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➛ A segunda queda: livro 02 da série "The Four Falls". Apaixonar-se não era sequer a última das coisas que Et... Meer

OWH. #2 Série TFF
sinopse
dedicatória
epígrafe
prólogo
01. quem está julgando?
02. caos com íris cor de avelã.
03. dever e honra.
04. até onde você é capaz...?
05. ethan.jyoung.
06. se você diz.
07. calum young é um menino sábio.
08. quem é gwen evans?
09.1. eu não sei como você consegue.
09.2
09.3
10. movidos pelo instinto de sobrevivência.
11. precisamos parar de nos encontrar assim.
12. por que se explicar tanto para si mesmo?
13. temos tudo sob controle.
14. a verdade que há e suas promessas.
15. um dia, talvez?
16. até o sol nascer.
17. nada é como se apaixonar pela primeira vez.
18. a reputação que me precede.
19. quando o amor cai em mãos erradas.
20. no meu sangue.
21.1. a garota que me encara de volta.
21.2
22.1. os parágrafos escondidos e descobertos.
22.2
23. a sentença das nossas vidas.
24. misericórdia nunca foi o seu forte.
25. a vida acontecendo através desses sentimentos.
26. as estrelas que testemunham nossa queda.
27. isso é sobre quem eu sou.
28.1. a liberdade do meu verdadeiro eu.
28.2
29. isso muda tudo.
30. e quem a protege de mim?
31. "juntos e essa coisa toda".
32. capítulos em branco.
33. é sempre assim?
34. como viemos parar aqui?
35. o narrador que conta a história.
36. neste momento, ele é o mundo inteiro.
37. aquela filha daquela família.
38. me diga que não é tarde demais.
39. me perdoe, eu me apaixonei.
40. boa fé da mulher que me amou primeiro.
41.1. é como deveria ser.
41.2
42. o monstro debaixo das nossas camas.
44. o sangue puro e o sangue ruim.
45. julgamento
46. com um coração cheio.
47. rainbow
48.1. as constantes.
48.2
extra: pressentimentos.
49. você vem para o café da manhã?
50. a traição.
51. negação.
52. não esquecer o quanto você o ama.
53. é o único jeito, querida.
54. honra e morte.
55. se apaixonar.
56. este é o meu dever.
57. memórias: nós as construímos e elas nos constroem.
58. sem mais sentir muito.
59. era você que sempre estava lá.
60. o caminho de volta para casa.
epílogo.
nota final.

43. genuína.

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Doce criatura
Tivemos outra conversa sobre
Onde estamos errando
Mas ainda somos jovens
Não sabemos para onde estamos indo
Mas sabemos aonde pertencemos

Eu sei quando começamos
Apenas dois corações em um lar
Fica mais difícil quando discutimos
Nós dois somos teimosos, eu sei
Mas, oh

Doce criatura, doce criatura
Onde quer que eu vá
Você me leva para casa
Doce criatura, doce criatura
Quando eu me perco
Você me leva para casa

SWEET CREATURE / Harry Styles





O ESTRANHO NO REFLEXO me observou de volta, demorando-se nas sombras escuras sob meus olhos tão evidentes, nas pequenas marcas de cansaço em meus traços mais aprofundados. Eu devia cortar meu cabelo, fazer a barba. Encontrar minha compostura e colocar minha resistente máscara antes de sair para o mundo, mas tudo o que fiz foi ficar parado diante do espelho do banheiro com o rosto liso, inexpressivo.

Não conseguia sentir nada pelo reflexo que me observava de volta.

Eu.

Pensei que me sentiria melhor depois de finalmente encarar minha mãe biológica, mas enquanto ouvia meus irmãos se movendo pela casa após acordarem, tudo o que eu queria era lavar minha pele sob a água do chuveiro até que pudesse esquecer esse trágico fato de que a mulher mais desprezível que conhecíamos era a minha "mamãe" e que não importava o quanto eu quisesse romper essa verdade da minha vida: ela ainda continuaria no sangue que corria em minhas veias.

一 Você vai demorar, Ethan? 一 a voz de Calum do outro da porta me despertou, fazendo com que eu me movesse para enrolar a toalha em minha cintura. 一 Estou apertado, e tenho que ir na casa do Peter em seguida.

Girei a maçaneta, contemplando o rosto de expressões desprotegidas e inofensivas do meu irmãozinho. Forçando um sorriso que me custou tudo para chegar aos meus olhos, baguncei seus cabelos e passei por ele em direção ao meu quarto, evitando sequer olhar na direção da porta de Alyssa. Gwen havia me mandado alguns textos desde a noite anterior e aquele meu episódio constrangedor de emoções, mas ainda não tinha tido coragem de retornar. Não porque não queria e sim porque no momento em que ela me pedisse para confiar nela e me dissesse que estava lá para mim, eu iria querer dar-lhe tudo.

Isso era o quão fraco eu era por ela. Sentia, a essa altura, que eu poderia dizer a ela o que fosse e ela ainda seria capaz de me entender. E talvez no dia seguinte ainda me olhasse com tanta ternura quanto a de dias atrás.

Ou talvez eu estivesse me enganando e toda a verdade se resumia ao que sempre presumi que aconteceria - que vai acontecer.

Eu me joguei na cama e fechei meus olhos, sentindo as pálpebras ásperas e secas de cansaço, meu corpo inteiro parecendo me odiar por simplesmente não conseguir dormir como uma pessoa normal. Parecia que meus ossos estavam começando a doer. A estrutura do meu corpo precisava disso: estirar-se em uma cama macia por baixo de bons cobertores quentes e um travesseiro macio, com uma mente silenciosa e segura para poder sentir que não iria falhar completamente nos próximos segundos e...

Disse a Malorie que tinha planos, e para esses planos ela precisava partir, mas a verdade era que ainda nem havia recebido a resposta final da minha candidatura ao estágio do Centro de Pesquisas que meu orientador me ajudou a finalizar. Também não tinha encontrado apartamentos viáveis para nós - no plural, porque duvidava muito que minha irmã quisesse dividir por muito mais tempo uma casa comigo, tão pessoalmente como era agora. Meu plano era encontrar dois apartamentos disponíveis no mesmo prédio, com segurança e boa qualidade, mas nada exorbitante para que pudesse se encaixar em nosso orçamento. Seria limitado se não vendêssemos a casa, e por loucos e estúpidos momentos em minha vida, pensei que Malorie poderia ser diferente, que poderia merecer o sacrifício de manter a casa para ela.

De repente, nesses momentos em que pego minhas ilusões e vejo o quão patéticas e bobas elas sempre foram, sinto que tenho dez anos outra vez.

No entanto, o propósito sempre foi assegurar algo bom para Alyssa e Calum, e isso era o que eu faria. Duvidava que meu bom amigo Leon St. John fosse me negar dividir o apartamento com ele por algum tempo caso eu apenas tivesse condições de arrumar um para Alyssa e Calum terem mais privacidade, mais controle e independência em suas vidas. Deixar de morar em uma pequena casa nos fundos para ter nosso próprio espaço.

Eu encontraria uma maneira de fazer isso funcionar. Eu farei, custe o que custar.

Imaginando que provavelmente Gwen iria prestigiar meus amigos em seu jogo em casa, abri sua conversa e comecei a digitar; do contrário, ela poderia pensar que eu estava ignorando-a.

Ethan: Oi

Ethan: Você vem para o jogo?

A resposta demorou tempo o suficiente para eu me vestir e estender a toalha molhada em minha janela entreaberta. Estive nesse quarto por tanto tempo, tantas noites mal dormidas e solitárias, preenchidas por pesadelos que não costumavam ir embora. Procurando algum som de vida no resto da casa silenciosa - sons que era tão habituado a ouvir por vinte anos. E no dia seguinte, mesmo ao redor dos meus amigos e ocupando minha mente pelo tempo necessário e além, nada se comparava a essa solidão instalada em meus ossos. A frieza da cama e a profundidade de escuro que meus olhos eram capazes de absorver.

Eu nunca seria capaz de retribuir o que foi feito por mim, mas estava na hora de mudar.

Gwen: Oi! Como você tá?
Gwen: Jogo? Não. Estou ajudando meu pai em casa hoje
Gwen: Você poderia vir aqui quando acabar

Um encontro com Gabriel Evans era a última coisa que eu precisava, porque não tinha forças para me defender caso fosse necessário - seria -, e tampouco para argumentar se ele surgisse com mais um de seus gentis pedidos: dispensar sua filha e ter uma boa vida. Gabriel diria alguma merda e consequentemente, eu responderia outra, e toda essa gloriosa interação só acabaria machucando a única pessoa que não merece.

E era contraditório, porque porra, prometi que tentaria.

Meu mundo estava ligeiramente virando de cabeça para baixo e eu estava tão perto de me perder completamente nesse oceano profundo de problemas, mas minha promessa ainda era uma promessa e mais importante ainda, era uma promessa feita para Gwen Marie Evans.

De fato, que tipo de pessoa eu seria se nem isso pudesse cumprir?

Uma pessoa mais próxima do que Malorie é?

Alguém que não pode ser bom nem por quem amava?

Gwen: Mas entendo se não vier. Vou a sua casa mais tarde

Ethan: Não. Eu vou. Só deixe seu pai saber, por favor

Gwen: Ok!

Gwen: Mas, ei, está tudo bem?

Ethan: Sim

Ethan: Conversamos depois, pessoalmente, pode ser?

Gwen: Estarei esperando por você

Gwen: Muito ansiosamente

As pessoas costumavam dizer que coisas ruins nunca vinham sozinhas. Você poderia estar em um momento de paz de sua vida quando algo inesperado acontece, e você está tão envolvido tentando consertar essa única coisa que não percebe que o acontecimento desencadeia uma sequências de outras. Talvez seja sobre a maneira que lidamos com elas, talvez tudo estivesse pré determinado por uma força maior. Nem mesmo meu lado mais lógico e analítico poderia ir contra essa observação popular; afinal, o que mais tinha em minha vida era essa própria experiência.

Era por isso que, caminhando pelo corredor movimentado da universidade - que pela quantia de pessoas, só podia ser algum outro intervalo na partida - após abandonar o jogo por não mais que dez minutos para usar o banheiro, a sensação de olhos em minha nuca e o arrepio consequente que pareceu repartir minha nuca não me assustou. Uma coisa ruim raramente vem sozinha. Você pode lidar com o princípio positivamente, mas deverá sempre se preparar para o que mais pode vir.

一 Tem um tempo desde que nos vimos, Ethan 一 a voz rouca e grave fez meu estômago contrair. 一 Você está cuidando bem do meu garoto?

Eu fiquei quieto: Leon me ensinou coisas sobre esse homem. E uma delas era que quanto mais você demonstrasse, mais ele se alimentava. Era por isso que ele ameaçava o filho através das pessoas ao seu redor, e não concentrava suas ameaças somente nele. Era por isso que ele estava com um olho em minha irmã; eu mesmo já senti na pele o que significava ter a atenção de Joseph Reed.

Eu olhei para trás para vê-lo recostado aos armários do outro lado do corredor, enquanto as pessoas passavam por nós e aqueles familiares olhos dourados - envelhecidos como uísque -, se mantinham fixos no meu rosto.

Para que a podridão de sua existência pudesse passar despercebida, ele teve a ousadia de se arrumar para estar aqui. Mas St. John estava tão tranquilo mais cedo antes de entrar no jogo, e eu só poderia supor que, pelo menos dessa vez, ele não estava ciente da visita. Cada vez mais pessoas começavam a vir da direção do ginásio, conversando e cochichando, e não era cedo demais para o jogo ter terminado?

一 De qualquer maneira, 一 Joseph abanou a mão no ar, endireitando sua postura 一 só passei para dar um oi. E já que nunca tive a oportunidade de dizer pessoalmente, parabenizá-lo pelos irmãos que você tem. 一 Com um olhar malicioso, ele acrescentou: 一 A criança, Calum, certo? Oh, ele tem um rostinho lindo. Muito parecido com você...

Eu não pensei muito bem antes de empurrar quem estava passando e sentir a contração do meu braço quando preparei meu punho. No entanto, antes que eu pudesse sentir o prazer da agressão, alguém entrou no caminho e me segurou com força o suficiente para me fazer parar e dar alguns pequenos passos contrariados para trás. Os olhos de Trenton Foley pairavam sobre mim, suas sobrancelhas franzidas com confusão.

一 O que você está fazendo, cara?

Sem dar uma resposta, eu o empurrei para longe e desviei o olhar para onde Joseph estava. O espaço vazio onde sua carcaça imunda esteve foi preenchido por outras pessoas, indicando que ele havia se misturado no meio do restante das pessoas.

Ele tem um rostinho lindo.

Juro por Deus. Ele põe um dedo em Calum, e eu o mato.

一 Caden está procurando por você 一 a voz de Trenton soou distante. 一 Você me ouviu? Alguém fodeu com St. John e estourou o joelho dele.

Com uma careta, senti a pressão em meus ouvidos diminuir enquanto lentamente levava meu olhar de volta para o rosto de Trenton. Ele estava suado, ainda vestindo seu uniforme, e a preocupação em seus olhos parecia honesta.

一 O quê?

一 Foderam com ele, cara. Ele está sendo levado para o hospital ou uma merda assim lá atrás 一 com a voz mais consternada, ele sacudiu a cabeça. 一 O jogo acabou. Nós perdemos.

Automaticamente, murmurei um "obrigado" para Trenton enquanto fiquei observando suas costas conforme ele se afastava, tentando de algum modo processar tudo o que estava acontecendo. Joseph Reed estava aqui e não era necessário perder muito tempo raciocinando: de algum modo, perverso e inacreditável, ele tem alguma culpa nisso. Nunca era uma coincidência quando esse homem estava presente, especialmente quando meu amigo acabava de algum modo afetado por isso.

Estouraram o joelho dele, Trenton disse. O mesmo joelho que ele já tinha problema? O joelho que o pai dele lesionou em primeiro lugar?

Ele estava fazendo todas essas coisas... esses joguinhos, plantando discórdias entre nós, mencionando meus irmãos como se tivesse alguma familiaridade com eles. Qual era o objetivo final?

. . .

Eu só pude entrar em seu quarto horas mais tarde, após um procedimento e um tempo onde ele estava se recuperando da anestesia. Leonard e Tony foram para casa organizar as coisas uma vez que St. John poderia sair em breve e se recuperar em casa, e desde que Caden e Hunter passaram aqui após o procedimento e foram para uma reunião de "contenção de danos" do time, restava Alyssa ou eu.

Porém, não era atoa que nos chamávamos de irmãos.

E dada a maneira como seu olhar encontrou o meu quando fechei a porta atrás de mim e me recostei contra ela, fiquei grato por não estar enganado. Afinal, Alyssa se ressentiria um pouco mais quando soubesse que não a chamei.

E Gwen.

Eu sequer avisei que não poderia ir.

As coisas ruins em nossa vida.

一 Eu o vi 一 comecei, pigarreando. 一 Joseph.

St. John descansou a cabeça contra o travesseiro, os olhos sem vida encarando fixamente o teto. Ele estava todo letárgico e aparentemente tão cansado quanto eu; como se o peso da realidade tivesse chegado em sua forma total, tornando impossível fingirmos que não estava lá.

一 Eu sei, 一 ele murmurou, a voz áspera. 一 Eu também vi.

Tentando manter minha postura o mais neutra e calma possível - como tinha que ser -, caminhei para mais perto da cama e parei aos pés.

一 Ele falou com você?

St. John piscou lentamente, sua respiração tão devagar quanto. Não curiosamente, ele estava mexendo distraidamente os dedos da mão que pertencia ao braço da cicatriz.

一 Não. Mas com você ele falou, né? 一 um sorriso triste curvou seus lábios. 一 Por isso você está com essa expressão de merda agora.

Respirei fundo, tentando manter a calma. Isso não era culpa de St. John, eu precisava manter isso fixo em minha mente. Quando ele conhecia os riscos era uma coisa, mas as artimanhas de seu pai não tinham nada a ver com a bondade de seu coração.

一 Ele só me provocou 一 murmurei. 一 Nada fora do normal, você sabe.

Meu celular vibrou novamente no bolso, indicando uma ligação. Entre Gwen e Alyssa, eu arriscaria dizer que era Alyssa, pronta para me encher de desaforos - uma vez que Gwen sabia o suficiente para não tentar pressionar uma resposta agora. Alyssa também me conhecia, mas os sentimentos dela por St. John bagunçavam tudo.

St. John apoiou as mãos no colchão e fez um esforço considerável para sentar na beira da cama. Se eu tentasse ajudá-lo, tentasse "distraí-lo" da dor com uma conversa positiva e apoiadora, ele me insultaria. Todos nós sabíamos que no fundo, tudo isso ainda acontecia porque St. John não tinha coragem o suficiente para dar um fim nisso; e ninguém poderia culpá-lo. Quer dizer, era o pai dele.

Ele não sabia, mas eu entendia. As pessoas que deveriam ter cuidado de nós quando precisávamos não estiveram lá e agora queriam tomar nossas vidas para si como bem entendiam. Como se devêssemos nossas vidas a eles de algum modo.

Meu coração doía por St. John. Ele era o irmão que a vida me deu no momento que mais precisei.

Ainda se ele merecesse algo ruim, mas ele não merecia.

一 Ryan fodeu comigo 一 ele declarou, um resquício de raiva em sua voz calma. 一 Ele está trocando favores com meu pai, eu sei. Eu sempre soube que ele tinha uma cabeça de vento, mas cheguei a acreditar que ele era esperto o suficiente para não ser manipulado.

一 O Ryan? 一 ecoei, indignado. 一 O que esse burro ganha com isso? Ele vai ser expulso do time.

一 Ele vai 一 St. John puxou o avental fora de seu corpo, estendendo a mão para alcançar suas roupas aos pés da cama. 一 E você sabe graças a quem?

一 Trenton 一 presumi. 一 Foi ele que me avisou sobre você.

Vestindo-se calmamente, ele continuou: 一 Sim, acho que ele viu tudo. Eu quero que se foda.

一 Todos nós queremos, se o que ele fez foi intencional.

St. John balançou a cabeça, pairando em pé letargicamente para amarrar a cintura da calça de moletom. Seu rosto se franziu em uma expressão de dor e ele soltou o ar pesadamente, encontrando meu olhar.

一 Não, cara 一 ele murmurou, arqueando as sobrancelhas com aquele ar de seriedade intenso, quase raro. 一 Estou te dizendo que quero que tudo isso se foda.

Eu apenas o encarei, sabendo o que estava acontecendo. Era um daqueles episódios onde ele se deixava levar pela escuridão em seu espírito e eu não poderia julgá-lo, somente permanecer ao seu redor para puxá-lo de volta se ele fosse longe demais. Era um canto um tanto quanto depressivo e sombrio em sua mente, com o qual ele aprendeu a lidar com o passar dos anos graças a atenção de Leonard e Tony que buscaram todo o tipo de ajuda que ele precisava na época que mais importava.

Mas ninguém era perfeito.

一 Eu quero ele morto 一 ele sussurrou. 一 Eu quero vê-lo morto.

Eu também, gostaria de dizer.

一 Isso nunca vai acabar, não é? 一 questionou vagamente, agarrando o moletom e vestindo-o. Sua voz saiu abafada quando acrescentou: 一 Talvez eu morra em breve e isso acabe.

一 Para de falar merda, cara 一 eu meio que sibilei, agarrando a guarda da cama com força. 一 Talvez ele morra em breve e isso acabe.

Ethan James Young... 一 ele cantarolou, mancando ao redor da sala para alcançar sua mochila. 一 Nós já passamos por isso. Você sabe que estou mais morto do que vivo.

一 E assim como da primeira vez, odeio te ouvir dizer essa merda 一 rosnei, afastando-me para ter uma melhor visão dele. 一 Então se recomponha, porra. Diga algo assim para minha irmã e o joelho será o menor dos seus problemas.

一 E você acha que eu já não disse? 一 ele cuspiu de volta, devolvendo meu olhar. 一 Ela sabe disso. Todo mundo sabe. Porra, toda a cidade sabe. Você é patético, Ethan, se acha que as coisas são diferentes disso.

Fiquei quieto, porque ele tinha razão, não tinha? Meia cidade sabia do histórico, e a que não sabia ouvia fofocas maldosas e histórias inventadas que tinham algum fundo de verdade. Eu achava que se Joseph o quisesse simplesmente morto, já teria feito. Ele deveria estar assustado, mas não estava, e me fez pensar que... ele estava mentindo para mim. E no entanto, ele me prometeu confiança, certo?

Certo?

As coisas não estão mais como eram antes. Em parte foi a conexão entre ele e Alyssa, outra grande parte porque eu tinha Gwen agora, e todas as mudanças consequentes que surgiram. Havia uma fissura que nunca esteve lá antes. Alguma pequena voz querendo se pronunciar, mas que eu abafava, porque talvez fosse apenas confusão. Tudo acontecia tão rápido e em várias proporções e as linhas se tornavam borradas; e St. John não mentiria a essa altura do campeonato, mentiria?

一 Faça o favor e mantenha Alyssa longe de mim por enquanto. Vou dizer coisas que ela não merece ouvir 一, ele baixou o olhar, soando quase envergonhado. 一 Digo coisas que você não merece, mas ela é diferente. Ela ainda não sabe das coisas como você...

一 Não precisa me explicar 一 gesticulei com a mão no ar. 一 Eu sei como funciona. E vou tentar, mas não tenho certeza se posso.

一 Você deveria me odiar. Estou fodido, irmão 一 ele sussurrou, passando a mão em seus olhos. 一 Será que algum dia vai ser diferente?

Minha garganta ficou repentinamente apertada, porque nesses episódios, St. John podia ir de afastar tudo e todos a implorar por um abraço muito rapidamente, e palavras amargas saíam no meio desse processo; coisas que realmente magoavam e ficavam presas em nossa cabeça. Como todos nós fazíamos em algum momento da vida. Eu jamais poderia me imaginar odiando Leon Reed St. John, mesmo quando ele agia de maneira odiável.

Gentilmente, aproximei-me até ter certeza que ele não me afastaria e com calma, envolvi meus braços ao redor de seus ombros. Ele chegou a apoiar a cabeça em meu ombro muito ligeiramente, recordando-me de seus jovens dezessete anos logo que nos conhecemos. Apesar da nossa diferença de idade de apenas dois anos, por alguma razão ele ainda tinha coisas sobre mim que lhe serviam de exemplo, e eu não entendia muito bem o porquê.

Portanto, como muitas vezes já fizemos, compartilhei os resquícios de minhas esperanças com ele, torcendo para que fosse o suficiente para manter sua fé por mais algum tempo até que ele pudesse mantê-la sozinho.

一 Será, irmão 一 murmurei. 一 Será.

. . .

Seguindo as instruções de meu amigo, praticamente "proibi" Alyssa de ir ao encontro dele. Preparando-me psicologicamente antes de entrar em casa, puxei algumas profundas respirações instáveis antes de enfiar a chave na porta e girar, abrindo-a. Alyssa imediatamente apareceu ali, os cabelos molhados e o rosto limpo como se tivesse acabado de sair do banho, pronta para o que precisasse. Para o que St. John precisasse.

Eu odiava ter que fazer isso - afastá-la dele. Mas era certo que ele diria coisas cruéis, porque ele sabia ser tremendamente cruel às vezes, em casos como esse. Talvez eles brigassem e isso criasse um drama adicional ou quem sabe ele apenas magoasse Alyssa, o que ela não precisava nesse momento. Eu preferiria não ter que me meter. Mas meu bobo melhor amigo se apaixonou por minha irmã mais nova e agora ela estava tão apaixonada quanto ele, e eu amava os dois. Como era suposto que eu agisse sobre isso?

一 Onde ele está? 一 ela perguntou, a voz dura e nada acolhedora.

Tenso, comecei a me livrar da jaqueta. Não via a hora de tomar um banho e com sorte, escorrer pelo ralo junto com a água e nunca mais voltar.

一 Em casa, 一 respondi simplesmente.

Entrei na cozinha, desviando cuidadosamente de Alyssa, imaginando que para ela estar disposta para um briga, Calum estava bem e seguro de nós na casa de seu melhor amigo Peter. Talvez eu o quisesse aqui. Meu carinha tinha o poder de nos tornar civilizados quando queríamos nos matar.

Pegando um copo de vidro e enchendo-o de água, senti a presença de Alyssa em minhas costas aguardando pacientemente para que eu elaborasse, o que eu não faria, mas ela estava tentando. Outra razão para eu não me meter era óbvia: nós já não estávamos ferrados o suficiente? Ela e eu. Alyssa foi irresponsável e agora o que restava dos nossos pais se foi, e Calum não poderia ter acesso a isso. Malorie Young era minha mãe biológica e eu ainda estava longe de contar a verdade.

E eu não deixei ela ver nosso pai antes de... Bem, você sabe.

一 E como ele está? 一 ela questionou, seus passos se aproximando.

Que situação.

一 St. John não sabe, mas talvez ele nunca possa voltar ao que era antes 一 murmurei, forçando as palavras. 一 Ainda é cedo, o doutor disse. Mas há grande probabilidade, já que não foi algo de uma hora para a outra.

E quantas vezes pedimos para que ele fosse com calma. Ele amava jogar e não poder fazer isso, não poder ter o sucesso que ele almejava? Ele nunca conseguiria superar essa perda completamente. St. John sempre foi um cara de grandes planos para grandes sonhos, e ele lutava por tudo. Agora, um problema que talvez pudesse ter sido pelo menos postergado, poderia significar o fim de uma carreira prestes a começar.

Eu depositei o copo emborcado na pia, apoiando as mãos na superfície gélida.

一 Você falou com ele?

一 Tentei. Mas ele não está muito a fim de conversar, eu diria 一 não era uma mentira, porque não discutimos seu diagnóstico a pedido de Leonard. 一 Por isso achei melhor você não vê-lo.

E agora, lá vamos nós.

一 E desde quando isso é uma decisão sua? 一 retrucou ela, a voz um pouco mais alterada. 一 O que isso deveria significar em primeiro lugar?

Eu apertei a ponte do nariz, tentando pra caralho manter a porra da calma como o homem civilizado que eu deveria ser segundo a evolução humana, virando-me para nivelar nossos olhares. Foi somente nesse momento que a vi, parada logo atrás de Alyssa, casualmente sentada na guarda do sofá. Eu sequer a ouvi chegando, e ela estava lá, me observando com aqueles grandes olhos esverdeados curiosos e pacientes. Gostaria que ela não estivesse aqui.

一 Eu só estou tentando proteger meu amigo, tá legal? 一 gesticulei com a mão no ar, espalmando a cintura. 一 Ele não está sendo razoável. Você não é a mais indicada para estar agora com ele.

Naqueles familiares olhos coloridos, a raiva sempre se destacava muito bem.

一 Ah, sim? 一 ela inclinou a cabeça, avaliando-me. 一 E por que, Ethan?

Em segundos, ponderei sobre a coisa mais difícil que poderia dizer e a escolhi.

一 Ele precisa de alguém que esteja inteiramente com ele, tudo bem? E agora nem mesmo eu sou o mais indicado.

一 Sabe, entendo que você esteja furioso comigo agora 一 Alyssa encolheu os ombros. 一 Mas sinceramente? É injusto e muito imaturo o que você está fazendo, então vai se foder.

Fiz uma careta. 一 Porque esse é um comportamento muito maduro. Dizer para eu me foder.

Aquele vinco estressado entre as sobrancelhas de Alyssa se tornou mais aprofundado, provavelmente espelhando o meu, e ela apertou os lábios como se estivesse tentando conter sua língua. Queria que ela me enchesse de desaforos, e assim eu não me sentiria um babaca pelo que estava fazendo, tentando proteger de uma maneira confusa e bagunçada duas das pessoas que eu mais amava.

Vai ver que eu só não era muito bom em proteger ninguém.

Ela endireitou os ombros, soltando uma respiração brusca. Gwen mantinha a cabeça baixa, em silêncio.

一 Mais uma vez, onde ele está?

Erguendo as sobrancelhas, respondi: 一 Em casa.

Alyssa abriu a boca e eu me preparei para ter até minha quinta geração amaldiçoada, mas Gwen conteve os danos ao se colocar em pé e se aproximar da minha irmã.

一 Ali na casa dos pais dele 一 informou, cruzando os braços. 一 Aposto que ele vai adorar ver você, Allie.

É. Depois de, provavelmente, dizer as coisas mais cruéis que ela vai ouvir dele.

Eu assisti Alyssa girar nos calcanhares e subir, sendo seguida por Gwen que ainda me compensou com um fixo olhar de que porra você está fazendo, e por pura teimosia, eu ergui minha cabeça e a encarei tão intensamente quanto, porque ela precisava saber que eu não cederia. Havia coisas que nem ela e nem Alyssa poderiam contestar, coisas que elas não sabiam sobre o passado. Sobre a lealdade que devíamos um ao outro.

Isso ninguém poderia questionar, sequer elas, independente do quão putas quisessem ficar.

Gwen sacudiu a cabeça, seguindo minha irmã escada acima.

Ethan: Oi, Leonard

Ethan: Minha irmã está indo aí

Leonard St. John: Sim ok. Se ele passar dos limites, vc vai saber.
Leonard St. John: Mas tenho a sensação de que ela pode não ceder sobre o comportamento dele.
Leonard. St. John: Ela é uma garota determinada e esperta. Assim como o irmão mais velho.

Subi para o meu quarto, indisposto para vê-la saindo. Puxando uma calça jeans do armário e uma cueca, peguei a toalha esquecida na janela que havia estendido de manhã para que não ficasse nojenta, amontoada na cama. Meu reflexo no espelho do banheiro continuava a mesma coisa que estava pela manhã, e não consegui me encarar nele por mais do que dez segundos. Odiei o que vi. Desde ontem, tudo me lembrava da verdade sobre quem eu era - de onde vim - e infelizmente, o tempo que pensei que teria para processar estava sendo roubado por todos esses incidentes.

É muita coisa para equilibrar. A sensação era de que minha cabeça iria explodir.

A porta do banheiro se abriu após alguns minutos desde que ambas as garotas subiram, e eu olhei por cima do ombro para ver Gwen entrando. Minha pele formigou, uma emoção de alívio se espalhando em meu peito simplesmente por tê-la tão próxima do meu corpo após esses longos três dias. Não precisava nem olhar em seus olhos para saber que ela estava desapontada, no entanto, suas mãos ainda vieram para a barra da minha camiseta para puxá-la para cima.

一 Quero ficar sozinho 一 murmurei, sem me mexer.

一 Eu sei, 一 murmurou de volta, dando alguns toques em minha cintura. 一 Vamos lá. Braços para cima, querido.

E, que merda, eu obedeci. Minha camiseta foi jogada ao chão e em seguida suas mãos vieram para o botão do meu jeans, o zíper, a cintura sendo empurrada para baixo e todos aqueles gentis e inocentes resvalar de seus dedos contra a minha pele; o calor de sua presença em minhas costas e o suave aroma de seu familiar perfume, tudo isso era demais para mim hoje. Eu estive tão acostumado a estar sozinho nesses momentos e não sabia como era ter alguém assim; alguém para me dar esse apoio. E não falava sobre ter meus amigos por perto, sobre tê-los me levando para encontrar distrações ou simplesmente para beber, sozinhos em algum lugar.

Era sobre todos esses detalhes. Que ela estava desapontada comigo, mas estava aqui. Que ela atendeu uma ligação às três da manhã e não hesitou em me ajudar. Que ela dividia seu bom coração entre Alyssa e eu de maneira gentil, sem precisar escolher de quem tomar as dores.

Eu deveria aprender a ser gentil como ela.

Eu deveria parar de me ressentir com Gabriel e dizer a ele e Rosie obrigado por ter posto alguém como ela no mundo.

一 Posso me juntar a você? 一 ela questionou, deslizando a palma de sua mão por minhas costas.

Eu só pude assentir, sentindo minha boca dormente com todas as coisas que eu queria dizer a ela. Movendo-me automaticamente, regulei o chuveiro na temperatura ideal e me virei para ela, sendo esmagado mais uma vez com a visão nesse momento. Eu a ajudei com suas calças jeans apertadas e com o fecho do sutiã, conscientemente forçando minha visão acima das curvas de seu corpo. Em silêncio, estendi minha mão para ela e a guiei comigo para o box do banheiro, estremecendo com a água quente contra a baixa temperatura do banheiro.

一 Vou molhar meu cabelo 一 ela disse, meio que rindo. 一 Não pensei nisso antes.

Seus olhos alegres vieram para o meu rosto, esperando que eu dissesse algo. As mechas de seu cabelo foram molhando gradativamente e ela piscou, afastando as gotas de seus cílios e usando as mãos de unhas pintadas com uma cor lilás vibrante, afastou o cabelo de seu rosto.

Minhas mãos se moveram obstinadamente, sem esperar que eu pensasse muito, quando acariciei sua bochecha com os nós dos meus dedos. A água escorria por nós dois, deslizando pelas curvas que ainda não tive tempo de contemplar como mereciam. Minha outra mão desceu por seu colo e eu arrastei a ponta do meu indicador sobre seu seio esquerdo, parando na região de seu coração.

O meu próprio desacelerou, reconhecendo-a.

一 Não estou brava 一 disse ela inocentemente. 一 Diga alguma coisa.

Gwen Marie Evans deixou de ser uma dúvida experimental para uma das únicas certezas que eu tinha; uma das únicas partes da minha vida que eu me prestava a rezar para manter.

Eu não faria nada diferente se qualquer coisa de outro modo não a colocasse no meu caminho. Mas estive fazendo várias coisas de maneiras diferentes, talvez mais sensíveis e empáticas, desde que a conheci.

Que tolo eu fui... Achar que poderia impedir Alyssa de ir até St. John em um momento difícil. Ninguém me pararia se fosse Gwen, assim como ela não hesitou antes de vir me encontrar.

Balancei a cabeça, entorpecido por sua existência. Gwen inclinou a cabeça, preocupação escurecendo aqueles grandes olhos esverdeados.

一 O que foi, Ethan?

De acordo com os meus conhecimentos já citados, achei que o amor se resumisse a um tipo diferente, mais elaborado, de ansiedade. Ondas de nervosismo geladas e dolorosas em sua barriga - as famosas borboletas, que já senti 一, mãos suadas e coração tão acelerado que pareceria insuportável. Tantas coisas em sua cabeça. Achei que tudo era extremo, as alegrias e as brigas. Achei que ou era amor ou era ódio, ambos dividindo seu tempo em uma balança questionável.

E talvez alguns sejam, eu não sei.

Mas meu coração estava bem; estava calmo. Eu estava bem. Sentindo que pertenço a mim mesmo, pertenço ao que estou sentindo e a quem me faz sentir. Estou seguro, satisfeito ao olhar para ela.

Meu mundo estava desmoronando e a calma que eu queria, que não estava conseguindo encontrar sozinho nesse momento, caminhou ao lado dela.

Associar o sentimento descoberto a ela, enfim, após descobri-lo durante minha viagem no momento mais inadequado simplesmente parecia certo. Fazia sentido.

Gwen estava aqui por mim.

Uma alma generosa, boa, única.

Genuína.

一 Eu te amo, 一 disse, minha voz mais firme, talvez, do que nunca.

Gwen congelou, a preocupação em seus olhos desaparecendo e sendo substituída por algo muito mais profundo, algo que eu via pela primeira vez e por isso não saberia dizer o que significava. O peso em meus lábios diminuiu e não houve alteração alguma em minha frequência. Eu queria dizer essas palavras, por mais inapropriado que o momento fosse.

Gwen piscou, sua voz fraca quando questionou um vazio "o quê?"

一 Eu te amo.

Ethan.

Sacudi minha cabeça, baixando o olhar para onde a água escorria por seus ombros e descia em suas curvas. Eu provavelmente não deveria dizer isso agora ou assim nem mesmo em qualquer momento antes de ter certeza de que ela sentia o mesmo, mas então, qual era a finalidade de ter tudo isso aqui? A lógica das emoções e sentimentos podia ser complicada, mas se resumiam a ser sentidas e expressadas, não?

Talvez em um momento ideal eu poderia ter questionado a St. John; quem era de fato bom com isso. Mas nenhum de nós estava em nosso elemento desde que o semestre virou.

一 Você não sente o mesmo, e eu sei 一 disse, esfregando meu rosto para afastar um pouco da água. 一 E está tudo bem, sabe? Eu sinto o que sinto e nunca escondi de você. Por que eu deveria começar agora?

Ela abriu a boca, prestes a falar algo antes de desistir e balançar suavemente a cabeça. Eu deslizei a ponta dos dedos por seu rosto e afastei algumas mechas molhadas para trás, encontrando seu olhar. Mantive meus princípios sobre o que éramos sempre, sem sequer esconder que acreditava que chegaria um momento em que ela me veria de verdade e iria embora, e isso ainda doía. E como tudo na minha vida, aprendi a passar por cima e continuar.

Acho que o agora era o mais importante. O que dizemos e fazemos e as decisões que tomamos, porque nunca sabemos se teremos uma segunda chance.

Gwen poderia me deixar em um futuro próximo, mas saberia que meus sentimentos por ela sempre foram puros e honestos e que ela foi minha primeira.

一 Eu te amo, e isso é honesto e isolado de todas as coisas ruins que acontecem na minha vida 一 dei a ela um aceno conciso, firmando minhas palavras. 一 Eu tenho esses sentimentos agora e eles são seus, e estou bem com isso.

Gwen estava aqui agora e agora eu a amava, e amanhã ela poderia me odiar. Quem sabe?

Entretanto, eu estou sentindo isso agora e no sempre, eu sabia o suficiente para compreender que ela ainda seria tudo.

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