Capítulo 6 - Guerra Declarada

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Quando os carros pararam no galpão Chaz estava do lado de fora nos esperando, eles vieram dirigindo feito loucos fazendo gracinha e apostando corridas até chegar aqui. Todos estavam felizes demais a prisão do Marconny foi um prêmio para todos eles. Sai do carro e entrei direto no galpão os deixando lá fora. Minha cabeça ficava martelando as palavras dele e eu não conseguia esquecer, por mais que estivesse me segurando para não começar uma discussão ali no meio dos meninos estava difícil.

– Eu disse pra vocês que eu ia derrubar aquele filho da puta e ninguém acreditava em mim... Ai está à prova à uma hora dessas o desgraçado deve estar algemado em alguma viatura. – os meninos entraram depois de um tempo no galpão e Justin não parava de falar um minuto. Ele só ficaria mais feliz do que estava se tivesse matado o Marconny, mas se ele fizesse isso estaria assinando seu suicídio. Diferente dele Marconny tem vários amigos, muito aliados e sua morte não ficaria barato digamos que perante a sociedade ele é um ótimo cidadão e se preocupa com as pessoas. Então arma pra ele ser preso foi à única saída que encontramos até porque na cadeia sei que ele vai ficar por um bom e longo tempo às provas são concretas e não tem como se livrar tudo foi calculado com muito cuidado.

– Posso falar uma coisa? – Chaz disse chamando as atenções. – Cara nós somos fodas. – eles começaram a rir.

– Agora meu irmão é muita grana no bolsa e as cachorra na minha cama. – Ryan disse rindo.

– É isso ai! – Chaz concordou batendo na mão dele. Estava encostada em uma das paredes abraçada aos meus cotovelos sem dizer uma palavra. Justin se aproximou e colou nossos corpos, não me movi do meu lugar.

– Fala pro papai aqui o que você quer fazer que hoje estou a sua disposição. – ele segurou meu rosto com as duas mãos me encarando.

– Não quero fazer nada. – disse desviando o olhar.

– Nada? – ele sorriu malicioso juntando nossos lábios, mas eu não dei passagem pra que ele prosseguisse o beijo e me soltei de seus braços indo trocar de roupa. – Caissy o que foi? – ele entrou na sala logo atrás de mim fechando a porta.

– Não foi nada. – disse me virando de costa pra ele e tirando a roupa.

– Então porque está assim? – ele me abraçou por trás.

– Estou normal. – me livrei de seus braços com um pouco de brutalidade.

– Está normal? Seu cu que você está normal... Fala ai o que você tem?

– Eu não tenho nada cacete. – gritei nervosa. – Será que pelo menos a roupa eu posso tirar em paz?

– Pronto! Está bolada e eu nem sei por quê. O que fiz desta vez?

– Nada você não fez nada... Agora dá pra me deixar tocar de roupa? – disse ainda mais irritada.

– Cassidy dá pra parar a palhaçada e falar o que está acontecendo? – o ignorei terminando de me trocar e colocando as coisas na mala com raiva.

– Você me ouviu? – ele segurou em meus braços com força me dando um solavanco me obrigando a olha-lo. – Eu perguntei pra você o que aconteceu?

– Tira a mão de mim. – me debati socando o peito dele com força.

– Tá ficando louca menina? – ele conseguiu me parar.

– Estava tudo numa boa e agora olha como você está. Olha o jeito que está me tratando. Qual foi? O que eu fiz pra você?

– Vai me dizer que você não sabe? – disse com o choro preso em minha garganta. – Conta pra mim qual o motivo da sua felicidade porque acho que não escutei direito no galpão... Aquilo foi pela a Alexia, né? Não foi isso que você disse enquanto espancava o Marconny? – uma lágrima escapou de meu controle rolando pelo meu rosto. Ele ficou me encarando sem dizer nada. – Você é um podre um merda...

Soul Rebel-segunda temporadaWhere stories live. Discover now