CAPÍTULO 25

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Música: All of me/ cantor: John

Gente, eu amei escrever o fim desse capítulo, de verdade!!! Uma dica: Escutem essa múscia assim que começarem a ler a parte III, por favooor! Eu chorei, :'(. Ok, falei demais kk Aproveitem... 

Parte I

Deslizei para dentro da minha blusa e abotoei minha calça, ainda olhando em volta. Jefferson parecia tentar entender porque eu estava tão desesperada, mas eu não estava a fim de me preocupar em explicar agora. Fátima continuava a tocar a campainha enquanto Jefferson se vestia e eu estava a ponto de dar um troço. Eu tinha que dar um jeito de ir embora antes de ela me ver ou antes de eu vê-los... Juntos.

-Eu sei que você está aí. Seu carro está em frente a casa. -A voz melosa me causou arrepios e eu revirei os olhos. Realmente, ela era um pé no saco

-Eu vou passar pela cozinha, me dá a chave para que eu possa abrir a garagem. -Sussurrei para Jefferson e ele pareceu ficar tenso.

-Não, você não vai embora até nós conversarmos melhor. -Ele passou as mãos pelo cabelo e olhou para o lado da porta -Eu não vou te deixar ir assim novamente.

Respirei fundo e apontei para a porta.

-Ela não deve me ver aqui. -Falei, com a voz um pouco alterada demais e ele arqueou uma sobrancelha.

-A, é? E porque não?

-Porque não. -Deis de ombros e apontei para o corredor. -Eu vou me enfiar em algum quarto... -Comecei a passar por ele, mas o mesmo me puxou contra seu peito e me beijou profundamente. Foi difícil voltar a respirar depois desse beijo desnorteador.

-Espere por mim. -Sussurrou no meu ouvido e começou a andar em direção a porta.

Me apressei a seguir pelo corredor e me dei conta de que não conhecia aquele ponto da casa. Havia três portas de madeira clara, uma seguida da outra, mas uma delas era mais alta e mais larga, então decidi que seria ali que eu me esconderia durante... Sabe-se lá quanto tempo. Abri a porta, fechando-a atrás de mim lentamente para que não desse para ouvir o som da sala e acendi a luz. Eu estava em um quarto verde musgo grande e arrumado. Havia uma cama de casal com lençóis brancos e algumas fotografias espalhadas pelas cômodas. Olhei, talvez por paranoia, para a porta e comecei a andar pelo quarto. Peguei um porta-retrato de madeira com uma foto de um cara bonito e de meia idade abraçado a Jefferson. Ele estava mostrando uma língua e empurrando a cabeça de Jefferson de uma forma provocativa. Suponho que seja um amigo... As outras fotos eram descontraídas e me perdi observando as caras e bocas que Jefferson fazia em cada retrato. Ele parecia mais novo e menos preocupado nas fotos... Mas não mais bonito. Mordi o interior da minha bochecha quando ouvi um barulho vindo do lado de fora e corri para a porta, encostando meu ouvido atenta a qualquer outro barulho. As vozes eram baixas, mas começavam a aumentar a cada segundo. Fátima parecia estar exaltada, enquanto Jefferson tentava acalma-la. 

-Tem alguém aqui? -Perguntou ela e ele permaneceu calado. Ah, diga que não, por favor. Apertei os olhos pedindo a Deus que ela não começasse a vasculhar a casa como uma maluca descontrolada e prendi a respiração com medo de que ela pudesse escutar. 

-Vá embora, Fátima, eu estou cansado. 

Não pude escutar mais muita coisa. Eles pareceram ter mudado de cômodo... Talvez foram até a cozinha. Girei a chave mais como por precaução e me sentei na cama. Agora eu só podia esperar. Apoiei as mãos na barriga e, quando me lembrei de que estava grávida, sorri. Não que eu estivesse gostando da ideia, mas era estranho, eu sempre me esquecia. Como eu poderia estar carregando outra pessoa dentro de mim? Isso era quase como uma piada.

Sr. ProfessorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora