Insensato Amor

By andressarbs123

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Série irmãs Beaumont - Livro 3 Arabella é a filha mais nova das três princesas do reino de Beaumont, sendo co... More

Epígrafe
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capitulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capitulo XLIII
Epílogo
Agradecimentos
Spin-off?❤️

Capítulo XXXIX

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By andressarbs123


Quando o quarto se fechou, eu e Harry encaramos a grande cama de lençóis brancos que combinava com a parede cristalina. Por um momento, nós dois consideramos esquecer o plano.

— Suponho que eu não deva te beijar agora. — ele soltou o ar dos pulmões e acariciou os meus dedos de forma instigante.

— Não... — soltei o ar que prendia também. Dizer não nunca foi tão difícil. — ...não deve.

— Esse casamento nunca fica mais fácil. — Harry ficou em minha frente e acariciou o meu rosto com o polegar.

— Dizem que o primeiro ano é o mais difícil.

Sorrimos juntos.

— De fato. Você até me sequestrou e até me amarrou.

— Harry!

— Eu estava brincando. Pode me amarrar sempre que quiser, meu bem. — ele me puxou para si, e me abraçou forte, enterrando o rosto em meu pescoço. — Senti saudades.

— Eu também. — senti a minha pele se aquecer.

Ter ele de volta era como estar em casa, e por um momento eu quis ficar ali, dentro dos braços dele sem me preocupar com mais nada, mas eu não podia.

Aland estava lá fora, metade do exército da minha família estava tentando segurar Dazzo e pessoas morreriam quando a guerra eclodisse. Se Arthur ganhasse, eu não podia sequer imaginar o que seria dos oito reinos.

Saindo contra vontade do abraço de Harry, senti ele me dar um beijo na testa antes de abrirmos a porta do quarto. Esperamos que as servas do corredor passassem, e nos esquivamos dos guardas ruivos.

— O que estamos procurando? — Harry sussurrou, enquanto segurava a minha mão. Outra dupla de guardas passou.

— Um Cristal escondido. Dizem que ele é capaz de realizar um desejo.

— Você está tremendo, estrela.

— Não sou especialista em roubar coisas de castelos.

— Você fica linda apreensiva. — ele me roubou um beijo rápido.

— Harry!

— Desculpa, não resisti.

Sorri de volta, o puxando para outro beijo.

— Vamos achar esse Cristal logo. — ele disse por fim, e voltamos a correr e nos esconder nas esculturas de gelo que decoravam cada corredor.

Depois de encontrar uma escada suspeita em espiral, subimos os degraus até encontrar uma imensa porta branca, tão grande e imponente que deveria ser dez vezes a minha altura. Harry apertou a minha mão.

— Parece suspeita.

— Tem que ser aqui. — tentei encontrar uma maçaneta.

Não tinha absolutamente nada que parecesse ser capaz de abrir a porta. Eu e Harry tentamos empurrar de todos os lados possíveis, mas nada funcionava. Quando a minha mão entrou no que parecia ser um gelo solto, um barulho estridente de sino começou a ser tocado, tão alto que nos fez apertar as orelhas.

— Eu falei que nós devíamos ter ido embora. — Harry disse alto, travando uma competição com o sino.

— Você está colocando a culpa em mim? — gritei de volta. — Eu sabia que você estava sendo fofo demais.

— Isso aqui é uma enrascada, meu bem.

— Nós devíamos estar correndo!

— Esse chão escorrega!

— Eu vou te bater!

— Grande estrela flamejante assustadora! Estou tremendo.

O empurrei.

— Isso não é hora da gente brigar.

— Eu não estou brigando, você que está!

A discussão deve ter demorado demais, porque antes que eu jogasse Harry da janela os guardas chegaram, e isso não foi o pior. O pior foi que o Rei veio junto. Aland nos encarou ao lado do homem de orelhas pontudas, com os seus grandes olhos roxos julgadores que pareciam dizer:

"Sério que isso é tudo que vocês fizeram? Acionaram um sino gigante e nem se esconderam?"

Eu estava morta de vergonha. Harry cruzou os braços, como se ele tivesse o direito de estar com raiva e não eu. Como eu era capaz de agir como uma completa criança perto dele?

— Então a desculpa de um quarto para a sua esposa descansar era uma mentira. — o Rei sorriu, parando em nossa frente. — Como todos os tolos, vieram atrás do Cristal e pensaram que seria fácil.

— Peço perdão pelos dois, vossa Majestade. — Aland tentou dizer. Dei um passo à frente.

— A culpa é mi...

— A culpa é minha! — a voz de Harry se sobressaiu. O encarei, surpresa, mas ele continuou a falar. — Tive curiosidade, e a convenci a vir.

— Isso não é verdade, eu também...

— Não importa quem quis vir. — o Rei me interrompeu, e sorriu de forma larga. — Será divertido ver mais pessoas tentarem.

Com um som fino e alto, o Rei assobiou.

— Tragam as Sete Virgens!

Em um quarto pequeno ao lado, as portas se abriram com um leve rangido, revelando uma fila imponente de sete mulheres gêmeas. Seus cabelos vermelhos vivos, lisos e enormes, fluíam como uma cascata de chamas congeladas, destacando-se contra o branco brilhante do ambiente.

Cada uma delas carregava colares de pedra cor de jaspe no pescoço, cujas tonalidades se assemelhavam à profundidade das antigas rochas, contrastando elegantemente com o brilho pálido de seus vestidos brancos perolados.

Em perfeita sincronia, as irmãs avançaram com uma graça majestosa, seus passos ecoando suavemente à frente da grande porta, como se estivessem dançando em harmonia com a melodia do gelo.

Seus olhos azuis claros, tão límpidos quanto cristais, refletiam a serenidade do ambiente gélido, enquanto suas faces finas delicadas iluminavam o espaço com uma aura de mistério e encanto.

Elas eram lindas... e pareciam exatamente iguais.

— Elas são as Sacerdotisas de Celeste. — Rei Walerian anunciou, com orgulho.

Senti pena de todas elas. Ambas eram belas e sérias.

— O que devemos fazer? — Harry perguntou o que nenhum de nós teve coragem de perguntar.

— Devem descobrir qual das gêmeas guardam o colar verdadeiro. O colar irá abrir a porta que os levará ao Cristal.

— Como? — tentei argumentar. — São todos iguais!

— Eu arrisco tentar escolher. — Aland deu um passo à frente, mas três guardas grandes se colocaram em sua frente.

— Você não. Eles irão escolher. — O Rei fechou o semblante. — Se o casal acertar, eu apoio o seu Reino e vocês podem entrar pela Porta.

— E se não acertarmos? — Harry segurou firme a minha mão. Ele não fazia ideia de que isso sempre me acalmava.

— Se não acertarem, eu ficarei com a sua esposa como concubina.

Foi instantâneo. Harry fechou as mãos em punho e os olhos de Aland viraram fendas. Os dois se prepararam para partir para cima do Rei quando eu os impedi, dando um passo à frente.

— Eu tenho uma proposta melhor. — puxei as pétalas que sobraram da flor.

Todos arregalaram os olhos.

— Onde encontrou isso?

— Não importa. Sabemos que ela é rara e que tem dom de cura. Se perdemos, as duas pétalas restantes serão suas.

O Rei se inflou, e cruzou os braços.

— Muito bem! Trato feito.

Eu e Harry nos olhamos, nervosos. Agora era a parte difícil. As gêmeas continuaram paradas como estátuas, piscando apenas quando necessário. Dei um passo à frente da primeira.

— Olá, tudo bem?

— Não podem conversar com elas! — o Rei bradou.

Todas as virgens falaram em uma só voz:

— Nada diremos senão o principal. O colar verdadeiro está onde o coração puro o alcançar.

Confusa, tentei reparar se todos os colares estavam posicionados no centro do peito de todas elas. Harry também começou a passar, de uma em uma, tentando ver se encontrava alguma diferença.

Elas pareciam perfeitas esculturas, paradas da mesma forma. Comecei a ficar nervosa tentando focar nas sutis diferenças até perceber que somente uma delas segurava a mão de forma distinta. O dedo indicador estava escondido, e seus pés estavam ligeiramente mais juntos.

Harry me olhou, como se também tivesse decidido, e me puxou para um canto.

— Decidiu? O que acha?

— É a sexta.

— Sexta? — ele arregalou os olhos. — Com certeza não! É a primeira.

— Com certeza, não! É a sexta gêmea!

— Por que a sua decisão é a certa e a minha não?

— Porque eu olhei com cuidado e encontrei a diferença.

— Está sendo prepotente, meu bem. Eu também olhei com cuidado.

— Prepotente? — senti a raiva me invadir. — Harry...

— Sabe porque o nosso casamento não deu certo até aqui? Por isso! Exatamente por isso! — ele me interrompeu.

Meu coração começou a bater mais forte. Por um momento, eu achei que ele fosse terminar. Um medo imensurável me envolveu de escutar as palavras seguintes até sentir ele entrelaçar a mão na minha.

— Não deu certo porque nunca fizemos nada juntos. — ele beijou os meus dedos. Consegui voltar a respirar. — Toda vez que tomamos decisões sozinhos foram as piores possíveis, e a única coisa que conseguimos foi nos afastar. Não quero fazer isso novamente, estrela. Eu te amo demais para correr o risco de te perder de novo.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas. Eu, que jurei jamais chorar de novo. A diferença é que, agora, era por alegria.

— Escolheremos juntos, então. — sorri de volta para ele, engolindo o nó da garganta. Ele beijou o meu rosto de forma suave.

— Me diz, porque você acha que é a sexta?

— As mãos. — voltamos para perto delas. O Rei nos olhava impaciente. — Os pés também estão mais juntos. Por que você achou que era a primeira?

— As orelhas. — ele me puxou, mostrando as orelhas pontudas da primeira sacerdotisa. — Estão mais coradas, e ela parece nervosa.

O olhar dela se desviou por um momento. Ela realmente parecia mais ansiosa.

— Então deve ser ela.

— Talvez não, estrela, você tinha razão sobre a sexta. — ele também pareceu confuso. — Vamos olhar de novo, juntos dessa vez, de uma a uma.

Foi o que fizemos. Tentando juntar todas as informações, percebemos algo que nunca teríamos conseguido descobrir sozinhos. Ele acariciou meus dedos me dando coragem, e me deixou falar.

— Temos a resposta.

O Rei sorriu, nos dando ainda mais certeza da nossa conclusão. Ele estava confiante demais.

— Qual é?

— Não é nenhuma delas. O verdadeiro Cristal não está aqui. — falamos juntos.

O sorriso de Walerian sumiu. Estávamos certos. Era uma pegadinha. Ele usava a lenda para enganar os que tentavam, e criava todo um teatro. A expressão das garotas dizia isso. Era tudo falso, e ele estava tentando nos enganar.

Aland nos encarou, parecendo entender que estávamos enrascados, e antes que tentássemos fugir, o Rei gritou e os guardas nos prenderam. Harry tentou lutar, mas a sua espada foi tomada e foram precisos nove guardas para deter Aland.

Cansados, caímos no chão duro e frio e de uma cela congelada. O guarda de longas tranças vermelhas sorriu, e trancou as grades.

— O último homem que tranquei aqui morreu louco. Aproveitem a estadia.

A risada dele foi desaparecendo junto com o barulho dos seus passos na bota pesada. A voz do meu dragão preferido surgiu no silêncio.

— É, acho que não terei o apoio da Vermênia.

Nós três começamos a rir. Ou era isso ou seria entrar em desespero, e conhecendo todas as nossas três histórias, eu não sabia qual era a pior. Ficar em uma prisão de gelo parecia o menor dos nossos problemas.

Para a minha surpresa, Aland e Harry começaram a conversar. Foi uma situação estranha de assistir, mas ambos tinham um inimigo em comum, e desde que eu não entrasse no assunto, parecia um terreno seguro. Eu não quis atrapalhar os dois, então comecei a me distrair com outra coisa.

Eu estava determinada a ajudar Aland de outra forma. Não queria desistir fácil, e mesmo que a lenda fosse falsa, tinha que haver outra esperança. Uma saída.

Encarei a parede congelada por um bom tempo até perceber que os riscos que tinham nela pareciam desenhos.

Quando me virei para falar, Aland já estava agachado em um canto tentando derreter um pedaço de gelo no chão.

— Eu acho que encontrei uma coisa.

Os dois andaram até a minha direção, tentando seguir o meu olhar.

— O que é isso? — Harry franziu os olhos.

— Parecem desenhos. — tentei explicar. —
Pode significar alguma coisa.

— O guarda disse que o último homem que passou por aqui era louco, Bella. — Aland voltou a se concentrar no buraco do chão.

— Talvez ele não fosse.

Toquei os riscos quase imperceptíveis que pareciam formar uma montanha alta de topo fino, uma árvore de galhos secos, um homem e uma forma geométrica.

— Isso parece um losango. — Harry tocou a forma.

— O Cristal! É o Cristal! Só pode ser, a lenda é verdadeira!

— Meu bem, eu não acho...

— Podemos tentar!

— Não adianta dizer não a ela. — Aland soltou o ar, encarando as próprias mãos como se tentasse descobrir como fazer mais fogo.

— Não, não adianta. — Harry sorriu para mim.
— Vamos tentar.

Um barulho de gelo se quebrando soou, tão forte que fez pedaços voarem. Olhamos, assustados, para Aland, que tinha dado um murro tão forte no chão que tinha gerado um buraco.

Ele deu de ombros.

— Me perdoem pelo excesso. Estou cansado de ficar preso.

Eu e Harry sorrimos, enquanto descíamos pela cratera que ele criara.

— Todos estamos.

O fundo da cela se estendia em uma passagem estreita e fria, como se tivesse sido esculpida por antigas correntezas de um rio há muito desaparecido. Agora, toda a extensão estava envolta em gelo sólido, formando uma trilha congelada e escorregadia.

Aland liderava o caminho à frente, utilizando seu calor para derreter o gelo à medida que avançávamos, abrindo passagem através da barreira gélida. Depois de passar por aquele corredor sufocante, onde cada momento parecia uma eternidade, finalmente avistamos uma abertura à frente.

O vislumbre da luz do lado de fora me fez respirar. Percebemos que estávamos fora do Palácio, e que não podíamos mais nos machucar, já que o Rei tinha roubado as nossas pétalas da cura antes de nos prender. Ignorei a neve fria que caía sob nossas cabeças. Tudo daria certo. Eu vivi até aqui, não é? O que mais de ruim poderia acontecer?

— Qual era o primeiro desenho, Bella? — Aland me perguntou, tentando enxergar em meio aos flocos brancos. Seus olhos roxos mudaram.

— Montanha. Era uma montanha específica. — tentei enxergar ao redor, encontrando a mesma dificuldade.

Não era qualquer montanha. Parecia ser alta, e tinha um pico fino.

— O que acha daquela? — Harry apontou em uma direção. Não consegui ver qual era.

— Tem um topo específico, afiado?

— Sim, é a única que vejo com essa forma.

— Então iremos até lá.

— Não suportaremos andar tanto nessa nevasca, estrela.

Olhei para Aland, sem saber se perguntava se ele conseguia voar. Ele pareceu ler a minha mente, porque balançou a cabeça em sinal de não. Ele estava fraco, e nunca tinha tentado voar em uma nevasca. Exigiria muito dele, e mesmo que ele conseguisse, não seria capaz de carregar a mim e a Harry.

— Têm outros animais por perto. Consigo ouví-los. — Aland fechou os olhos, e a sua roupa começou a brilhar.

Harry me puxou para trás, com temor de aparecerem mais tigres, e quando Aland se virou na direção de uma árvore pronto para atacar eu senti uma forte necessidade de correr e impedi-lo, e foi exatamente o que fiz.

Seus olhos em formato de fenda voltaram ao normal, e ele me encarou assustado por eu ter o empurrado. Eu não soube explicar o porque fiz aquilo, mas me aproximei da árvore e vi saírem dela três cavalos brancos de beleza transcendente com enormes asas.

Fiquei imóvel, incapaz de desviar o olhar do maior deles. Seus olhos profundos e nobres pareciam penetrar minha alma, como se ele quisesse me dizer alguma coisa. Eu sabia, mesmo sem conseguir explicar, que ele não pretendia me machucar.

— São pégasos. — Harry exclamou,espantado. — Eles realmente existem.

Ao caminhar, o pégaso que me encarava pareceu flutuar sobre o solo, seus cascos batendo suavemente contra a terra como se estivesse dançando em meio às nuvens.

— Bella...

— Eles querem ajudar. — tentei acalmar Harry, que me lançava um olhar preocupado. A linda criatura relinchou, suavemente, e abriu as grandes e imponentes asas. Acariciei a sua crina. — Acho que encontramos nossa carona.

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