A Força da Coragem e a Fragil...

By Jpbrkill

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Em um mundo onde as pessoas têm magia, um mundo de caos e esperança, zephyr é um assassino do clã de assassin... More

O assassino e a princesa de gelo
A decisão do pai de Zephyr
O assassino entra em ação
A princesa entra em ação
Zephyr vs Aurora
O gelo do vazio
O rei confronta a assassina Escarlate
O final é o começo
O início da tragédia
As chamas do passado
A justiça da verdade
A sombra do poder
O despertar da esperança ou do desespero
O cemitério das lamentações
A reunião
A conclusão de um mundo
O choque de dois poderes
A perda da felicidade traz a força
O que se esconde no interior
O que o futuro aguarda
Um encontro inesperado
O gelo Escarlate
Um encontro desagradável
O começo de uma nova era
O passado sombrio
Preparação
Segredos e mentiras
Aproximações
O caos se aproxima
Imprevisível
O que vem depois da tragédia
O desespero
Encaminhado
O grupo do caos
Desastre
A missão
Armadilha Noturna
Coração gelado
Um recomeço
Planos
A volta dos assassinos
Divergente
O confronto entre o Divergente e os assassinos.
A graça do tempo
Situações complicadas
Memórias trágicas
Possessão divina
Perspectivas
A pressão do poder inabalável
Fios entrelaçados
Iniciando as ações
A volta do pesadelo
Mistérios
Remoendo o passado
Glória
O início do fim
O fim de uma história
O começo de uma nova história
Encurralados
A sobrevivência é dos mais fortes
Encontro divino
Destruindo os limites
Reconquistando o respeito
Realeza
Paralelos
A fragilidade do destino
Tempus
Além do horizonte
Confrontando o destino
Relações de prazer
O poder de um deus imperfeito
Divino
O poder imperfeito
A progenitora
Criação
A força da coragem
A deusa Escarlate

O começo depois do fim

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By Jpbrkill

Aurora viu Zephyr morto diante de si. Sienna abraçava seu corpo enquanto chorava. Ao olhar para trás, viu Zarek em choque ao ver seu filho morto.

"O que houve?" perguntou Zarek, com os olhos vidrados em Zephyr e Sienna. Erevan se aproximava de Zarek. "Não tinha o que fazer. Ele lutou com tudo que tinha, mas mesmo assim não conseguiu ganhar. Apostou sua vida e teve que pagar com ela", disse Erevan, dando um sorriso amargo, e continuou: "Ele sempre foi assim, inconsequente. Talvez eu tenha sido um péssimo professor", disse Erevan, vendo Zephyr morto e Sienna chorando.

Adrian olhava para cima e via três pessoas voando por cima deles. "Olha quem chegou", disse Adrian, ainda irritado. Todos, exceto Sienna, olharam para cima. Alexia, Seraphina e Hélios podiam ser vistos com uma expressão desagradável enquanto observavam Sienna.

Seraphina se aproximou de Sienna. "Vamos, temos trabalho a fazer", disse Seraphina, tocando no ombro de Sienna, que estava com uma expressão de cansaço. "Tudo bem, vamos acabar logo com isso", disse Sienna com voz carregada de tristeza e frieza. Seus olhos  que estavam vazios, refletindo apenas o corpo de Zephyr.

Sienna se virou e olhou para Aurora, Adrian, Zarek e Erevan. "Eu vou abrir um portal e vocês podem entrar nele", disse Sienna, vendo Zarek dar alguns passos em sua direção. "Eu vou ficar. Quero ficar com o meu filho até o fim. E não se preocupe, eu já sobrevivi a um fim do mundo, outro não será problema", disse Zarek, sentando-se ao lado do corpo de Zephyr.

"Os outros vão entrar no portal que eu abri, não se preocupem, vou abrir um portal para a Sophia também", disse Sienna, vendo os três entrarem no portal, e logo em seguida, ela o fechou. Sienna começou a voar e criou uma barreira em volta de Zarek e Zephyr. Ela olhou para os outros deuses, que também eram seus irmãos. "Vamos", disse Sienna com uma expressão séria. Seraphina sabia que tudo que ela fez foi para um futuro melhor, mas mesmo assim, ver sua irmã assim fazia ela se sentir culpada. Era como se ela tivesse cometido um crime imperdoável, que nem mesmo ela poderia se perdoar.

Os quatro estavam no espaço, observando o planeta onde viveram junto com pessoas que nunca esqueceriam. Mesmo que tivessem sofrido nesta vida, também se apaixonaram, se divertiram; viveram uma vida cheia de erros e acertos. Sentiam que haviam se tornado mais humanos, entendiam uns aos outros, e agora sabiam o que fazer.

Alexia levantou a mão e tudo foi destruído. Hélios começou a criar tudo do zero. Sienna e Seraphina recriaram o espaço e o tempo. Nos olhos de Zarek, que estava no planeta, vendo tudo isso, ficou maravilhado. Parecia uma festa no céu, um show de lindas luzes. "Que lindo. Seria bom se você pudesse ver isso, filho", disse Zarek, vendo uma luz enorme surgir.

No local completamente escuro, uma pessoa flutuava nesse espaço infinito. Era uma mulher que, ao abrir o olho, se assustou. Onde ela estava? O que estava acontecendo? Não era para ela estar naquele lugar. Aurora começou a olhar ao redor, mas não conseguiu ver nada; estava tudo escuro.

"Que bom que você acordou", disse Seraphina, aparecendo na frente de Aurora, que a encarava. "O que você quer?", perguntou Aurora. Seraphina sorria. "Eu quero que você governe o mundo. Não se preocupe, eu já sei tudo o que deveria fazer", disse Seraphina com um sorriso no rosto. "Então, tudo isso foi por minha causa? O que há em mim que você quer tanto?", perguntou Aurora, vendo Seraphina andar ao seu redor.

"Você é muito poderosa. Também é alguém muito empática, mas ao mesmo tempo sabe ser imponente. Sabe a hora certa de matar alguém ou de deixar alguém vivo. Mas tudo isso só aconteceu por causa das suas experiências. Todos os seus problemas que você conseguiu superar fizeram você amadurecer, o que te deixou mais que apta a se tornar a rainha do mundo para sempre", disse Seraphina, fazendo Aurora ficar meio desconfiada. "Como assim 'para sempre'?", perguntou Aurora, que continuava a encarar Seraphina.

"Eu posso te tornar imune ao tempo, e assim você não envelhecerá mais", disse Seraphina com um sorriso, fazendo Aurora acenar com a cabeça. "E como você pretende me fazer rainha do mundo? E se eu falhar? Você mesma disse que existem várias possibilidades e que, dependendo das escolhas, o futuro pode mudar", disse Aurora, que estava confusa.

"Eu tenho que admitir, eu também me assustei quando vi o seu futuro. Em apenas um, você consegue fazer o mundo o lugar que eu e os outros queríamos, e esse mundo é um em que Zephyr está morto. E é para esse futuro que nós vamos", disse Seraphina, fazendo uma expressão meio melancólica, mas rapidamente recuperou a postura. "Você entendeu tudo o que eu disse?", perguntou Seraphina, vendo os olhos determinados de Aurora. 'Tudo isso foi minha culpa, então eu tenho que ir até o fim e não posso fugir', pensou Aurora, enquanto acenava para Seraphina, que sorria.

"Você fez a escolha certa", disse Seraphina, e uma luz apareceu na visão de Aurora, que acordou em um deserto. Ela só via areia e o sol. Olhava para os lados, mas não conseguia ver nada além de areia. Então, começou a andar, dia após dia, noite após noite. Por algum motivo, não sentia sede, sono ou fome. Seu corpo tinha parado no tempo.

Depois de meses, ou até mesmo anos, Aurora encontrou um reino. Ela podia ver muros enormes. Seu sorriso apareceu depois de muito tempo; ela finalmente conseguiu sorrir. Começou a correr em direção ao muro. Ao chegar perto, começou a voar, controlando seu sangue. Conseguindo atravessar o muro, ficou espantada. O reino era lindo e enorme.

No centro, podia ver uma estátua.

Essa estátua era dela. 'O que está acontecendo aqui?' pensou Aurora, incrédula com o que estava vendo. "Por que tem uma estátua minha aqui?", Aurora se perguntava, com os olhos fixados na sua estátua. "O que foi? Não gostou, Aurora?" Aurora ouvia uma voz muito familiar. Ao se virar, via um homem um pouco mais velho do que ela lembrava. Seus olhos dourados se destacavam. Mais uma coisa que Aurora não conseguia tirar os olhos era a barba.

"Estilo novo?", perguntou Aurora, apontando para a barba de Adrian, que ria com o comentário. "Não achei engraçado. Vamos, tenho que te levar para um lugar", disse Adrian, começando a andar, e Aurora o seguia. Ela via várias pessoas que as olhavam.

Aurora também notava que a maioria das pessoas que ela via pareciam bastante felizes. Ela via várias crianças correndo nas ruas, várias barraquinhas vendendo comida; parecia até mesmo um festival, com as pessoas bebendo e conversando. Aurora voltava sua atenção para Adrian, que não parava de andar. "Onde você vai me levar?", perguntou Aurora, e Adrian respondeu sem se virar: "Vou levar você para sua casa, o palácio real".

Depois de alguns minutos de caminhada, os dois chegaram ao palácio, que era maior do que qualquer outro que Aurora já tinha visto. Ao entrar, ela também o achou o mais lindo. "Isso é tudo seu, e todos estão te esperando", disse Adrian, deixando Aurora um pouco confusa.

"O que você disse?" ela perguntou, um pouco desajeitada, e Adrian se virou e a olhou nos olhos. "Isso foi ideia de Seraphina. Ela disse que, em tal dia de tal ano, uma mulher de cabelos prateados, um olho azul que muda de cor para vermelho, e que tem apenas um braço, além de conseguir controlar a água e o gelo, iria aparecer e governar esse reino para a glória. Isso era mais um tipo de lenda que Seraphina criou para quando você chegasse, tudo seria mais fácil", disse Adrian, com um suspiro.

"A propósito, o dia seria hoje, por isso que tem o festival todo o ano; nesse mesmo dia, esse festival acontece", explicou Adrian. "Eu entendi, mas quem está governando esse reino até o momento?" perguntou Aurora, que parou na frente de uma porta que era aberta por Adrian. Aurora olhou para dentro da sala e viu um trono, e nele sentava alguém que ela já conhecia. "Então era você, Zarek", disse Aurora, vendo Zarek se levantar do seu trono. "Vai lá", disse Adrian, vendo Aurora andar lentamente até o trono.

Ela se sentava no trono, e Zarek e Adrian sorriam. "Está do seu agrado, Rainha Aurora?" perguntou Zarek, e Aurora assentiu. "Que bom. E você está pronta para se apresentar para todos lá fora?" perguntou Zarek, que via a determinação nos olhos de Aurora, uma luz que ninguém podia apagar. Zarek percebeu que agora Aurora estava pronta para governar tudo isso.

Depois de algumas horas, foi anunciado que a mulher que iria governar todo esse reino tinha chegado. Todos ficaram assustados, ao mesmo tempo animados e intrigados. Quem seria essa pessoa que até mesmo os deuses respeitavam? Enquanto todos falavam sobre isso, uma mulher com um lindo vestido azul apareceu. Ela tinha apenas um olho azul, e cabelos de uma cor única, prateados. Todos ficavam maravilhados com a beleza de Aurora, que sorria. A água da atmosfera começou a ser controlada por ela, e todos viam Aurora controlando a água. Gritos de espanto podiam ser ouvidos.

Depois de algumas horas, Aurora estava em sua cama. "Isso aqui é tão bom, poder dormir em uma cama", disse Aurora, que estava muito feliz por finalmente poder dormir em uma ótima cama. "E agora, o que vai fazer?" perguntou Seraphina, que aparecia no quarto de Aurora. "Você já sabe o que eu vou fazer", respondeu Aurora, e Seraphina acenou com um sorriso.

"E como ela está?" perguntou Aurora. "Você está falando da Sienna? Ela já está bem. Agora ela também está bem ocupada", disse Seraphina, que sentava na cama de Aurora, que não parecia se importar muito com isso.

"Como assim ela está ocupada?" perguntou Aurora, e Seraphina riu. "É que é meio complicado cuidar de um semideus, ainda mais quando ele é muito poderoso", disse Seraphina, o que assustou Aurora. "Espera aí, é sério isso?" perguntou Aurora, que estava incrédula, e Seraphina confirmou.

No dia seguinte, Aurora que estava sentada no seu trono ordenou a Zarek que fizesse algo que o deixou incrédulo. Nem ele, nem Adrian esperavam que ela pedisse isso. "Você tem certeza disso?" perguntou Zarek, e Aurora assentiu. "Sim, eu tenho absoluta certeza disso", respondeu Aurora com uma confiança absoluta.

Alguns meses se passaram e algumas pessoas começaram a ouvir sobre uma organização secreta que se movia nas sombras. Ninguém sabe quem a criou, nem quem são os integrantes, ou quantos são. A única coisa que sabem é que são assassinos que limpam a sujeira do mundo.

Em um espaço diferente, Sienna, Seraphina, Hélios, Alexia e mais uma pessoa observavam tudo isso. "E como você disse, Seraphina, este é o melhor final possível", disse Sienna, que abraçava uma criança com cabelos brancos e olhos azuis. Ele olhava para Sienna. "Mãe, este é o mundo que vocês criaram?" perguntou a criança.

"Isso mesmo, Eldric, eu e seu pai criamos este mundo", disse Sienna, abraçando seu filho. "Mas escuta, houve outros mundos que nós criamos e destruímos", disse Alexia com um tom mais animado. "Sério? Eu queria saber mais sobre tudo o que aconteceu", disse Eldric, animado.

Alexia se assustava com o pedido repentino. Ela olhava para Sienna, Seraphina e Hélios. "Se virar foi culpa sua", disse Hélios com um sorriso malicioso. Alexia olhava para Eldric, que estava muito animado. "Por onde eu começo?", perguntou-se Alexia.

"Do começo", disse Sienna com um sorriso.

Fim

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