirada da cama rindo junto com Poncho das piadas que nossos amigos faziam. O tempo passou tão depressa que só nos tocamos que a hora havia chegado quando Viviane entrou no quarto pela terceira vez.

- Esta na hora Poncho! - anunciou séria.

A conversa e os risos cessaram no mesmo instante.

Viviane: Volto em dez minutos com os outros enfermeiros pra buscar vc. - completou e se retirou.

Aos poucos nossos foram se levantando das cadeiras. Todos desejando boa sorte e vindo cumprimentá-lo com palavras reconfortantes ou bobas como Chris que disse que estaria esperando-o para tomarem uma cerveja depois. Em minutos o quarto estava vazio e silencioso de novo. Só havia ficado eu e Poncho lá dentro.

- É... Não sei o que dizer pra você. Nossos amigos já deram o "boa sorte", "vai ficar tudo bem", "nos vemos daqui a pouco"... É uma das primeiras vezes que fico sem ter o que te dizer. - abaixei a cabeça.

Poncho: Any! - me chamou e o olhei. - Só preciso que me diga que acredita que vai dar tudo certo e que não vai ficar lá fora me esperando. - sorriu e devolvi o sorriso.

Ouvi a porta abrir e quando olhei pra trás vi Manuela e Carlos.

Any: Ok! - assenti encarando Poncho. - Vai dar tudo certo meu amor, te espero lá fora. - sussurrei e o beijei.

Poncho sorriu assentindo e me afastei. Sorri ao passar pelos pais de Poncho e sai do quarto indo pra sala de espera onde nossos amigos já estavam.

Bati meu pé impaciente e insistentemente no chão esperando que assim os ponteiros do relógio girassem mais depressa e aquela cirurgia acabasse logo. Era como se alguma coisa estivesse me comprimindo por dentro.

Mai: Any quer se acalmar? - sibilou pondo a mão na minha perna pra que eu parasse de movê-la.

Any: Não consigo! - respondi surpresa por ter conseguido falar baixo e com calma.

Mai: Vai ter que conseguir, ficar agitada, batendo a perna desse jeito não vai apressar o tempo.

Any: Mas ele entrou há um tempão e ninguém vem aqui dizer nada.

Derrick: Any tem 20 minutos que ele entrou. - respondeu tranquilamente.

Suspirei encarando os outros à minha volta. Só eu parecia estar a beira de colapso nervoso e a cara de paisagem que todo mundo fazia já estava me dando raiva.

Any: Quanto tempo ainda temos que esperar?

Manuela: Carlos avisou que a cirurgia seria delicada... Vai levar algumas horas.

Any: Droga! - resmunguei abaixando a cabeça, eu queria estar lá dentro com ele.

Dulce: Any não é melhor ir pra casa?

Angel: Acha Dul, ela derruba a república nervosa desse jeito. - respondeu.

Any: Ela ta certa... Não vou sair daqui. - resmunguei de cabeça baixa encarando o piso branco.

Ouvi passos e ergui a cabeça na mesma hora pensando que fosse Carlos. Levei um susto quando os vi.

Derrick: Kuno? Faz o que aqui?

Celina: Desculpem, eu estava nervosa sem noticias de nada, Kuno me achou e viemos pra cá.
Manuela: São amigos do meu filho também?

Kuno: Somos mais conhecidos, eu moro na república em frente à delas. - apontou Angelique, Celina e eu.

Celina: E eu conheci o Poncho por causa da Any... O que aconteceu pra ele vir parar aqui?

Any: Ela ta certa, não vou sair daqui. - resmunguei de cabeça baixa encarando o piso branco.

Ouvi passos e ergui a cabeça na mesma hora pensando que fosse Carlos. Levei um susto quando os vi.

Derrick: Kuno? Faz o que aqui?

Celina: Desculpem, eu estava nervosa sem noticias de nada, Kuno me achou e viemos pra cá.
Manuela: São amigos do meu filho também?

Kuno: Somos mais conhecidos, eu moro na república em frente à delas. - apontou Angelique, Celina e eu.

Celina: E eu conheci o Poncho por causa da Any... O que aconteceu pra ele vir parar aqui?

Manuela: Meu filho tem Insuficiência Cardíaca Esquerda, precisa de um transplante de coração, mas enquanto o doador não aparece, ele precisa ficar internado e agora esta fazendo uma cirurgia.

Kuno: Poxa não sabia... Sinto muito! - respondeu com sinceridade e me encarou.

Respirei fundo e voltei a bater o pé, eu queria gritar, xingar as enfermeiras, os médicos e invadir aquela sala de cirurgia. Seria mais fácil esperar se eu estivesse vendo o que estava acontecendo.

Kuno: Any! - estranhei quando me chamou. - Por que não me mostra onde fica... O bebedouro? Aqui ta quente!

Ucker: Vai com ele Any, assim você se distrai um pouco e faz alguma coisa.

Uni as sobrancelhas estranhando, mas acabei me levantando. Talvez fosse uma boa ideia.

- Alguém quer água? - ofereci, mas ninguém aceitou.

Kuno: Eu não to com sede viu? Foi só uma desculpa pra tirar você de perto de todo mundo. - sorriu.

Any: Kuno...

Kuno: Por que não damos uma volta pelo hospital e você me explica o lance com seu namorado? - me cortou. - Há quanto tempo ele tem esse problema?

Any: Desde os 10 anos! - respondi cabisbaixa, entrei no elevador e automaticamente apertei o botão do 16º andar. - Pelo que entendi no começo não chegava a ser necessário um transplante, mas a insuficiência se agravou.

Kuno: Que barra! - fez uma careta e as portas do elevador se abriram. - Maternidade? - sorriu. - Não sabia que tinha pressa em ser mãe.

Any: Eu não tenho, mas eu gosto de vir aqui... Faço isso, às vezes quando venho ficar com o Poncho e preciso me ausentar pra ele fazer os exames de rotina. Descobri que eu gosto de crianças, estranhamente ficar aqui me faz bem. - apoiei as mãos no vidro encarando o berçário. - Acho que vê-los, me dá a idéia de... Possibilidades, vida longa, esperança, às vezes eu fico aqui imaginando o que cada um deles vai se tornar. - sorri olhando os bebês.

Kuno: É um passatempo interessante. - sorriu. - Mas e ai como conheceu seu namorado?

Any: Aqui... No hospital, eu precisei ficar internada.

Kuno: Ficou doente?

Any: Não... Tentei me matar! - dei de ombros.

Kuno: O que?! - perguntou surpreso.

Any: Isso que ouviu... Depois de uma briga feia com a mulher que eu achava ser minha mãe, eu sai de casa furiosa, estava cansda da minha vida, me sentia um lixo, um nada, tudo andava dando errado... Peguei meu carro, sai furiosa pela estrada, do nada um poste me chamou a atenção. Eu vi ele como a única saída que eu tinha, uma solução pra acabar com a droga de vida que eu tinha.

Kuno: Espera, jogou seu carro de propósito num poste?

Any: Uhum... Eu teria morrido se Poncho não tivesse... Doado sangue pra mim! - respondi mordendo os lábios.

Kuno: Espera vocês tem o mesmo tipo sanguíneo? São compatíveis?

Any: Uhum... E ele escolheu me salvar, salvar a vida de uma garota que tinha acabado de tentar se mata. Quando recebi alta, Carlos nos apresentou, mas não me contou que ele era o doador... Ficamos amigos, nos apaixonados e ai só depois eu descobri que ele tinha doado sangue pra mim, salvando minha vida. - respondi sentindo meus olhos marejarem. - Carlos hoje em dia gosta de mim, mas há pouco tempo ele me detestava, acha que eu era a garota errada pro filho dele e com razão né? Por minha causa Poncho se condenou.

Kuno: Eu não acho isso e acho que ele concorda comigo... É estranho pensar em você querendo acabar com a própria vida.

Any: Acredite eu era outra pessoa antes de conhecer o Poncho... Já tinha tentado me matar duas vezes quando o conheci. Intoxicação por medicamentos, coma alcoólico e acidente de carro.

Kuno: Caramba agora entendo porque você é tão apegada à ele.

Any: Ele nunca me julgou pelo que eu tinha feito, salvou minha vida quando eu era uma desconhecida e quando me conheceu, entendeu meu lado e conseguiu ver coisas em mim que até hoje eu não vi e se apaixonou... Ele me salvou em todos os sentidos da palavra e eu não me sinto capaz de fazer nada pra retribuir isso.

Kuno: Acho que você esta retribuindo muito bem... Você o ama, é louca por ele e ele é louco por você, isso não vai me fazer parar de gostar de você, mas até me sinto mal por ter me sentido atraído. Mas também você ganhou ainda mais meu respeito. Eu imagino o que você ta sentindo agora, o que sente a todo momento.

Any: Imagina, mas graças a Deus não sente... Toda vez que eu olho pra ele, principalmente quando precisa ficar internado eu sinto raiva de mim mesma, culpa, remorso, impotência. Eu queria literalmente trocar de lugar com ele, queria estar numa mesa de cirurgia como aquela, mas pra que fizessem o que não foi feito no dia do acidente.

Kuno: Mas Any se você tivesse morrido, não teriam se conhecido e passado pelas coisas boas e ruins que passaram.

Any: É, mas a gente se conhece, nos amamos e enquanto um doador não aparecer nunca vamos conseguir ser 100% felizes, não com esse ponto negro pairando em cima da gente... Não enquanto esse medo de perdê-lo ficar me assombrando dia e noite. - enxuguei o rosto.

Kuno: Any vai aparecer um doador, Poncho não vai morrer. - afirmou.

Any: É o que eu mais peço à Deus! - suspirei. - Vamos voltar, eu quero saber como esta tudo.

Kuno: Ok... Obrigado por ter me contado tudo sobre vocês. 

Any: Tudo bem! - assenti forçando um sorriso enquanto limpava o rosto.



Alfonso

Foi difícil conseguir abrir os olhos. Acho que o efeito da anestesia ainda era muito forte, mas de certa forma eu estava aliviado por estar acordado. Percebi que alguém segurava minha mão com firmeza, abri os olhos e sorri ao ver minha mãe. Sorrindo ela me perguntou:

- Como se sente querido?

Poncho: Não sei... Pra falar a verdade, não sinto direito todo meu corpo. - suspirei sonolento.

Manuela: É por causa da cirurgia, daqui a pouco você vai estar bem de novo. - sorriu.

Poncho: Então deu certo?

Manuela: Deu querido... Não há riscos de rejeição, pois, o material é anti-tóxico e não faz mal ao organismo.

Poncho: E... Os outros cadê?

Manuela: Estão lá fora. Sabe eu não imaginava que seu grupo de amigos havia crescido tanto.

Poncho: Como assim? - não entendi.

Manuela: Assim que a sua cirurgia começou chegou um rapaz moreno muito educado e uma moça de cabelos negros muito bonita, como eram os nomes... Eu não vou lembrar os nomes, mas o rapaz ficou um tempão conversando com a Any, ela tava tão nervosa. - me respondeu, mas parei de raciocinar quando ela falou que o rapaz fizera companhia à Any.

Poncho: Mãe por acaso esses dois que você falou se chamam Celina e Kuno?!

Manuela: Isso! Sabia que eram nomes diferentes, então eles vieram mais cedo e já tiveram que ir e agora pouco chegou um outro rapaz da sua sala, acho que é Marcio o nome dele.

Poncho: Marcos!

Manuela: Isso! - sorriu assentindo. - Quando entrei ele ainda estava lá fora com os outros, quer que eu os chame?

Assenti querendo ver todo mundo, mesmo otimista eu havia ficado com medo de não acordar mais dessa cirurgia.

Minha mãe se despediu com um beijo e dois minutos depois de sair, Any e nossos amigos entraram no quarto. Era nítido que exceto Marcos que havia acabado de chegar, os outros não haviam ido embora. Todos apresentavam sinais claros de cansaço apesar de estarem sorrindo.

Any segurou minha mão com força e sentou na beirada da cama enquanto os outros se espalhavam.

Chris: Posso mandar as garotas de biquini entrar com as cervejas? - perguntou seriamente e acabei rindo.

Any: Chris!... Não seja palhaço! - respondeu tentando ser séria, mas acabou sorrindo.

Chris: Oh Any é pro bem dele, vamos ver se a hora que ele ver umas gatas de biquíni esse coração dele ai não vai aprender a trabalhar direito.

Angelique: Eu to aqui ta. - repreendeu e cai na gargalhada, parei com um gemido ao sentir uma pontada no peito.

Any: Esta doendo o corte?

Poncho: Só um pouco. - sorri assentindo, eu queria ficar mais chateado com ela, mas vendo como estava cansada apesar de tentar disfarçar anulava qualquer raiva que eu pudesse ter.

Ucker: Cara a gente já vai nessa ta? Você precisa descansar... Mas amanhã a gente volta.

Marcos: É Poncho, qualquer coisa que precisar com a faculdade fala com a Any que ela me avisa, ou me liga ta?

Poncho: Pode deixar, obrigado por ter vindo! - sorri.

Marcos: Imagina, a gente ta junto pra tudo. - sorriu.

Dulce: Bom, então vamos nessa pra você descansar, nos vemos amanhã.

Poncho: Valeu pessoal. - sorriu.

Chris: Pode deixar cara que eu trago as dançarinas amanhã. - piscou sorrindo.

Angelique: Christian! - repreendeu furiosa. - Tchau Poncho, melhoras. - sorriu.

Poncho: Valeu!

Derrick: Até mais cara. - sorriu e Mai acenou saindo de mãos dadas com ele.

Assim que a porta se fechou encarei Anahí pensativa e não me aguentando fui direto ao assunto.

- Então Kuno também esteve aqui?

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