O Acordo Perfeito (Em Revisão)

By EliclesiaSilva

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Sera que duas pessoas que se odeiam desde o momento que se conheceram podem fingir estar apaixonados durante... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 (bônus )
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 44. 2
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Explicações e agradecimentos
olá
Capitulo bônus

Capítulo 1

151K 6.2K 5.1K
By EliclesiaSilva

O mundo empresarial nunca é fácil. Não importa se você é a garota que serve café, a secretaria ou um CEO fodão. Se você não for determinado esse mundo vai mastigar e cuspir você fora. Quando se quer crescer no mundo das grandes empresas é preciso ser o melhor, mesmo que você acabe trabalhando pra um tirano ditador que nem eu.

O telefone da minha mesa toca me fazendo suspirar. Ele sempre liga nesse horário pra fazer algum pedido idiota ou me infernizar. Encaro o telefone tocar de forma escandalosa e penso em não atender, talvez entregar minha carta de demissão e apenas deixar que ele seja escroto com outra pessoa. Resmungo um palavrão antes de atender com uma voz açucarada de tão doce.

- No que posso ajudar, senhor Green?

-senhorita Hill, compareça na minha sala agora- disse meu chefe do outro lado do telefone.

Coloquei o fone de volta no lugar e me levantei pra ir ate sua sala. Oque aquele imbecil queria agora?! Me infernizar um pouco mais, só pode.

Benett Green, meu chefe, é o homem mais babaca do planeta. Não estou falando isso só por que ele é meu chefe, e sim por que estudei com ele na faculdade, fizemos estagio nessa empresa juntos e para minha infelicidade acabamos trabalhando juntos também. Só que como o destino realmente me detesta ele fez com que Benett se transforma-se em meu chefe. Já que ele  comprou ações assim que recebeu a droga do diploma. 

Enquanto eu atravessava seu amplo escritório pensei em como era injusto Benett Green ter se tornado tão poderoso e eu uma simples secretaria, sendo que estudamos juntos e eu sempre fui tão inteligente quanto ele. Mas o mundo não é um lugar justo.

-queria falar comigo, senhor Green?-perguntei parando em sua frente e tentando fazer com que minha voz  não soasse como um rosnado.

-sente por favor- disse pontando para uma cadeira confortável em frente a sua mesa de mármore escuro.

Sentei me sentindo pouco a vontade com o olhar de Benett. Era sempre assim que me sentia perto dele, desconfortável e contando os minutos pra sair de sua presença. Green podia ser um idiota, mas eu tenho que admitir que o homem exala poder e autoridade de uma forma intimidadora. Isso sem contar sua beleza. O maldito tinha o rosto de um anjo com um sorriso diabolicamente cafajeste. Parecia que ele era capaz de fazer sua calcinha derreter e suas roupas sumirem só de olhar pra você. Cruzei as penas afim de ajeitar minha postura. 

-Sefor sobre a reunião de segunda eu já...- começo a falar incomodada com o silencio.

-Não é sobre isso. É um assunto mais serio e desconfortável -me interrompeu ele.

Um arrepio me subiu pela espinha. Será que ele vai me demitir? Não, se fosse isso não estaria tão nervoso. Provavelmente estaria sorrindo e dançando pela sala, já que nunca fez questão de esconder que não vai com a minha cara.

-Você não vai me demitir, vai?- arquei as sobrancelhas desconfiada.

-claro que não -disse ele- você é eficiente demais pra ser demitida.

Jurei que quando ele disse isso seu olhar foi diretamente pra meu decote, um arrepio traidor percorreu meu corpo com sua analise. Uma parte de mim cantarolou por dentro com aquilo. quer dizer, eu detesto o cara, mas não sou hipocrita de dizer que não acho ele um idiota gostoso. mesmo assim chutei a bunda minha parte vagabunda. Apenas foquei na parte que eu não estava desempregada e isso era um alivio. Mas sua postura desconfortável me fazia ficar em estado de alerta. Benett não é o tipo de homem que fica inseguro com um conversa, eu já o vi em incontáveis reuniões de negócios e sua expressão é sempre de auto confiança e irritantemente segura.

-Na verdade não é nada nem relacionado a empresa.

Arquei as sobrancelhas diante da informação. O que Benett Green iria querer comigo que não fosse relacionado a contratos e reuniões de empresa? não éramos amigos, na verdade andávamos bem longe disso, já que vivíamos pra nos alfinetar.

-Bom, meu irmão mais novo vai se casar em duas semanas, com uma ex namorada minha chamada Caroline Thompson . E eu não queria aparecer sozinho. Então eu pensei que...

-Você esta me convidando pra ir no casamento do seu irmão? -falei surpresa.

-Mais do que isso-falou- preciso que você finja ser minha namorada por duas semanas.

Eu paralisei. Será que eu realmente tinha escutar direito? Não, não era possível. Benett Green, o poderoso, gostoso e conquistador. Estava me propondo que um me torna-se sua namorada de mentira. Só podia ser pegadinha. 

-você precisa que eu finja ser sua namorada?-perguntei incrédula- você tem todas as modelos de New York correndo atrás de você e quer que eu, sua secretaria, seja sua namorada de mentira?

-é tudo uma questão de praticidade. -ele apoiou os cotovelos em cima da mesa assim como fazia nas reuniões de negócios-minha mãe detesta meus "casos amorosos" com modelos. Então eu falei que estava namorando a quase dois meses.

-E o que infernos eu tenho haver com isso?- cruzei os braços em frente ao corpo e levantei uma sobrancelha.


-Bom, você me conhece muito bem, então eu achei que você pudesse me fazer esse favor- disse endireitando a postura em sua cadeira.

Ele falou aquilo como se fossemos melhor amigos. Como se não nos detestássemos desde a primeira vez que nos vimos. A situação toda era bizarra demais e ainda estava decidindo se ria ou ligava pra segurança avisando que o CEO estava tendo um surto psicótico.  

- O fato que eu sei como você toma seu café, não quer dizer que eu o conheça- falei.

- Já é mais do que a maioria sabe.

-Você não pode estar falando serio, Benett. Me desculpe, mais isso é patético demais ate pra você. Fingir que tem uma namorada só pra não aparecer sozinho no casamento do irmão com a Ex.

-Não é só isso. Não quero que meus pais pensem que sou algum tipo de Playboy cafajeste. Só quero causar uma boa impressão.

-mentindo?

-Eu não colocaria dessa forma, mas se é assim que você prefere chamar. Então sim.

-você só se esqueceu que você é um Playboy cafajeste. Porém, se eu resolve-se aceitar esse absurdo. Oque eu ganharia em troca?

Ta, esse lance todo é uma loucura mas não custa nada tirar proveito disso. Não sou interesseira, tudo que eu tenho foi conquistado com muito suor e esforço, se ele tivesse sido gentil comigo pelo menos uma única vez desde que nos conhecemos eu teria ajudado sem pensar muito. Mas todo esse tempo que ele vem  me fazendo penar com tarefas absurdas não ajudam o meu lado bom a querer ajuda-lo sem receber nada em troca.

-Além de ser minha namorada por duas semanas?- respondeu cheio de arrogância me fazendo ter  vontade de quebrar aqueles dentes brancos- O que poderia ser mais gratificante?

Precisei rir  daquela frase. O homem inferniza a minha vida todos os dias implicando até mesmo com a forma que me visto ou arrumo minha mesa, e mesmo na hora de me pedir um favor seu ego gigantesco não sai de cena. 

-Quero saber o que eu vou ganhar Benett - Falei voltando a ficar seria. Rolei os olhos.

Mary, minha melhor amiga, sempre disse que essa é uma mania irritante. Mas não consigo evitar diante da expressão divertida do meu chefe idiota.

-Que tal um aumento de 5%?

- Que tal você procurar outra pessoa?- levantei uma sobrancelha. me inclinei um pouco sobre a mesa - você pode fazer melhor que isso Benett.

- Oque sugere então?- Ele retrucou se inclinando de volta em minha direção o sorriso cafajeste surgindo em seu rosto. 

-Me indique como sua candidata para chefe do conex internacional na próxima reunião do conselho.- Voltei a me recostar na cadeira.

-Tudo bem- ele deu de ombros como se não fosse nada demais, por um momento sinto que cai em uma armadinha.

Fácil assim, sem nenhum tipo de objeção? isso não é do feitio de Benett. estreito os olhos em sua direção captando o momento que seu corpo relaxa com  certeza de vitória. Trabalhava com ele a tempo o bastante pra reconhecer sua linguagem corporal.

-Nossa você esta realmente desesperado. - falei tentando segurar o riso.

Ele deu de ombros com um sorriso de quem escondia algo.

-Vamos passar duas semanas na casa dos meus pais...

-Duas semanas? Mas e o trabalho?-questionei.

-Eve querida, se você não se lembra, eu sou seu chefe. Posso te dar quantos dias de folga eu quiser.

Revirei os olhos. Por que ele tinha que ser tão arrogante?

-a propósito, nos vamos de madrugada então, como você não tem carro, sugiro que vá dormir na minha casa.

-Eu não vou dormir na sua casa.

-Bom, eu não vou te buscar de madrugada. Então sugiro que você tire o resto do dia de folga pra arrumar suas coisas por que eu vou te buscar as 20:00h.

-Já falei que não vou.

-comida chinesa, italiana ou mexicana?- disse me ignorando completamente.

-você é surdo?

-italiana então. Passo as 20:00 não se atrase, sabe que detesto atrasos.

Fiquei lá parada olhando pra ele. Benett é um homem atraente, muito atraente pra ser mais exata, só que não faz o meu tipo. Na faculdade ele era um Badboy irritantemente sexy, com toda aquela aura de garoto sujo e canalha. Agora ele é um Playboy, rico e poderoso com aura de quem fode com até seu último neurônio e destrói seu coração. Ele teve mais garotas chorando por ele do que na estreia de um amor pra recordar.

-já pode ir senhorita Hill -disse com um sorriso.

Me levantei e sai sem pedir licença e bati a porta de forma dramática e proposital.

Essa história toda de namorada falsa é muito estranha. Ele podia chamar qualquer outra pessoa, literalmente qualquer outra, mais resolveu que seria logo a que menos gostava dele. Quer dizer, qual é, por que o homem que pode ter qualquer mulher arrancando a calcinha por ele apenas com um olhar vai escolher logo a que mais o odeia?

Bem apesar da loucura toda e de eu obviamente estar fora da minha mente por ter aceitado isso, já que sou uma péssima mentirosa, estou contente com minha futura promoção e com a tarde livre do desprezível Benett Green.

****

● sim, eu iniciei as correções ( já que eu estava lendo esses dias e quase choro vendo os erros nos capítulos)

●alguns capítulos iram sofrer modificações, porém a história vai continuar a mesma.

● não sei a frequência das postagens, já que estou trabalhando e estou sem tempo.

●se perceberem algum erro nos capítulos revisados me avisem .

●não esqueçam de ler The quarterback.

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