Soul Rebel-segunda temporada

By soulrebelfanfictt

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Eles tem uma alma rebelde! More

Capítulo 1 - My Final, Not So Happy
Capítulo 2 - I Just Wanted It All Back
Capítulo 3 - Nem Sempre Se Compare a Mim!
Capítulo 5 - Set It On Fire
Capítulo 6 - Guerra Declarada
Capítulo 7 - We Run The Night
Capítulo 9 - Dama do Tráfico
Capítulo 10 - Hide My Head I Want To Drown My Sorrow
Capítulo 11 - Wanting To Die
Capítulo 12 - No Lies, No Wrong
Capítulo 13 - Pedido De Mãe
Capítulo 14 - A Missão É Ser Patroa
Capítulo 15 - Não Quero Parecer Tão Fraca
Capítulo 16 - Perdendo a Cabeça
Capítulo 17 - You Never Really Can Fix My Heart
Capítulo 18 - Torna-te Aquilo Que És.
Capítulo 19 - You Belong With Me
Capítulo 20 - The Moment I Could See It
Capítulo 21- Turn To U (parte 1)
Capítulo 22 - Turn To U (parte 2)
Capítulo 23 - One Step At A Time
Capítulo 24 - I Like The Way It Hurts
Capítulo 25 - Change
Capítulo 26 - You Are The Only One
Capítulo 27 - People Help The People
Capítulo 28 - Hot Mess
Capítulo 29 - Tonight I'm Gonna Dance For You
Capítulo 30 - Tonight I'm Gonna Dance For You (Parte 2)
Capítulo 31 - Reason
Capítulo 32 - But I Will Take My Chances
Capítulo 33 - Soul Rebel
Capítulo 34 - New Life
Capítulo 35 - Well Run Away If We Must
Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)
Capítulo 37 - Forgiveness
Capítulo 38 - That God Blessed The Broken Road
Capítulo 39 - Danger
Capítulo 40 - Never Looking Down
Capítulo 41 - Angel
Capítulo 42 - I Wont Give Up
Capítulo 43 - Never Let U Go
Capítulo 44 - Mine
Capítulo 45 - Always By Your Side
Capítulo 46 - Poker
Capítulo 47 - Vows Of Love

Capítulo 4 - Dont Make Me Sad, Dont Make Me Cry

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By soulrebelfanfictt


Ela fez isso de proposito todos fizeram isso de proposito. Isso ficava gritando em minha mente e eu tentava fugir, escutava pessoas rindo de mim, mas não sabia onde.

– Para. Vocês tem que parar. – gritei nervosa com as vozes em minha cabeça. Pressionei as mãos na cabeça querendo me livrar daquilo. – Melissa não teve culpa. – Foi de proposito, foi tudo de proposito – vozes e gargalhadas invadiam minha cabeça.

Estava ofegante e corri para um lugar escondido no jardim. Acabei com as flores do Chris; vomitei em tudo o que podia, quando Justin me encontrou já tinha dado uma pequena melhorada e sanado o vomito e meu estado de surto.

– Caissy o que aconteceu? – Justin disse preocupado enquanto eu tentava me equilibrar em cima do salto com uma pequena vertigem. Escondi as lagrimas as enxugando com o braço.

– Fiquei enjoada... Nervosa. Vamos embora? – ainda estava um pouco zonza e quando me lembrava de que Melissa estava grávida, sentia meu estomago pular e me coração se esmagar.

– Mas nem nos despedimos de ninguém. – ele franziu o cenho dizendo confuso.

– Por favor, vamos embora. – disse manhosa. Ele olhou pra casa depois pra mim e bufou alto.

– Vamos vai. – ele pegou em minha mão e caminhamos lentamente até o carro. Justin teve que desligar todos os telefones. Pattie não parava de ligar, mas ele sabia que não tinha explicações então, não disse nada, apenas desligou os celulares. E quando chegou em casa, deixou avisado que não era para atenderem nenhum telefonema se fosse a mãe dele ou vindo da casa dela.

Acho que muita gente viu o que aconteceu comigo e Melissa com certeza deve estar muito chateada, como eu podia sair daquele jeito da festa dela? O que deu em mim? Mas eu não podia vomitar no meio da sala, não na frente de todo mundo.

Depois de tomar um banho com o Justin e ele me afogar varias vezes em baixo do chuveiro fui comer alguma coisa. Ou melhor, fui com ele até a cozinha esquentar hambúrgueres congelados.

– Estranho, o Chris não me contou que Melissa estava grávida. – senti um desconforto, mas não como antes.

– Eles queriam manter segredo. – dei ombros e joguei um do hamburguês dentro do micro-ondas colando o tempo.

– Que segredo idiota. – Justin disse confuso.

– Isso é a maior felicidade pra um casal. – disse um pouco cabisbaixa.

– Não. – ele me puxou com força colando nossos corpos. – A maior felicidade pra um casal é ser a Cassidy e o Justin. – dei risada.

– Você não é nem um pouco convencido, né? – bati o dedo de leve no nariz dele e ele sorriu.

– Convencido, não. Realista, sim. – o micro-ondas apitou.

– Quero coca. – disse assim que ele se esquivou para pegar o lanche.

– Você tá gorda. – ele disse rindo.

– Vai tomar no cu. – mostrei a língua. Ele sempre fazia esse comentário idiota.

– Me respeita ou. – ele disse rindo e me entregou meu lanche.

– Você deixou queimar imbecil. – disse levantando uma das bandas do pão e examinando o lanche com reprovação.

– Eu deixei? – ele disse alto. – Quem colocou o tempo foi você biruta.

– Você não sabe fazer nada mesmo, viu. – abocanhei o lanche.

– Sei sim. – ele sorriu safado. – Sei te deixar louca, excitada como uma cachorra no cio.

– Isso é o que você acha.

– Não! – ele sorriu sapeca. – Isso é o que eu faço.

– Seu nível de convencimento. – levantei a mão no alto da cabeça. – Com certeza ultrapassa isso aqui. – ele riu alto.

– Idiota. – ele colocou coca pra mim. Fiquei em silencio e comecei a comer meu lanche enquanto ele fazia uns trecos estranho pra tomar. Melissa e todos deveriam estar se perguntando o que deu em mim pra sair daquele jeito... Estava me sentindo mal por não ter me controlado.

– Faço um bom investimento pelos seus pensamentos. – Justin disse.

– Eles nem valem tanto assim. – me levantei colando o prato na pia.

– Ah é? Então compartilhe comigo...

– Estava pensando que Melissa deve estar furiosa e não entendendo nada; o porquê sai da festa daquele jeito. – disse um pouco envergonhada porque afinal nem ele sabia, mas ele não era como os outros, tratava aquilo com naturalidade. – Amanhã cedo vou passar na loja para pedir desculpas.

– Não... Não vai. – Justin disse sério.

– E porque não?

– Amanhã temos uns serviços. – ele disse e eu não acreditei. – Se quiser ir vê-la só na parte da noite.

– Serviços? – disse com um sorriso brotando em meu rosto. – Então você vai deixar eu...

– Sim. Você vai participar.

– Ai eu te amo. – pulei no pescoço dele e o enchi de beijo aquilo de verdade me deixou alegre.

– Menos vai. – ele deu uma leve afastada.

– E o que vou fazer? – perguntei franzindo o cenho.

– Não quer fazer serviço pesado? Então chega de regalias Cassidy Bieber.

– Uau. Fiquei curiosa. – ele riu se soltando de meus braços.

– To te esperando lá em cima, ainda lembro que quando a gente saiu do banheiro na casa do Chris você jurou que terminaríamos o que começamos em casa. – dei risada. – Que foi? Tô falando sério!

– Tá bom Bieber, me espera lá em cima que eu já tô indo.

– Não demora. – ele mordeu minha bochecha e depois saiu da cozinha. Estava mais aliviada e ignorando tudo o que aconteceu esta noite. Não ter visto o Brian me deixou preocupada, fiquei enrolando na cozinha e antes de subir mandei uma mensagem de boa noite pra ele.

Quando subi Justin estava roncando e ainda do lado errado da cama. Dei risada pelo jeito preguiçoso de como ele estava dormindo e fiquei o observando. Parecia um anjo, meu anjo. É tão estranho! Já vivemos tantas coisas juntos, tantas coisas já aconteceram em nossas vidas, nunca pensei que estaríamos juntos assim. Três anos, parecia tanto tempo, mas era apenas três anos. Às vezes me sentia culpada, às vezes me sentia tão mal por não tratar ele da forma certa, sei que erro, sei que é complicado viver comigo, mas ele nunca me abandonou ele nunca me deixou, sempre esteve aqui da forma dele, mas sempre esteve comigo como um alicerce. Fico me perguntando: será que vai durar pra sempre? Será que ele sempre vai me amar pra sempre? Eu sempre vou ser a garota dele e ele o amor da minha vida? Quando cruzaram nossos destinos, sabiam que era pra valer, pois, não imagino minha vida nem um segundo longe da dele. Posso ter meus problemas, posso ter complicações, mas não posso negar que tenho um homem que me ama e que vive loucamente ao meu lado sem me abandonar em hipótese nenhuma, tanto no céu quanto no inferno. Deitei-me ao lado dele me alinhando ao corpo quente dele procurando refugio até pegar no sono.

POV Justin.

Acordei cedo. Tinha combinado com o Ryan que antes de nos encontrarmos no galpão, era para ele passar em casa. Arrumei-me fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar a Caissy, queria conversar com o Ryan sem que ela visse. Ela parecia uma pedra, não se mexia e se eu não ficasse a olhando não veria sua barriga subir e descer e acharia que ela estava morta.

Quando desci Ryan tinha acabado de chegar, vi pela câmera o carro dele cruzar o portão. Deixei avisado para mandarem ele direto pro escritório, pau no cu do jeito que ele era ia fazer uma pá de barulhos. Ele entrou na sala de óculos escuros e no mínimo seus olhos estavam fundos pelo porre que ele tomou ontem no noivado.

– Salve dude. – ele disse alto adentrando meu escritório e se espreguiçando em uma poltrona.

– Eae. – bati na mão dele, fazendo aquele toque que temos desde pequeno. – Quando falo que você não sabe bebe, você acha ruim. – fechei a porta.

– Vai te cata... Porra mano, o que aconteceu ontem? Vocês saíram da festa sem dar tchau para ninguém. Eu fiquei esperando vocês voltarem.

– Desde quando temos que dar explicações?

– Maus ae. – ele ergueu os braços em um ato de defesa. – Só queria saber, porque rolou mó buchicho depois que vocês foram embora, falaram até que a Caissy teve outra crise. – respirei fundo ninguém precisava saber os problemas dela, isso ninguém precisaria saber.

– Esse povo fala demais, precisava me saciar e minha mulher não me deixa na mão... Sabe como é né?

– Imagino. – ele disse rindo.

– Mas eu não chamei você aqui pra isso.

– Fala ai, me chamou tão cedo aqui pra que? Mano se não for importante vou dá um murro na tua cara, porque juro que foi um sacrifício da porra levantar da cama.

– Para de reclamar seu merda. – me sentei na minha cadeira. Falar com o Ryan era bem melhor do que falar com qualquer pessoa, ele era um imbecil, mas sempre me ouvia, nunca precisei dos conselhos dele, porque se fosse seguir as merdas que ele fala, estaria literalmente fudido, mas, eu preciso de aprovação para minhas ideias e digamos que ele é o mais confiável pra ouvir meus desabafos. – Te chamei aqui pra falar sobre os esquemas de hoje.

– Ué, mas e os caras?

– É um particular contigo meu irmão.

– Ihh... Lá vem. – ele relaxou mais na cadeira. – Manda ae, qual é?

– A Caissy vai participar dos planos de hoje.

– Ah! Por mim de boa, o que, que tem de mais nisso?

– Não está nada de boa. – esbravejei. Aquela história de tê-la envolvida em meus negócios me deixava cabuloso, só de pensar que ela estava correndo perigo eu já ficava irritado, mas talvez se ela não fosse tão teimosa, não teria o porquê de eu ficar assim. – Você sabe que eu não gosto de ver ela envolvida em tudo isso.

– Mano você é muito machista! São só uns esqueminhas nada de mais.

– Queria que fosse tua mulher envolvida em tudo isso, ai sim tu ia dizer merda.

– Por isso que sou solteiro. – ele riu debochado.

– Não. Tu é solteiro porque ninguém te quer.

– Pegou pesado!

– Tá Ryan não foge do foco caralho, o que tenho pra falar é importante.

– Então fala...

– Brian não sabe que a Caissy vai hoje e no mínimo ele vai pesar na minha e vai querer ficar junto dela quando souber. – ele estava me olhando fixo e eu estava em dúvida se ele estava prestando a atenção ou estava viajando. – Você tá me escutando porra? – falei um pouco alto.

– To caralho... – respirei fundo e voltei a falar.

– Quero que você fique de olho nela, não vou deixar que ela e Brian fiquem juntos, então, você vai ficar de olho nela.

– Eu? – ele falou alto. – Oh Justin, a Caissy sabe se cuidar... E muito melhor do que você imagina.

– Não perguntei!

– Mano. – ele começou a reclamar. – É sempre assim, sempre quando me pede um favor, tenho que vigiar a Caissy e o Brian. Tu não confia na sua mulher não chapa?

– Na minha mulher eu confio. Eu não confio é no bosta do Brian.

– Meu, mas ele também é meu brother.

– Não mais que eu.

– Se vai ficar nessa porque deixou que ela participasse então? Porque não disse que não? Seria bem melhor.

– Pra você só se for... Não posso deixar a Caissy de lado e me focar nos negócios. Tenho medo do que ela pode fazer.

– Me diz uma coisa, o que ela pode fazer de tão grave que te deixa com o cu na mão?

– Ryan, ela não é mais como antigamente.

– Claro que não. Antes ela tinha 16, 17 anos hoje ela tem 19 quase 20. – ele disse como se fosse obvio e eu respirei fundo pra não rachar a cabeça do mané no meio.

– Estou dizendo que antes ela era inocente, antes ela era uma menina. Hoje não, se eu sair hoje pra fazer um roubo, aposto com você que ela não vai ficar chorando e rezando pra eu voltar logo. Não cara, as coisas agora são bem piores, ela vai colocar uma arma na cintura e vai atrás de mim. Não posso duvidar da capacidade dela! Eu tenho que manter a Caissy nos freios, senão ela extrapola, o negócio é que ela já não precisa tanto de mim como antes.

– Isso é insegurança? – Ryan disse rindo.

– Não idiota.

– Justin você está com medo porque sua mulher é tão foda quanto você?

– Claro que não, até porque tudo o que ela sabe fui eu quem a ensinei.

– Por isso mesmo. Ela está superando suas expectativas, ela está sendo melhor do que você imaginava e o problema maior não é que você quer manter ela segura nem nada disso. Você tem medo de perder a Caissy cara, sabe que ela não depende de você pra nada e isso te causa medo, mas meu, eu duvido que ela trocaria você, duvido que ela te trocaria ou algo do tipo.

– Odeio perder o controle das situações.

– Sei como é. Você é do tipo que adora manter as mulheres nas palmas das mãos.

– Não nasci pra receber ordens, nasci pra mandar. Esse é meu problema com a Caissy. Ela não entende!

– Você nunca vai mandar nela. É a Caissy mano, ela nunca vai ser meiga como a Melissa ou ousada como a Claire ela é dona de uma personalidade forte! Nada e nem ninguém muda as opiniões e o jeito dela, parece até com alguém que conheço. – fiquei em silencio, tudo o que ele disse sobre ela era verdade e eu sabia daquilo de cor e salteado, mas eu odeio o fato de não conseguir colocar rédeas nela, odeio o fato de ela não me escutar. – Ou seja, independente do que você faça, ela vai participar de tudo hoje e vai te deixar de queixo caído como da vez em que ela descobriu a senha de um banco, quando trocou os certificados na casa do Marconny, ou quando dirigiu a 200km na contramão desviando de todos os carros, ou quando deixou o Marconny mancando pro resto da vida. – sorri com os atos insanos daquela biruta.

– É difícil, mas vou tentar relaxar.

– E o que ela vai fazer hoje?

– Ela que vai entrar no galpão primeiro que nós e vai cuidar dos capangas.

– Está preparado, pra por o coração pra fora como das ultimas vezes? – ele debochou.

– Otário.

– Não só pelo fato da Caissy estar nessa, mas hoje você vai dar cabo no Marconnny como sempre sonhou.

– Por incrível que pareça quanto a isso eu estou bem suave.

– É, a Caissy consegue pirar sua cabeça, porque se isso fosse há um tempo atrás vocês estaria louco.

– As prioridades mudam, mas as antigas nunca deixam de existir.

– Espero que dê certo o lance de hoje... Foi um custo pra fazer o Brian entrar nessa.

– Disse que não precisava dele.

– Quando entramos nessa, entramos juntos! Então é um por todos e todos por um meu irmão.

– É você nunca me deixa esquecer isso. – odiava o fato de ter que suportar o Brian, odiava o fato de minha mulher ter uma certa intimidade com ele. Aquele porra me tirava do sério e eu sempre estive de saco cheio dele, ele sempre tem segundas intenções e não há santo que tire isso da minha mente.

– Porra mano, ontem liguei pra Caams depois que voltei pra casa, estava me sentindo sozinho e queria ela lá, mas sabe o que a vadia disse?

– Te deu outro pé? – disse rindo.

– Ela disse que estava sem tempo pra mim mano, disse que outra hora quando não tivesse nada pra fazer, me ligava. – ele disse demonstrando ódio.

– Isso é só uma forma sutil que ela tem para dizer que não quer mais.

– Cala boca Bieber, eu sou foda, não tem porque ela não me querer.

– Vai sonhando ai enquanto a mina já tá em outra. – disse rindo.

– Acha mesmo que ela está em outra? – ele fez uma cara tão engraçada.

– Sei lá meu.

– Ela não iria me trocar assim tão fácil. – ele disse tentando se convencer que era isso mesmo que estava acontecendo. - Vai fazer o que agora de manhã? – arquei a sobrancelha com um sorriso no canto do rosto.

– Tá. Não precisa nem falar! Já tô vazando a gente se vê a noite. – ele bateu na minha mão e depois saiu, mas antes agarrou a Guadalupe porque eu escutei ela o xingando na língua dela, e ela só fazia isso quando ele a agarrava ou quando eu fazia isso.

Espreguicei-me na cadeira e meus olhos bateram no retrato daquela baixinha em cima da minha mesa, oh mulherzinha marrenta essa Cassidy – sorri admirando a foto. Aquela ali sabia como me deixar louco e como me controlar, nem minha mãe conseguiu essa proeza, mas, ela sabia fazer isso e muito bem. Não é atoa que eu a escolhi para viver o resto da vida ao meu lado.

POV Caissy.

Senti duas batidas em minha cabeça não foram tão fortes, mas a terceira senti minha cabeça pesar e abri os olhos irritada. Muito irritada. Justin estava segurando um dos travesseiros e pronto pra me bater de novo.

– Se bater esse troço mais uma vez em mim eu corto seu pinto Bieber. – disse brava voltando a fechar o olho para tentar pegar no sono de novo.

– Você quem sabe. – ele deu de ombros. – Afinal o brinquedo é seu. – e sem hesitar ele bateu o travesseiro de novo na minha cara.

– E tem como ser mais idiota?– disse com a voz um pouco embolada me levantando enfurecida.

– Só sendo o Ryan. – ele deitou na cama colocando as mãos atrás da cabeça largando o travesseiro. Meu corpo estava tão pesado que me senti um chumbo pra levantar. Odeio acordar cedo, mais do que eu odeio o Justin.

– Porque me acordou tão cedo? – estava colocando os chinelos.

– Você ficou me devendo uma ontem. – ele sorriu sapeca.

– Não fiquei devendo nada, quem dormiu foi você. – taquei o travesseiro nele com força e andei de pressa pro banheiro, me trancando lá dentro. Tomei banho, fiz minha higiene matinal, esfoliei a pele, lavei e sequei os cabelos, hidratei a pele do rosto. Nesse meio tempo fiquei quase uma hora no banheiro, mas fiz de propósito, só porque ele me acordou cedo de mais. Ele estava pensando o que? Que sou alguma escrava do sexo? Não. Não fiz de pirraça, mas, fiquei um bom tempo no banheiro.

– Cassidy. – ele gritou impaciente e eu sabia que ele já estava nervoso só pelo jeito dele gritar. – Caralho foi engolida pela privada? Está ai mais de cinco horas. – exagerado é pouco.

– Estou cuidando de mim ué. – disse sem abrir a porta e cobrindo a boca pra ele não me escutar rindo.

– Você tem que vim cuidar de mim! Que saco, está ai já faz um tempão.

– Ah Justin me poupe vai, não tem nada de mais pra eu fazer, ué.

– Oh filha da puta! Eu vou traçar você e não tô conseguindo me segurar. Dá pra sair dai logo?

– Não sou escrava do sexo! – estava me segurando muito porque escutar ele reclamando estava me divertindo, quem mandou ele me acordar daquele jeito...

– Cassidy você está me irritando. – me enrolei em uma toalha minúscula e sai do banheiro.

– E porque estou te irritando? Vai me dizer que também fica na TPM? – entrei no closet, para procurar uma roupa e não tinha nem um pouco de pressa até contar meus passos contei.

– Não. Eu fico na vontade de te encher de tapa quando você faz essa infantilidade.

– Que infantilidade amor? – me virei e ele já estava bem atrás de mim, mais um pouco trombava nele, estava encurralada.

– Negar sexo Caissy... Não acha que já está bem grandinha pra essas gracinhas?

– Não tem gracinha nenhuma, tolinho. – apertei a bochecha dele e quando ele ousou colocar as mãos em mim eu fugi indo para o outro lado.

– Merda. – ele deu um soco em umas das portas e eu fiquei admirada porque foi tão alto o estrondo que tenho certeza que a mão dele estava latejando muito. – Tchau Cassidy. – ele saiu do closet e eu o acompanhei, mas quando ele pegou a chave do carro tentei o impedir. Justin desceu as escadas correndo e eu fui atrás, mas ele não parava foi direto pra garagem. Ele entrou em um dos carros e eu estava frita se ele saísse.

– Se você sair vai se arrepender. – disse parada na frente do carro. Ele abriu o portão da garagem e os seguranças que estavam no jardim tinham a visão da minha bunda apenas coberta por uma toalha.

– Aé? E o que você vai fazer? – ele disse pisando no acelerador do carro fazendo um barulho. Sorri safada e levei as mãos até onde a toalha estava presa. – Não ouse. – ele gesticulou com o dedo e eu gargalhei pela cara dele.

– Que foi? - só ele estava vendo. Eu estava de frente pra ele. Desenrolei a toalha.

– Cassidy, eu não estou com graça. – ele disse de dentro do carro sem se mover. Eu estava me divertindo muito.

– Calma amor! Eles não vão olhar pra mulher do chefe, mesmo se ela estiver completamente nua na garagem. – disse deixando um pouco da toalha descer em minhas costas.

– Para com isso agora. – ele disse mandão e eu sorri me divertindo com o estado dele.

– Se você sair, minha toalha vai cair e sem querer vou dá um show para os seus seguranças.

– Filha da puta. – li em seus lábios e fechei a toalha assim que ele saiu de dentro do carro, passei por ele ainda sorrindo vitoriosa e senti os passos pesados dele atrás de mim. Estava quase entrando novamente no quarto quando ele me agarrou com força.

– Não estava com vontade de deixar a toalha cair? – ele disse me prensando na parede e puxando a toalha do meu corpo. – Então... Ela caiu. – mordi os lábios com um sorriso no rosto. Eu não iria conseguir fugir dele, o desejo falava mais alto do que qualquer birra que eu quisesse fazer. Ele me beijou com violência e eu sentia a ardência em meus lábios, sentia arrepios por todo o meu corpo, me fazendo o beijar mais intensamente. Suas mãos subiam e desciam em minhas costas nuas. Tirei a jaqueta dele sem me separar de seus lábios, ele se livrou da camiseta, dos tênis e das calças facilmente ficando só de boxer no corredor. Senti seu corpo nu junto ao meu e um calor subiu me tirando do eixo. Suas mãos deslizavam por todo o meu corpo e eu gemi baixo quando ele abocanhou meu seio sem dó e nem piedade. Seu perfume era forte e aquela fragrância dominava minhas narinas e eu me perdia naquele cheiro de homem misturado com aquele perfume pouco doce. Seu pau roçava em mim e parecia petrificado de tão duro que estava. Minha respiração já ofegava só de sentir o volume dele. Que bonito, se alguém aparecesse seriamos pegos no ato. Embora aquele fato me fizesse perder o controle completamente eu sabia que a qualquer momento alguém poderia aparecer, as empregadas estavam espalhadas pela casa e se Guadalupe visse aquilo ela iria ter um infarto. Foi difícil, mas consegui empurrar o Justin para dentro do quarto. O joguei na cama com força o deitando com um empurrão e num piscar de olhos já estava em cima dele. Ele se sentou comigo ainda em seu colo e meus seios ficaram na altura de seu rosto, cai deitada na cama e ele ainda continua a brincar mordiscando meu peito, suas mãos desceram e um simples apalpar fez com que meu corpo esquentasse mais do que já estava, gemia baixo. Meu corpo vibrava ao toque dele, mas era difícil não entregar que o que queria era mais que as mãos, eu precisava dele dentro de mim de qualquer jeito. Livrei seu pau da cueca e com ajuda dos pés me livrei do único pedaço de pano que nos interrompiam. Escorreguei para o pé da cama e segurei seu membro em minhas mãos fazendo um movimento de vai em vem. Ele segurou meus cabelos e minha felação era rápida, hora devagar dependia do estado dele. Ao sentir minha língua brincando com o membro dele entre meus lábios, quando vi que ele se movimentava mais e que logo chegaria um jato de gozo o empurrei o fazendo voltar a deitar e me sentei em cima dele ficando paradinha com o membro dele ereto dentro de mim.

– Não faz isso. – ele disse com dificuldade e eu gargalhei.

– E porque não? – me curvei em seu corpo deixando meus lábios perto de seu ouvido.

– Rebola logo cachorra. – ele disse mordendo os lábios.

– É isso que você quer? – rebolei lentamente com as mãos espalmadas no peito dele e até eu me senti torturada. Aposto que tirava sua razão fazendo aqueles movimentos torturantes, mas ele me pegou com força mudando de posição me deixando de quatro na cama eu queria rir, ele colocou seu membro novamente com muito cuidado em mim e seus movimentos intercalavam, suas mãos prendiam meus cabelos com força. Senti minhas pernas fraquejarem e aquela sensação me tirou dos sentidos por alguns segundos, o liquido quente escorreu nas minhas coxas, chegamos ao ápice juntos. Eu ainda queria mais, deitei na cama e ele veio por cima de mim iniciando outro round.

Ficamos trancados a tarde toda dentro do quarto, não saímos nem pra comer. Quando vi já era quase seis horas. Eu estava exausta, meu corpo estava acabado e Justin estava morto deitado de bruços na cama me olhando. Estava deitada de lado virada para ele.

– Já são seis horas e eu daria tudo pra ficar aqui e dormir o resto da noite e trepar a madrugada inteira. – Justin disse com a voz embolada.

– É uma pena Bieber, pois os negócios te chamam. – disse me sentando com preguiça.

– Tu deu trabalho hoje em! – ele disse ainda me olhando e eu sorri.

– Aquilo nem foi nada. – disse convencida me levantando indo encher a banheira.

– Não foi nada? – ele disse rindo. – Quantas vezes você gozou Caissy?

– Sete. – disse baixo e ele já estava se achando.

– Ata. Quem foi que pediu pra parar que já não aguentava mais?

– Justin cala boca vai. – ele entrou no banheiro estava preparando o banho já que a banheira já tinha enchido.

– Não perde a linha não danada. – ele deu um beijo estalado em minha bochecha. – Deu trabalho, mas foi bom, muito bom. – ele sussurrou no meu ouvido.

– Justin sai daí eu preparei isso pra mim. – ele entrou na banheira.

– Obrigado, está ótimo. – ele disse rindo.

– Besta. – entrei na banheira, não iria relaxar porque ele não conseguia ficar quieto e muito menos me deixar quieta. Depois de um tempo sai do banho primeiro que o Justin ele ficou lá por lá mais um tempo. Não estava com pique pra vestir nenhuma roupa extravagante nem nada então peguei uma roupa simples para vestir.

Depois de tudo aquilo meu cabelo tinha ficado uma inhaca. Tentei enrolar as pontas, mas ele estava rebelde e não queriam, deixei eles soltos esticados, não gostava muito porque ele estava muito grande e liso, ficava pior ainda quase na bunda.

Quando Justin saiu do banheiro já estava trocada e estava passando rímel e um pouco de maquiagem.

– Agora deu. – ele disse me olhando.

– Que foi? – estava passando delineador.

– Vai ficar usando meus bonés?

– Não! Só esse... Meu cabelo não está de bem comigo.

– Vai com a barriga de fora? – ele disse me olhando.

– Vai ficar implicando com a minha roupa agora? – fui colocar o sapato.

– Não, mas é que... – o cortei e ele bufou nervoso.

– Mas é que nada. Vou comer alguma coisa e tô te esperando lá em baixo. – passei mais um pouco do perfume e desci.

Comi um pouco de cereal e uns iogurte com mel, estava o dia todo sem comer e estava realmente com fome. Sabia que o mané ia querer comer algo, mas ele era pior que donzelas pra se arrumar então sabia que ele iria demorar pra descer.

– Justin você vai comer? – gritei bem alto do pé da escada.

– Vou. – ele veio descendo as escadas.

– Que milagre é esse que a princesa se arrumou rápido? – o perfume dele estava forte e meus olhos reviraram assim que ele passou por mim.

– O que você fez pra eu comer? – ele pegou uma garrafinha de água na geladeira e acabou com ela em três tempos.

– Nada. – voltei a tomar o resto do iogurte.

– Você merecia o divorcio por me deixar sem comida.

– Se reclamar muito fica sem sexo. – disse jogando o que eu comi fora.

– Depois de hoje você ainda tem coragem de falar em sexo? Tu tá ficando viciada nisso. – ele disse rindo pegando um macarrão instantâneo no armário.

– Aprendi com quem também? – Justin estava comendo e eu fiquei mexendo no celular.

Estava com um frio na barriga enorme, não era a primeira vez que fazia algumas coisas pra ele, mas é que hoje a operação era tão grande, e eu realmente estava ansiosa. Quando ele terminou foi para o escritório e depois de um tempo me chamou. Ele estava com aquela sala secreta aberta e colocando coisas dentro de duas malas.

– Vou ter que usar isso?

– Sim. – ele colocou as roupas pretas nas malas. – Escolhe as luvas. – ele disse abrindo uma prateleira cheia de luvas penduradas.

– Tem que escolher? – disse confusa.

– Se estiver a fim de deixar suas digitais por ai. – peguei uma pequena preta de couro com um velcro para ficar apertada. Ele colocou a arma nova dele na mala que seria a dele e pegou um monte de coisas que não sabia o que era na minha mala, não sei se precisaria de tudo aquilo, mas já que ele insistia...

Quando Ryan ligou já estávamos na garagem. Justin já tinha guardado tudo no porta malas e eu estava o esperando dentro do carro.

– Eles já estão lá? – disse colocando o cinto quando ele entrou no carro.

– Já. – ele disse sem me olhar. Senti meu estomago revirar e eu não podia arregar, seja o que quer que eu fosse fazer.

– Que dê tudo certo. – soltei o ar de forma alta. Ele arrancou o carro saindo pelos portões grandes do jardim enquanto eu fitava a janela olhando a rua.

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Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
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Imagines dos personagens de Jujutsu Kaisen {em andamento}