Sr. Professor

By KetieOliveira

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Alicia é a típica nerd que faz o último ano do ensino médio. Sua meta é se formar e ir para uma faculdade de... More

APRESENTAÇÕES
CAPITULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 16 -Regras
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
LEITORES!
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
Retirado

CAPÍTULO 15

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By KetieOliveira


Bônus

Jefferson:

Parte I

Naquele momento eu queria ser apenas uma pessoa comum tentando matar um desejo que me perseguia desde muito tempo. Mas isso não era possível. Eu era um professor adulto e maduro. Eu tinha responsabilidades e problemas com os quais eu tinha que me preocupar. Porque então eu não podia apenas ignorar essa porra de desejo repentino? A resposta estava na minha frente. Eu a queria. Eu a queria desde quando entrei nessa sala e percebi que isso seria um problema. E aí está: Nos beijamos. A culpa foi evidente em mim. Alicia era inocente e poderia muito bem ter evitado, mas não. Ela preferiu continuar e ainda dizer que adorou. Em outra situação eu estaria rindo, mas agora isso seria um problema. Depois de provar o doce de seus lábios, como fazer para acabar com isso? Eu só ia querer mais e mais e, como todo instinto de homem, eu sabia que não iria resistir. Como eu pude deixar uma raiva por uma diaba acabar com todos os meus sentidos coerentes e acabar com a língua na garganta da minha aluna? Tudo só iria dificultar e, mesmo confessando que eu amei cada segundo a agarrando e a tendo para mim, só para mim mesmo que por poucos minutos, eu não poderia me dar ao luxo de foder com a minha vida pela segunda vez ou magoa-la. Eu não aguentaria isso novamente. E também tinha Fátima. Ela estava aqui para ser o meu inferno. Ela queria me ver na merda e não ia parar até conseguir. Eu não podia colocar Alicia em um perigo constante desses. Eu não o faria. Mesmo pensando assim, eu teria te cumprir o que prometi. Eu teria de dar aulas a ela todos os dias depois da escola e isso seria uma tentação. Eu não sabia como ela agiria dali para frente. E se ela desistisse de tudo? E se ela me provocasse como Fátima fez? Eu poderia muito bem perder a cabeça e me entregar a seus encantos ou simplesmente ir embora da cidade. Não, eu não o faria, mas podia ser uma opção. Respirei fundo, suspirei e exalei várias vezes para conter a emoção que irradiava de mim. Isso foi incrível, mas um erro. Eu queria mais não podia... Depois que Alicia saiu da sala, provavelmente para me dar um espaço para que eu pudesse respirar direito, o que agradeci mentalmente, fiquei imaginando vários motivos para virar as costas e ir embora. Mas todos não se encaixavam. Como eu sou, literalmente, cabeça dura! Ah, Jefferson, você está mais fodido do que pensava! Respirei fundo e peguei minha bolsa e o livro. Isso teria te ser encarado de qualquer forma, então que seja... Fui para o estacionamento e me deparei com ela sentada na calçada. Eu sei que é patético, ou parece ser, mas ela é a coisa mais linda que eu vi nos meus últimos anos e confesso que nela havia um brilho diferente. Como se fosse a minha salvação. Mas é claro que eu também não podia ver as coisas por esse lado. Isso seria o fim. Me aproximei e ela se levantou de imediato. Bom, estava ou parecia alarmada. Me endireitei e coloquei a carranca mais dura que consegui. Bom, Jefferson, é hora de concertar a burrada que você fez.
-Alicia, vou deixar claro que isso não vai acontecer de novo. -Falei com a voz mais destemida que pude. -Nunca, nem por um segundo se quer, sonhe em me olhar de um jeito diferente ou confundir sua cabeça por que não há nada, ouviu? Isso foi um erro e não vai se repetir.
Ela suspirou e por um segundo vi um traço de um sorriso em seus lábios, mas foi substituído por uma carranca ainda mais dura do que a minha.
-Você é um idiota. -Rugiu e fiquei impressionado com o quão eficaz ela podia ser. Me deu vontade de agarra-la e morder aquele biquinho vermelho dela, mas não podia, é claro. Virei as costas e fui até me carro, abrindo a porta, mas quando me virei de volta para ela, percebi que ali havia outro probleminha. Acho que, seja o que for que eu faça, ela não sairia do lugar, não por vontade própria. Alicia estava com os braços cruzados e uma carranca intimidadora. -Eu não vou com você. -Falou e parei para processar.
-O que? -Bufei -Entra no carro.
-Não. Não quero suas aulas idiotas. Eu sou muito melhor do que isso.
Respirei fundo tentando achar um jeito de fazê-la mudar de ideia. Simplesmente não tinha, então fui até a ela e segurei seu braço com firmeza para ela não escapar.
-Vem. -Falei e comecei a puxá-la pelo estacionamento até meu carro.
-Não. Me solta! Me solta! -Ela estava gritando e olhei em volta para ver se alguém estava vendo. O estacionamento da escola estava quase vazio, a não ser pelo meu carro e do diretor Willian que a qualquer momento poderia aparecer ali.
-Vem logo, Alicia. Não seja infantil. -Abri a porta do carona e a joguei no banco.
-Me deixa sair, seu... -Fechei a porta e ela rugiu de raiva. Sorrindo, rodeei o carro e deslizei na frente do volante, ligando-o em seguida. Isso seria difícil... Dei partida antes que o diretor aparecesse e comecei a dirigir em direção a sua casa. Ela estava virada para a porta e me impedia de ver sua carranca. Sorri quando ela bufou de raiva, mas permaneceu em silêncio. Ah, minha linda Alicia adorável... Se você soubesse o que eu gostaria de lhe fazer...

Alicia:

Parte II

Eu estava com um ódio mortal por Jefferson me desejar tanto e negar ainda mais. Porque ele não podia simplesmente esquecer os mínimos detalhes e se entregar como eu estava disposta a fazer? Não era difícil... Eu o desejava, ele aparentemente também me desejava... Era só fazer e arcar depois com as consequências. Se bem que por um lado ele estava certo, nem todos concordariam, talvez ninguém. Mas quem precisa saber se não ele e eu? Eu nunca havia desejado um homem como eu o desejava em toda a minha existência. Quando nos beijamos, foi como se eu estivesse no céu. Eu também nunca me senti tão especial em toda a minha vida. Foi um beijo feroz, um beijo vivo e com vontade. Só de lembrar, me dá vontade de mais... Eu não posso... Mesmo que ele negue, apesar de eu saber que ele me deseja tão quanto eu o desejo, eu não posso fazer algo e não ser retribuída. Só havia uma chance de fazê-lo se mostrar atraído por mim e eu o faria ainda hoje. Era a única forma... Mas se ele não se mostrasse abalado, eu desistiria.
Quando ele parou o carro de frente a minha casa, soltei o cinto e desci sem esperar por ele, assim como ele fez quando eu fui até sua casa. Parei para esperá-lo na porta, não querendo pagar com a mesma moeda. Quando ele me alcançou, empurrei a porta e dei caminho para ele passar. Meu pai, como eu estou nervosa! Eu não sabia que seria tanta pressão quando ele, eu e os meus tios estivessem dividindo o mesmo teto.
-Tio, tia, chegamos! -Gritei enquanto encostava a porta. Exalei profundamente quando eles apareceram na sala e senti minhas pernas fracas... Bom, que comece o "jogo".
-Olá, querida. -Meu tio disse e se virou para Jefferson.
-Esse é Jefferson Partenon, meu professor. -Falei e eles se cumprimentaram com um aperto de mão.
-É um prazer conhecê-lo, Sr. Partenon. -Meu tio disse enquanto minha tia o cumprimentava também.
-Fique a vontade. -Ela disse e ele sorriu amavelmente. Nem parecia ele.
-Obrigado, Sr. e Sra. Fontes. -Jefferson disse calmo e tranquilo, com um sorriso enorme que me deu vontade de matá-lo. Porque ele não podia ser assim todos os dias?
-Vocês demoraram. -Comentou minha tia e um aperto se fez no meu coração. Se ela soubesse...
-O diretor estava resolvendo uma coisinha comigo. Alicia me esperou, já que eu viria direto para cá. -Jefferson disse antes de eu formular uma resposta inteligente. Ele não parecia nervoso e suado como eu. Na verdade, ele mentiu como se fosse verdade.
-Oh sim. -Ela disse, convencida de que aquilo era verdade. -Vamos, o jantar está na mesa.

DURANTE o jantar, fiz de tudo para parecer normal e alegre, mas preferi ficar por fora do assunto. Eu não queria deixar escapar alguma coisa. Se existe algo que eu não levo muito jeito, é a mentira ou omissão. Meu tio e Jefferson se entenderam muito bem a respeito de assuntos. Não demorou para entrar no assunto 'aulas particulares' e eu consegui ficar ainda mais desconfortável do que antes. Eles entraram em um acordo simples e rápido. Meu tio ofereceu uma quantia de dinheiro e Jefferson aceitou cinquenta por cento dela. Eu sei que isso era porque eu não teria aulas de verdade, já que eu não precisava, mas bem que ele poderia aceitar o dinheiro. Era um grande idiota! Depois do jantar, foi a hora das 'aulas' começarem e a carranca voltar ao meu rosto, afinal, só pareci bem na frente dos meus tios.
-Am... Então, onde vamos estudar? -Jefferson perguntou de modo que só eu ouvisse. Revirei os olhos e me levantei da mesa, ele fez o mesmo.
-Vamos para o meu quarto. -Falei e comecei a andar em direção a escada, mas parei quando percebi que ele não estava me seguindo. Olhei para os meus tios e eles sorriram.
-Podem ir estudar. Eu e sua tia vamos estar aqui. -Tio Lukas disse e Jefferson demorou mais um segundo para se mover, me seguindo. Fui para o quarto e parei na frente da porta, segurando-a aberta para Jefferson entrar. Quando o fez, eu também entrei e fechei a porta atrás de mim.
-Se importa de deixar a porta aberta? -Ele pediu e eu bufei.
-Não é como se eu fosse te estuprar, professor. -Ironizei e ele revirou os olhos. Girei a chave com certo drama para dar a entender que eu não a deixaria aberta e joguei a bolsa na cama, ele fez o mesmo. De repente o clima ficou tenso, não no modo "Estou excitada" e sim desconfortável. Eu estava desconfortável, por que ele também parecia estar, e isso me deixou confusa. -Am... Eu vou tomar um banho... Não vou demorar. -Falei e, sem esperar sua resposta ou reação, entrei no banheiro. Matei um bom tempo lá dentro, tomando coragem para voltar e encará-lo. Meu plano de ver como ele reagiria diante a mim depois que eu quisesse ver o quanto me desejava iria ser colocado em prática no momento em que eu saísse do banheiro, então eu queria um tempo para tomar coragem. Depois de tomar um banho e enrolar uns cinco minutos, me enrolei na toalha e abri a porta do banheira. Engolindo em seco, caminhei pelo quarto enquanto eu sentia o olhar de Jefferson queimando sobre mim. Agora sim eu sentia que o clima havia ficado tenso do modo "estou excitada" e tinha certeza de que ele também. Arrisquei um olhar rápido em sua direção e fiquei surpresa por o quanto de promessas haviam em seus olhos. Ele estava sentado na minha cama com as mangas da blusa dobradas até o cotovelo e os braços cruzados sobre o peito. Prendi a respiração e abri a porta do meu guarda-roupa para pegar uma roupa. Foi um pouco engraçado escolher uma peça intima para vestir, pois Jefferson estava me observando, mas o fiz. Com toda a coragem que eu tinha e sem pensar, deixei a toalha cair e fiquei de costas enquanto vestia minha calcinha de renda preta e o sutiã em seguida. Eu não sei como, mas eu estava com uma coragem irreconhecível. Logo senti um corpo grande e musculoso se inclinar sobre mim e me impedir de abotoar o sutiã. Ele mordiscou o Lóbulo da minha orelha e fechei os olhos para conter a ansiedade. Meu Deus! O que é isso!? Meu coração estava descompassado e uma pulsação gostosa me impedia de pensar.
-É isso o que você quer? -Sussurrou na minha orelha. Se hálito quente enviou ondas de calor por todo o meu corpo. Gemi pelo contado de sua pele a minha. Ele passou os braços pela minha barriga e começou a fazer círculos com os dedos ao longo do meu umbigo até o meio dos meus seios -Você quer que eu te toque?
Gemi novamente em resposta e pressionei minha bunda contra ele. Ele me queria, eu sabia disso pelo duro que sentia contra a minha bunda. Meu amado paizinho, ele me quer! Sem hesitar, ele segurou os dois lados do meu quadril e começou a conduzi-lo em um movimento sedutor que me fez perder todos os sentidos. Foi como uma dança sem música misturando o prazer e a fervura. Eu precisava dele. Eu precisava de mais. Me virei lentamente para encontrar seus olhos ferverosos em mim. Havia tanto desejo ali. Tantas promessas... Percorri o caminho de sua mandíbula até o início de sua orelha com a língua e passei as mãos pelos seus cabelos sedosos. Aqueles cabelos que eu sempre quis tocar.
-Eu te quero, professor. Eu te quero só para mim. -Sussurrei com o máximo de voz que eu encontrei e ele me beijou. Foi um beijo faminto e necessitado. Sua lingua dançava com a minha e percorria cada centímetro da minha boca. Gemi novamente e comecei a empurra-lo para a cama. Nesse momento eu não pensava em mais nada. Quando ele caiu de costas no meu colchão de molas, ajeitei os cabelos de lado e o observei. Jefferson, meu professor está na minha cama! Ele sorriu sedutoramente enquanto também me observava e eu não resisti mais. Sentei em seu colo e começei uma trilha de beijos no seu pescoço. Ele me mudou de posição, de modo que eu ficasse por baixo e ele por cima, e foi sua vez de começar uma trilha de beijos em meu pescoço.
-Muito... Doce... -Ele disse, entre beijos. Mordi o lábio e fechei os olhos, levantando o pescoço para lhe dar livre acesso a ele.
-Alicia? -Uma voz alta foi emitida do outro lado da porta seguida de uma leve batida, fazendo com que eu e Jefferson paralisassemos onde estávamos; Eu com as mãos espalmadas em suas costas largas e ele com o nariz afundado no meu pescoço e a mão sobre minha barriga. Seria dificil voltarmos a este ponto, uma vez que Jefferson começasse a se desculpar e se arrepender... E porque diabos Mayra está aqui? Seja qual for o motivo, eu queria matá-la!

Quero agradecer a compreensão de cada um e as mensagens de carinho que recebo de vocês. "Tus" São demais. Todos vocês!
Sobre o capítulo... Gostaram? Espero que sim. Se estão gostando e se identificando com o rumo dessa história, me seguem. Logo vou iniciar meu próximo livro e estou ansiosa por isso. Se estão gostando desse, vão gostar do outro também. Enfim... Até o próximo Capítulo. Beijos e queijos de seu Prof. Jefferson e de sua friend Alicia, ok? Até mais...

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