Uma Lição de Amor ✔

By PricaWenzel

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Anahí e Alfonso, dois pacientes de um mesmo hospital se conhecem de uma forma pouco convencional. Ela dá... More

Nota da Autora!
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 20

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By PricaWenzel


Alfonso


Graças a Deus minha manhã passou rapidamente. Numa tentativa de me fazer melhorar mais rapidamente aumentaram as doses de alguns dos meus medicamentos.

Isso aumentou meu enjoo, mas também me fez passar mais tempo adormecido e isso contribuía pro tempo passar mais depressa camuflando um pouco as saudades que eu sentia das pessoas de fora daquele quarto. Principalmente a Any.

Depois do almoço fiz alguns exames e voltei pro quarto acompanhado da minha mãe.

- Será que o doutor Carlos tem 05 minutos? - perguntei. - Tem duas coisas que quero falar pra você e pra ele.

Manuela: Quer que eu vá chamá-lo?

Poncho: Por favor, mãe. - assenti.

Minha mãe assentiu e saiu do quarto voltando logo depois com meu pai.

Carlos: Sua mãe disse que quer falar conosco.

Poncho: Sim... Tem duas coisas importantes que quero contar pra vocês.

Manuela: Que coisas querido?

Poncho: A primeira delas é que... Decidi finalmente cursar a faculdade de Medicina e já preenchi os papéis pra iniciar a matricula, se tudo der certo ou só preciso ir pra faculdade e assinar o documento.

Carlos: É sério isso? - sorriu e assenti. - Poxa filho, eu não sei o que dizer, fico muito feliz que tenha finalmente decidido cursar Medicina, não por mim, mas por você, sei que sempre teve interesse por ter crescido aqui, mas que bom que percebeu a bobagem que estava cometendo em não se achar capacitado pra cursar uma faculdade.

Poncho: Sim, mas o crédito não é meu, vocês têm que parabenizar outra pessoa.

Manuela: Quem? - sorriu fascina pela notícia.

Poncho: Any! - respondi e percebi quando meu pai ficou sério e minha mãe sorriu ainda mais. - Ela também vai cursar faculdade de Medicina e você tinha dito pra ela né mãe que eu tinha interesse no curso.

Manuela: Sim, mas não sabia que ela também iria fazer... Que excelente notícia vocês dois juntos na mesma faculdade e no mesmo curso. - sorriu e acabei sorrindo de volta pra ela.

Carlos: Agora que ela não sai daqui mesmo. - resmungou.

Poncho: É, mas não é só por isso... E o segundo assunto tem a ver com ela... Anahí e eu agora estamos namorando e as coisas estão bem sérias, antes que pense que é só um passatempo pai. - respondi sério.

Carlos: Está fazendo isso pra me afrontar né? A beneficiou pela sua decisão apenas para amenizar o fato de que agora a está namorando, como se a influência dela perante a faculdade fosse grande coisa. - desdenhou.

Poncho: Não me importa se é grande coisa ou não, contei o assunto da faculdade primeiro porque sabia que agradaria mais, mas goste ou não pai, Any é minha namorada agora e eu espero que você a respeite por isso, porque quando enxergar as qualidades dela vai se arrepender por cada pensamento ruim que povoo sua cabeça como agora. - respondi sério e totalmente decidido, meu pai seria a última pessoa a se impor entre mim e Any.

Carlos: Tudo bem. - assentiu a contragosto. - Era só isso que tinha pra me falar?

Poncho: Era!

Carlos: Ok, tenho que ir agora, tenho outros pacientes pra atender, com licença. - deu as costas.

Poncho: Tchau! - resmunguei de volta.

Manuela: Não liga pro seu pai filho, uma hora ele vai perceber a besteira que está fazendo.

Poncho: Eu espero que perceba. - respondi.

Manuela: Tenho umas coisas pra resolver, mas volto mais tarde ok?

Poncho: Tudo bem! - assenti sorrindo. - Obrigado mãe.

Manuela: De nada, meu filho. - sorriu e me beijou nos cabelos antes de se retirar.

Afundei no travesseiro suspirando, dar a notícia pra eles foi mais fácil do que eu esperava. Eu era genioso e teimoso como meu pai, então ele sabia que não podia ficar batendo de frente comigo, ainda mais com minha mãe do meu lado. Sorri e fechei os olhos esperando quem eu queria ver aparecer. Meu celular tocou me despertando e achei que fosse a Any. Não reconheci o número, mas atendi assim mesmo.

- Pronto?!

- Por favor, este é o celular de... Alfonso Herrera? - a voz feminina soou do outro lado.

Poncho: Sim, quem está falando? - perguntei estranhando o sotaque.

- Patrícia Portillo! - respondeu e arfei surpreso. - Um rapaz chamado Christopher disse que estava procurando por mim, é algum assunto importante? - perguntou confusa.

"Ucker seu filho da mãe!", pensei sorrindo por ele ter conseguido encontrar a tia da Any.

- É um assunto importante sim. - respondi sorrindo, mas minhas feições mudaram quando vi Any chegando. - É... Eu posso te ligar mais tarde? É que no momento não posso falar sobre isso. - respondi sério.

Patrícia: Tudo bem então, me ligue umas sete horas da noite, aqui serão seis da tarde, ai poderemos conversar.

Poncho: Perfeito! - assenti sorrindo enquanto Any entrava no quarto. - Até logo! - desliguei o celular e coloquei na mesinha ao lado. - Oi meu amor, boa tarde! - sorri quando ela se aproximou da cama.

Any: Com quem você tava conversando? - perguntou estreitando os olhos.

Poncho: Com o Ucker! - respondi a primeira coisa que me veio à cabeça.

Any: Ah ta! - respondeu assentindo e fiquei na dúvida se ela caiu na mentira ou não.

Poncho: Vem cá! - a chamei com a mão. - Tenho uma coisa pra te contar. - a beijei querendo distraí-la.

Any: Que coisa? - estranhou sentando na cama.

Poncho: Meus pais já sabem que você e eu vamos cursar faculdade e que estamos namorando.

Any: Ran, sua mãe deve ter adorado a ideia, já seu pai...

Poncho: Any ele não vai se meter entre a gente e não pedi autorização, eu só avisei.

Any: Eu sei. - respondeu suspirando. - Só não quero que as coisas piorem.

Poncho: Não vão piorar meu amor, eu prometo... Não precisa ficar com essa carinha ta?

Any: Ta bom! - assentiu forçando um sorriso.

Poncho: Vem cá, você não veio me visitar hoje de manhã, to com saudades. - a puxei até fazê-la deitar na cama comigo. - Por que você não veio? - beijei seus cabelos.

Any: Ah eu sabia que você tinha exames pra fazer e sua mãe estaria aqui, não queria incomodar e ficar trombando com seu pai também. - deu de ombros me encarando.

Poncho: Tudo bem, ta perdoada. - respondi sorrindo e a beijei.



Anahí


Alfonso e eu ficamos conversando e acabei contando que tinha voltado a morar com a minha mãe, rapidamente o tranquilizei dizendo que estava tudo bem. Na medida do possível.
E como imaginei ele não gostou nada quando encerrei a visita mais cedo.

- Como assim você vai embora? - perguntou sério e cruzou os braços quando me levantei da cama.

Any: Eu vou ao shopping com Dulce e Maite, elas me pediram e acabei topando. -dei de ombros.

Poncho: Hum e posso saber o que vocês três vão fazer sozinhas lá? - resmungou fazendo bico.

Any: Ué conversar, passear, ver vitrines, talvez a gente assista um filme e compremos alguma coisa, sei lá.

Poncho: E que horas você volta?

Any: Não sei! - respondi com sinceridade e acabei rindo da cara dele. - É impressão minha ou alguém está com ciúmes? - me aproximei da cama com um sorriso brincalhão nos lábios.

Poncho:Não estou com ciúmes (devolveu), só não acho justo você usar o único tempo que temos pra ficarmos juntos pra ficar com suas amigas, vocês podiam sair depois das seis quando meu horário de visita termina e você teria que ir embora do esmo jeito.

Any: É ai que você se engana, não vim hoje de manhã exatamente por isso... Vou passar a noite com você!

Poncho: Que? - perguntou me olhando e sorri.

Any: Exatamente o que ouviu, sua mãe me contou que andou dormindo com você esses dias e que dormiria hoje de novo, então acabei me oferecendo pra ficar hoje no seu lugar e ela aceitou... Além disso vai ser bom pra ela descansar e ficar com seu pai e também bom pra mim pra ficar longe da minha mãe e perto de você.

Poncho: Sério que vai ficar aqui? - sorriu.

Any: Uhum, você vai enjoar de ver minha cara, não se preocupe ta?

Poncho: Ta bom então! - concordou sorrindo e sorri lhe dando um beijo.

Any: Te amo viu?

Poncho: Também amo você... Não demora pra voltar ta?

Any: Ta! - assenti e lhe dei mais um beijo antes de sair.



Quando cheguei ao shopping deixei o carro no estacionamento e subi pelo elevador. Assim que cheguei ao local combinado encontrei minhas duas amigas me esperando.

Sorri quando elas me viram e Mai veio na minha direção dizendo:

- Esta 05 minutos atrasada.

Any: Ah sim?! (cruzei os braços) Desde que hortas as duas estão aqui?

Dul: Estamos te zoando Any, a gente acabou de chegar também. - sorriu.

Any: Viu! - mostrei a língua pra Mai que devolveu. - Mas e ai por onde vamos começar?

Mai: Naquela loja de sapatos. - indicou e arrastou eu e Dul pra dentro da loja.

Não sei de onde Mai tirou tanto amor, pois ela, literalmente, se apaixonou por todos os sapatos e deu o que fazer pra ela escolher um só. Dulce e eu apenas dávamos risada das caras que ela fazia quando respondíamos:

- Esse ta legal!

Mai: Vocês disseram isso dos outros quinze. - respondia fazendo bico e riamos.

Dul: Mai anda logo. - apressou-a batendo palmas e finalmente Mai escolheu os sapatos e finalmente saímos da loja, mas não sem antes de Maite nos convencer a comprar um par de sapatos também.

Pelo menos enquanto ela provava os dela, Dul e eu provávamos os nossos.

Mai: Vocês são chatas, deviam ter me deixado comprar mais. - reclamou enquanto saiamos da loja.

Any: Para com isso Mai. - avisei me virando de frente pra ela passando a andar de costas. - Você queria levar a loja inteira? Eu tinha até me esquecido o quanto você é louca por sapatos.

Mai: Viu só? Isso prova o quanto você passa seu tempo comigo. - fez manha e Dulce acabou rindo.

Dul: Vocês são sempre assim? - perguntou divertida.

Any: Ah sempre. - sorri dando de ombros ainda andando de costas.

Meu sapato escorregou no piso molhado e quando me virei pra não cair dei de cara com um rapaz de cabelos e olhos castanhos. Gentil e desajeitadamente ele me segurou me impedindo de cair.

- Ai me desculpa. - pedi me afastando totalmente vermelha.

Mai: Foi mal moço, ela não sabe que as pessoas andam olhando pra frente, não de ré. - sorriu pro rapaz e a fuzilei como quem diz, "vou te matar".

- Tudo bem, eu considero sorte trombar com garotas tão lindas assim. - sorriu me olhando e abaixei a cabeça.

Any: Obrigada! - foi o que consegui responder, tirando Poncho, há muito tempo não me elogiavam assim.

- Bom espero que a gente se trombe de novo por ai, até mais. - respondeu sorrindo e se afastou.

Any:Tchau! - respondi sem graça quando ele passou sorrindo pra mim e foi embora.

Dul: Ulala hein Any, ele é um gatinho e não tirou os olhos de você. - sorriu com malicia.

Any: Para com isso Dul, a gente só trombou um com o outro e eu tenho namoradoesqueceu? - rebati.

Dul: Não, não esqueci! E mesmo Poncho sendo um pedaço de mau caminho, com todo respeito, você não ta morta e pode admirar outras paisagens. - sorriu piscando e acabei rindo sem ter o que responder.

Mai: Oh vocês se comportem ou conto tudo pro Ucker e pro Poncho hein! -ameaçou.

Any: Sim senhora, como se você não tivesse olhado também. - sorri.

Mai: Ah só olha pode. - sorriu dando de ombros e rimos entrando na brincadeira.

Depois desse "acidente" fomos à uma loja de roupas e foi a minha vez e de Dul de pirarmos com os vestidos, os coletes, as blusinhas e as calças jeans despojadas que vimos por lá. E mesmo tentando nos conter foi impossível não enchermos a sacola. Eu estava me divertindo tanto que até esqueci que há pelo menos um ano não saia com amigas pra um tipo de compras-vale-tudo como aquela.

E mesmo sem conseguir tirar Poncho da cabeça nem por um segundo, eu me diverti muito com as brincadeiras que fizemos e a tarde passou rapidamente, deixando as três exaustas e com as mãos cheias. 

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