Uma Lição de Amor ✔

Від PricaWenzel

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Anahí e Alfonso, dois pacientes de um mesmo hospital se conhecem de uma forma pouco convencional. Ela dá... Більше

Nota da Autora!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 26

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Від PricaWenzel



Alfonso

Abracei Any com força acariciando seus cabelos. Quando a soltei respirei fundo.

- Any, preciso te dizer uma coisa muito importante. - enfatizei.

Any: Que coisa? - me olhou nos olhos.

Poncho: Não sei o que ta acontecendo, mas eu nunca senti tanta vontade de viver, de permanecer vivo quanto sinto quando estou com você. - respondi com a voz carregada de emoção acariciando seu rosto.

Any: E eu nunca senti tanta vontade de melhorar as coisas, de não desistir, de lutar e continuar vivendo como sinto agora e nos momentos que eu to com você! - devolveu me olhando nos olhos.

Poncho: Eu amo você Any... Quero ficar com você pra sempre.

Any: Eu também Poncho. - respondeu sorrindo e me aproximei pra beijá-la.


Anahí


Envolvi os braços em torno do pescoço dele sentindo sua língua entrar em contato com a minha. A sensação era de borboletas no estômago. Eu nunca pensei que fosse capaz de amar tanto uma pessoa. Nunca pensei que o significado da frase "Estou Apaixonada" pudesse dizer tanto. Eu só pensava nele, só queria ficar com ele. Existia apenas um ponto negro na nossa relação e não era o pai dele, mas sim a sua doença. Um problema que poderia tirá-lo de mim a qualquer momento. Um problema onde eu era a única e última opção a ser escolhida como meio de salvação pra ele.

A frase "Temos a vida toda pela frente" de repente me soo falsa. Poncho estava doente e por mais que eu temesse e me apavorasse a ideia, ele podia morrer a qualquer momento. Então eu tinha que aproveitar cada minuto com ele e fazer nós dois os mais felizes possíveis. Enquanto ele não recebesse um transplante, eu só conseguiria pensar e agir dessa forma.

Suspirei de olhos fechados quando os beijos dele invadiram o meu pescoço, me arrepiando. E mesmo morrendo de vergonha e cheia de medos e incertezas, respirei fundo e pedi aquilo que mais queria no momento.

- Faz amor comigo Poncho!



Alfonso

Parei o que estava fazendo assim que a escutei dizer aquelas palavras. Me afastei e a olhei nos olhos.

- Any eu não te trouxe aqui pra forçar nada, se eu montei tudo isso é porque queria te fazer uma surpresa, pra te recompensar por todo o bem que você me faz... É só isso!

Any: Eu sei! - ela sorriu ao responder. - Mas eu realmente quero fazer isso Poncho, eu nunca senti isso por ninguém antes e acho impossível outra pessoa despertar todas as coisas que você despertou em mim.

Poncho: Você tem certeza disso? - perguntei não querendo forçá-la a nada.

Any: Já disse que sim... Ou é você quem não quer? - perguntou e suas feições mudaram.

Poncho: Não Any, acredite em mim, eu quero muito. - respondi tentando ser o mais convicto possível.

Any: Então...

Poncho: Acha que o pessoal vai ligar se demorarmos muito pra voltarmos? - perguntei sorrindo.

Any: Acho que não! - respondeu sorrindo.

Me aproximei pra beijá-la e prontamente Any envolveu os braços em torno do meu pescoço se entregando ao beijo. A teoria de que homem não fica nervoso nesse momento é completamente falsa. Eu não sabia o que fazer, como agir com ela. Tinha medo de decepcioná-la, de machucá-la ou assustá-la.

Quando a peguei no colo me dando conta do quão leve ela era, Any sorriu entre o beijo enquanto sua mão brincava com meu cabelo, um gesto dela que eu adorava.

Deitamos no colchão e me afastei pra tirar a camisa. Ela sorriu e eu ri vendo que ela estava ficando vermelha.

- Eu te amo! - sussurrei roçando meu nariz ao dela.

Senti quando seus braços envolveram meu pescoço e ela me beijou. 

Acariciei toda a lateral do corpo dela e só depois parti em direção à sua barriga, erguendo a blusa que usava e entrando em contato com a pele macia e sedosa dela. Ouvi quando ela suspirou e sorri ao ver que estava arrepiada. Prontamente desci meus lábios até o pescoço dela brincando com sua orelha e dando mordidinhas ali. Aquilo estava ficando perigoso, pois, a forma como ela estava reagindo à mim só me fazia querer levar aquilo o mais adiante possível. Sem saber ela estava conseguindo me tirar do controle.



Anahí

Os arrepios aumentaram quando Poncho subiu uma das mãos pela minha barriga até tocar em um dos meus seios. Tentei em vão conter o suspiro que escapou dos meus lábios e inconscientemente levei minhas mãos até as costas dele, acariciando e passando as unhas por ali.

Os lábios de Poncho invadiram os meus mais exigentes dessa vez. Eu sabia que estava brincando com fogo, mas eu já me sentia queimando por dentro. Eu nunca pensei que pudesse chegar à um estágio onde não me importasse mais com palavras como timidez ou pudor. E por mais surpresa que eu estivesse comigo mesma, eu estava ansiosa pra saber qual era a sensação de ter Poncho dentro de mim.

Com a ajuda dele me inclinei sobre o colchão e Poncho tirou minha blusa e levou junto o sutiã que eu usava. Foi nesse momento que me dei conta em que condições estava e senti meu rosto queimar.

- Não precisa ficar assim, você é linda meu amor. - sussurrou me olhando.

Any: Você diz isso porque é natural vocês homens ficarem sem camisa. - brinquei tentando ficar à vontade.

Poncho: Daqui a algum tempo você não vai mais ligar pra isso, eu te prometo. - sorriu com malicia.

Eu ri me sentindo uma boba, Poncho era lindo, qualquer garota sonharia estar no meu lugar e ao invés deu aproveitar eu só conseguia rir, ficar vermelha e arrepiada.

Poncho se aproximou e meu deu um beijo antes de se afastar. Senti que meu coração ia sair pela boca quando sua respiração roçou no meu colo. No segundo seguinte os lábios dele estavam em contato com meus seios numa caricia tão intima, tão terna que me fazia derreter em baixo dele e me contorcer querendo mais.

Acho que ele lê meus pensamentos, ou estava pensando na mesma coisa, pois desceu as mãos até a minha calça e começou a abri-la, ansioso por se livrar dela.

Eu não conseguia dizer nada, estava tão descontrolada como ele, apesar de saber que ele estava tentando se conter. Às pressas ele afastou minha calça junto com a calcinha e apertei o lençol quando seus dedos entraram em contato com minha intimidade, num ponto que destruiu qualquer razão e controle que eu ainda tinha.



Alfonso

Meu alvo a todo momento era fazer com que Any ficasse a vontade, relaxada e que sentisse prazer com minhas caricias. Agora vendo-a tão entregue desse jeito só servia pra me deixar sem controle. A vontade que eu tinha era de arrancar de uma vez toda a roupa que ainda separava um contato mais íntimo entre nós e fazê-la minha de uma vez. Com a respiração totalmente desregulada me afastei pra arrancar a minha calça junto com a cueca.

Com a ajuda dela me livrei de sua calça e da calcinha. Agora ambos estávamos nus.

- Poncho! - ela me chamou ofegante e a olhei. - Me beija?!

Sorri incapaz de recusar um pedido daqueles. Nossos lábios se uniram num beijo diferente. As línguas se buscavam com urgência e entendi que aquilo era a demonstração do que os dois estavam sentindo e do que os dois queriam. Me afastei um instante pra colocar o preservativo e quando nossos lábios se uniram novamente percebi que os dois estavam prontos. Fui obrigado a reunir todas as minhas forças e o pouco autocontrole que ainda me restava para conseguir ir o mais devagar possível e não machucá-la.


Anahí


Quando senti o membro de Alfonso em contato com a minha intimidade, uma mistura de emoções tomou conta de mim. E se eu falhasse? E se ele não gostasse? E se eu o decepcionasse?
Ele deve ter percebido alguma coisa, pois, me encarando perguntou:

- Está tudo bem?

Assenti sem muita certeza e sem saber o que fazer o puxei pra um beijo. Ele relaxou e tentei fazer o mesmo.

Foi quando senti as leves investidas dele contra mim. Um gemido escapou dos lábios dele e ele escondeu o rosto no vão do meu pescoço enquanto eu fechei os olhos e o abracei com força.

Mordi os lábios quando ele investiu mais profundamente e senti um desconforto e uma leve dor. Soube naquele momento que tinha deixado de ser virgem.

- Eu te amo! - ele sussurrou no meu ouvido e me dei conta de que ele tinha percebido o mesmo que eu.

Depois do leve desconforto e da dor inicial as investidas de Poncho passaram a ser mais rápidas e aos poucos mais profundas. Juro que se ele não tivesse aumentado o ritmo eu - mesmo morrendo de vergonha - seria capaz de pedir pra que ele parasse de se conter e fizesse direito.
Não sei quanto tempo levou, só sei que em algum momento o desejo foi tão grande que todo meu corpo tremeu e eu senti que ia desmaiar. Era como se tudo dentro de mim tivesse quebrado e sido refeito. Alfonso estremeceu logo em seguida e jogou o corpo no colchão ao meu lado. As respirações estavam tão ofegantes e intensas que não conseguíamos dizer nada. Tínhamos, juntos, alcançado o auge do prazer. Uma sensação tão magnífica que é difícil de explicar. Eu me sentia simplesmente... Realizada!




Alfonso

Não sei quanto tempo depois acordei com Any dormindo aconchegada no meu peito. Sorri apoiando minha cabeça na cabeça dela e comecei a brincar com seus fios, deliciado com o cheiro dos cabelos dela. Uma brisa fria soprou dentro da gruta e Any se encolheu arrepiada, sem acordar. Puxei o edredom e cobri nós dois. Sorri quando ela escondeu o rosto no meu pescoço, uma coisa que ela sempre fazia dormindo ou acordada e que me encantava. Suspirei sentindo uma paz e uma alegria imensas que nunca sentira antes. Era assim que a vida deveria sempre ser. E eu seria eternamente grato à Anahí por ter me mostrado todas essas coisas. Por ter me dado uma nova visão do mundo, totalmente diferente da que eu conhecia.

Meu sorriso desapareceu quando percebi que estava escurecendo, por mais que me desagradasse a ideia era hora de voltarmos pro acampamento.

- Any! - a chamei acariciando seu rosto. - Meu amor!

Any: Hum?! - ela resmungou se mexendo e com muita preguiça abriu os olhos.

Poncho: Temos que voltar bebê.

Any: Já?! - perguntou fazendo um bico enorme.

Poncho: Sim princesinha! - acariciei seu rosto. - Daqui a pouco vai escurecer e pode ser perigoso voltarmos.

Any: Eu queria passar a noite aqui com você. - suspirou.

Poncho: E quem disse que não vamos passar a noite juntos? Só vamos estar dentro da nossa cabana... E também essa gruta ta fria e vai esfriar ainda mais à noite, não quero que você fique doente.

Any: Hum... Te amo sabia?! - sorriu derretida e aproximou o rosto pra me beijar.

Senti meu corpo esquentar no mesmo segundo e tive que me conter pra não levar as coisas longe demais ou não sairíamos mais daquela gruta. Quando com muito custo interrompemos o beijo, perguntei:

Poncho: Está feliz?

Any: Muito! - respondeu num suspiro.

Poncho: Sabe... Depois de hoje você vai ter sérios problemas!

Any: Por quê? - perguntou me olhando, um sorriso brincando em seus lábios.

Poncho: Acho que me apaixonei ainda mais por você! - respondi com toda a sinceridade.

Any sorriu e ri vendo o rosto dela corar. Não consegui me conter e voltamos a nos beijar. Girei meu corpo sobre o dela empolgado com a ideia de ainda estarmos sem roupas. Meus lábios foram parar no pescoço dela, minhas mãos acariciando a lateral do seu corpo. Me deixei levar pelo amora macio da pele dela. Eu queria sentir cada pedacinho da pele dela outra vez, reexperimentar as sensações que senti ao lado dela.

Any gemeu envolvendo os braços em torno do meu pescoço e mordiscou meu lábio inferior. Não preciso dizer aonde essa brincadeirinha nos levou.



Anahí

Quando chegamos ao acampamento desci do carro de Christopher e me arrepiei com a brisa gelada. Nem mesmo a blusa que Alfonso me dera pra vestir e que por sinal estava enorme em mim, serviu pra aplacar todo o frio que eu sentia. Mas também nem tinha como a blusa dele me esquentar tanto, já que eu estava de rasteirinha e short, uma roupa totalmente apropriada comparada ao calor que estava fazendo quando saímos. Senti ao braços dele me envolverem por sobre os ombros e ele depositou um beijo em meu rosto. Caminhamos dessa forma até onde os outros estavam. Fiquei pensando se ele não estava com frio também usando aquela bermuda, chinelos e camisa regata.

Derrick: Poxa vocês demoraram... Achei que íamos ter que chamar ajuda.

Any: Não, já estamos aqui. - respondi sorrindo.

Poncho: Vai por uma roupa mais quente, antes que você congele. - sussurrou no meu ouvido. - Suas amigas querem conversar com você! - olhei Mai e Dul que nos encaravam atentas e curiosas.

Me virei sorrindo e o beijei antes de me afastar. Eu queria ficar abraçada com ele, mas sabia que me matariam se eu não desse uma brecha pra elas conversarem comigo e me perguntarem o que queriam. E não deu outra, pois, assim que entrei na barraca e comecei a me vestir as duas entraram.

Mai: Você sumiu né? - sorriu cruzando os braços.

Any: Poncho e eu fomos dar uma volta... A sós! - dei de ombros sorrindo.

Dul: Ah é? E onde foram? Que voltaram com todas aquelas coisas?

Any: Fomos perto da cachoeira, nada demais. - as encarei sabendo que a mentira não estava colando.

Mai: E então como foi? - sorriu com malicia.

Any: Por que não são mais objetivas e façam a pergunta de uma vez? - perguntei séria.

Dul: Ta se quer assim... (deu de ombros) O que rolou entre você e o Poncho? Você ainda é virgem?

Eu ri não acreditando em como elas eram curiosas e caras-de-pau, mas eu gostava da ideia de responder àquela pergunta. Eu me sentia diferente depois do que rolou entre mim e Poncho. Me sentia mais grande, mais madura, mais mulher e não a boba que conversou com elas no dia anterior e que quase morrera de vergonha ao ter sua virgindade contestada. Sorri e com uma naturalidade que eu desconhecia ter respondi:

- Rolou o que sempre acontece entre dois casais que se amam e que se respeitam quando estão sozinhos.

O queixo delas caiu. Mai respirou fundo e gesticulando sem parar com as mãos perguntou:

- Então quer dizer que entre você e o Poncho rolou... Intimidade? - assenti sorrindo.

Dul: Vocês transaram? - perguntou sendo mais direta e arregalando os olhos.

Any: Sim! - respondi impaciente. - Vocês querem que eu desenhe o que a gente fez? Ou vocês com o Ucker e o Derrick valem de exemplo?!

Mai: Não precisa explicar nada, já entendemos tudo... Que bom que aconteceu isso entre vocês.

Dul: Você ficou muito nervosa? - perguntou sorrindo.

Any: Nossa não fazem nem ideia do quanto. - respondi sorrindo.

Mai: Doeu?

Any: Só no começo. - sorri, sentindo as bochechas esquentarem.

Asduas me encheram de perguntas. Acabei contando como tinham sido as coisas, éclaro que omitindo algumas partes. 

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