O pai de Zephyr está andando pela sua mansão quando ele escuta uma mulher chamando-o. Quando ele olha para trás, vê que é Sienna.
"O que você quer, Sienna?", pergunta o pai de Zephyr.
Sienna olha para seu chefe e lhe entrega uma carta.
"O rei Arthur de Avalonia mandou uma carta para o senhor", diz ela.
O pai de Zephyr pega a carta e começa a lê-la. Quando termina, ele encara Sienna com uma expressão séria e diz: "Sienna, eu vou sair. Você ficará no comando enquanto eu não estiver aqui, e chame o Alaric. Ele será importante."
Sienna acena com a cabeça e sai do local, deixando o pai de Zephyr pensando se essa reunião pode mudar a paz dos quatro reinos.
Enquanto isso, no reino de Artheria, o jovem rei de cabelos castanhos e olhos verdes acabara de receber uma carta e começou a sorrir enquanto a lia.
"O que foi, querido?", perguntou sua esposa, uma mulher muito atraente de cabelos dourados e olhos azuis que estava ao seu lado.
"Sophia, vamos fazer uma visita ao rei de Avalonia"
respondeu o rei Lucien. Um dos guardas então chegou chamando-o
"Rei Lucien, há alguém querendo falar com o senhor".
O rei levantou-se de seu trono com uma expressão séria e perguntou
"Quem está querendo falar comigo?"
O guarda respondeu "É a rainha Isabela, ela veio aqui para falar com o senhor, meu rei".
O rei começou a demonstrar uma expressão séria, imaginando o que a rainha do reino de Axis poderia querer com ele.
O rei saiu imediatamente com sua esposa e foi até onde estava a rainha, preocupado com o que poderia ter acontecido para ela ter ido até lá, já que não era normal os reis se falarem.
Quando Lucien e Sophia entraram na sala, eles se depararam com uma mulher linda com longos cabelos pretos e olhos castanhos escuros, que estava bebendo chá .
Eles se cumprimentaram e os dois se sentaram, encarando a rainha de Axis.
"Então, com o que posso ter a honra de receber a rainha de Axis em meu palácio?", disse o rei.
A rainha deu um sorriso e respondeu: "Você recebeu a carta, não recebeu?"
O rei não se impressionou com o que ela falou, pois ele havia suposto que essa carta tinha sido mandada para todos os reis, já que era uma reunião.
Ele só não sabia do que eles iam falar nessa reunião.
A rainha continuou a falar
"Mas você sabe sobre o que se trata essa reunião?"
O rei e a rainha de Artheria olharam um para o outro e depois voltaram a atenção à rainha de Axis.
"A capital real de Arvandor foi congelada"
disse ela com um sorriso.
Os dois se espantaram com o que ouviram.
"Eu não ouvi nada disso, como posso saber se isso não é uma mentira?"
respondeu o rei.
Isabela olhou para os dois com uma expressão séria
"Vocês acham mesmo que eu brincaria com isso? Por que você acha que o Arthur mandou essa carta?"
Sophia olhava para Isabela e perguntou "Quem foi que congelou a capital real de Avalonia e o que aconteceu com a família real?"
Isabela suspirou, parecendo mais cansada.
" suponho que foi a princesa Aurora, filha de Cedric, que congelou seu reino, já que ela tem poder de gelo. Mas nem ela nem seu pai foram encontrados, provavelmente estão mortos."
Os dois se espantaram ao saber quem causou a catástrofe.
O rei Lucien não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
A princesa Aurora congelando todo o reino? E sem a família real ser encontrada? Aquilo era uma verdadeira tragédia.
Sophia olhava para Isabela com seriedade.
"Você não veio aqui só para falar sobre isso, estou certa, rainha Isabela?"
Isabela sorria para Sophia.
"Sim, você está certa. Eu vim aqui para propor um acordo."
Lucien a encarava com seriedade.
"Como assim um acordo?"
Isabela respondia: "Bem, a família real de Arvandor não está mais viva, então alguém deve assumir o comando do reino."
Os dois começaram a entender o real motivo dela estar ali.
"E você quer comandar esse reino?"
perguntava Lucien com seriedade.
"Não, eu quero dividir esse reino com vocês."
Os dois ficaram surpresos com o que ouviram.
Lucien perguntou a Isabela
"O que você ganha fazendo isso? É melhor o que eu vou ganhar fazendo isso. Não vou me arriscar à toa".
Isabela respondeu: "Nós poderíamos expandir nossos reinos, que são limitados, e em troca teríamos acesso aos recursos do reino. Sua localização estratégica nos ajudaria a defender nossa nação contra nossos inimigos".
Lucien olhou pensativo para ela e perguntou: "Mas por que você quer a nossa ajuda? Você poderia pedir isso ao rei de Avalonia, que tem o maior território entre os quatro reinos.
E quem disse que ele não dividiria o reino entre nós três?"
Isabela mexeu em seus cabelos e respondeu a Lucien.
"Ele nunca faria isso, pois para ele é necessário ter os quatro reinos. Ele deve colocar outra pessoa no lugar do rei anterior, já que ele tem mais influência no reino de Arvandor do que nós".
Lucien concordava com o que Isabela tinha dito.
"Então vocês precisam da nossa ajuda para expandir o seu reino" Sophia perguntava.
"É mais ou menos isso, mas os nossos reinos ainda vão cresce " Isabela respondeu.
Lucien encarava Isabela e questionava "Eu ainda não tenho certeza se vou te ajudar. O que me garante que você não vai nos trair depois que conseguir o que quer?".
Isabela olhava fixamente para Lucien e continuava a falar "Você não acha estranho ter essas leis que até nós temos que seguir? Deveríamos ser nós a criar as leis nesse mundo. Você não acha nem um pouco estranho que nós sempre temos que seguir essa vida monótona?".
Lucien também não entendia por que eles não podiam fazer o que quisessem. Eles não podiam expandir seus reinos porque assim quebrariam as regras dos quatro reinos e não poderiam aumentar suas conquistas, o que impedia o desenvolvimento de seus reinos por falta de recursos.
Ele olhava para a rainha e dizia
"Se você tentar me trair, eu te mato. Entendido?"
Isabela olhava para Lucien e dava um sorriso.
"Não, eu nunca te trairia. Não se preocupe com isso", ela respondia com seriedade.
"Certo, eu vou te ajudar pelo bem do meu reino e da minha família",
concordava a rainha.
Então, eles começaram a criar um plano.
Isabela falou que ia usar uma informação que ela conseguiu há muito tempo, algo horrível que o rei escondia.
"Mas como essa informação vai nos ajudar?" perguntava Sophia, curiosa.
"Essa informação pode acabar com o reinado de Arthur, que é tão amado por seu povo e isso ajudará a nossa influência a crescer", respondeu Isabela.
O casal se encarava.
"Mas como você pode provar que ele estava fazendo isso?" perguntava Lucien.
"Eu tenho as cópias de vários documentos e eu tenho uma testemunhas que esta pronta para falar tudo que ele e os nobres fizeram"
com um sorriso ela terminava de falar.
Sophia animada perguntava
"Então isso é ótimo e o que o rei de Avalonia fez de tão ruim?"
Isabela bebia o chá e voltava a falar.
"Há muito tempo, o rei criou um orfanato como fachada para fazer atrocidades."
Os dois olhavam mais seriamente, prontos para ouvir o que o rei de Avalonia tinha feito.
Isabela continuou
"Nesse orfanato tinha sim pessoas boas e ingênuas que não sabiam de nada, só alguns nobres e o rei que sabia para que esse orfanato servia e foi um desses nobres que criou esse orfanato."
A rainha pausou por um momento e continuou
"Nesse local, eles divulgavam no submundo do crime e vendiam crianças órfãs que moravam nas ruas. Elas eram abusadas e usadas para chamar a atenção dos criminosos e abusadores, a fim de diminuir a criminalidade que estava muito alta na época. Então, assassinos e abusadores iam até lá com a desculpa de que podiam fazer o que quisessem com as crianças e, no final, tanto as crianças quanto os criminosos eram mortos."
Os dois se espantaram ao ouvir o que ela tinha acabado de dizer.
"E como você pode ter certeza de que o Rei Arthur estava envolvido com tudo isso e por que ele faria isso "
Isabela olhava para o rei Lucien e respondia: "Nos papéis que eu encontrei, estava lá a aprovação do rei para criar o orfanato. E mesmo que o rei não esteja completamente envolvido, isso ainda pode ser usado contra ele."
Sophia olhava e perguntava "O que aconteceu com o orfanato e as crianças?"
Isabela se levantava e caminhava em direção à porta atrás dela, a abria e chamava um homem loiro e olhos castanhos.
Aparentemente, ele tinha por volta de 19 anos pela sua aparência jovial.
"Ele era alguém do orfanato, o último que sobreviveu. Todas as crianças de lá estão mortas."