E Se SwanQueen Tivesse Aconte...

By bex_mills108

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O que teria acontecido em Once Upon a Time se Regina e Emma tivessem ficado juntas? Nessa fic eu conto a hist... More

Piloto
Aquilo que você mais Ama
Neve e Paixão
O Preço do Ouro
A Voz Interior
O Pastor
O Coração é um Caçador Solitário
Almas Desesperadas
O Verdadeiro Norte
07:15 da Manhã
O Fruto da Árvore Venenosa
Beleza Externa
O que Aconteceu com Frederick?
Sonhador
A Capa Vermelha
O Coração das Trevas
O Chapéu Mágico
O Homem do Estábulo
O retorno
O Estranho
Uma Maçã Vermelha como Sangue
Uma Terra sem Magia
Quebrado
Nós somos ambos
A Dama do Lago
O Crocodilo
O Doutor
Tallahassee
Filha da Lua
Nas Profundezas
Rainha de Copas
O Forasteiro
Em Nome do Irmão
Pequenino
Manhattan
A Rainha está Morta
A Filha do Moleiro
Bem-vindos a Storybrooke
Autruísta, Corajoso e Sincero
Lacey
A Rainha Má
Segunda Estrela à Direita
Seguindo Até o Amanhecer
O Coração do Verdadeiro Crédulo
Garota Perdida
Uma Fada Comum
Maus Hábitos
Agir Corretamente
Ariel
Buraco Negro
Pense em Coisas Bonitas
Salvar o Henry
A Nova Terra do Nunca
Voltando para Casa
Serenata de Nova York
Noite de Prazer
Caça a Bruxa
A Torre
Mentes Silênciosas
Não é Fácil ser Verde
Jolly Roger
Passado Obscuro
Uma Coisa Curiosa
Kansas
O Portal do Tempo
O Lar é o Melhor Lugar
Um Conto de Duas Irmãs
Dentro do Gelo
Estrada Rochosa
Espelho Quebrado
Assunto de Família
A Rainha da Neve
Quebrar o espelho
Queda
Visão Partida
Heróis e Vilões
Escuridão nós Limites da Cidade
Imperdoável
Segundas Chances
A Volta do Dragão
Pobre Alma Infeliz
Força Maior
O Coração de Ouro
Lado Mal
Simpatia pelo Diabo
Lily
Mãe
Operação Mangusto Ī
Operação Mangusto ĪĪ
Dark Swan
O Preço
Assento Perigoso
Apanhador de Sonhos
O Urso e o Arco
Nimue
Escolhendo um Lado
Coração Partido
O que aconteceu em Camelot?
O Herói
Merlin
Nascimento
Senhora das Trevas
O Canto do Cisne
Almas dos que Partiram
Obra de Amor
Dever do Diabo
A Volta do Caçador
A Nossa Ruína
Seu Belo Herói
Sapatos de Viagem
Irmãs
Cabeça de Fogo
Ritos Finais
Somente Você
Uma História Não Contada
O Salvador
Remédio Amargo
O Outro Sapato
Um Caso Estranho
Ratos de Rua
Águas Escuras
Sem Coração
Eu Serei Seu Espelho
Crianças Trocadas
Gostaria Que Estivesse Aqui
Onde há Fumaça há Fogo
Mais Resistente do Que o Resto
O Desejo do Seu Coração
Padrões de Presságio
Um Novo Começo
Um Lugar Maravilhoso
Ajudante da Mamãe
Acordando
Onde Pássaros Azuis Voam
A Fada Negra
A Canção Em Seu Coração
A Batalha Final Ī
Batalha Final ĪĪ
Epílogo

O Jogo de Cricket

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By bex_mills108

Emma

Eu sai cedo para ir ao mercado com o Henry para comprar tacos, o garoto estava animado e subiu as escadas entrando no apartamento correndo:

-Ei, adivinhem só? Os tacos estavam em promoção. - O garoto falou animado.

-Aparentemente, tacos não são famosos na Floresta... - Parei de falar quando vi o que meus pais estavam fazendo, isso que minha Mãe insistiu para todos remarcarem no Granny's porque ela estava "cansada".

-O que vocês ainda fazem na cama? Já estamos no meio da tarde. - Henry perguntou na inocência.

-A viagem de volta foi desgastante e eu precisava descansar. - Minha Mãe falou, a cara dela mostrava que ela estava pronta para se enterrar em um buraco e não sair mais.

-E eu precisava ajudá-la... A descansar. - David completou.

-Vamos fazer os tacos. - Falei quando consegui fechar a minha boca. - Teremos que fazer muitos, porque muita gente vai à festa de Boas-Vindas hoje à noite no Granny's.

-Pensamos que voltaria mais tarde. - Minha Mãe sussurrou para mim quando o Henry se afastou, eu ainda estava chocada.

-É da próxima vez coloque uma gravata na porta ou mande uma mensagem... Ou... - Minha Mãe tentava segurar uma risada. - Quer saber? Eu... Eu vou fazer alguns tacos.

A noite caiu e fui ao Granny's acompanhada dos meus pais e Henry, todos já estavam esperando por nós quando chegamos bom... Todos menos uma pessoa que eu estava um tanto ansiosa para ver... Regina será que ela viria mesmo?

Regina

Acordei bem cedo hoje e saí, eu queria fazer uma lasanha, no mercado pude ver Emma e Henry ao longe comprando ingredientes para fazer tacos eu acho, sorri ao vê-los, mas não me aproximei, se eu o fizesse eles veriam os ingredientes e perceberiam que eu vou fazer uma lasanha, queria que fosse uma surpresa, pois sabia que tanto a Emma quanto o Henry adoravam esse prato, apesar de não admitirem.

Já em casa me dediquei em fazer a lasanha, perdi a noção do tempo e acabei me atrasando, tomei banho e me arrumei, colocando uma dose um tanto exagerada de perfume, queria chamar atenção de uma pessoa em especial.

Emma

Todos estavam felizes com o nosso retorno, eles nos abraçavam, dizendo coisas legais.

-Tacos? Você nem sabe o alívio que é cozinhar algo que não precisei matar. - Brinquei com a vovó.

-Eu sei bolo de carne lá em casa? Que saco.

David bateu em sua caneca chamando nossa atenção:

-Eu só queria agradecer a todos por terem vindo hoje, Mary Margaret e eu costumamos dizer que sempre nos encontramos. E mesmo que eu acredite nela com todo o meu coração, gostaria de propor um brinde quando digo: Que não teremos mais que procurar por um tempo. - Todos ergueram nossas canecas. - A Mary Margaret e Emma. - Brindamos, mas de repente todos pararam ao ouvir a porta se abrindo.

-Desculpe, estou atrasada. - Meu coração disparou assim que a vi, sorrindo e eu sorri também.

-O que ela está fazendo aqui? - Zangado perguntou pegando uma faca e a olhando feio.

-Eu a convidei. - Falei em um tom firme e minha Mãe me puxou para o canto. - Estamos comemorando hoje por causa da Regina, ela nos ajudou a voltar para casa. - Falei antes que ela dissesse qualquer coisa. - Não importa o que ela fez no passado, nós devemos a ela.

-Não pensou em nos contar? - David reclamou.

-Pensei, mas vocês estavam meio ocupados essa tarde.

-Emma, ela tentou nos matar, ontem.

-Não, ela não tentou. Estava tentando mudar pelo Henry, ele acredita nela e eu também. Eu não mudaria se não tivessem me dado uma chance, então... Ela tem uma também. - Os dois acenaram com a cabeça e eu me juntei a Regina que servia um pedaço de torta ao Henry.

-Estou feliz que você veio. - Escutei o garoto falar para ela.

-Eu também, eu fiz lasanha. - Ela disse quando o Leroy se aproximou.

-Qual o ingrediente secreto? Veneno?

-Flocos de pimenta vermelha, dá um certo sabor. - Ela falou com a prepotência que eu tanto adorava e eu tive que me controlar para não rir da cara sem graça do Leroy.

-Bom, se você não vai querer eu quero! - Disse entrando na conversa, bagunçando o cabelo do Henry e lançando um sorriso a Regina. Ela entregou o prato que tinha em mãos ao Leroy e colocou outro pedaço no meu prato. - Regina, está melhor do que a última vez que eu comi. - Falei soltando um gemido de apreciação e lembrando daquela noite.

-Emma! - Ruby me chamou, pedi desculpas para a Regina com os olhos e fui até ela a cumprimentando com um abraço. - Estou interrompendo alguma coisa? - Sussurrou apontando para a Regina com a cabeça.

-Não, claro que não, você tem que parar com essas suposições Ruby!

-Mas eu nem disse nada, você é quem está dizendo, tem que parar de fingir que não 'tá rolando nada...

-Mas não está...

-Emma Swan, quer mentir para sua melhor amiga? Eu vejo os olhares que vocês trocam o brilho nos olhos, os sorrisos, eu não sou idiota, a questão é... Quando vai fazer algo a respeito?

-Não tem olhar nenhum Ruby Lucas, mudando de assunto... Ficou tudo bem por aqui enquanto eu estive fora?

-Só para que fique claro, essa conversa não acabou. Mas sim, tudo bem por aqui, o David assumiu como Xerife principal e eu vim ajudar aqui no Granny's, tivemos alguns imprevistos com o Rei George, o floricultor e a lua cheia, mas nada que não pudéssemos dar conta. - Sorriu. - Mas me conta de vocês, como foi na Floresta Encantada?

-Bom...

Trying Not Love You - Nickelback

Regina

Depois que a Ruby chamou a Emma elas conversaram bastante e antes que eu pudesse chamar a loira o Grilo foi mais rápido, ela estava conversando com ele há um tempo, Henry estava no balcão comendo com os outros e eu estava sozinha em uma mesa, decidi que já tinha dado para mim e me levantei saindo do Granny's:

-Archie fez um bolo. - Me assustei quando Emma me alcançou lá fora e falou atrás de mim e me virei para olha-la. - Não quer ficar para um pedaço?

-Estou bem, obrigada.

-Certo. - Ela estava voltando para dentro, mas eu não queria deixar, queria conversar com ela, ficamos tanto tempo longe uma da outra, foi até meio entediante não ter com quem discutir.

-Obrigada. - Falei de novo fazendo ela se virar.

-Acabou de dizer isso. - Ela tinha razão, eu não fazia a menor ideia de como puxar assunto, eu só sabia que queria ela ali comigo.

-Por me convidar. - Completei.

-Fico feliz que possamos passar um tempo juntos, eu você e o Henry.

-Eu também, gostaria de vê-los mais, principalmente o Henry, talvez considere deixá-lo ficar mais tempo, tenho o quarto dele só... Só esperando por ele.

-Eu não sei se isso é o melhor.

-Porque você sabe mais sobre ser mãe pelos cinco minutos que passou com ele. Fale com o David ao menos cuidou do Henry enquanto não estava como eu fiz durante os 10 anos que esteve longe, para começar. - O que eu disse fazia sentido, mas eu me arrependi no minuto em que aquelas palavras saíram da minha boca.

-Certo obrigada por vir. - Ela começou a ir de novo.

-Não, espere. Desculpe. - Fiz ela se virar, eu já estava sem jeito, por mais que eu tentasse tudo o que eu dizia só nos levava a brigar novamente. - Emma, eu sinto muito por ter falado assim, eu não deveria ter feito isso. Aceita as minhas desculpas? - Ela demorou um pouco para responder me deixando ansiosa.

-Certo você está certa. Archie disse que você está tentando mudar, e bom, você está. - Cerrei os dentes ao ouvir aquilo, o Grilo tinha falado das nossas consultas por aí? Quem mais sabia?

-Dr. Hopper disse que estava tentando?

-Disse que foi vê-lo, que está tentando não usar magia, que está tentando ser uma pessoa melhor, estávamos conversando agora e ele acabou me falando, espero que não seja problema eu saber.

-Não, claro que não. É melhor eu ir. - Falei e parti, meu sorriso tinha desaparecido, eu confiei no Archie e ele contou para a Emma. O que me incomoda não é o fato da Emma saber, e sim o fato do Grilo ter quebrado o sigilo médico/paciente, para quem mais ele tinha contado?

De manhã eu não parava de pensar que Archie tinha traído minha confiança, eu olhei no relógio e lembrei que ele fazia caminhada com o Pongo todos os dias nas docas e me apressei:

-Lindo dia, não é Regina? - Ele me cumprimentou quando o avistei.

-Por que eu deveria te responder, inseto?

-Porque estou conversando amigavelmente.

-Depois você contará a todos. Você contou a Srta. Swan das nossas sessões.

-Eu só estava tentando te ajudar.

-Traindo minha confiança?

-Eu só mencionei que você veio me ver como exemplo do seu compromisso em mudar.

-Eu fui até você em sigilo, como provarei as pessoas que eu mudei quando você está lá para lembrar a todas do meu passado?

-Não disse nada em especifico, eu nunca trairia a confidencialidade médico/paciente.

-Médico? Médico? Devo lembrá-lo que ganhou seu PhD da minha maldição?

-Ei! Está tudo bem aqui? - Ruby passou por nós em sua corrida matinal e parou para ver se estava tudo bem com o Grilo.

-Conversa particular, vá caminhar. - Falei sem ao menos olhar para ela e ela obedeceu depois que o Archie mostrou estar tudo bem.

-Você pode confiar em mim. - Ele voltou a falar. - Eu lhe garanto.

-Você tem sorte de eu ter mudado. - Falei uma ultima vez e fui embora sem olhar para trás.

Emma

Tomei o meu habitual café da manhã com o Henry no Granny's no outro dia, o garoto estava me fazendo muitas perguntas sobre a minha aventura na Floresta Encantada, eu ficava animada em poder respondê-las. Depois na saída eu estava o levando para a escola quando o Pongo apareceu de repente, o cachorro estava agitado, latindo:

-Cadê o Archie? - Notei a ausência do dono do cachorro.

-Emma, algo está errado. - Ruby saiu apressada de dentro do restaurante e começou a mexer com Pongo como se entendesse o que ele queria dizer.

-Como sabe? Deixa pra lá, coisa de loba. - Liberei o Henry para ir sozinho a escola, agora eu teria que resolver outro problema, mas prometi busca-lo mais tarde.

De repente Pongo saiu correndo em direção ao consultório de Archie, eu e Ruby o seguimos:

-Archie? - Bati na porta que estava entreaberta. - Archie? - Como ninguém respondeu eu a abri me deparando com o homem caído inconsciente no chão. - Inferno.

-O que foi? - Ruby perguntou atrás de mim, mas eu não precisei responder quando ela viu o corpo.

-Archie? - Conferi seu pulso, não tinha pulsação.

-Não. - Ruby proferiu quando olhei espantada para ela.

-Quem faria isso?

-Acho que sei.

Ruby me contou que viu Regina entrando no consultório de Archie ontem tarde da noite, então ela era nossa principal suspeita, eu fui até sua casa, eu não disse o motivo, disse apenas que ela precisava me acompanhar, e para a minha surpresa ela me acompanhou até a delegacia sem reclamar, a levei para uma sala de interrogatório.

-Feliz em ver que a delegacia agora é um negocio de família. - Ela falou com um sorriso quando entrei na sala acompanhada do David. - Por que estou aqui?

-Você sabe por que está aqui... Por causa do Archie.

-Agora é contra a lei discutir com alguém?

-É se for ao seu escritório depois e matá-lo. - Meu Pai disse sarcástico, mas a Regina parecia surpresa com a noticia, e até um pouco... Triste? A observei com curiosidade.

-Archie está morto? - Sua voz era apenas um sussurro, me deixando cada vez mais intrigada e me levando a pensar que talvez não tivesse sido ela.

-Pode parar Regina. Ruby te viu entrar no escritório dele ontem a noite. - David comentou mais uma vez.

-Então, ela mentiu, passe a noite toda na minha casa. - Me sentei na mesa e o nosso olhar se encontrou. - Depois de tudo o que fiz para mudar, para ter o Henry de volta, por que eu desperdiçaria isso agora? E se eu fosse realmente matar o Archie, você jamais saberia. - Ela tinha razão à prova estava no caso da Kathryn, eu sabia que era ela o tempo todo, mas não tinha nenhuma prova contra, Regina não era o tipo de pessoa que deixava vestígios. - O fato de ele estar morto e terem me pego demonstra desleixo.
-Você já foi pega antes. - Afirmou David. - Qual é Emma, quem você acha que está mentindo? Ruby ou ela? Ela é incapaz de mudar, não importa quantas vezes a dermos chance. Por que dessa vez seria diferente? - Eu percebia que as palavras dele a feriam e queria ajuda-la, eu sei quando alguém está mentindo e não detectava nada disso na Regina, ela não era a culpada e não merecia ouvir aquelas coisas.

De qualquer forma resolvemos sair da sala e conversar em particular:

-Então o que faremos com ela? - Minha Mãe perguntou enquanto olhava pelo vidro espelhado.

-Nós a prendemos. - Meu Pai respondeu.

-Não podemos prendê-la porque ela não fez isso. - Falei fazendo os dois se virarem na minha direção.

-Acredita mesmo nisso? - David perguntou.

-Eu estava observando ela quando dissemos que Archie está morto, ela não sabia.

-Emma, sei que quer acreditar que Regina pode mudar pelo Henry, mas...

-Eu sei o que vi. - Interrompi Mary. - Olhe para ela lá dentro, a Regina de antigamente reduziria esse prédio a cinzas. Aquela é uma mulher que quer mudar. Ela quer que todos vejam, eu conheço aquele olhar, eu a conheço, eu acredito nela.

-Com todo o respeito, você não a conhece como nós. - Meu Pai afirmou, eu sabia que era verdade, pois eu a conhecia melhor que eles.

-Talvez esse seja o problema, sei que no Reino de vocês ela era a Rainha Má, mas aqui ela é a Regina e ainda sou a Xerife. E digo que ela é inocente até que se prove o contrário.

-Então o que sugere que façamos? - Minha Mãe perguntou.

-Que a deixemos ir.

-Emma, ela...

-Nós a deixamos ir e depois descobriremos a verdade. - Interrompi meu Pai.

Meu Pai concordou e eu voltei para libertá-la.

Regina

-E então? - Perguntou quando Emma entrou na sala.

-Você está livre. - Ela se aproximou e me soltou. - Espero não me decepcionar, de verdade.

-Obrigada, pelo voto de confiança. - Não pude esconder um sorriso.

-Qualquer um pode mudar, não é? Ter uma segunda chance aconteceu comigo e vai acontecer com você, eu já posso ver algumas mudanças, você não está mais tentando me matar. - Ela riu.

-Sabe que eu senti falta das nossas discussões no tempo que você esteve fora? É difícil encontrar alguém tão cabeça dura quanto você. -Ri com ela.

-Acho que posso dizer o mesmo, bom... - Coçou a garganta. - Agora eu... Eu tenho que ir, ainda tenho que descobrir quem matou o Archie. - Emma gaguejou um pouco e eu assenti pegando minha bolsa.

-Se eu puder ajudar em algo...

-Bom você ainda é uma suspeita infelizmente, então eu recomendo que vá para casa, desculpe. - Ela me interrompeu e segurou a porta me deixando passar primeiro.

-Eu entendo, e sei que tudo isso é só um mal entendido, eu não matei o Dr. Hopper.

-Acredito em você.

Emma

Depois de me despedir de Regina eu encontrei meus pais e nos três seguimos para o consultório do Archie procurando por mais pistas:

-O arquivo da Regina, está vazio. - Meu Pai encontrou.

-Então ela fez aquilo mesmo. - Minha Mãe disse. - Ela matou a alma mais bondosa da cidade, um homem que estava sempre ajudando.

-Prometo que acharemos o verdadeiro culpado. - Disse.

-Não é hora de aceitar que já achamos? Regina brigou com Archie, a Ruby a viu ontem à noite e agora o arquivo dela está vazio. É muita evidência. - Meu Pai apontava.

-Talvez esse seja o ponto.

-Como assim?

-Não sei nos contos de fadas, mas no mundo real é geralmente difícil achar evidência, mas isso foi muito fácil, querem que achemos evidencia.

-Acha que ela foi incriminada? - Mary se sentou ao meu lado.

-Não seria novidade na cidade.

-Quem iria incriminá-la? - David questionou novamente.

-A lista é longa, incluindo as pessoas presentes. - Minha Mãe afirmou.

-Sim, mas só tem um nome nessa lista que mataria para conseguir o que quer. - Eu não precisava falar quem era eles já sabiam então partimos em direção a sua loja, ele estava com a Belle.

-Nada conforta mais um coração do que uma família reunida, você tem o queixo da sua Mãe, Srta. Swan.

-Nós sabemos que você o matou. - Cortei o papo furado.

-E o tato do seu Pai. - Meu Pai fez uma careta.

-Alguém está morto? - Belle perguntou parecendo perdida.

-Dr. Hopper. - Falei.

-Por que você acha que eu tenho algo a ver com isso?

-Porque todas as evidências apontam para a Regina.

-E ela não é capaz de fazer algo tão ruim? - Belle falou rindo, eu sabia de sua história com a Regina, mas esse não era o ponto agora.

-É uma armação. - Defendi.

-Não seria a primeira vez que usaria algo para tentar atingi-la. - Minha Mãe falou arrancando um sorriso do demônio.

-É bom ver que você ainda tem suas memórias, Queridinha, mas dessa vez terei que desapontá-la. Não fui eu.

-E por que deveríamos acreditar? - Meu Pai falou cruzando os braços.

-Porque posso provar, perguntem as testemunhas.

-Não havia ninguém lá. - Falei.

-Isso não é bem verdade, é?

Pongo! Meu Pai entendeu o recado e foi buscar o cão:

-Aqui garoto, bom garoto! - Gold chamava o acariciando.

-Eu não sabia que você gostava de cachorros. - Belle falou sorrindo.

-Bem, há muito tempo em outra vida, eu conhecia um ou dois Sheepdogs.

-Isso é fascinante, mas a não ser que fale a língua canina, como Pongo poderá nos dizer algo? - Fui direto ao ponto.

-Através da mágica, é claro. Não permitirá que nos comuniquemos, mas permitirá que extraiamos as memórias dele.

-Extrair? - David protestou.

-Não se preocupe, ele não sentirá nada.

-Por que confiaríamos em você? Não pode usar a magia para nos enganar? - Perguntei.

-Porque não serei eu que usarei a magia, você usará. - Apontou para mim.

-Eu? Como?

-Você a tem dentro de si, você mesma me disse. Você testemunhou, não foi? - Perguntou a minha Mãe.

-Emma, você não precisa fazer isso. - Ela afirmou.

-Se nos dirá algo sobre a morte do Archie, então que se dane.

-Sabe o que é isso? - Ele me mostrou um apanhador de sonhos.

-Um apanhador de sonhos.

-Bem... Tem a capacidade de apanhar muito mais.

Ele passou as penas do amuleto sobre todo o corpo do animal, fazendo com que o objeto começasse a brilhar.

-O que é isso? - Belle perguntou.

-Lembranças. Agora, Srta. Swan... Você nos mostra como.

-Como? É só algo confuso. - Perguntei quando ele me entregou o amuleto.

-Você fará, fará e todos verão.

Concentrei-me no objeto:

-Não consigo.

-Sim, você consegue. - Me incentivou e eu tentei de novo.

Uma imagem apareceu:

-Emma... Você está fazendo. - Meu Pai dizia enquanto a lembrança se desenrolava, podíamos ver Archie atendendo a porta, Regina realmente tinha o visitado.

-Regina... - Falei.

-Não! - Minha Mãe exclamou e abraçou meu Pai enquanto podíamos ver nitidamente que Regina enforcou Archie.

-Vocês estavam certos o tempo todo. - Falei soltando o apanhador de sonhos.

-Sinto muito, Emma. - Meu Pai exclamou.

Eu nem o respondi, apenas saí da loja sem olhar para trás e nem falar com ninguém, rumo à casa de Regina, eu estava brava e decepcionada, pronta para confrontá-la.

-Emma! Espere, aonde vai? - Meu Pai gritou enquanto corria atrás de mim junto com a minha Mãe.

-Podemos conversar sobre isso? - Minha Mãe perguntou.

-O que há para conversar? Ela matou o Archie e irá pagar.

-E como planeja fazer isso? Ela recuperou os poderes. - Minha Mãe me lembrou.

-E nós vimos o que aconteceu.

-Sim. - David afirmou e me puxou pelo braço, me fazendo parar e olhar para ele. - Você tem algo, mas não sabe o que fazer com isso e agora vai atrás da mulher mais poderosa da cidade?

-Desculpa, mas não foram vocês que não paravam de dizer que tinha sido ela? Fiquem felizes estavam certos.

-Talvez, mas sei que ir atrás dela sem um plano é um erro. - Minha Mãe falava.

-Então o que faremos?

-Com os anões construindo uma cela para prendê-la, precisamos conter a mágica dela até terminarem. - David falou.

-Pó encantado, Leroy disse que estavam processando um lote. - Minha Mãe continuou.

-Isso conterá o poder dela?

-Já conteve uma vez, o problema é: Ela saberá do nosso plano.

-Deixe isso comigo. Confiem em mim, nós vamos prendê-la. - Disse determinada.
Depois de ligar para a Fada Azul fomos em direção à casa de Regina e eu bati na porta:

-Srta. Swan imagino que tenha vindo se desculpar. - De verdade eu queria muito que realmente fosse isso.

-Vi o que fez. - Respondi secamente.

-O que?

-Eu vi você estrangulou o Archie.

-Do que está falando? Como isso é possível?

-Magia. - David falou.

-Você...

-Vi o que aconteceu e foi você. - Cortei o que Regina estava falando e a acusei.

-Gold. - Ela revirou os olhos. - Ele os ajudou vocês vão confiar nele, quando provavelmente é ele que está por trás de tudo isso?

-Não confiamos nele, por isso Emma usou magia. - Minha Mãe falou fazendo Regina ficar chocada.

-Você pode usar magia. - Enquanto ela falava eu acho que pude identificar alegria ou até mesmo orgulho no seu olhar, o que me fez dar um sorriso tímido. - A Salvadora, é claro... Bem, imagino que ele a tenha avisado então.

-Sobre o que?

-Que a magia sempre vem com um preço.

-Sim, um preço que ambas pagaremos.

-Como assim?

-Henry, ele acreditou em você, nós acreditamos e isso o magoará. Esse é o preço para nós.

-Não, não deixarei que envenene o Henry contra mim.

-Interessante escolha de palavras, pois foi o que você faz. - Falei e saí indo embora, meus pais atrás de mim.

-Eu quero vê-lo. - Regina também me seguiu. - Ele merece ouvir meu lado da história! Ele é meu filho! - Ela agora gritava comigo.

-Ele não é! Ele é meu! - Me virei e gritei mais alto que ela. - E depois disso, não se aproximará dele. - Percebi que nunca tinha falado assim com ela desde que nos conhecemos, e acho que ela também notou. - Faça! - Gritei para a Fada Azul que estava escondida nos arbustos.

Ela jogou o pó de fada, mas Regina o pegou nas mãos como se fosse uma bola de baseball antes que a atingisse.

-Realmente achou que isso funcionaria de novo? - Ela jogou o pó no chão, perto dos pés dos meus pais que estavam abraçados e a magia se desfez. - Você... - Se virou para mim. - Você não afastará meu filho de mim. - Me jogou para longe com a sua magia. - Pó encantado não é páreo, talvez sua magia descoberta possa salvá-la agora. - Ela veio até mim e me desafiou, eu sabia que tinha acordado uma fera, mas estava pronta para enfrentá-la.

-Não preciso disso, já venci. Não há meio de Henry engolir suas mentiras sobre Archie agora. - Ela começou a voltar para dentro da casa e eu a segui. - Pode fingir o quanto quiser, mas sabemos quem você é, e quem você sempre será. - Ela olhou para mim e eu pude ver que ela tinha lágrima nos olhos antes de se tornar apenas uma nuvem de fumaça e desaparecer.

Depois de toda a confusão eu fui até o ponto de ônibus para pegar o Henry, eu estava um pouco apreensiva, pois eu nunca tinha sido "mãe" e agora eu teria que ficar com meu filho o tempo inteiro e aprender a cuidar dele, além de dar a noticia do falecimento do Archie e do que Regina fez.

Regina

Eu não podia mais ficar lá ouvindo todas aquelas acusações injustas alguém tinha armado pra mim, e escutar Emma dizendo aquelas coisas me machucava, justo quando tudo estava começando a dar certo. Eu fiquei escondida no meu carro chorando e pensando por horas e esperando o ônibus do Henry chegar, para poder ver ele mesmo que fosse de longe.

Pelo retrovisor pude ver Emma dando a noticia para ele e ver como ele ficou triste e a abraçou, me fazendo chorar mais ainda.

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