The 2 Of Us - Livro 1. Duolog...

By FlaviaLobato

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Heather Colbert aprendeu a andar com suas próprias pernas e amadureceu da forma mais dura possível, perdendo... More

Inspirações
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Extra - Por Dan
Capítulo 18
Capítulo 2 - Por Stephan
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Extra - Por Dan
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Coluna: Voce ouviu?
Capítulo 40
Extra - Por Dan
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Extra - Por Dan
Extra - Por Adam
Capítulo 46
Capítulo 47 (FINAL)
Epílogo

Capítulo 14

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By FlaviaLobato

"Quando eu olho em seus olhos, é uma maravilha
Um feitiço maravilhoso que eu estou sob."
- Smile (Cheap Trick)

Não conseguia olhar novamente para Daniel sem pensar em Dayse. Respirei fundo ao sentir o incômodo que aquela linha de pensamento causava. Não estava certo. Nada estava. Como eu ainda esperava que algo de bom acontecesse na minha vida? Depois de tanta dor vivida a minha esperança parecia ridícula, principalmente quando depositada num desconhecido.

- "Não é o que você está pensando!"? Seria isso o que diria?

Eu estava tão cansada de ter mais motivos para sofrer. Sabia que não aguentaria outra decepção, perda ou abandono, por isso, era melhor evitar quando pudesse. Seu olhar se tornou o ponto perfeito para que eu ficasse vulnerável.

- Não. Afirmarei que Dayse apenas me acompanhou ao evento. Não vou dizer que nada aconteceu, porque...- Daniel riu para si mesmo, deixando-me sem entender mais nada.- Ela não ficou minimamente feliz quando eu a arrastei até sua casa.

- S-eu estúúpido! Ainda tem coragem de falar uma coisa dessas?!
As palavras saíram enroladas e eu senti mais uma vez minha cabeça girar, mas dessa vez a dor foi um pouco mais intensa, concentrada nas têmporas.

- Eu simplesmente cumpri meu dever de assegurá-la e mantê-la segura, como seu acompanhante.

Daniel parecia alguém que estava prestes a perder a paciência depois de explicar mais de dez vezes que um mais um é dois, mas eu não estava disposta a cair fácil em sua conversa. O álcool no sangue deu-me coragem para enfrentar até irritar.

- Claro, você encontrou a mulher certa então tem que cuidar, não é mesmo? - Ironizei da forma mais terrível que pude, relembrando a fala de Reuben.

Ele não negara nada. Nada. Para estar na minha casa ele tinha muito orgulho para aceitar uma derrota ou era muito mentiroso. Havia também uma terceira hipótese que poderia ser dolorosa de acreditar se alguma das duas primeiras fosse verdade, a de que eu importava pelo menos um pouquinho.

- É exatamente por isso que estou aqui, Heather.

Fechei os olhos, sentindo o impacto de suas palavras e pedindo internamente para que minha sensibilidade não se deixasse abalar pela voz firme com falas suaves. Infelizmente, ela já havia caído na lábia do loiro.

- Em que momento você disse isso para ela?- Não sei se era pela bebida ou por ter contido há longos meses a oportunidade de desabar, mas acabei fazendo isso logo com ele. Lágrimas romperam a resistência e Daniel entrou, segurando meus pulsos para que eu não o acertasse.- Você não sabe quanto eu o quanto estou irritada. Se eu pudesse voltar, nunca teria conhecido você, muito menos deixaria me iludir assim! Ou a Adam. Não queria nem nascer, só para você saber.

Continuei falando coisas sem sentido claro, mas ele pareceu não ligar para nenhuma delas e me puxou para si, me abraçando, enquanto eu chorava. Minha razão me dizia para calar enquanto era tempo e a emoção já não suportava resistir. Pela primeira vez as duas entraram em consenso: nunca mais exageraria na champanhe.

Me arrependi do que falei. Foi tudo da boca para fora, extremamente impulsivo. A batalha interna que travei nos últimos meses me fez mal, eu acumulei as baixas e infelizmente ele foi um dos atingidos pelo desastre Heather. Seria diferente sem Daniel. Sem Adam. Seria diferente se minha mãe não tivesse falecido. Ou se Bruce nunca tivesse partido. Ou se papai nunca tivesse nos abandonado. Sempre existe a possibilidade de ser diferente, mas a minha realidade era essa e não havia como mudar o que já aconteceu, poderia apenas mudar o que aconteceria. Eu tinha escolha.

No fundo, eu ainda era uma garotinha fraca que não saberia como se levantar sozinha. Precisava de ajuda antes de me perder de vez na minha escuridão, que tentava a todo custo me arrastar para as lembranças ruins e me fazer desistir. Ela não conseguiria, eu não deixaria.

Quando dei por mim, estava no colo de Daniel, que estava sentado no chão me aninhando e acariciando meus cabelos. Finalmente entendi a vulnerabilidade que eu sentia com ele. Eu só queria que ele me protegesse, como fez com Dayse.

- Você apareceu, linda, e fez eu me sentir perdido, depois saiu como um furacão, sem nem me questionar e eu já até me sentia culpado por alguma coisa. - Poderia discernir o sorriso em sua voz, então, após um momento, ele tornou mais sério. - Eu não vou te deixar escapar assim tão fácil, morena.

- Me desculpa.
Sussurrei ainda agarrada a ele. Seu valor era incrível, como os músculos firmes do peitoral, mas minha cabeça estava uma bagunça onde a tontura só piorava tudo.

- Quando a vi na festa senti vontade de tirá-la de perto de todos aqueles arrogantes egocêntricos, eles não mereciam a sua presença. Mas quando te vi agarrada a Gilbert, eu soube que ele não estava brincando.
Daniel me abraçou mais forte.

- O que?
Minha voz saiu como um sussurro que Daniel não ouviu. Confusão era o meu segundo nome, enquanto meus olhos teimavam contra a minha vontade de permanecer ativa.

- Sou eu quem deve desculpas a você. Eu não mais desistirei tão fácil!

Uma das mãos voltou à minha cabeça, acariciando com carinho. Seu toque leve me fez relaxar. Me senti segura e protegida. Cedi à vontade do corpo, fechando meus olhos à espera de, ao abri-los, estaria num mundo em que eu não precisasse mendigar a atenção de ninguém e nem as mais leves ressacas existiam. Melhor ainda seria se toda essa noite não passasse de um sonho louco, porque a vergonha estaria apenas na minha mente. Já bastava a dor de cabeça que causei e como castigo teria, merecidamente, a indisposição pós-porre.

Adormeci nos braços da pessoa que me salvou mais uma vez, não de outro bêbado tarado ou de um serial killer, mas de eu mesma. Minha noite foi leve e, devagar, os acontecimentos tornaram-se apenas lembranças distantes e vagas.

Um apito agudo e insistente dominava minha mente, parecendo cada vez mais alto. Abri os olhos lentamente enquanto procurava a origem do som infernal. Estiquei a mão até o criado ao lado da cama e alcancei meu celular.

Sete horas da manhã. Hora de trabalhar.

Havia a notificação de uma mensagem de texto, recebida às três horas da madrugada. Pisquei algumas vezes para poder ler. Era Adam.

11/07-03:07<De: Adam Gilbert>
Descanse hoje.

Então não era hora de trabalhar. Agradeci às forças do universo por me darem uma folga. E a Adam também.

Reuni coragem e me ergui de uma só vez, sentindo uma leve vertigem. Sentada na beirada da cama fiquei olhando para o nada, apenas degustando o estado quase vegetativo em que me encontrava. Alguma coisa estava me incomodando e não era a leve enxaqueca.

Algo estava errado.

Abri a boca em espanto, depois quis dar um tapa na testa, mas mudei de ideia sabendo que rodaria com a dor de cabeça.

Lembrei-me de alguns acontecimentos da noite passada. Olhei ao redor. Desde quando eu estava no meu quarto? Olhei para baixo, checando minha roupa. Minha não, eu estava usando uma camisa social branca que mais parecia um vestido no meu corpo. No momento eu só sabia de três coisas: a primeira era que eu estava usando apenas a lingerie por baixo da camisa; a segunda era que eu estava sozinha no quarto e a terceira era que o cheiro delicioso que sentia não poderia ser delírio de ressaca.

Levantei da cama e me estiquei como um gato, fechando os olhos e aproveitando os poucos raios de sol que atravessavam a persiana. Saí do quarto e ouvi alguns barulhos vindo da cozinha, o que me fez desacelerar o passo e chegar com cuidado. Espreitei do corredor e a cena que vi me deixou sem fôlego. Provavelmente precisaria de um banho frio logo, porque me sentia em chamas e a minha calcinha já sabia disso.

Daniel estava sentado, de costas, em uma cadeira enquanto lia um jornal e comia de maneira despreocupada. O que mais me chamou atenção não foram os músculos definidos em suas costas largas e nuas, nem seus ombros largos e firmes, mas sim a tatuagem na lateral de seu corpo, formada por uma série de espirais e formas curvas que se encaixavam, somando círculos menores que se misturavam para formarem um grande desenho. A tinta escura se destacava em sua pele levemente bronzeada.

Em cima do balcão estavam algumas sacolas de padaria e supermercado e a mesa estava toda arrumada. Pães, frutas, suco e café estavam organizados da forma mais elegante possível. Eu nunca precisei fazer nada disso e geralmente me sentava no sofá quando comia em casa.

Me aproximei sem fazer barulho, enquanto ele estava distraído comendo uma fatia de presunto da maneira mais sexy que já vi alguém comer. Ele levou o presunto a boca, levantando seu braço, musculoso, e abriu a boca, descendo a fatia lentamente. Felizmente, Daniel só me viu quando sentei na cadeira à sua frente. Só ele para fazer algo tão simples parecer tão excitante.

- Bom dia.
Me ajeitei na cadeira e o observei. Seus lábios, que pareciam mais rosados que o normal, se curvaram em um lindo sorriso que fez meu ventre se contrair. Essa calcinha terá história.

- Bom dia! Está servida? Temos o melhor da casa... Aqui tem pão, manteiga de amendoim, frutas, bacon e ovos mexidos naquele prato. Tem também café e suco de maçã. É o meu favorito. - Daniel indicou o lugar de cada coisa, falando de forma tão despretensiosa, simples, que não deixei de admirá-lo mais uma vez. Peguei uma maçã, me dando por satisfeita no momento. Não conseguia tirar meus olhos dele, nem dos ombros, dos olhos azuis ou da tatuagem.

- Você não deveria estar pronta para o trabalho?
Daniel olhou para a camisa que eu estava usando, ainda sorrindo, fazendo eu me encolher ao perceber que o contorno dos meus seios era visível.

- Adam disse que eu poderia ficar em casa.

Por um momento vi um lampejo de irritação em seu lindo rosto e não entendi o motivo. Seu maxilar tensionou e quando ele percebeu meu olhar, suavizou a expressão. Isso me lembrou o show que dei há menos de nove horas, voltando a me constranger a cada fulgor de memória. Comecei a formular um pedido de desculpa.

- Hum. Daniel.- Ele olhou para mim, fazendo eu me contorcer no assento.- Me desculpe pelo que aconteceu ontem, eu acabei bebendo mais do que o suficiente para relaxar e não deu muito certo. - Suspirei, juntando fragmentos vergonhosos. - Não deu nada certo, enfim, me desculpe pelo trabalho.

- Já disse que não precisa se desculpar por isso.- Parou e pensou um pouco. O sorriso deu lugar a uma expressão impassível.- Eu só queria saber porque você me tratou daquele forma no evento, me ignorou completamente e... E brigou comigo. Heather, em nenhum momento eu a desrespeitei.

Senti minhas bochechas arderem. Por que mesmo eu o tratei daquele jeito? Ah, por que eu estava tendo um acesso destrutivo e quase mortal de ciúmes enquanto me embebedava com champanhe. Suspirei, cansada de saber que agi com mais infantilidade do que quando era criança.

- Bem... Me desculpe de qualquer jeito, não foi um bom dia e, agora, já não posso mudar o que aconteceu.- Ficamos em silêncio por alguns segundos até que continuei com algo que estava me deixando nervosa.- Você... Hã. Você trocou minha roupa?

Daniel tentou segurar um sorriso, mas eu pude ver, ah como pude, a mordida safada que ele deu no lábio inferior. Como ele poderia ter coragem de me torturar desse jeito?

- Sim. Eu não quis invadir seu espaço, mexendo no seu armário, então. - ele gesticulou para a camisa.

Óbvio que ele não invadiu meu espaço, era até interessante sua forma de me preservar. Apenas tirou meu vestido, deu uma boa checada em meu corpo- não duvidava-, e me vestiu sua camisa. Balancei a cabeça, pensando no momento como constrangedor.
Meu olhar voltou para sua tatuagem e no mesmo instante Daniel contraiu o abdômen. Forças, me ajudem. Por favor. Pela minha sanidade.

- É um símbolo maori. Essas tatuagens contam a história do dono, geralmente um guerreiro.

Ele explicou, distraído com outro presunto. Preferi nem olhar, pois sabia o que ele faria com aquela fatia sortuda. A comeria lentamente, da maneira mais tortuosa possível até que ela se acabasse por fim. O duplo sentido me fez esfregar uma coxa na outra, sentindo a excitação que crescia de dentro e se manifestava para fora. Talvez, só talvez, eu quisesse ser, metaforicamente, a fatia de presunto.

- Hum.
Peguei um copo de vidro e servi um pouco do suco. Em um prato cortei o pão e passei a manteiga de amendoim. Na primeira mordida senti a pasta fugir da minha boca e parar no canto dos meus lábios. Passei o polegar para capturar o creme fujão e o chupei, degustando sua doçura mesclada ao leve gosto salgado. Normalmente, olhei para frente e Daniel me observava, relaxado na cadeira. Seu peitoral maravilhosamente definido subia e descia lentamente, expandindo-se a cada respiração. Mais uma vez o vi morder o lábio de um jeito cruel (comigo).

Terminei rapidamente minha refeição sob a pressão de sua presença e me levantei. Daniel me seguiu. Por um momento pensei se ele não deveria estar em outro lugar, afinal ele era o herdeiro da grande Union Valley, devia ser um homem ocupado. Rapidamente pensei em algo para dizer àquele deus grego parado bem na minha frente antes que as coisas ficassem mais tensas. Seu olhar era cheio de expectativa enquanto eu tentava abrir a boca para me expressar.

- Hum. Obrigada, Daniel. Por tudo.
- O que é isso?
Ele franziu o cenho, parecendo confuso. Agora eu era quem estava.
- Como assim?
- Parece que estamos nos despedindo. Você quer que eu vá embora?
Sua voz vacilou, demonstrando certa ansiedade.
- Não estamos nos despedindo, só estou agradecendo! - Ri, nervosa, tentando disfarçar e para não dizer diretamente que queria que ficasse.

Daniel aproximou-se perigosamente.
- Mas você quer que eu vá?

Não respondi, o que se o fez se aproximar ainda mais, encurtando a distância a poucos centímetros. O encarei enquanto o mesmo esboçava um sorriso que me fez concluir que os seus eram os melhores. Os jogos começaram novamente e ele estava apelando de um modo sujo, mas eu também sabia brincar. Podia sentir sua respiração lenta próxima ao meu rosto, seu calor atingia meu corpo em uma onda, contagiando-me e nos unindo. As borboletas se agitaram mais uma vez, me fazendo pender para me apoiar na perna direita e não perder o equilíbrio.

- Você quer que eu vá embora, Heather?

- Não.
Praticamente sussurrei, sentindo minha boca seca e meus pulmões implorando por ar. Meu corpo estava elétrico e quase arfante, como se eu tivesse corrido uma maratona.

- Você quer que eu fique?
Daniel inclinou-se, beijou meus lábios e em seguida os soltou, me dando apenas a sensação de sua maciez, passou para meu queixo e deixando-me em estado de hipnose.

- Quero que fique.
Repeti, sentindo-me aérea. Ele passeou pelo maxilar e investiu no lóbulo da minha orelha me fazendo sentir outras contrações internas e inferiores. Fechei os olhos, sentindo arrepios na nuca, provocados pela sua respiração em uma região sensível.
Sua mão chegou a mim pela primeira vez e engatou em minha cintura, me puxando para si, enquanto sua boca descia por trás da orelha a caminho do pescoço.

Repentinamente ele parou, deixando-me frustrada sem seu beijo, e seu olhar demonstrava certa agonia, ele queria que eu o ouvisse.
- Estou aqui por você, morena. Ninguém mais tem a minha atenção além de você.

Sem cerimônia, dessa vez, ele penas me beijou. Novamente me tomava para si e, céus, como era maravilhoso me sentir sob sua posse! Suas mãos seguraram meu rosto, com cuidado, permitindo que ele controlasse o momento. Pude sentir um gosto leve e adocicado quando seus lábios tocaram os meus. Sua língua invadiu minha boca e se entrelaçou na minha, fazendo o beijo se tornar mais lento e suave. Minhas mãos estavam livres, então puxei sua nuca, para que fosse mais profundo. Retribuía da mesma maneira, sem dar espaço para algo que não fosse nós dois.

Uma de suas mãos desceu e entrou pela camisa, parando no meio das minhas costas, acariciando a pele nua. Uma onda de sensações me dominava quando estava com Daniel, eu mal pensava e quando conseguia, só pensava nele. Não sentia vergonha ou receio, apenas desejo e o prazer da sua companhia.

- Daniel...
Soltei um gemido contra seus lábios quando ele apertou minha bunda. Éramos o único motivo de som no ambiente e ouvir o som das nossas reações a cada carícia era extremamente excitante!

Nos separamos apenas quando já não era possível respirar. Enquanto recuperava o fôlego, Daniel beijava o canto da minha boca, minha bochecha e passeava pelo lóbulo da minha orelha, me fazendo sorrir e a ele também. Ele afastou-se apenas o suficiente para me olhar permitindo-me sentir o fogo crescer na imensidão azul e, mais ainda em suas calças. Ele acariciou levemente minha bochecha enquanto me admirava.

- Eu perco o controle quando estou com você!
Sorri orgulhosa. Ser o motivo de descontrole para Daniel seria uma honra para qualquer uma. Ele passou a noite comigo, aparentemente preocupado, quando poderia ter se divertido a noite toda com a ruiva. Como eu fui capaz de cativar um homem como ele?
- O que está acontecendo, morena?
Seus olhos azuis como o mar fixavam-se nos meus.

- Eu não faço a mínima ideia.
Sorri e Daniel me puxou pela cintura, voltando a distribuir beijos no meu pescoço.

- Eu quero você, Heather. Desde o primeiro momento em que eu a vi, eu quis. - A intensidade com a qual seu calor me atingia provocava vertigens, se mostrando inerente da personalidade vivida.- E agora, só Deus sabe o quanto eu a desejo.

Sua voz me envolvia, totalmente, despertando reações em todo o meu corpo. Suas palavras aumentavam minha luxúria. Sentia-me como nunca antes, eu o desejava e sabia que ele também sentia isso por mim. No momento eu não queria pensar em outra coisa que não fosse nós dois.
O envolvi em um abraço apertado e beijei sua boca. Não precisei esperar, suas reações eram imediatas e calorosas. Eu sabia que não havia nada mais certo do que nós dois juntos, naquele instante.

Daniel me ergueu em seu colo e o enlacei com minhas pernas de cada lado do corpo. Minha fenda se contraiu ao sentir o volume da extensão que se acumulava abaixo. Logo estávamos nos movendo, Daniel seguiu para meu quarto e fechou a porta com os pés.

.
...
.

Gente. Gente. Gente! Como vocês estão? Parece que chegou a hora...

Não vou torturar mais ninguém por hoje ahahahah
Então, o que acharam?

Comentem, votem, divulguem ou o que quiserem!

Vejo vocês nos comentários!
Até a próxima ;**

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