CAPÍTULO 32

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Música: Meet me on the Equinox/Banda: Death Cab

Gente, infelizmente esse livro chegou ao fim. espero que aproveitem esse capítulo, por ser o último. Desculpem ter dito que teriam outras partes, mas enquanto eu preparava esse capítulo, percebi que estava errada.  :'( Boa leitura!

OBS: Capítulo supeeer pequeno, só pra desfecho mesmo... Ah, e antes que eu me esqueça, tem a música e uma imagem acima<<<  ;)

Eu menti todas às vezes em que eu disse que era o dia mais feliz da minha vida. Na verdade, aquele era o dia mais feliz da minha vida. Minha mãe estava ajeitando o véu no meu cabelo e Mayra retocava meu brilho labial. Meu vestido era branco e chegava à altura dos pés. Seu enchimento era de renda tão brancas quanto ele e os detalhes na altura dos seios só deixavam que ele ficasse mais perfeitamente deslumbrante. Eu estava me olhando no espelho e nunca imaginei que em um dia tão importante quanto esse eu não estaria me sentindo uma hipopótama gorda. Eu estava me sentindo uma grávida perfeita, assim como a minha mãe era quando carregava Bernardo na barriga.

-Você está linda. –Disse ela com um sorriso enorme no rosto –A mais linda das noivas.

-Isso é verdade. Eu nunca vi uma noiva mais linda. –Mayra me abraçou rapidamente e quando me afastei, passei os dedos debaixo dos olhos.

-Não posso chorar, garotas, esqueceram? –Sorri e respirei fundo –Eu estou tão, tão feliz.

Na verdade, felicidade era o que me descrevia naquele momento.

Ao longe eu podia ouvir uma música sendo dedilhada em um violoncelo e imaginar o meu marido no altar a minha espera, dentro de um terno impecável e com o sorriso mais lindo nos lábios. Meu pai me deu um beijo na bochecha e entrelaçou seu braço ao meu. Juntos nós caminhamos lentamente ao longo do corredor até eu sentir a brisa gostosa do mar soprando em meus cabelos. Eu também nunca imaginei que um dia eu me casaria na beira da praia. O meu sonho era cada vez mais surreal. Observei com os olhos cheios de lágrimas um caminho de rosas vermelhas abrindo passagem para que eu passasse ao longo da areia branca. O vendo fazia parte do véu entrar na frente dos meus olhos, mas eu não me importava com aquilo. As lamparinas no chão que também me davam passagem só fazia com que tudo parecesse ainda mais bonito enquanto o sol se escondia no horizonte. Meus olhos foram levados levemente para frente enquanto eu olhava os rostos sorridentes das pessoas mais importantes na minha vida. Por último vi Jefferson com os braços cruzados atrás do corpo, ele parecia tão nervoso quanto eu e aquele sorriso trêmulo só comprovou ainda mais o que ele estava sentindo.

-Respira filha, você está deslumbrante. –Meu pai sussurrou ao meu lado e eu sorri. Eu apertei sua mão de leve e soltei a respiração que eu nem tinha percebido estar segurando. Engoli em seco e comecei um caminho lento de acordo com a música no violoncelo junto com o meu pai. Mayra e a minha mãe já estavam nas cadeiras da frente e todos olhavam para mim. Quando chegamos até a tenda com cortinas brancas de seda, meu pai me beijou na bochecha e entregou minha mão a Jefferson. Ele estava gelado e trêmulo –Cuide bem dela. –Meu pai disse e ele assentiu. Borboletas dançavam no meu estômago e meu coração pulsava tão forte que chegava a doer.

-Você está linda. –Ele disse para mim e eu mordi os lábios.

-Você também. –Falei e recebi um sorriso apaixonante em troca.

Repetimos as palavras coordenadas pelo pastor e trocamos as alianças. Passou um Fleche de todos os nossos momentos juntos enquanto as minhas lágrimas caiam. Com as mãos trêmulas, deslizei a aliança de Jefferson pelo seu dedo e então nos beijamos. Ouve uma explosão de aplausos e gritos e então seguimos para a praia, onde seria a festa. Todos deram um mergulho, em exceção de mim já que Jefferson ficou preocupado com o bebê e dele mesmo que quis ficar comigo. No fim, tivemos uma lua de mel romântica e apaixonada em Seattle, lugar que eu sempre sonhei em conhecer. Visitamos as praias e pontos turísticos. Tudo durou oito dias e então voamos de volta para casa com as lembranças guardadas em fotos e videos.

Uma semana depois da lua de mel

Jefferson usou o dinheiro da fazenda e da empresa do pai para comprar uma linda casa com piscina e quatro quartos de hóspedes, tirando os seis quartos restantes. Nós voltamos para a cidade dos meus tios e vivemos cada família em uma esquina de um quarteirão. Dia trinta de novembro de dois mil e quatorze, meu bebê me acordou às quatro da manhã, em um sábado. Ele estava chutando mais do que o comum e alguns chutes chegavam a doer. Me sentei na beirada da cama e coloquei as mãos na barriga. Ele chutou mais forte e tive que me apoiar para não gritar com a dor que veio logo em seguida. Balancei Jefferson de um lado para o outro e o mesmo se levantou, preocupado. Ele me perguntou o que eu estava sentindo e eu o contei. Os chutes e a dor pararam, mas com isso veio o liquido que eu perdi. De primeira achei que não tinha percebido a vontade de ir ao banheiro, mas depois com as dores que voltaram ainda mais fortes, percebi que a minha bolsa tinha rompido. Jefferson ligou para os meus pais, que ligaram para meus tios, que ligaram para Mayra. Às seis da manhã eu estava me preparando para ir à sala de parto e ao meu lado estava Jefferson. Ele me beijou e disse que tudo ficaria bem. Todos já estavam ali prontos para receber a noticia e quando chegou, quase caíram para trás. Eu tive um casal de bebês mais lindos do mundo. O menininho, colocamos como Jean Partenon Fontes, assim como o pai de Jefferson. A garotinha colocamos como Rosália Partenon Fontes, assim como sua mãe. O meu médico disse que era normal às vezes a garotinha não aparecer no ultrassom e ficar escondidinha atrás do garotinho, por isso eu não sabia que teria filhos gêmeos. Mas graças aos céus, tudo correu perfeitamente bem.

Uma semana depois, eu já estava em casa com os meus bebês, Jean estava no meu colo e Rosália no colo de Jefferson. Estavam dormindo enquanto eu e ele assistíamos todo mundo odeia o Chris. Me peguei imaginando como seria se tudo não tivesse acontecido da mesma forma que aconteceu. Se Mayra não tivesse contado sobre a minha gravidez e Jefferson não tivesse aparecido, então eu o olhei enquanto seus lábios se mexiam com algo engraçado que havia acabado de acontecer na televisão. Ele sorriu, me olhou e aquele brilho nos olhos me fez perceber que eu não trocaria nada no mundo pela minha família. A família que um dia eu pensei nunca ser possível construir ao seu lado.

-Eu te amo. –Me peguei dizendo e ele sorriu ainda mais.

-Eu te amo muito, muito mais.

THE END

Aiiii acaboooouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!

Gente!!!!!!! Dizem com sinceridade se vocês gostaram, eu estou chorando, Jesus!!!!! Eu espero que esse final tenha tocado em vocês. Daqui alguns dias eu vou colocar aqui no Wattpad o meu segundo livro e depois dele pretendo escrever outro agora narrado por Mayra, ou seja, que conte a sua história, oque vocês acham dessa ideia? 

Quero agradecer de maiissssss por vocês lerem e terem interagido com esse livro, foi muito importante. Obrigada por tudo, de verdade, desculpem pelas decepções que sentiram durante o trajeto desse livro. Vocês são os melhores leitores do mundo e eu não queria perdê-los só porque esse livro acabou. Quando eu postar os primeiros capítulos do meu próximo livro que eu ainda não posso revelar o nome, vou vir até aqui e escrever uma nota com a sinopse dele, quem sabe vocês gostam.

Obrigada por estarem comigo, esse livro foi histórico para mim. Muito importante! Amo vocês, beijos e queijos, beijos e queijos, beijos e queijossssssssss <3

Sr. ProfessorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora