As duas pessoas que estavam no quarto com Cassius e Isabela eram uma mulher de cabelos pretos e olhos verdes, e um homem jovem de cabelos loiros e olhos castanhos.
Eles estavam explicando à rainha de Axis onde encontraram o corpo do rei.
"Nós estávamos passando pelo Vale da Promessa e encontramos um lugar um pouco afastado com árvores destruídas. Pensamos que algo poderia ter acontecido e encontramos isso", disse a mulher.
Isabela examinou o corpo por um momento e disse "Vocês trouxeram esse corpo aqui para ele. Vocês tiveram sorte de encontrá-lo em um lugar assim. Mas o que ele estava fazendo nesse local inesperado e quem o matou?"
Isabela olhou seriamente para Cassius, seus olhos fixos nele.
O rapaz que está no local respondeu, olhando para Isabela e Cassius
"Acredito que a pessoa que matou o rei de Arvandor pode ser a mesma responsável pelo congelamento do reino." Respondeu o rapaz.
A rainha comentou "Tudo bem, mas quando você pretende Absorvê-lo, Cassius? Ele está cheirando muito mal."
Isabela cobriu o nariz enquanto olhava para Cassius, que se aproximou do cadáver e o tocou.
Logo em seguida, a cabeça do rei começou a se regenerar um pouco, faltando apenas cabelos e olhos, até desaparecer completamente.
"Pronto, agora ele está guardado dentro de mim, e o poder dele será muito útil", disse Cassius com um sorriso malicioso.
Ele levantou a mão, criando uma espada, e começou a admirá-la.
"É perfeita", disse ele.
A rainha Isabela olhou para ele e falou
"Com esse incrível imprevisto, nossos planos serão muito beneficiados."
Cassius olhava para Isabela e perguntava "Como foi o seu encontro com o rei de Avalonia?"
Isabela sorria e respondia "Foi muito bem, e preciso te pedir uma coisa para você e seus capangas."
Isabela olhava com uma expressão séria para Cassius, que a encarava.
"O que você quer, se for algo que ajude em nossos planos?"
Isabela assentia e respondia "Sim, e preciso que você procure um homem de cabelos brancos e olhos vermelhos. Preciso dele para saber mais sobre o que estamos nos metendo."
Cassius olhava com um olhar de dúvida, sem entender o que ela dizia.
"Como assim? Eu não estou entendendo o que você quer dizer", perguntava Cassius, olhando e sorrindo enquanto se aproximava intimidadoramente de Isabela.
Isabela o encarava e respondia "Você não sabe de nada. Tem algo acontecendo sem que a gente saiba, e essa pessoa talvez saiba."
Ela se sentava em uma cadeira próxima e olhava com um sorriso malicioso, começando a rir.
"Hahaha, eu estou adorando isso. O que realmente se esconde nesse mundo?"
Cassius a olhava com indiferença e perguntava "Você acha que essa pessoa está envolvida com o que aconteceu com o reino de Arvardo?"
A rainha fazia uma cara pensativa e respondia "Talvez isso possa ter acontecido, mas quais são as chances? Talvez Arthur ou alguém do reino de Arvandor possa tê-lo matado, ou talvez sua própria filha. Mas essa sua ideia é uma possibilidade, e é por isso que nós temos que encontrá-lo", dizia a rainha com uma expressão um pouco mais relaxada.
mulher que estava escutando tudo decidiu entrar na conversa
"Talvez sejam aqueles assassinos. Eles poderiam estar envolvidos com o que aconteceu com o Reino."
A rainha olhava e respondia com um sorriso sarcástico
"Não, isso seria impossível. Eles só existem para manter a paz no reino e obedecem apenas aos reis. Apenas alguns nobres sabem sobre eles, e nenhum de nós pode pedir para eles matarem outros reis. Eles também têm suas regras, e até onde eu sei, a pessoa que estou procurando era filho de um nobre, então isso é muito improvável."
A mulher ficava calada, olhando para Cassius, que estava pensando em tudo o que estava acontecendo.
A rainha se levantava e dizia "Bom, é hora de eu voltar para o castelo."
Ela se despediam, colocavam seus capuzes e saíam do local.
Cassius, que estava pensativo, decidiu chamar algumas pessoas que trabalhavam para ele.
Ele reunia cinco pessoas, três homens e duas mulheres, e dizia "Eu quero que vocês procurem uma pessoa. Ele é um homem que tem cabelos brancos e olhos vermelhos. E quero mais informações sobre os assassinos. Mandem ela fornecer todas as informações sobre os assassinos. Quero saber se essa pessoa trabalha para eles."
Ele terminava de falar.
Uma mulher de cabelos pretos e olhos castanhos, com um físico bem magro, perguntava
"Então, é para nós procurarmos pelo rapaz ou é para a gente ir falar com o ela? Eu não estou entendendo."
Todos na sala encaravam a garota e um deles começava a rir.
Era um homem alto e robusto, com cabelos pretos e olhos castanhos claros.
"Hahaha, você é uma idiota mesmo, não Alice? Sua burra! Alguns de nós vão atrás dessa pessoa e os outros vão falar com o ela."
A mulher estava muito furiosa com o que ele disse.
"Ah, e você é um gênio, né Galen? Eu só estava em dúvida."
Alice respondia com uma expressão muito irritada.
O homem que estava no meio dos dois, de cabelos ruivos e olhos dourados, também era a pessoa mais velha e alta da sala, os interrompeu
"Parem os dois com isso. Cassius está falando algo sério."
Os dois pararam de discutir, e uma mulher loira de olhos azuis que estava ao lado de Galen falava
"O Orion está certo, vocês dois sempre brigam quando estão juntos."
Ela olhava para eles com uma expressão que deixava os dois com medo.
"Nossa, às vezes a Helena até me dá medo", respondia o mais jovem do grupo.
Ele era o segundo mais alto, com cabelos loiros e olhos azuis.
Cassius, que observava tudo aquilo com uma expressão séria, decidiu entrar na conversa com um sorriso.
"Então é por esse motivo que eu nunca chamo vocês aqui."
Todos na sala ficaram quietos após ouvir as palavras de Cassius.
"Bom, eu vou mandar a Alice e o Galen irem atrás desse homem que eu acabei de falar, e Orion e Alice vão falar com o nosso informante. E você, Dante, preciso que encontre outra pessoa."
Cassius terminava com um sorriso no rosto.
Na floresta próxima a uma cidade, estavam Zephyr e Lucas treinando.
Já haviam se passado três semanas desde o início dos treinamentos, e Lucas estava conseguindo controlar melhor sua magia do ar.
Eles treinavam nas árvores, pulando de galho em galho, tentando acertar golpes um no outro para derrubar do alto.
Zephyr, sendo mais rápido que Lucas, desviava facilmente dos golpes de vento lançados por ele.
"É só isso que você tem, Lucas? Pensei que você pudesse fazer melhor", dizia o assassino com um sorriso presunçoso no rosto.
Lucas começava a ficar mais estressado, fechava seu punho e lançava vários socos de ar em direção a Zephyr, que conseguia pular para uma árvore ao lado.
"Agora é a minha vez", dizia Zephyr enquanto ativava sua habilidade, aumentando sua força e velocidade.
Ele saltava pelas árvores em direção ao seu pupilo, que tentava acertar vários cortes de ar com os braços, cortando diversas árvores em sua frente.
No entanto, Zephyr desviava facilmente, em um piscar de olhos, e encontrava-se atrás de Lucas, que se impressionava com a velocidade de seu mentor.
Um soco tão forte era desferido por Zephyr, fazendo com que Lucas fosse jogado ao chão.
"Ai, isso doeu, doeu muito", reclamava Lucas enquanto Zephyr se aproximava e estendia a mão para ajudá-lo a se levantar.
"Você ficou espantado com a minha velocidade. Isso fez você perder a calma. Não esqueça, impulsividade pode ser uma fraqueza em um combate real. Aprenderemos a controlar nossas emoções e usar a estratégia a nosso favor", explicava Zephyr.
Lucas assentia e respondia "Você é bem chato, sempre fala isso, mas eu melhorei muito. Agora consigo dar vários socos de vento", dizia ele com um sorriso feliz.
Zephyr o encarava e respondia "Isso pode ser verdade, mas sua mira é horrível".
Lucas se irritava com o comentário e retrucava
"Não é minha culpa que você desviou de todos os meus golpes. Você é rápido demais".
O assassino olhava para seu discípulo e dizia "Você deve aprender a prever os movimentos dos inimigos. Lembre-se, sempre haverá alguém mais forte e perigoso que você".
Lucas ouvia atentamente seu mentor e perguntava "Você já encontrou alguém mais forte que você?".
Zephyr o encarava, suspirava e sorria, dizendo
"Sim, várias vezes. Essas pessoas são muito mais fortes do que eu".
Lucas acenava com a cabeça e dizia
"Sabe, estou com fome. Não é melhor a gente voltar?". O assassino assentiu e eles retornaram para a cidade.
Em uma região do reino de Arvandor, mais precisamente em uma floresta com um riacho e vários passaros e árvores, uma mulher de beleza estonteante despertava.
Seus cabelos prateados eram longos e seus olhos lentamente se abriam mostrando pupilas azuis.