E Se SwanQueen Tivesse Aconte...

By bex_mills108

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O que teria acontecido em Once Upon a Time se Regina e Emma tivessem ficado juntas? Nessa fic eu conto a hist... More

Piloto
Aquilo que você mais Ama
Neve e Paixão
O Preço do Ouro
A Voz Interior
O Pastor
O Coração é um Caçador Solitário
Almas Desesperadas
O Verdadeiro Norte
07:15 da Manhã
O Fruto da Árvore Venenosa
Beleza Externa
O que Aconteceu com Frederick?
Sonhador
A Capa Vermelha
O Coração das Trevas
O Chapéu Mágico
O Homem do Estábulo
O retorno
O Estranho
Uma Maçã Vermelha como Sangue
Uma Terra sem Magia
Quebrado
Nós somos ambos
A Dama do Lago
O Crocodilo
O Doutor
Tallahassee
Filha da Lua
Nas Profundezas
Rainha de Copas
O Jogo de Cricket
O Forasteiro
Em Nome do Irmão
Pequenino
Manhattan
A Rainha está Morta
A Filha do Moleiro
Bem-vindos a Storybrooke
Autruísta, Corajoso e Sincero
Lacey
A Rainha Má
Segunda Estrela à Direita
Seguindo Até o Amanhecer
O Coração do Verdadeiro Crédulo
Garota Perdida
Uma Fada Comum
Maus Hábitos
Agir Corretamente
Ariel
Buraco Negro
Pense em Coisas Bonitas
Salvar o Henry
A Nova Terra do Nunca
Voltando para Casa
Serenata de Nova York
Noite de Prazer
Caça a Bruxa
A Torre
Mentes Silênciosas
Não é Fácil ser Verde
Jolly Roger
Passado Obscuro
Uma Coisa Curiosa
Kansas
O Portal do Tempo
O Lar é o Melhor Lugar
Um Conto de Duas Irmãs
Dentro do Gelo
Estrada Rochosa
Espelho Quebrado
Assunto de Família
A Rainha da Neve
Quebrar o espelho
Queda
Visão Partida
Heróis e Vilões
Escuridão nós Limites da Cidade
Imperdoável
Segundas Chances
A Volta do Dragão
Pobre Alma Infeliz
Força Maior
O Coração de Ouro
Lado Mal
Simpatia pelo Diabo
Lily
Mãe
Operação Mangusto Ī
Operação Mangusto ĪĪ
Dark Swan
O Preço
Assento Perigoso
Apanhador de Sonhos
O Urso e o Arco
Nimue
Escolhendo um Lado
Coração Partido
O que aconteceu em Camelot?
O Herói
Merlin
Nascimento
Senhora das Trevas
O Canto do Cisne
Almas dos que Partiram
Obra de Amor
Dever do Diabo
A Volta do Caçador
A Nossa Ruína
Seu Belo Herói
Sapatos de Viagem
Irmãs
Cabeça de Fogo
Ritos Finais
Somente Você
Uma História Não Contada
O Salvador
Remédio Amargo
O Outro Sapato
Um Caso Estranho
Ratos de Rua
Águas Escuras
Sem Coração
Eu Serei Seu Espelho
Crianças Trocadas
Gostaria Que Estivesse Aqui
Onde há Fumaça há Fogo
O Desejo do Seu Coração
Padrões de Presságio
Um Novo Começo
Um Lugar Maravilhoso
Ajudante da Mamãe
Acordando
Onde Pássaros Azuis Voam
A Fada Negra
A Canção Em Seu Coração
A Batalha Final Ī
Batalha Final ĪĪ
Epílogo

Mais Resistente do Que o Resto

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By bex_mills108

Regina

-Ops, algo me diz que a carona de vocês se foi. - Zelena ria.

-Sua...! - Acendi uma bola de fogo nas minhas mãos.

-Opa, eu acho que não. - A Rainha fez com que a bola de fogo das minhas mãos desaparecesse.

-Agora, vamos dar uma volta. - Seu sorriso diabólico foi a última coisa que eu vi antes que ela nos envolvesse em uma nuvem de fumaça roxa.

Logo, eu e Emma estávamos presas no que eu reconheci ser a mesma cela em que a Zelena estava antes que eu a libertasse:

-Hey! Eu não sei o que vocês estão planejando, mas é bom que nos tirem daqui, Bruxas! - Gritei segurando nas grades da cela.

-E porquê eu faria isso? - Ouvi a risada da Rainha enquanto a mesma caminhava até a luz de forma vagarosa.

-O que você quer de nós? - Perguntava Emma.

-De você? - Apontou para a Emma. - Eu não quero nada. Mas, você... - Deu olhar se voltou para mim. - Você é a minha fonte da juventude, Querida. E então, quando eu pegar o que eu preciso poderei finalmente deixar esse reino e visitar a tão famosa... Como vocês chamam? - Ela fez uma pausa. - Ah, Storybrooke.

-Você pode até conseguir chegar a Storybrooke, mas Snow e Charming colocariam um fim em você no minuto em que pisasse naquele lugar. Iluda-se o quanto quiser, mas você nunca conseguiria se passar por mim. Você não tem o que precisa.

-Querida, eu sou você. - Ela ria.

-Não, você é só uma versão patética do que eu poderia ser. Uma versão quebrada, uma fraude que nunca conseguiu se quer lançar uma simples maldição das trevas. - Provoquei e ela se aproximou da cela para me agarrar, mas eu fui mais rápida e me afastei das barras.

-Você não sabe do que está falando. - Ela disse por último antes de desaparecer em uma nuvem de fumaça roxa.

-Que ótimo! Presa no meu próprio castelo. - Revirei os olhos e me sentei no chão mesmo.

-Espera, isso é bom, não é? Você matou os meus pais, o Henry e a guarda real inteira devem estar atrás de você. Logo estarão aqui.

-Não, isso é péssimo. Com a Rainha Má e a Zelena trabalhando juntas, tudo o que eles conseguirão se colocarem os pés nesse castelo é morrer. - Bufei.

-Não se os ajudarmos. - Emma dizia como se aquele fosse o melhor plano do mundo.

-Sério, então me diga, Princesa. Como vamos ajudá-los se estamos pressas?

-Eu não sei, Rumplestiltiskin? Ele está solto, pode nos ajudar. - Emma insistia o que só me dava mais dor de cabeça e me fazia bufar.

-E você estaria disposta a pagar o preço?

-Eu não sei, nós nem sabemos o que é. - Emma deu de ombros e se sentou ao meu lado, foi quando escutamos a típica risada do demônio e a porta da cela se abriu.

-Para a sorte de vocês eu sei. - Rumple sorria enquanto nos levantavamos. - Sabe, depois de todos esses anos preso é bom esticar as pernas de novo.

-Mas e a Rainha, a Zelena? - Perguntava Emma.

-Bom, digamos que elas não serão mais um problema. - Rumple sorria.

-Você as matou. - Não pude evitar uma expressão de choque.

-Ela teve o que mereceu já que sequestrou a mulher que eu amava e a deixou morrer de fome em uma torre. Eu fui procurar pela Belle e foi isso que eu encontrei. - Ele materializou um saco de pano em duas mãos e o virou, fazendo com que diversos ossos humanos caíssem do mesmo.

-Rumple, eu sinto muito.

-É, eu acho bom você sentir mesmo. - Ele me olhava se aproximando perigosamente.

-O quê? Rumple, aquela não fui eu. Não fui eu. - Tentei argumentar. - Eu... Nós nem somos desse mundo.

-Eu sei disso, Queridinha, mas acontece que... Eu não posso viver enquanto uma versão sua ainda estiver perambulando por aí, entende? Sabe o que é mais engraçado? Eu posso não ser real, mas eu ainda posso te fazer sangrar!

-Gold, não! - O Grito da Emma foi a última coisa que eu ouvi antes que o Gold me envolvesse em outra nuvem de fumaça, com certeza aquele era o meu dia de sorte.

Ruby

-David, já são 4am, o sol vai começar a nascer daqui a pouco. Não acha que seria melhor se você voltasse para casa e acordasse a Snow? Ela pode continuar a busca por você. - Tentei argumentar.

-Não, mas se estiver cansada pode ir. Eu tenho que acha-lo antes que a Emma volte, o único jeito que ela verá aquele encapuzado é preso.

-Vá com calma, Parceiro. A Ruby está certa, achei que o plano fosse fechar os olhos, beijar a Snow de volta e recarregar. - Argumentava Hook.

-Bom, os planos mudaram. Agora com esse cara na cidade. Ele transformou a Rainha em cobra. Ele é poderoso e quer matar a minha filha, mas isso não vai acontecer. Eu vou achar esse cara.

-Espere aí, Parceiro. - Hook segurou o braço de David para que ele parasse de andar. - Você é sempre a voz da razão, mas...

-É minha culpa, okay? - Disse David interrompendo o Hook. - O desejo que eu fiz de dar a Rainha o que ela merece. Isso o trouxe aqui.

-David, isso não... - Tentei.

-É culpa minha. E eu não vou acordar a Snow até que eu resolva tudo isso. Se vocês não estão comigo...

-Estamos com você, Parceiro. - Hook respondeu por nós dois.

-Só esperamos que saiba o que está fazendo. - Expliquei.

-Todos esperamos.

Emma

Depois que o Gold desapareceu com a Regina eu empunhei a minha espada e comecei a marchar em direção ao castelo dele, mas eu mudei de ideia quando percebi que ainda não tínhamos como voltar para casa e que sem aquilo. Resgata-la não ia resolver muita coisa. Foi então que eu me lembrei: O armário!

Infelizmente o Gepeto já não era mais vivo, mas eu conhecia outra pessoa que era habilidosa o suficiente para construir outro armário:

-Princesa Emma! - August me olhou um tanto espantado. - Eu ouvi rumores que você tinha sido capturada pela Rainha. - Ele me abraçou e eu sorri. - Eu não posso nem dizer o quanto eu estou feliz em vê-la. Mas, o que você está fazendo aqui? O que houve?

-É uma longa história...

August me levou para dentro da sua oficina e eu expliquei tudo a ele:

-Eu sei que parece... Bom, loucura.

-A muito tempo... - Ele coçou a garganta. - Eu desesperadamente quis me tornar um menino de verdade. E isso levou uma pessoa, meu pai, a acreditar em mim para que isso acontecesse. Então, eu acredito em você, Emma.

-Obrigada!

-Não há de que.

-Então, por quê eu? O que um simples escultor pode fazer por você?

-Nos levar para casa. Seu pai uma vez fez um armário mágico que me levou por entre os reinos.

-Meu pai faleceu a anos atrás.

-Eu sei. Eu tenho todas as memórias da Princesa Emma, também. E eu sinto muito. - Ele assentiu. - Eu esperava que você ainda tivesse o armário.

-Eu me lembro desse que você está falando, mas eu o desmontei a anos atrás. Ele me lembrava dos tempos sombrios. Mas, talvez eu possa ajudar. - Ele disse mais animado. - Eu conheço o bosque mágico onde o meu pai encontrou a madeira para o armário original. Talvez eu possa copiar o trabalho dele. Eu mantive as suas ferramentas. - Ele sorriu.

Logo nós estávamos caminhando pela floresta em busca da tal árvore mágica:

-Tem certeza que a sua amiga ficará bem até que eu termine o trabalho?

-Ah, na verdade ela é minha namorada. Mas, sim. Regina sabe se virar. Sem contar que salva-la agora não resolveria os nossos problemas, Rumplestiltiskin pode acabar vindo atrás de nós e destruir o armário.

-Falando nisso... Aqui estamos. - Ele apontou para uma grande árvore que se erguia a nossa frente.

-É linda. Sobreviveu ao reinado da Rainha Má. A magia dela floresceu. - Ele colocou suas ferramentas no chão.

-Pode nos levar para casa?

-Veremos. - Ele abriu o estojo de ferramentas.

-Então, qual?

-O cinzel. - Ele me mostrou o mesmo em suas mãos. - Ferramentas comuns não se dão bem com madeira mágica, mas essa? Essa foi especial para o meu pai. Eu só espero poder utiliza-la como ele. - Ele se aproximou da árvore. - Ele dizia que um bom escultor deve sempre conversar com as suas ferramentas e seus materiais. - Ele disse e eu acabei olhando para espada intrigada.

-Uma espada, Princesa? A Emma que eu conheci se interessava mais por vestidos caros e chás da tarde.

-De onde eu vim eu não sou uma princesa. Eu sou... A Salvadora.

-Parece que existem trabalhos interessantes no seu mundo.

-É, lá eu passo mais tempo com espadas do que com vestidos. - Brinquei.

-E o que exatamente faz uma Salvadora?

-Várias coisas, eu protejo as pessoas. É... A essência disso eu acho.

-Então, por que está triste? Parece uma coisa boa. - Deu de ombros.

-Porque o trabalho vem com um destino. Devo proteger a minha família, mas morro tentando. É a minha sina. E essa espada... - Ergui a mesma novamente. - É ela que vai acabar comigo.

-Pare de falar e se afaste da Princesa. - Ouvi a voz do Killian e vi que ele apontava a sua espada para o pescoço do August, pedindo para que ele soltasse a ferramenta que tinha em mãos, e é claro, assim ele fez.

-Killian?

-Não se preocupe, Emma. Eu consegui voltar, Amor, vim te salvar. Depois que eu matar essa impostora poderemos voltar para casa e recuperar o reino. - Ele disse sem nem me olhar enquanto o August continuava com as mãos erguidas em rendição. - Vamos lá, Vossa Majestade, revele-se, eu quero estar olhando nos seus olhos quando te matar.

-Killian, não é a Rainha. Deixe-o ir. Eu não preciso ser resgatada.

-Emma, eu entendo que está confusa agora, Amor, essa Bruxa deve ter feito alguma coisa com você. - Com um minuto de distração do Hook, August tomou a sua espada com uma certa facilidade. - Hey!

-Como a moça disse, ela não precisa ser resgatada.

-É mesmo? Diga isso a guarda real, estão todos procurando por você. E acredite, você pode me matar agora, mas eles vão te encontrar, Bruxa! - Hook tentou se aproximar para tomar a espada de novo, mas August ameaçou feri-lo, o que o fez recuar.

-Killian, por favor, eu já disse que ele não é a Rainha. Eu estou bem, e nós não queremos machuca-lo.

-Se isso é verdade o que você ainda está fazendo aqui no meio da floresta? Por que não voltou ao castelo depois de escapar?

-Porque aquela não é a minha vida, meu lugar não é aqui.

-Viu só? E você ainda quer que eu acredite que ela não bagunçou a sua cabeça? - Rapidamente o Hook se abaixou e pegou o cinzel do August que estava em cima da caixa de ferramentas.

-Agora devolva a minha noiva e a minha espada que eu te devolvo esse...

-Cinzel. - Disse August.

-Não estou com tempo para brincadeiras, Parceiro. Se não quer facilitar o meu serviço, então me enfrente. - Killian se preparou para tilintar "espadas" com o August.

-Hook, pare! - O atingi com magia jogando-o para longe e fazendo com que ele caísse desacordado. - Nossa... Preciso voltar para casa e avisar a Vovó para substituir o rum dele por chá. - Eu dizia enquanto me aproximava do mesmo. - E cortar a sobremesa. Desculpe, Hook. Acho que a Regina tinha razão, você fica melhor no Jolly Roger. - Usei magia para manda-lo de volta.

-Essa não. - August se abaixou vendo que o seu cinzel tinha se partido em meio a toda confusão. - Não...

-Você pode concertar?

-Não, não eu não posso.

-Você tem um baú cheio de ferramentas, talvez haja outra coisa que possa usar.

-Não, eu preciso de magia para esculpir a árvore! - Ele jogou a ferramenta quebrada no chão. - Eu não sou o meu pai. Eu não sou... Bom o bastante. Eu lamento que você tenha depositado a sua fé em mim, Emma. Espero que nunca cometa esse erro novamente. - Com isso ele se foi.

Ruby

Enquanto o Charming "falava" com a Snow e beijava a sua testa com a promessa de resolver tudo antes de acorda-la. Eu, Hook e Lily abrimos o mapa da cidade e começavamos a pensar nos possíveis lugares que o encapuzado ainda poderia estar:

-Os anões disseram que já procuraram por toda a floresta, não há sinal do cara ou de ninguém. - Suspirei pesadamente e voltei a olhar para o mapa.

-Ele não pode ter simplesmente sumido, devemos ter deixado alguma coisa passar. - Disse David.

-Seria mais fácil se nós soubessemos quem diabos estamos procurando! - Disse Hook um tanto estressado.

-Seu nome é Gideon. - A voz da Belle foi ouvida e todos nos viramos para ela, vendo-a fechar a porta do apartamento atrás de si.

-Belle? - Questionou David.

-Ele é meu filho.

-Seu filho é um recém-nascido. - Lembrou Hook.

-Ele era. E então, ele cresceu em outro reino, sem os pais. E essa experiência o afetou.

-"O afetou"?! Ele está tentando matar a Emma. - Disse David.

-Eu sei, mas não é culpa dele. Ele está confuso e Rumple está procurando por ele agora.

-Para para-lo ou ajudá-lo? - Perguntava Lily.

-Eu não sei. - Respondeu sincera. - Mas, eu sei que posso ajudá-lo. Se eu apenas falar com ele, for realista, agir como a sua mãe. - Nenhum de nós respondeu, apenas suspiramos. - Vocês podem me ajudar?

-Eu não sei, Belle. Se ele planeja mesmo matar a Emma... - Começei.

-Nós temos que para-lo antes. - Completou Charming.

-É, mas isso não significa que ele precisa ser ferido. Nenhum dos nossos filhos precisam se machucar. Eu vim pedir sua ajuda, porquê eu confio em vocês. Vocês podem confiar em mim?

-Vamos acha-lo. O quanto antes melhor, e você tenta do seu jeito, mas se não funcionar... - David não terminou a frase.

-Obrigada.

Regina

Rumple me teletransportou até o seu castelo e me empurrou para dentro de uma cela:

-Agora se me dá licença, já faz um tempo desde que eu esfolei alguém. As ferramentas estão enferrujadas. - Ele riu e fechou a porta da cela escura.

-Rumple! - Começei a bater na porta.

-Esqueça, ele não vai voltar. A única forma de você sair daqui agora é morta. - Uma voz masculina disse do fundo da cela e eu me aproximei com a impressão de já conhecê-la de algum lugar.

Foi quando o vulto de um homem saltou da escuridão e me agarrou me colocando contra a parede e segurando os meus braços acima da minha cabeça. Mal pude evitar um grito de susto:

-Ora, ora, ora, veja se não é a própria Rainha Má. - Ele ria, e agora com a pouca iluminação que batia no seu rosto eu pude distinguir de quem se tratava.

-Robin? Robin Hood? - Perguntei incrédula.

-Quase. - Ele riu e me soltou dando um passo para trás. - Meu nome é Robin de Locksley.

-Certo, e o que você faz aqui?

-Não é óbvio? Eu fui pego roubando do Senhor das Trevas. Mas, e você? Achei que tivesse sido banida.

-Eu não sou quem você pensa. Você não é quem pensa, na verdade, você nem é real. Esse mundo não é real, ele foi criado por um desejo de prender a Salvadora.

-Okay, deixa eu ver se eu entendi... Você está me dizendo que eu vivo em um mundo falso criado pelo desejo de uma princesa?!

-Basicamente, é por isso que você precisa me ajudar a sair daqui. Preciso encontrá-la, o nosso lugar não é aqui.

-Você acha que eu já não tentei? Não há nada aqui que eu possa usar para abrir essa porta.

-Bom, talvez você só tenha procurado no lugar errado. - Tirei duas presilhas de cabelo que tinham estado no meu bolso desde que eu brinquei de Rainha Má e entreguei a ele.

-É, acho que vai servir. - Com isso ele foi até a porta e começou a tentar abri-la.

Logo, ele conseguiu:

-Bom, vamos, Vossa Majestade. Você está livre. - Ele apontou para que eu fosse na frente e assim eu fiz.

Emma

Depois que o August se foi tudo o que me restou foi pegar as suas ferramentas e tentar esculpir a árvore por conta própria, o que adivinhem... Não deu certo.

Quando eu comecei a pensar que tudo estava perdido eu voltei a minha atenção a caixa de ferramentas do August e por acaso eu acabei vendo uma caixa de madeira endereçada a mim. Obviamente eu a abri. Dentro havia um cisne esculpido em uma madeira, o que me remeteu uma antiga lembrança e me fez voltar a vila para falar com o August:

-O que é isso? Tem o meu nome nele.

-Para a princesa que tem tudo. Feliz aniversário. - Disse August.

-Sério, por que isso?

-Eu não sei, acho que eu sempre gostei de cisnes. Me lembra de uma história que o meu pai me contava quando eu sonhava em me tornar um garoto de verdade.

-Deixe-me adivinhar... "O Patinho Feio"?

-Oh, você conhece?

-É, pode-se dizer que sim.

-O pato que acreditava tanto poder ser um cisne que realmente acabou se tornando um. Meu pai sempre dizia: "Acredite bastante em algo e você pode mudar o seu destino".

-O que você disse?

-"Você pode mudar o seu destino". - "O garoto".

-Foi você.

-O que fui eu?

-Quando eu era criança no meu mundo, você me deu um conselho e isso mudou a minha vida.

-Você se tornou um cisne.

-Sim, me tornei. - Ele sorriu. - Você pode fazer isso. - Estiquei o cinzel agora consertado a ele, mas August não o pegou. - Se você acredita ser um marionetista, você será um marionetista, mas se você acreditar ser um escultor tão bom quanto o seu pai foi, então o seu destino muda. - Ele pegou o cinzel da minha mão agora com o olhar repleto de determinação.

E então, nós voltamos a árvore e o August começou a esculpir, ainda receoso, mas quando ele percebeu que estava dando certo o seu sorriso aumentou:

-Parece que esse cisne está indo para casa.

No fim da tarde o armário já estava pronto para partirmos, a única coisa que estava me preocupando agora era o fato da Regina ainda não ter chegado. Será que ela estava bem? Será que o Gold tinha feito alguma coisa com ela a impedindo de escapar? Eu não sabia o que pensar, eu só sabia que se ela não aparecesse nos próximos cinco minutos eu marcharia até o castelo do Rumplestiltiskin e o faria devolver a minha mulher:

-Você conseguiu. Sabia que conseguiria. - Sorri para o August voltando o meu foco ao que estava acontecendo.

-Obrigado, Emma. Por acreditar em mim.

-Só estou retribuindo o favor. Seu pai ficaria orgulhoso. - Sorri.

-Bom, está um pouco áspero nas bordas, mas eu acho que servirá. - Foi nesse momento que a porta se abriu.

-Emma?

-Regina! - Me aproximei enquanto ela também vinha na minha direção e a segurei, erguendo a um pouco do chão e a abraçando dando-lhe alguns selinhos. - Achei que você pudesse escapar sozinha então eu fui cuidar de outras coisas, mas eu fiquei tão preocupada. Você demorou.

-Eu sei, me desculpa. - Ela me deu um último selinho enquanto eu a colocava no chão. - É que o Rumple me prendeu e eu não sabia exatamente como te encontrar, mas... - Naquele momento Robin Hood entrou pela porta da oficina, claro que eu não pude deixar de olha-lo de cara feia e cruzar os braços. - Foi bom você ter preparado a nossa carona, o Rumple está atrás de mim e se ele descobrir que eu fugi será o nosso fim, além de que a guarda real inteira está te procurando e... É isso? - Ela olhou para o armário.

-É isso. - Disse August.

-É assim que vocês vão voltar? Em uma árvore? - Questionou Robin.

-Desculpe, você tem uma ideia melhor?! - Perguntei, mas ele não respondeu calando-se, o que levou a Regina a alcançar a minha mão e aperta-la, como se quisesse me dizer para parar de ter ciúmes. - Regina, nós temos que ir.

-Certo. - Disse a morena. - Robin?

-Certo, vou dar-lhes cobertura. Aliás, obrigada pelas jóias, My Lady.

-Jóias? - Questionei.

-É, eu dei algumas das minha jóias a ele por ele ter me ajudado a escapar e por me ajudar a chegar até aqui.

-Entendi. - Disse um tanto ríspida enquanto eu via o Robin abrindo a porta e saindo.

Logo, August também abriu a porta do armário para que passássemos pelo portal:

-Certo, te vejo do outro lado, Princesa. - Regina entrou no portal e eu dei um passo a frente para ir logo depois dela.

-Talvez você deva deixar isso aqui, Princesa. - Ele falava da espada.

-Não, não posso mais deixar o meu destino guiar as minhas ações. - Ele assentiu e eu enfim passei para o outro lado.

Foi como um piscar de olhos, logo eu já pude reconhecer que estava olhando para o céu de Storybrooke de novo:

-Emma? - Ouvi a voz da Regina enquanto eu saia de dentro da árvore. - Você está bem?

-Estou. - Me aproximei dela e passei as minhas mãos em torno da sua cintura. - Na verdade eu acho que estou melhor do que isso. - Sorri maliciosa enquanto sentia a ponta dos dedos da Regina acariciando a minha nuca.

-É mesmo, quer me contar sobre isso? - Ela também sorriu.

-Quero, mas só depois que chegarmos em casa. - Sorri e a beijei.

Foi um beijo calmo, lento e até molhado. Quando nos separamos, nós seguimos juntas, de mãos dadas pelas ruas de Storybrooke, rumo ao apartamento dos meus pais. Isso foi até as visões voltarem a me atingir:

-Salvadora. - Uma voz masculina que vinha de trás de nós me chamou, logo o sorriso que eu e Regina tínhamos no rosto foi desaparecendo.

Quando eu me virei, eu o vi, o encapuzado:

-Regina, saí daqui. - Pedi.

-Emma, não! - Ela se agarrou no meu braço.

-Regina, saí daqui agora! - Pedi mais uma vez e a afastei com a mão, nada que pudesse machuca-la, apenas para que ela entendesse e saísse do caminho.

-Emma, não faça isso. - Ela me pediu mais uma vez.

-Eu não tenho escolha. - Olhei para ela e juntei nossas testas - Me desculpa... Eu te amo. - Disse e me afastei.

-Emma! - Ouvi ela me chamando, mas eu não me virei, queria deixá-la o mais longe possível de tudo aquilo.

-Não, se preocupe, Vossa Majestade, eu pretendo ser rápido. - O homem usou magia para paralisar a Regina para que ela não interferisse mais, e eu quase o agradeci por isso, aquilo era entre mim e ele, ninguém mais precisava se ferir. - Afinal, eu venho esperando por esse momento a muito tempo.

-Quem é você? - Segurei a espada com mais força e dei alguns passos em sua direção.

-Meu nome é Gideon.

-Eu só conheço um Gideon. E ele era bem mais jovem que você. - Eu chegava cada vez mais perto e isso me permitia ver a determinação que havia em seus olhos. - O que você quer?

Ele nem se deu o trabalho de responder, apenas veio na minha direção para tentar me acertar com a sua espada, mas obviamente eu me defendi. E assim, começamos a duelar. Gideon era muito rápido, então eu mal conseguia me defender dos seus ataques, tudo piorou quando ele conseguiu me derrubar. Quando eu me recompus só consegui golpea-lo mais uma vez antes que ele tomasse a espada de mim. Fazendo com que a sua própria desaparecesse.

Era tarde demais, ele ia me golpear com a espada de rubi. Era a minha visão, estava acontecendo.

-Mãe! - Vi o Henry chegando acompanhado do meu Pai, Hook, Ruby e os outros.

-Emma! - Gritou meu pai.

-Afastem-se! - Pedi.

-Gideon, espere! - Ouvi a voz do Gold.

-Você não tem que fazer isso! - Foi a vez de Belle.

-Está tudo bem, não vou deixá-lo machucar ninguém. - Com isso ele paralisou os outros também. - Eu não vou machuca-los. Só você. - Minha mão começou a tremer de novo e Gideon percebeu isso, olhando direto para a mesma e sorrindo. - Pronta para morrer, Salvadora?

-Eu estou destinada a morrer, e vou morrer, mas não hoje! - Me concentrei para que a minha mão parasse de tremer e consegui acerta-lo com a minha magia, o jogando para longe.

Com o mesmo no chão, eu corri em sua direção para pegar a espada, agora partida em mil pedaços. Peguei um deles e coloquei próxima ao seu pescoço, ameaçando cortar a sua garganta:

-Eu ainda vou matar você! - Ele dizia ainda presunçoso.

-Por favor, ele é meu filho. - Implorou Gold, o que acabou me fazendo hesitar.

-Eu não preciso da sua ajuda. - Gideon disse por fim antes de desparecer em uma nuvem de magia, desparalisando a todos assim.

-Mãe! - Henry corria em minha direção junto aos outros.

-Emma! - Regina também chamava por mim.

-Você conseguiu. - O garoto me abraçou e logo a Regina também nos alcançou de juntando ao abraço.

-Você é incrível, Emma. - Trocamos um rápido selinho.

-Graças a Deus você está viva. - Meu pai também me abraçou.

-Você também, pai. Você também. De verdade, obrigada. - Eu dizia ao meu pai quando senti um soco no ombro e me virei para ver de quem se tratava.

-Nunca mais nos assuste desse jeito, está ouvindo? - Era a Ruby quem dizia, por isso eu tratei de abraça-la também.

-Bom trabalho, Emma. - Sorriu Hook.

-O que está acontecendo aqui? Era mesmo o bebê do Gold e da Belle?

-Podemos te explicar isso mais tarde, eu acho que agora ele vai ficar longe por um tempo. - Dizia Hook.

-É, mas nos falem de vocês. Para onde a Rainha a mandou?

-Para uma realidade alternativa, onde havia cópias de todo mundo. - Disse Regina.

-"Uma realidade alternativa"? - Repetiu Ruby. - Como assim? O que aconteceu com vocês?

-Nada demais, o que importa é que nós estamos bem. Eu estou casa. - Abraçei a Regina e o Henry novamente.

Depois de passarmos no Granny's para um jantar caprichado feito pela Vovó, eu voltei para a casa com a Regina e o Henry, tomei um banho e me deitei para dormir ao lado da Regina. Ambas estávamos tão exaustas de toda essa viagem para a realidade alternativa, então logo eu percebi que a respiração da morena ficou mais pesada, ela já tinha dormido.

Eu, por minha vez não tive tanta sorte, havia algo sondando a minha mente. Por isso eu cuidadosamente tirei meu braço que estava em torno da Regina abraçando-a e me levantei devagar, torcendo para que ela não acordasse.

Regina sempre teve o sono mais leve, então eu nem preciso dizer o quanto rezei para que ela não acordasse. Por sorte, ela nem se mexeu. Me esgueirei até a porta e depois até a garagem onde estavam as caixas com as coisas da minha infância. Rapidamente eu encontrei a minha caixinha de metal e a peguei conferindo rapidamente o seu conteúdo e já partindo a pé mesmo até a oficina do August:

-Nossa, eu podia ouvi-lo da rua, mas não sabia se encontraria uma máquina de escrever ou uma metralhadora. - Brinquei quando o vi digitando em sua velha maquina de escrever.

-Eu prefiro escrever aqui, assim o meu Pai pode dormir. - Explicou com um sorriso no rosto.

-Você sabia? - Perguntei, mas ele não respondeu. - Quando eu era criança, você me mandou ir a delegacia, você sabia que era eu?

-Claro que eu sabia que era você. - Ele se levantou sorrindo. - Fiquei de olho em você por um tempo. - Sabia que o seu lugar não era nas ruas, e tinha que me assegurar de que você também soubesse.

-Obrigada. - Sorri e me abaixei tirando a caixa de metal que eu havia trazido comigo de dentro do casaco e abrindo a mesma, retirando as páginas do livro: "O Patinho Feio". - Eu guardei as páginas. - Entreguei as mesmas a ele.

-Fiquei tão feliz quando soube que você também escolheu o cisne. Achei que significava que você tinha entendido, que estava se tornando a pessoa que deveria ser.

-Não sei se entendi totalmente. Na verdade, eu nem sei se ainda entendo...

-Mas...?

-Acho que estou no caminho de crer que posso criar o meu próprio destino.

-Então... - Ele me devolveu as páginas. - Ter fé é o primeiro passo.

Quando cheguei em casa, eu abri a porta devagar, mas antes de subir para o quarto eu não pude evitar de dar uma passada na cozinha. Regina tinha me avisado mais cedo que havia torta de maçã na geladeira e obviamente eu não ia conseguir resistir a um pedaço.

Cortei um pedaço relativamente grande e começei a comer com a cara enfiada na geladeira mesmo, com duas mordidas eu já tinha comido pelo menos metade daquele pedaço. - "Meu Deus, isso 'tá muito bom". - Era tudo o que eu conseguia pensar...

-Posso saber o que é que você está fazendo dentro da geladeira? - Ouvi a voz da Regina e não pude deixar de pular de susto quando ela disse a palavra "posso" em um tom propositalmente alto, quase fazendo com que eu batesse a minha cabeça na geladeira.

-Hum, Regina, quer me matar de susto? - Falei ainda de boca cheia enquanto tirava a cara de dentro da geladeira, fechando a mesma.

-Não, eu quero saber por que você saiu no meio da noite e o que você está fazendo uma hora dessas dentro da geladeira. - A morena me observando com os braços cruzados e a sobrancelha arqueada.

-Eu estava sem sono, fui ver o August, mas você estava dormindo. Como soube que eu saí? - Ela me olhou e eu já soube a resposta, ela tinha me ouvido. - Você não pode me assustar assim não, okay? Meu coração está até disparado aqui dentro do meu peito. - Levei a mão ao mesmo sentindo-o ainda batucando acelerado.

-Antes eu do que o encapuzado. - Deu de ombros irônica.

-Nem brinca, 'tá? - Não pude deixar de rir. - Eu só fiquei com vontade de comer a sua torta de maçã, só isso.

-É, eu percebi. - Ela olhou para o mesmo com um sorriso orgulhoso no canto dos lábios.

-É, que estava muito gostosa, e eu fui pega no flagra. - Levei a torta a minha boca novamente para dar mais uma mordida, mas a Regina me impediu segurando a minha mão antes mesmo que ela chegasse a minha boca.

-É, parece até que não jantou direito. - Ela colocou o meu pedaço de lado.

-Ah, Regina, qual é? Eu não sou a única que assalto a geladeira durante a noite aqui não, viu? - Fiz um gesto com a cabeça apontando para o quarto do Henry. - Se eu ficar sem pedaço de torta amanhã cedo, a culpa vai ser toda sua. - Fiz um biquinho e cruzei os braços emburrada.

-Se você ficar sem pedaço de torta amanhã cedo, eu faço mais.

-Certo, eu aceito os seus termos. - Sorri. - Mas, com uma condição... - Brinquei e ela me olhou curiosa com a sobrancelha arqueada. - Você vai ter que me fazer biscoitos também.

-Ah não, Emma. Isso já é exploração. - Ela riu.

-Não é exploração se eu te der uma recompensa por isso.

-Hum, e o que você teria para me oferecer como recompensa, Srta. Swan? - Ela me olhou de forma desafiadora.

Keeping Score - St. Evan

-Hum, eu não sei, talvez... - Levei meus braços aos ombros dela e comecei a descer os mesmos pelas suas costas. - Uma massagem. - Comecei massagear um de seus músculos vendo o sorriso da morena aparecendo junto ao brilho dos seus olhos. - 'Tá tenso aqui, hein? - Brinquei.

-Bom, entre tantas viagens a realidades alternativas, voltas do Submundo e Rainhas Más, eu não tenho tido muito tempo para cuidar de mim. - Ela dizia com a voz já um pouco mais rouca, o que me mostrava que eu estava chegando a algum lugar. - Tudo isso para garantir o seu biscoito amanhã? - Ela riu.

-Na verdade, eu nem tava mais pensando no biscoito. - Soltei uma risada maliciosa.

-Não? Tava pensando em quê? - Regina de fazia de inocente enquanto passava as suas mãos por cima do meu ombro, levando-as a minha nuca.

-Eu não sei, é que de repente me deu um calor aqui... - Começei a desabotoar o meu casaco vagarosamente, botão por botão, notando que os olhos famintos da Regina acompanhavam os meus movimentos, deixando a mesma com a boca entreaberta.

-Verdade? - Ela perguntou irônica.

-Aran... Você não 'tá com calor não? - Começei a contornar a sua clavícula com a minha mão direita, passando as minhas dos meus dedos e aproveitando que ela estava só de camisola, abaixando as alças da mesma e deixando que a peça escorregasse pelo seu corpo até acabar indo ao chão, deixando-a apenas de lingerie.

-Você não presta, Srta. Swan. - Foi a última coisa que ela disse antes de chocar os seus lábios com os meus.

Enquanto eu a beijava de forma um tanto desesperada, sentindo as nossas línguas se entrelaçarem com pressa. As minhas mãos trabalhavam com destreza, lutando para desabotoar aquele sutiã preto. As mãos da Regina por sua vez dividiam a atenção entre a minha nuca e o meu pescoço, me trazendo para mais perto.

Quando eu finalmente consegui livra-la daquele sutiã, foi a minha vez de levar uma mão ao seu cabelo, puxando-o um pouco, fazendo com que a Regina arfasse e inclinasse a sua cabeça para trás, me dando espaço que eu precisava para beijar, chupar e mordiscar o seu pescoço.

Quando me dei conta, a Regina já estava encostada na ilha que havia bem no meio da cozinha. O que me fez sorrir ao me lembrar sobre como eu imaginei e desejei ouvi-la gritando o meu nome dali de cima a apenas alguns dias atrás.

Não preciso dizer que o meu próximo passo foi colocá-la sentada lá em cima, de modo que eu pudesse ficar entre as suas pernas. Ela não ficava muito mais alta do que eu lá em cima, porém ainda tinha que se inclinar um pouco para alcançar os meus lábios. O que me permitia continuar descendo os meus beijos pelo seu pescoço e clavícula com mais facilidade, até chegar aos seus seios.

-Emma... - Regina mal pode evitar um gemido quando eu agarrei o seu seio direito com a minha boca e comecei a chupar o mesmo, contornando a sua auréola com a minha língua, mas eu não me demorei muito ali, apenas tempo o suficiente para que eu tirasse a sua calcinha com a minha mão esquerda e fizesse uma leve pressão no seu clitóris sentindo o quanto ela estava molhada. - Em-ma, eu preciso de você. - Regina me dizia com a voz fraquejada e usava as sua mãos para forçarem o meu ombro para baixo, me fazendo descer mais rápido enquanto eu me demorava um pouco distribuindo beijos pela sua barriga, vendo-a se contrair ao meu toque.

-Você tem certeza? - Ergui meus olhos a observando com um sorriso malicioso.

-Aran. - Ela apenas concordou em meio a um suspiro de prazer e jogou a sua cabeça para trás quando eu apertei de leve o seu clitóris com dois dos meus dedos enquanto beijava a sua virilha.

Ela estava tão molhada, tão pronta para mim. Era como se implorasse pelo meu toque, mas eu resolvi que ia tortura-la um pouquinho já que ela não me deixou comer toda a torta.

-Você confia em mim? - Perguntei, mas tudo o que ela conseguiu fazer foi assentir, então eu segurei as suas coxas tão firmes me demorando mais um pouco por ali plantando alguns beijos e chupões pela sua virilha e coxas antes de ir de fato ao meu objeto de desejo, tudo isso para provoca-la.

-Em-ma, por favor... - A voz da Regina não passava de um sopro, mas aquilo foi tudo o que eu precisei ouvir para finalmente alcançar meu objeto de desejo. Chupando os seus lábios maiores e menores com maestria, enquanto eu penetrava dois dos meus dedos nela.

Era delicioso ver as suas reações e expressões todas as vezes que eu encurvava os meus dedos dentro dela ou mordia o seu clitóris de leve apenas para provoca-la, vendo-a lutar contra os seus gemidos para não acordar o Henry. Porém, todo o seu esforço foi praticamente jogado fora quando eu girei os meus dedos dentro dela, a fazendo quase gritar de prazer. Ver uma certa "culpa" em seus olhos por pensar que o Henry podia ter nos ouvido me divertia e me fazia rir, porquê eu sabia que apesar de não admitir, no fundo ela também estava se divertindo com o perigo do nosso filho poder nos flagrar.

Quando suas paredes começaram a apertar os meus dedos e o corpo da morena começou a tremer eu os tirei, provocando-a com a minha língua até que ela gozasse e eu finalmente pudesse chupar tudo aquilo que vinha dela.

Depois do nosso ato nós acabamos subindo as escadas e tomamos mais um banho juntas, tentando fazer o menor barulho possível.

Eu não sabia ao certo a hora em que fomos dormir, mas eu sabia que isso não importava, pois aquela noite, apesar de todas as preocupações, eu havia dormido com um sorriso no rosto.

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