Life Of Crime [J.B]

By Biebslike

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Ambos orgulhoso, um se achava melhor do que o outro. Kate Cooper, uma agente do FBI com apenas 19 anos, trein... More

Knowing The Enemy
Information
Você? - Parte I
Você? - Parte II
Confiar Em Você
Festa
Apaixonada Por Você
Sentindo Sua Falta?
Porque Eu Me Apaixonei Por Você
Confusa
Seja Minha?
Preciso Falar Com Você
Problemas?
Engano...
Dia Com a Amiga
Melissa
Magoada
Honestly
O Que Será Que Ele Está Aprontando?
Você...
Hot
Juntos?
Namora Comigo?
Mostre Do Que é Capaz
Test
Maicon?
Papai?
Meu Criminoso
O Que Fazer?
Folga
Padrinho
Festa - Parte I
Festa - Parte II
Festa - Parte III
Menina
Parceria?
Quem Manda - Parte I
Quem Manda - Parte II
Verdade ou Mentira?
Salva
Fases
Prometo
Madrugada
Agradável
Crise
Casamento
Brooke
O Fim?
Acabou
2ª Temporada

Partner Forced

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By Biebslike

3 DIAS DEPOIS

Ainda estava naquele porão, eu estava fraca, não comia direito e nem tomava água.

- Desculpa. – sussurrou Luke. Ele estava pendurado, amarrado apenas pelas mãos.

- Eu que tenho que te pedir desculpa, eu que te entreguei Luke. – disse sussurrando, não tinha força nem para falar.

- Que isso maninha. – ele disse tentando dar um sorriso. – Eu tinha que ter te soltado quando tive chance. – Luke era o único que eu considerava como amigo naquela delegacia, e ver ele ali realmente estava me machucando, ainda mais sabendo que a culpa era minha.

- Desculpa. – eu disse deixando uma lágrima cair.

- Tudo bem maninha. Posso te pedir uma coisa? – ele perguntou. – Se vinga por mim.

- Pode ter certeza que eu vou. – eu disse pela primeira vez com um sorriso sincero.

Escutei a porta sendo destrancada e logo Justin entrou, acompanhado por um menino.

- Que momento lindo, a vadia e o traidor conversando. – disse Justin debochado. Não falei nada. – Já que vocês se despediram, já posso te matar Luke. – ele disse com um sorriso sinico. Sem dó nem piedade Justin cobriu a cabeça dele com um saco e descarregou a arma na cabeça coberta dele, fechei os olhos para não ver aquela cena.

- Já você, não posso te matar porque tu vai ser útil nos meus negócios. – ele disse vindo em minha direção.

- Acha mesmo que eu vou te ajudar? – perguntei com deboche. – Sonha.

- Eu conheci a Melissa. – ele disse com um sorriso irônico, na mesma hora eu gelei. Como ele tinha descoberto dela? Ninguém nunca soube dela além do meu pai.

- Não quero que você toque um dedo nela. – eu disse mostrando meu descontrole. Melissa era minha princesinha, meu refugio de tudo que eu fazia, ela era minha irmã, mas meu pai nunca deixou que ninguém soubesse dela, para seu próprio bem.

- É uma criança linda. – ele disse provocando. Aquele filho da puta só pode estar brincando com a minha cara.

- Onde ela está? – perguntei tentando me controlar.

- Com uma tal de Maria, conhece? – ele perguntou com deboche. Não consegui responder, meu coração parecia que estava sendo destruído, ela era só uma criança.

- Ela é só uma criança seu monstro. – eu disse perdendo a voz no final.

- Não somos tão diferentes assim Cooper. – ele disse sério.

- EU NUNCA MATEI CRIANÇAS. – eu gritei nervosa.

- Não matei sua irmã, a deixei onde estava. Mas se você não ajudar, posso mudar o quadro dela rapidinho. – ele disse com maldade. Não disse nada, não estava com força para fazer nada imagina ficar conversando com um idiota como ele, mas puta que pariu porque esse garoto tinha que ser tão gostoso? – Ryan pega ela. – ele disse virando para o menino ao seu lado.

O tal de Ryan veio em minha direção e me desamarrou, se ele não tivesse me segurado tinha caído com tudo no chão, ele fez um sinal com o dedo e dois seguranças me seguraram um de cada lado, meus olhos estavam ardendo, eles saíram me arrastando junto.

Não conseguia mover nenhuma parte do corpo, então estava sendo arrastada, literalmente arrastada. Justin estava indo na frente com o tal de Ryan. Ele uma vez ou outra olhava para trás. Subi as escadas com a maior dificuldade, e ainda sujei o corredor com um pouco de sangue. Estávamos passando por uma sala, acho que era a principal da casa, tinha duas vadias sentadas no sofá, quando viram o Justin uma saiu correndo em direção dele, ver aquilo me deu nojo.

- Oi Jus. – disse a vadia se esfregando nele. – Quem é a nova vadia? – ela perguntou me olhando com cara de nojo.

- JUSTIN porra. – ele disse empurrando ela, quando ele ia continuar falando eu o interrompi.

- Essa profissão é sua, não minha. – eu disse com deboche. Ela me olhou furiosa.

- Quem você pensa que é pra falar comigo assim? – ela disse vindo em minha direção e parando na minha frente.

- Uma pessoa que em um piscar de olhos pode quebrar esse seu pescocinho, toma cuidado. – eu disse com um sorriso irônico. A vadia arregalou os olhos e me deu um tapa na cara, essa pediu para morrer. Não sei de onde arranjei força, mas me soltei dos dois seguranças e fui para cima da vagabunda, ninguém me bate e sai sem levar uma surra. Peguei-a pelos cabelos e dei duas joelhadas no rosto dela, depois joguei ela no chão, quando eu ia chutar a cara da puta alguém me segurou pela cintura e me impediu de matar a vadia.

- PORRA ME SOLTA. – me virei para bater em quem tinha me segurado, mas vi dois olhos perfeitos cor de mel me olhando, por um segundo me perdi. – Porque me segurou? – perguntei voltando a realidade brava.

- Baixa a bola ai e não grita comigo não. – ele disse sério. Tentei me solta dele, mas suas mãos pareciam grades me segurando.

- Dá pra me soltar? – perguntei irritada, essa aproximação não era nada boa. – Sua biscate precisa de ajuda. – eu disse com deboche. Ele desviou o olhar de mim e viu a vagabunda com o rosto sangrando.

- Uau... Vou te levar. – ele disse meio surpreso e foi me puxando até outra escada, não falei nada, eu estava todo dolorida, nem sei como consegui bater naquela vagabunda. Ele abriu a porta de um quarto e me jogou lá dentro. – Toma um banho, tem roupas no closet.

- Eu não v.. – ele me interrompeu.

- São novas, mandei comprar para você. – ele disse sabendo do que eu ia falar.

- Do mesmo jeito, quero minhas roupas. – eu disse.

- Porra as roupas estão aí, se quiser vesti, veste, se não quiser anda pelada mesmo. – ele disse saindo e trancando a porta. Eu não ia ficar trancada, não mesmo.

Que moleque idiota, acha que manda em mim. Entrei no banheiro e liguei o chuveiro, deixei a água cair um pouco antes de entrar, sabia que meus machucados iam arder. Coloquei uma perna, depois a outra, fechei os olhos com força e mordi o lábio inferior para não gritar, depois de muito dor, tomei meu banho e fui dar uma olhada nos machucados que estavam distribuídos pelo meu corpo. Entrei no closet e peguei uma roupa simples e antes de me vesti, cuidei dos machucados da minha coxa, depois me vesti e fui deitar, acabei pegando rapidinho no sono.

Acordei com o barulho da porta sendo destrancada, abri os olhos devagar e olhei para janela, já era de noite, rolei meus olhos pelo local procurando um relógio, vi um em cima de uma mesinha, já eram 19:56 quase oito horas.

- Vem comer alguma coisa. – disse uma voz rouca, só agora percebi que quem tinha destrancado a porta era o Justin.

- Não tem medo que eu fuja? – perguntei seca, com a voz um pouco rouca.

- Sei que não quer ver sua querida irmã morta. – ele disse com um sorrido debochado.

Me levantei e passei reto por ele, que bufou. Desci as escadas três meninos jogados no sofá, um deles era o Ryan, os outros eu não conhecia. Justin passou por mim e se jogou no sofá.

- Vai ficar aí em pé? – ele perguntou. Me sentei em uma poltrona que tinha la.

- Ãn, como esta sua perna? – perguntou o Ryan meio sem graça.

- Melhorando. – respondi sem encarar ele.

- Oi sou Chaz. – disse um dos meninos sorrindo com malícia, ele era muito bonito também.

- Oi. – disse com um meio sorriso.

- Sou Chris. – disse outro sorrindo com malicia.

- Oi. – disse com um meio sorriso.

- Vi o que você fez na cara da Samantha, a menina ficou destruída. – disse Chaz rindo e fazendo os meninos acompanharem ele.

- Ela mexeu comigo. – disse dando de ombros.

- Agora até eu fiquei com medo de mexer com você. – disse ele brincando, me fazendo rir.

- Já podem vim comer. – disse uma mulher que aparentava ter 50 anos.

- Já estamos indo Guadalupe. – disse Justin se levantando.

- Espero que tenha feito algo bom Lupe. – disse Ryan.

- Sempre faço senhor Ryan. – ela disse com um meio sorriso. – E quem é essa menina? – ela perguntou vindo em minha direção.

- Essa é minha futura namorada, Kate Cooper. – disse Chaz fazendo graça, Justin olhou feio pra ele, mas fingi que não tinha visto.

- Esta tão magrinha menina. – disse ela me abraçando. Ela parecia uma mãe, isso me fez sorrir. – Vou te fazer engordar nessa casa. – ela disse me soltando e sorrindo.

- Obrigada. – disse rindo.

O jantar foi tranquilo, os meninos ficaram fazendo palhaçadas, mas minha mente estava longe, como será que meu pai está? Por mais grosso que ele seja, ainda me preocupo com ele, pois é meu pai, estava com saudades da minha casa, minha cama, minhas roupas, não queria ficar aqui, esse não era meu lugar.

- Menina Kate. – disse Guadalupe me tirando dos meus pensamentos.

- Hum. – disse olhando para ela.

- Quer um pedaço de bolo? – ela perguntou me mostrando um bolo com cobertura de chocolate.

- Não obrigada, não sou muito fã de doce. – eu disse calma.

- Como assim? Você é normal? – perguntou Ryan me fazendo rir.

- Claro, só não curto muito doce. – disse dando de ombros. – Vou subir, licença. – disse me levantando e indo ate Guadalupe. – Boa noite. – disse dando um beijo nela, eu tinha realmente gostado dela.

- Boa noite menina Kate. – ele disse sorrindo.

- Boa noite. – falei um pouco mais alto me virando para os meninos.

- Boa noite. – eles responderam juntos, menos Justin é claro, nem fazia questão de ter um boa noite dele, isso só me traria pesadelos.

Subi as escadas com um pouco de pressa entrei no quarto e fechei a porta, eu precisava arrumar um jeito de sair daqui.

Continua...

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