Capítulo 9 - Dama do Tráfico

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Coloquei meu melhor vestido. E estava vestida para matar. Prendi meu cabelo para o lado e passei aquele batom vermelho pra detonar minha boca ficou maior do que já era. Espumava só de pensar na cadela desejando meu homem a isso me deixava furiosa. Eu a mataria se fosse preciso sei ter classe, mas também sei ser chave de cadeia!

– Caissy... Eita porra. – Justin disse ao me ver.

– Gostou? – perguntei com um tom provocativo.

– Tá gostosa pra cacete!

– Pode falar deixo qualquer vadia no chinelo. – disse sendo igual a ele.

– Convencida!

– Aprendi com você Baby. – dei um sorriso aberto pra ele.

– Aprendeu direitinho então. – ele veio bem próximo de mim.

– Tô pronta amor. – passei a mão no meu corpo até chegar à cintura de forma maliciosa. – Haha. – o impedi de me beijar. – Vai ficar borrado de batom vermelho.

– Antes o batom do que rasgar seu vestido. – gargalhei.

– Então você quer rasgar meu vestido? – arqueei a sobrancelha.

– Eu quero rasgar você inteira. – ele me puxou grudando nossos corpos de um jeito bruto. – Deixa eu te rasgar, deixa? – ele começou a beijar e chupar meu pescoço.

– Justin para. – o afastei com muita dificuldade. – Vamos parar porque eu ainda tenho que pisar no pescoço de uma vadia. – ele riu.

– Tá indo pra um ring é?

– Entenda como quiser. – coloquei um casaco comprido e o abotoei. – Tô pronta Bieber.

– Só uma coisinha... Me dá sua arma. – ele entendeu a mão.

– Pra que?

– Só não quero arriscar. E eu disse quando você estiver comigo não vai precisar disso!

– Tudo bem. – tirei a arma da cinta liga e coloquei na mão dele. – Minhas mãos podem fazer um grande estrago. – ele sorriu.

– Como quiser.

Jurava que ele iria de Ranger tanto por ela estar do lado de fora da garagem e por ser o único carro que ele estava usando, mas me enganei as chaves que ele tinha nas mãos era da Ferrari que apitou assim que ele apertou o alarme a destravando. Entrei no carro logo em seguida dele, passei o cinto pelo meu corpo Justin fez o mesmo e depois ligou o carro.

– Como é o nome dela? – quebrei o silêncio.

– Que? – ele disse sem tirar os olhos do caminho.

– O nome dela. – disse séria.

– De quem biruta?

– Não se faça de sonso... Da garota.

– Bruna. – sorri.

– Então conhecerei a tal prostituta hoje. – cruzei os braços.

– Ela não é prostituta. – ele estava segurando o volante apenas com uma mão.

– A não? – queria saber mais sobre aquele assunto. – E o que ela é?

– Nada. – ele ficou quieto, ri alto.

– Está escondendo algo de mim?

– Não estou escondendo nada.

– Ela não é nada? Tralhada em uma boate e não é nada? A não ser que seja bar-girl.

Soul Rebel-segunda temporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora