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By QveenBDD

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+18 โ— ๐’๐“๐ˆ๐๐† [๐‹๐ˆ๐•๐‘๐Ž ๐ˆ] โ— โŽข โ๐€๐‹๐†๐”๐Œ๐€๐’ ๐๐„๐’๐’๐Ž๐€๐’ ๐’๐„ ๐’๐„๐๐“๐„๐Œ encurraladas pelo caos... More

โžณ ๐ƒ๐ข๐ฌ๐œ๐ฅ๐š๐ข๐ฆ๐ž๐ซ [Aviso legal]
โžณ ๐‘๐ž๐š๐๐ข๐ง๐  ๐†๐ฎ๐ข๐๐ž [Dinรขmica].
โžณ ๐๐ซ๐ž๐Ÿ๐š๐œ๐ž ๐•๐จ๐ฅ. ๐ˆ [Recado da autora].
โ— ๐‚๐€๐’๐“ โ—
๐’๐“๐ˆ๐๐† โ— (๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐Ž๐Ÿ) โ— ๐๐ซ๐ž๐ฆ๐ข๐ž๐ซ๐ž
(Vol. I) Memรณrias Iโ”‚Dias de verรฃo.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚Sitiados.
(Vol. I) Memรณrias II โ”‚ Doce dezesseis.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚Enterro no asfalto.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚ Telhado de vidro.
(Vol. I) Memรณrias III โ”‚Conto de fadas.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚Sobrevivรชncia.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚Opulรชncia.
(Vol. I) Memรณrias IV โ”‚Um lar em uma caixa.
(Vol. I) Ano I p.e. โ”‚Reconhecimento.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚Lua cheia.
(Vol. I) Ano I p.eโ”‚Branca de Neve.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Trofรฉu de caรงa.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Lacrimosa.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Sob o luto.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Heranรงa genรฉtica.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ รŠxodo.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Cercas brancas.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Persistรชncia.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Alรญvio.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Vinho da meia noite.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Bourbon do Kentucky.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Pesadelo.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Cama ou sofรก.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ Novelo de lรฃ.
(Vol. I) Ano I p.e.โ”‚ O que vale a pena.
๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐…๐ข๐ง๐š๐ฅ๐ž โ— Bandeiras Vermelhas.
โžณ ๐๐ซ๐ž๐Ÿ๐š๐œ๐ž ๐•๐จ๐ฅ. ๐ˆ๐ˆ [Recado da autora].
๐’๐“๐ˆ๐๐† โ— (๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐Ž๐Ÿ) โ— ๐๐ซ๐ž๐ฆ๐ข๐ž๐ซ๐ž
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Territรณrio Novo.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Para onde todos vรฃo.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Longe de nรณs.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Ouro verde.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ O som das รกrvores.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Nem sempre uma famรญlia.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Delรญrios desentendidos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ A arte de sentir.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Pacรญfico.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Isca viva.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Mais perto.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Alรฉm do momento.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Tortas de maรงรฃ.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Tormentas.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Boneca de pano.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ De volta.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Barganha.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Do outro lado.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Determinado.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Quase mortos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Puniรงรฃo.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Rodovias.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Renascer.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Asas de inverno.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Tudo por nรณs.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Vilรตes e mocinhos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Sentenciados.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Focos de incรชndio.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Pontas de flechas.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚ Perdas irreparรกveis.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Rifles amigos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Libertos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Achados e perdidos.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Para o inรญcio.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Fogo na colina.
(Vol. II) Ano I p.e.โ”‚Em busca do cรฉu.
๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐…๐ข๐ง๐š๐ฅ๐ž โ— Moinhos de neve.
โžณ ๐๐ซ๐ž๐Ÿ๐š๐œ๐ž ๐•๐จ๐ฅ. ๐ˆ๐ˆ๐ˆ [Recado da autora].
๐’๐“๐ˆ๐๐† โ— (๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐Ž๐Ÿ‘) โ— ๐๐ซ๐ž๐ฆ๐ข๐ž๐ซ๐ž
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Semeando o verรฃo.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Apenas em sonhos.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Caรงas macias.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Campo minado.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Das estrelas ou mais.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Acima dos mapas.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Fraternos.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Milagres.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Todos os detalhes.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Salvos pelo momento.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Alicerces.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Sem sapatos.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Vidas em curso.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Depois de nรณs.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Bravinha.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Vigรญlia.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Nรฃo pegue.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Em famรญlia.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Cavalo de Trรณia.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Neblina.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Contra a corrente.
(Vol. III) Ano II p.e. โŽฅ Supostamente ser.
โ— ๐’๐“๐ˆ๐๐† โ— ๐‘Ž๐‘’๐‘ ๐‘กโ„Ž๐‘’๐‘ก๐‘–๐‘ โ—

๐’๐ž๐š๐ฌ๐จ๐ง ๐…๐ข๐ง๐š๐ฅ๐ž โ— Caminhos.

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By QveenBDD

Desci as escadas até o andar térreo e acabei parando na cela aonde Carol estava ninando Judith nos braços. Apoiei minhas mãos no portão gradeado do cômodo cinza e sorri de forma aliviada assim que vi a pequena bebê dormindo tranquilamente nos braços da mais velha.

— Como ela está? — Perguntei em tom muito baixo e gentil ao me aproximar para vê-la.

— Dorme como um urso. — A mulher brincou falando baixinho e me fazendo rir de forma carinhosa. — E como você está? — Perguntou com os seus grandes olhos azuis e sugestionáveis. Eu acabei fazendo uma expressão confusamente dolorosa antes de responder.

— Os antibióticos fizeram efeito, mas já acabaram. — Respondi baixo com um suspiro preocupado. — Se não sairmos para procurar suprimentos teremos problemas em breve. — Lembrei aflita.

— Rick não quer arriscar sair da prisão agora por medo de alguma represália do tal Governador. — A mulher deduziu de forma inteligente ainda ninando a garotinha que observávamos. — Entretanto, já fazem três dias e ninguém apareceu. — Suspirou de maneira frustrada. — Para o bem, ou para o mal. — Acrescentou.

"Para o bem, ou para o mal". Eu sabia muito bem qual era o significado da sua frase. Carol estava se referindo tanto ao mal de termos que enfrentar o Governador, quanto pelo bem na esperança de termos Daryl de volta conosco naquela prisão. E obviamente isso não aconteceu.

Um suspiro cansado e melancólico escapou por meus lábios quando a dor latejou novamente. Eu tentava, de todas as formas possíveis, demonstrar que nada daquilo me afetava. Mas por dentro... por dentro eu estava aos cacos. E todas às vezes que tentava me restituir acabava me cortando de novo e sempre.

Aquele filho da puta era mais difícil de esquecer do que imaginei.

— É meio óbvio que o Governador está usando a tensão de esperar ser atacado, e então não atacar, como elemento surpresa. — Comentei a teoria como uma tática militar. — Precisamos começar a aceitar a gentileza de estranhos. — Comentei ao me lembrar dos novos visitantes que ainda estavam presos no pátio das celas enquanto Rick planejava o que faria com eles.

Toquei a cabeça da menina como um gesto de carinho enquanto sorria e então me afastei de volta até o pátio principal ao tentar disfarçar o incômodo machucando o meu coração.

Três dias. Ele já tinha ido há três dias e, provavelmente, estaria tão longe dali quanto um sonho. Como uma miragem. Daryl agora não passava de uma miragem atrás dos meus olhos. E todas as minhas esperanças de que ele pudesse se arrepender e voltar já estavam se esgotando tanto quanto as minhas forças para me manter indiferente.

Beth e Carl se aproximaram em direção ao pátio das celas conversando de maneira despreocupada enquanto seguravam pás de escavação, cada um com uma nas mãos.

— O que estão fazendo com essas pás? — Questionei ao vê-los guardá-las no canto esquerdo do corredor.

— Emprestamos para o outro grupo enterrar Donna. A amiga deles foi mordida. — Beth explicou ao limpar suas mãos nas pernas da sua calça jeans.

— Droga, as covas estão apenas aumentando. — Reclamei aflita ao cruzar meus braços e os dois se viraram em minha direção. — Aliás, como eles chegaram aqui? — Perguntei confusa.

— Eles passaram pelo muro caído atrás da prisão. — Carl explicou com uma de suas mãos apoiadas no coldre de sua arma e foi engraçado como aquilo me lembrou o seu pai. — Eu os encontrei presos na sala de ginástica e os trouxe para cá. — Acrescentou de forma corajosa e eu arqueei minhas sobrancelhas de maneira impressionada.

— Sério? Isso quer dizer que temos um ponto cego lá atrás. — Ponderei preocupada ao morder meu lábio. Precisávamos planejar como resolveríamos isso e eu estava disposta a fazer qualquer coisa para manter minha mente ocupada. — Eles são legais? — Questionei pendendo meu rosto. Carl respondeu dando de ombros.

— Nenhum deles nos ameaçou e ainda se dispuseram a nos ajudar com o outro grupo que sequestraram vocês. — Beth respondeu baixinho ao cruzar os seus braços. Eu franzi meus lábios em concordância.

— Bom, acho que está na hora de socializarmos um pouco. — Comentei ao girar sobre meus calcanhares e caminhar em direção até o pátio aonde eles estavam presos. — Abre a cela, senhor carcereiro. — Pedi para Carl em tom de brincadeira quando o menino se aproximou junto comigo.

O garoto abriu o portão com o seu grande molho de chaves e então nós três acabamos entrando. Fazendo o outro grupo de pessoas ficarem surpresos e nos olharem com expectativa ao se levantarem da mesa redonda de metal aonde estavam sentados.

— Lembram de mim? — Perguntei ao entrar e caminhar até a segunda mesa que ficava há poucos passos da mesa aonde eles estavam.

— Heidi. Certo? — A mulher falou ao semicerrar os olhos tentando se lembrar. — O meu nome é Sasha. — Se apresentou com cautela ao apontar para o próprio peito com a mão aberta. — Esse é o meu irmão...

— Tyreese! — Lembrei abrindo um sorriso simpático ao apontar meu dedo indicador como uma arma em sua direção. O homem acabou sorrindo e concordou.

— Esse é o Ben e aquele é o pai dele, Len. — Tyreese apresentou os outros dois mais afastados. — Olha, eu sei que não devíamos ter entrado sem saber se esse lugar estava ocupado, mas já fazem três dias! Nós precisamos resolver essa situação. — O homem argumentou enquanto gesticulava fortemente. — Nós não vamos atacá-los. Nós podemos ajudar. — Garantiu prestativo.

— Infelizmente, isso não cabe somente a mim. — Respondi apertando meus lábios com pesar. — Recentemente, confiamos nas pessoas erradas e acabamos tendo perdas irreparáveis. Isso nos fez mais cautelosos. — Expliquei soltando um suspiro cansado ao cruzar meus braços.

— Como podemos resolver essa situação? — Sasha perguntou cansada também cruzando os seus braços ao jogar sua cabeça levemente para trás.

— Bom, precisam convencer o Rick. — Dei de ombros ao mostrar que não havia outra saída.

Como se o diabo pudesse ser chamado, o xerife acabou abrindo a porta de entrada da prisão e então entrou rapidamente no pavilhão com seus passos firmes ao fechá-la de novo. Descendo aqueles degraus enquanto todos nós o observávamos com olhos cheios de expectativa.

Entretanto, o Grimes apenas nos ignorou completamente ao atravessar a sala e caminhou em direção ao segundo pátio, aonde estavam as nossas celas. Sem ao menos se importar com os visitantes que ainda o encaravam quase implorando por uma solução.

Sasha mirou seus olhos pretos e expressivos em minha direção com sobrancelhas cheias de súplica e isso foi o suficiente para eu me virar para Rick sem qualquer paciência.

— Rick! — Chamei o fazendo parar seus passos e se virar. Sua mão estava perigosamente sobre o coldre. Soltei um suspiro cansado ao me preparar para o embate que parecia se iniciar. — Será que podemos resolver isso de uma vez? — Apontei para o grupo que parecia acreditar em minha liderança quando se aproximaram um passo das minhas costas.

— Hershel falou que precisam de ajuda. — Tyreese se pronunciou como um porta-voz. E Rick acabou levantando o seu queixo de forma altiva ao demonstrar certa arrogância.

Beth e Carl ainda estavam assistindo tudo mais aos fundos da sala. E não demorou muito para que Hershel ouvisse o seu nome e também se juntasse a plateia cativa que assistia.

— Estamos acostumados com o trabalho duro. — O homem continuou ao tentar convencer o xerife ao mesmo tempo em que Maggie e Glenn pareciam perceber a conversa e também se aproximaram curiosos para ouvir. — E podemos sair para conseguir nossos próprios mantimentos. Não queremos sugá-los. — Respondeu prontamente como uma negociação.

— Além disso, podemos ter mais gente para enfrentar aquele lunático. — Comentei sobre o Governador ao me colocar entre o grupo e Rick como uma mediadora. — Pela quantidade de armas que Woodbury tem, nós vamos precisar de um milagre. — Lembrei balançando a cabeça de forma preocupada.

Carol acabou entrando naquele cômodo com Judith nos braços e sendo seguida por Axel que também pareceu ter ouvido a conversa. Ao fim, estávamos praticamente todos ali reunidos pelo futuro dos visitantes.

— Se tem problemas com outro grupo, também podemos ajudar com isso. — Tyreese reforçou minhas palavras ao assentir para mim antes de virar seu rosto novamente para Rick.

— Faremos o que for possível. — Sasha apontou com cordialidade.

Rick permaneceu em silêncio enquanto encarava Tyreese de forma analítica. O seu rosto um pouco disperso parecia lutar para se concentrar em algo, mas principalmente, para conseguir raciocinar de forma concreta em relação a aquelas pessoas.

— Não. — O xerife terminou dizendo depois de um longo momento de suspense. Nos fazendo suspirar de frustração com a derrota.

— Por favor. — Sasha pediu de maneira tranquila. — Todos que nós tínhamos lá fora morreram. Somos apenas nós agora. — Tentou convencê-lo.

Outro minuto de silêncio nos fez praticamente nos curvar em direção ao xerife enquanto esperávamos os seus olhos inquietos se firmarem em algo de novo.

— Não. — Respondeu ainda irredutível e de forma completamente fria.

— Vamos conversar melhor sobre isso. — Hershel tentou convencê-lo de uma maneira muito educada.

— Nós já passamos por isso. Com Tomas e Andrew, lembram? — Rick se virou para aquela plateia ao parecer ainda revoltado e culpado pelo o que tinha acontecido.

— Axel e Oscar não eram como eles. — Carol defendeu ao levantar mais o tom da sua voz.

— E que fim levou o Oscar? — Rick aumentou o seu tom de voz para a mulher, a fazendo calar.

— Não temos culpa pelo o que acontece com as pessoas, Rick. Não somos os ceifeiros. — Rebati mais firme ao arquear minhas sobrancelhas. — As pessoas fazem suas próprias escolhas. — Aleguei.

— Não vou ser responsabilizado por isso. — Reforçou ao se virar em direção a Tyreese e Sasha atrás de suas costas de novo.

— Com todo respeito, senhor, mas se nos expulsar agora será o responsável. — Tyreese o interrompeu. Fazendo Rick o encarar por debaixo dos cílios de maneira mais perturbada.

— Rick. — Hershel chamou a atenção de todos mais uma vez. — Podemos conversar por um momento? — Chamou o xerife para uma conversa particular e os dois acabaram se arrastando para um canto do cômodo. Começando a debaterem baixo demais para serem ouvidos.

— Ele está completamente perturbado. — Comentei para Glenn quando o homem se posicionou ao meu lado com suas mãos nos bolsos do jeans e hematomas se curando pelo rosto.

— Estou começando a concordar. — Ele respondeu aos sussurros enquanto encarávamos a conversa de Hershel com grande expectativa.

— Não, não, não. — Rick insistiu ao encarar o segundo andar vazio da prisão e deu um passo angustiado para longe de Hershel. — Não. — Ele repetia sem parar. — Não. — As palavras vinham. — Não. — Parecia totalmente fora do controle.

— Acho que ele está surtando. — Comecei ao esboçar preocupação torcendo meu cenho.

— Por que você está aqui? — O xerife perguntou ainda encarando a janela do segundo andar. Nós acabamos olhando para o mesmo local e constatamos, realmente, que não havia nada e nem ninguém lá. — O que você quer de mim? — Perguntou ao nada de novo.

— Pai? — Carl chamou o homem quando percebeu que ele nos ignorava completamente e dava ouvidos apenas a "seja lá o que ele estava vendo ali".

— Que porra é essa, cara? — Cochichei para Glenn ao fitá-lo com confusão.

— Por que você... Não! — Balançou a cabeça repetidas vezes e nós pudemos assisti-lo começar a suar de uma forma completamente fora do normal. — Não posso ajudar! — Gritou de repente nos fazendo pular de susto. — Fora daqui! — Gritou mais alto a ponto de acordar Judith e fazê-la chorar.

— Rick? — Glenn perguntou ao levar sua mão com cautela em direção ao xerife.

— Eu disse fora daqui! Eu não posso ajudar! — Gritou girando em seus calcanhares como se estivesse vendo aquilo o cercando por todos os lados.

— Ei, amigo. Vamos lá. Está tudo bem! — Tyreese tentou acalmá-lo ao levantar suas mãos em rendição.

— O que está fazendo?! — Ele gritava à plenos pulmões. — O que você quer de mim?!

— Calma, Rick, não precisa ficar assim... — Maggie tentou acalmá-lo ao se aproximar.

— O seu lugar não é aqui! Fora! Fora agora! — Gritou tirando a sua arma do coldre e apontando para todas as direções.

Todos nós entramos em choque e completo pânico assim que vimos a arma ser balançada para todos os lados.

Maggie agarrou Carl e o trouxe para longe do pai enquanto abraçava o menino com força. Axel acabou protegendo Carol que ainda segurava o bebê e Beth se escondeu atrás do pai ao mesmo tempo em que Glenn entrava em frente do grupo de Tyreese para protegê-los da fúria sem motivos do xerife.

Eu me coloquei ao lado de Glenn e puxei a arma presa no cós da minha calça. A apontando em direção ao xerife que ainda tentava se manter de pé com seus movimentos cambaleantes e sua mão armada totalmente tremente. Ele estava preso em algum tipo de paranoia.

— Abaixe a sua arma agora, xerife! — Mandei ao defender o grupo de visitantes atrás de Glenn.

— Ninguém precisa ser baleado. Estamos indo. — Tyreese avisou alto ao gesticular para a sua irmã e rapidamente os outros começaram a juntar todas as suas coisas sobre a mesa metálica.

— O que faz aqui?! — Rick gritou brigando com o nada e o movimento repentino da sua mão acabou obrigando Glenn a sacar sua arma do coldre também e apontá-la na direção do homem.

— Vão embora agora! Saiam daqui! — Glenn pediu aos visitantes, na esperança de fazê-los saírem dali ilesos antes que o pior acontecesse.

— Estamos indo embora. — Sasha avisou quando recolheram todas as suas coisas e subiram os degraus correndo com apreensão. Indo para fora do Bloco da prisão e provavelmente tomando o caminho mais seguro para longe daquele lugar insano.

O local voltou a ser silencioso enquanto Rick apenas repetia coisas sussurradas de maneira dispersa enquanto encarava o chão de maneira entorpecida. Porém, eu e Glenn ainda mantínhamos as armas apontadas em sua direção. Afinal, não sabíamos quando o xerife começaria a gritar de novo.

— A arma, xerife. — Pedi seriamente ao chamar a atenção do homem inquieto em nossa direção.

— Não precisa disso, Heidi. — Hershel tentou me fazer recuar com seriedade.

— Ah, precisa sim. Olha só pra ele. Está tremendo! Esse dedo pode escorregar nesse gatilho. — Argumentei ainda apontando a arma mesmo quando Glenn obedeceu Hershel e abaixou a sua.

Rick de repente pareceu se lembrar de mim quando seus olhos vieram em minha direção e perceberam aquela arma apontada direto para o seu rosto.

— O que pensa que está fazendo? — Ele perguntou com a voz baixa e tranquila como se nada tivesse acontecido. Mas havia um tom muito perturbador em sua frieza que o deixava mais profundo.

— Eu estive em Woodbury, Rick. — Comecei de forma calma, porém firme. — Eu sei do que eles são capazes. Glenn e Maggie podem confirmar. — Dei um sorriso cheio de mágoa. — E nós somos apenas nove pessoas e meia. — Ri sem qualquer humor ao me referir a pequena Judith. — Você acha mesmo que não precisamos de ajuda? De mais pessoas? — Questionei abaixando a arma lentamente, porém a deixando ainda empunhada.

— Você ouviu o que eu disse? Eu disse não! — Confirmou com raiva ao gesticular com sua arma na mão.

— É. Eu ouvi. Afinal, você repetiu umas vinte vezes. — O lembrei do seu próprio surto. — Você já salvou as nossas vidas, Rick. E você é um líder excelente. Mas você obviamente não está pensando com clareza aqui! — Reforcei com raiva ao apontar meu indicador para o chão.

— Mesmo? É isso o que você acha? — Aproximou-se como uma ameaça até chegar bem perto, porém eu não recuei e mantive meus olhos nos seus com expressão brava. — Isso não importa. Eu disse não! A última coisa que precisamos é de mais gente armando contra nossas costas. Ninguém vai se aproximar daqui de novo! — Avisou aumentando o seu tom de voz firmemente ao se virar para todos os outros por vez. — Eu estou mantendo esse grupo vivo!

— Não, você está assustando esse grupo pra cacete! — Reclamei ao abrir meus braços com sinceridade ao colocar para fora toda a sensação que tive desde a minha experiência nos corredores na sala das caldeiras.

— Estive mantendo vocês seguros o tempo todo, à todo custo! E eu nem pedi isso! — Rick gritou em minha direção quando sua voz ecoou grosseiramente pelo lugar, fazendo todos se encararem de modo perplexo. — E se vocês não concordam talvez seja melhor ficarem sem mim. Podem ir. Se vocês acham que estarão mais seguros sem mim, então por que não vão e descobrem por vocês mesmos? — Perguntou encarando a todos.

Um silêncio fúnebre se instalou quando todos pareceram amedrontados ou surpresos demais para simplesmente revidar aquilo. Mas a raiva ainda parecia me consumir devagar como um veneno perigoso e acabou contaminando a minha mente como uma febre.

Mordi meu lábio com força, levantei o meu queixo como se não pudesse perder nenhuma guerra e estufei o meu peito de forma arrogante.

— Ok! — Concordei ao movimentar meu corpo de forma inquieta. — Eu vou! — Avisei completamente decidida quando todos abriram os olhos de surpresa.

— O quê? — Maggie questionou ao não parecer entender o que eu estava querendo dizer.

— Eu disse que não vou ficar aqui para ver o Governador chegando com setenta rifles enquanto nós temos pistolas e mamadeiras. — Comentei dando um sorriso sarcástico sem humor. — Rick obviamente não quer perceber que estamos afundados na merda à ponto de fazer skincare. — Rebati ao começar a caminhar em direção ao pátio das celas de novo.

— Ótimo! Se é isso o que você quer então pode ficar à vontade. — Rick falou tentando não ficar por baixo daquela discussão dramática. — Me mande um cartão-postal! — Provocou furioso quando virei minhas costas para ir embora. Mas suas palavras acabaram me fazendo virar sobre os calcanhares para respondê-lo.

— Que coincidência! Eu tenho um bem aqui! — Avisei ao colocar minha mão dentro do bolso da calça e então puxar a minha mão vazia de novo, expondo o meu dedo do meio direto para o xerife como uma ofensa. — Babaca! — Xinguei ao virar as costas após ver os olhos surpresos de Rick se estreitarem sem acreditar.

Subi os degraus até o segundo andar com pressa e corri para o meu quarto preparada para juntar todas as minhas coisas de novo. E dessa vez seria pra valer.

Tentei juntar tudo de forma rápida. Não seria muito difícil, afinal, não havia muitas coisas para reunir. E apesar da sensação horrível de estar cometendo um erro, o orgulho e a raiva me cegavam de forma infantil.

— Eu sei o que você está fazendo. — Carol comentou assim que entrou em minha cela fria. Os braços cruzados da mulher me davam uma visão de autoridade.

— Sim. Estou arrumando minhas coisas. — Eu ri sem humor ao vestir um casaco jeans por cima do corpo.

— Não, está arranjando uma desculpa para ir atrás dele. De Daryl. — Acusou de modo perspicaz quando me encarou com seus olhos sérios.

Eu estanquei meus movimentos por um breve segundo. Encarei a mulher com uma seriedade angustiada. Talvez ela tivesse razão. Talvez eu estivesse procurando um meio inconsciente de ir até ele.

Ou talvez estivesse apenas buscando um meio de parar de sentir que fui abandonada de novo.

— Você não me conhece, Carol. — A lembrei de modo acusador e bravo. — Nós não somos amigas. — Acrescentei com uma expressão de desdém. — Mas se quer saber, Daryl não se perdeu. Nem foi tragado pela terra e nem saiu em uma missão suicida. Ele me deixou! — Aumentei meu tom de voz para algo irritado. — Por que diabos eu correria atrás dele? — Ponderei cheia de orgulho ferido.

— Porque você gosta dele. — Ela reforçou sem se importar com minhas palavras ríspidas. — E ele também gosta de você. — Falou como se eu devesse levar isso em consideração.

O meu coração acelerou quando senti meu rosto queimar. Aquelas palavras pareciam ter o dobro de peso e responsabilidade. O meu corpo respondia a aquilo como um nervosismo adocicado.

— Ele me deixou! — Reforcei com raiva, por ela estar insistindo. — Ele sabia que o Governador está vindo, e mesmo assim ele me deixou! — Briguei curvando meu corpo em sua direção como uma ameaça. — Por favor, me deixe em paz. — Reclamei ao voltar a organizar a minha mochila com uma expressão derrotada de pura tristeza.

Pude ouvir o suspiro cansado de Carol demonstrar tristeza. Porém a mulher acatou o meu pedido e foi embora dali em silêncio. Esbarrando em Maggie no corredor, que também veio até o meu encontro.

— Você vai mesmo fazer isso? — A mulher questionou com sua voz baixa e macia de garota adorável.

— Eu preciso. — Respondi seca ao me segurar para não revirar os olhos.

Se alguém falasse em Daryl Dixon mais uma vez, eu explodiria.

— Não precisa não. Você ouviu o que aquele pessoal falou sobre estar lá fora? — Lembrou de modo preocupado ao cruzar seus braços.

— Ouvi. Que podemos morrer. — Sorri cheia de humor obscuro. — Mas o Governador está vindo, Maggie. E Rick está negando ter ajuda. Qual é a chance que nós temos aqui? — Perguntei colocando a mochila nas costas e virando em direção da mulher.

— Muitas. Se ficarmos juntos. — Alegou de maneira firme e totalmente destemida. Eu acabei rindo baixinho de novo.

— E eles viveram felizes para sempre. — Completei. — De qual conto de fadas você tirou isso? — Debochei amarrando meu cabelo. Maggie acabou suspirando com frustração.

— Gostaria de ter algum argumento que a fizesse ficar. — A mulher falou quando me percebeu irredutível. — Mas acho que esse argumento simplesmente se foi, certo? — Apontou sutilmente, me deixando entender do que ela falava.

Pendi minha cabeça e arqueei as sobrancelhas de forma impaciente ao coçá-las com a ponta do polegar. Todos estavam tão convencidos que o meu único elo com eles pertencia à Daryl!

— Eu entendo você. Também faria o mesmo pelo Glenn. — Alegou assentindo como se eu estivesse saindo em busca do Dixon.

— Não. Não é isso. — Neguei com cansaço, mas acabei me tornando vencida pela insistência.

— Você deveria pensar melhor sobre isso, Heidi. Ninguém quer ficar sozinho lá fora. — Glenn apareceu e entrou naquele cômodo segurando uma pequena caixa de papelão.

— Não é muito diferente daqui Glenn. — Balancei minha cabeça em negativa. — Isso é uma tumba. — Comentei de forma sombria.

Uma intensa névoa de desconforto se intensificou entre nós três quando aquelas palavras se tornaram reais. Fazendo Glenn encarar o chão e engolir em seco como se também concordasse comigo.

— Eu trouxe alguns suprimentos. — Falou nervosamente. — Não é muita coisa, mas pode ajudá-la por enquanto. — Alegou ao estender a caixa de papelão em minha direção.

— Não precisa. Eu posso procurar por alguma coisa lá fora. — Avisei tentando não pegar aquela caixa, mas ele me entregou mesmo assim.

— Não tem nada lá fora, Heidi. — Ele respondeu como um mau agouro ao me obrigar a segurar aquela caixa. Acabei aceitando com um suspiro.

— Obrigada. — Respondi baixinho e, de certa forma, emocionada. — Acho melhor eu ir antes que escureça. — Tentei sorrir.

— Heidi, não, por favor... pense melhor... — Maggie insistiu de forma preocupada.

— Eu amo vocês, cara! — Respondi rápido ao interrompê-la. — E eu não vou esquecer vocês. Prometo voltar se encontrar algo seguro lá fora! — Avisei tentando sorrir.

Maggie acabou me abraçando com força parecendo muito contrariada e Glenn se dispôs a me abraçar também assim que a namorada se afastou.

Esbocei um sorriso gentil antes de me afastar dos dois segurando aquela caixa nas mãos e acabei indo em direção às escadas e as desci, encontrando todos os outros no pátio.

— Para aonde você vai? — Carl perguntou ao me ver pronta para ir embora.

— Vou dominar o mundo. — Me aproximei do garoto sentado nos últimos degraus e lhe lancei um sorriso orgulhoso. — E você, cuide bem da sua irmãzinha por mim. Conte histórias sobre mim quando ela crescer e diga pra ela que eu era a mais fodona daqui. — Debochei, fazendo o menino sorrir de maneira contida.

Passei minha mão em sua cabeça para afundar mais o seu chapéu de cowboy ali e então me virei para Beth, que segurava Judith.

— Você vai ser uma boa mãe. — Elogiei Beth sorrindo ao beijar o topo da cabeça da bebê. — E você, Bravinha, vai ser uma ótima farinha de cereais! — Debochei fazendo a loira rir.

Caminhei até Hershel que estava ao seu lado e rapidamente lhe entreguei o relógio de fivelas de couro de volta. Abrindo um grande sorriso agradecido.

— Existe algo que possamos fazer para que mude de ideia? — O senhor me perguntou de forma bondosa.

— Não. Mas eu não vou esquecer nenhum de vocês. — Esclareci ao sorrir para Axel ao lado de Hershel também. — Até mesmo você, e eu nem gosto tanto de você assim. — Debochei em tom de brincadeira.

— Eu aceito isso de coração aberto. — Axel respondeu de braços cruzados e ainda rindo simpaticamente.

Levantei meus olhos até o segundo andar, até onde Rick estava nos olhando com suas mãos apoiadas no corrimão de ferro do local. E meus olhos ficaram parados nos azuis inquietos até o momento em que ele meneou a cabeça levemente como um aceno de despedida muito sério. Acabei respondendo com um aceno também.

Se o xerife estava arrependido daquela discussão, ele não demonstrou. E mesmo se tivesse mostrado, no fundo isso não adiantaria.

Respirei fundo e caminhei para o pátio externo aonde todos os carros estavam estacionados. Alcancei a velha picape azul que tanto nos acompanhou desde quando Anton saiu de Jackson comigo.

Me sentei atrás do volante e joguei a mochila com a caixa de mantimentos sobre o banco dos passageiros. Senti o couro dos bancos e do volante com um arrepio por todo o meu corpo.

Rick havia me dito no primeiro dia na pedreira que eu ficaria com eles até me recuperar dos ferimentos. Bom, ele não estava mentindo.

Glenn foi aquele que abriu o portão de saída quando liguei o motor da picape e dirigi até ele. Parando o carro antes que ele abrisse e o chamando para perto da minha janela.

— Ei coelhinho, eu tenho uma coisa pra você! — Avisei com um sorriso quando ele se colocou na minha janela do motorista.

Ainda com o motor ligado eu acabei pegando a caixinha de músicas em um dos bolsos da mochila, aonde dentro ainda tinha as pequenas joias delicadas. Inclusive um anel prateado com um diamante que parecia um anel de noivado.

— Pra você. — Entreguei o anel de noivado ao homem e ele semicerrou os olhos quando depositei no centro da sua mão.

— Está me pedindo em casamento? — Ele debochou ainda com um semblante triste ao olhar do anel para o meu rosto.

— Não, seu bobão. Acho que você vai fazer melhor uso dele do que eu. — Sorri de maneira triste. — Só porque estamos no meio do apocalipse não significa que você não vai assumir a moça, seu sem vergonha! — Provoquei com um sorriso debochado que o fez rir também.

— Obrigado. — Ele respondeu sorrindo. E apesar de estarmos brincando, o nosso semblante era claramente depressivo.

— Até um dia, Glenn! — Me despedi ao mudar a marcha do carro.

— Até, Heidi. — Se se despediu ao se afastar em direção ao portão de novo.

Dirigi para fora da prisão com um misto de medo e euforia. Dor e liberdade. Alcançando a rua asfaltada com satisfação e mãos trementes de puro nervosismo.

Eu faria aquela decisão valer à pena.

➳ ⸺   𝐅𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐈𝐈𝐈   ⸺

➳ ⸺   𝐅𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐈   ⸺

𝑒𝑛𝑟𝑒𝑑𝑜 (𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙) 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟
𝑄𝑣𝑒𝑒𝑛 𝐵. 𝐷𝐷.©

➳ 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈 disponível no mesmo perfil.

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