E Se SwanQueen Tivesse Aconte...

By bex_mills108

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O que teria acontecido em Once Upon a Time se Regina e Emma tivessem ficado juntas? Nessa fic eu conto a hist... More

Piloto
Aquilo que você mais Ama
Neve e Paixão
O Preço do Ouro
A Voz Interior
O Pastor
O Coração é um Caçador Solitário
Almas Desesperadas
O Verdadeiro Norte
07:15 da Manhã
O Fruto da Árvore Venenosa
Beleza Externa
O que Aconteceu com Frederick?
Sonhador
A Capa Vermelha
O Coração das Trevas
O Chapéu Mágico
O Homem do Estábulo
O retorno
O Estranho
Uma Maçã Vermelha como Sangue
Uma Terra sem Magia
Nós somos ambos
A Dama do Lago
O Crocodilo
O Doutor
Tallahassee
Filha da Lua
Nas Profundezas
Rainha de Copas
O Jogo de Cricket
O Forasteiro
Em Nome do Irmão
Pequenino
Manhattan
A Rainha está Morta
A Filha do Moleiro
Bem-vindos a Storybrooke
Autruísta, Corajoso e Sincero
Lacey
A Rainha Má
Segunda Estrela à Direita
Seguindo Até o Amanhecer
O Coração do Verdadeiro Crédulo
Garota Perdida
Uma Fada Comum
Maus Hábitos
Agir Corretamente
Ariel
Buraco Negro
Pense em Coisas Bonitas
Salvar o Henry
A Nova Terra do Nunca
Voltando para Casa
Serenata de Nova York
Noite de Prazer
Caça a Bruxa
A Torre
Mentes Silênciosas
Não é Fácil ser Verde
Jolly Roger
Passado Obscuro
Uma Coisa Curiosa
Kansas
O Portal do Tempo
O Lar é o Melhor Lugar
Um Conto de Duas Irmãs
Dentro do Gelo
Estrada Rochosa
Espelho Quebrado
Assunto de Família
A Rainha da Neve
Quebrar o espelho
Queda
Visão Partida
Heróis e Vilões
Escuridão nós Limites da Cidade
Imperdoável
Segundas Chances
A Volta do Dragão
Pobre Alma Infeliz
Força Maior
O Coração de Ouro
Lado Mal
Simpatia pelo Diabo
Lily
Mãe
Operação Mangusto Ī
Operação Mangusto ĪĪ
Dark Swan
O Preço
Assento Perigoso
Apanhador de Sonhos
O Urso e o Arco
Nimue
Escolhendo um Lado
Coração Partido
O que aconteceu em Camelot?
O Herói
Merlin
Nascimento
Senhora das Trevas
O Canto do Cisne
Almas dos que Partiram
Obra de Amor
Dever do Diabo
A Volta do Caçador
A Nossa Ruína
Seu Belo Herói
Sapatos de Viagem
Irmãs
Cabeça de Fogo
Ritos Finais
Somente Você
Uma História Não Contada
O Salvador
Remédio Amargo
O Outro Sapato
Um Caso Estranho
Ratos de Rua
Águas Escuras
Sem Coração
Eu Serei Seu Espelho
Crianças Trocadas
Gostaria Que Estivesse Aqui
Onde há Fumaça há Fogo
Mais Resistente do Que o Resto
O Desejo do Seu Coração
Padrões de Presságio
Um Novo Começo
Um Lugar Maravilhoso
Ajudante da Mamãe
Acordando
Onde Pássaros Azuis Voam
A Fada Negra
A Canção Em Seu Coração
A Batalha Final Ī
Batalha Final ĪĪ
Epílogo

Quebrado

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By bex_mills108

Emma

Saí do hospital quando aquela poeira roxa estranha baixou e encontrei todos em meio a abraços, em frente o Granny's. Vi a Mary Margaret abraçando os anões e me aproximei devagar ouvindo Ruby perguntar:

–Então, o que faremos agora?

–Agora? Agora eu encontrarei minha filha. — Disse Mary Margaret, ela ainda não tinha percebido que eu estava atrás dela, mas eu sabia que ela se referia a mim.

–Então é verdade. — Disse fazendo ela se virar, ela e David se aproximaram devagar, ambos tinham lágrimas nos olhos e um sorriso maior do que cabiam em suas bocas. Mary Margaret pegou meu rosto entre as mãos e me olhou com carinho, me abraçando logo depois sem que eu tivesse tempo de reação.

–Você nos achou. — David se juntou ao abraço segurando a minha cabeça de forma carinhosa, talvez até fraternal.

–Vovô? — Henry pronunciou atrás de mim arrancando uma risada da Mary Margaret.

–Sim, garoto. — David assentiu. — Acho que sim. — E o abraçou também.

–Ela conseguiu, ela te salvou. — Henry dizia animado.

–Ela salvou todos nós. — Mary afirmou.

–Eu... Bom...

–Então, por que ainda estamos aqui? — Perguntou Leroy.

–Isso, meu amigo, é uma excelente pergunta. — Disse David.

–E o que foi aquela fumaça? — O outro anão que eu deduzi ser o Atchim também perguntou.

–Quem fez isso? — O próximo a perguntar foi mestre.

–O que foi aquela fumaça?

–E o que foi aquela fumaça? — Todos tinham perguntas.

–Magia! Está aqui, posso sentir. — A Madre Superiora respondeu cessando a dúvida de todos.

–Magia? Em Storybrooke? Você é a fada Azul, faça algo mágico. — Pediu Henry.

–Isso não é tão simples Henry. Sem varinha, sem pó de fada, as coisas estão complicadas agora.

–Vamos até a pessoa responsável por trazer isso... A Rainha. — Disse Leroy Zangado.

-Sim, a Rainha! Vamos pega-la. — Todos falavam ao mesmo tempo e por um momento eu senti um sentimento estranho tomando conta de mim. Eu não sabia exatamente o que era, mas por algum motivo, eu não queria que eles machucassem a Regina.

–Não, esperem. Não foi a Rainha. — Defendi, eu sabia que tinha sido o Gold. "Amor verdadeiro, a única magia capaz de transcender mundos.". Ele usou a poção que eu peguei para trazer magia pra cá.

–Então vamos lá.

David disse e começou a marchar em direção a loja do Gold. No mesmo momento, todos começaram a segui-lo, como se ele realmente fosse o líder. Resolvi acompanhá-los, indo ao lado dele e da Mary Margaret.

–Há algo que queira nos perguntar? Deve ter muitas perguntas. — Mary Margaret perguntava. Eu sabia que ela estava tentando se conectar comigo, como uma Mãe dessa vez. Por mais estranho que isso parecesse.

–A única que tenho é para o Sr. Gold. Por que ele me traiu e o que ele fez com a cidade?

–Não deveríamos falar disso primeiro?

–O quê? — Me fiz de desentendida.

–Nós? Sua vida? Tudo?

–Podemos fazer "tudo" depois, com uma taça de vinho... E várias garrafas?

–Sei que é muito para digerir, para todos nós. — Concluiu David.

–Não queremos te pressionar, mas esperamos demais para esse momento. — Ela continuou.

–Sim, eu também. — Parei e me virei para eles os fazendo parar e com isso todos os que vinham atrás de nós. Resolvi ignorar os outros por mais estranho que aquilo parecesse. — Pensei nesse momento a minha vida toda, imaginei quem vocês poderiam ser, mas todos os cenários possíveis, meus pais serem... — "Personagens de conto de fadas". Pensei e afastei aquele pensamento no mesmo momento, aquilo era loucura. — Eu só preciso de um tempo, é só isso.

–Vamos! — Ouvimos gritos ao longe, havia um grupo marchando para outra direção na outra esquina.

–Snow! — David alertou a moça, apontando para o grupo.

–Aí está você, venha comigo, preciso da sua ajuda. — Archie chegou correndo, chamando por mim. — Dr. Whale está atiçando todos, estão indo para a casa da Regina. Vão mata-la.

–Ótimo, vamos assistir. — Leroy disse com um sorriso animado.

–Não, não podemos descer ao nível dela, não importa quem ela seja ou o que fez mata-la é errado — Concluiu Archie.

–Ele está certo, por favor. Ela ainda é minha Mãe.

–Temos que impedi-los. — Determinei.

–Se a Fada Azul estiver certa e a magia está aqui, Regina pode reaver seus poderes, podem estar marchando para um massacre. — David preocupou-se.

E juntos todos corremos até a casa de Regina.

Regina

Vi vários Ex. amaldiçoados chegando à minha casa, Whale os liderava e o mesmo quase quebrou a minha porta de tanto bater, então eu a abri com um sorriso irônico, pronta para enfrentar todos eles:

–Posso ajuda-lo? - Perguntei ao Whale.

–Esse sorriso, não durará para sempre Regina, você tirou tudo de nós e agora...

–O quê? Agora irão me matar?

–Em algum momento, mas primeiro você deve sofrer. — Me lembrei do meu pesadelo e decidi que não ia deixar que as coisas chegassem a aquele ponto, ainda mais agora que o Gold tinha trazido magia para esse reino.

–Ouvi-lo já é sofrimento o bastante para todos nós. — Comecei a empurrar Whale para trás, até ele estar fora da minha varanda. — É isso mesmo, queriam ver a sua Rainha? Bem meus queridos, aqui está ela! — Fiz um movimento com a intenção de invocar magia, eu ainda não tinha reparado que a magia estava diferente e que eu não sabia como usá-la, eu estava sem os poderes.

–Ela perdeu os poderes!

–O quê? — Proferi confusa.

–Vamos pegá-la!

Whale me segurou pelos braços e me prendeu contra a coluna:

–Onde estávamos?

–Soltem-na! Solte-a! — Emma gritou de longe enquanto liberava caminho, pude abrir um sorriso quando a vi chegando e afastando Whale de mim.

–O que significa isso? — Perguntou Whale.

–Que ainda sou a Xerife. — Afrontou a loira.

–A maldição foi quebrada, por que eu deveria me submeter a você?

–Porque ela te salvou, a todos nós. — David falou de longe.

–Não importa o que Regina fez isso não se justifica. — Gritou Snow se juntando ao marido.

–Não somos assassinos aqui. — Emma disse para o Whale.

–Não somos desse mundo. — Retrucou o médico.

–Mas você está nele agora.

–Chega Will. — David foi até ele e o tirou de perto da filha.

–Afaste-se, você não é meu Príncipe. — O rapaz desafiou Charming.

–Quem é você Will?

–Isso não é da sua conta.

–O que é da minha conta é assegurar que essa cidade não vá para o inferno, portanto ser o seu "Príncipe", não é o problema. Temos muito a descobrir e essa não é uma maneira de fazê-lo.

–E a morte de Regina não trará respostas. — Concluiu a professora. — Ela deve ser presa por sua segurança e mais importante, pela nossa. — Sorri irônica. “Aquilo era sério?!”

Apesar de achar aquilo ridículo, eu os acompanhei sem reclamar até a cela da delegacia, aquelas grades não iam me segurar por muito tempo mesmo. Apenas o suficiente para que eu recuperasse a minha magia e pudesse matar quem quer que aparecesse no meu caminho:

–Então sou uma prisioneira agora. — Ri irônica.

–A maldição acabou, por quê não voltamos? — David perguntou.

–Porque não há para onde voltar, aquele reino se foi. — Respondi.

–Precisamos ir até o Gold. — Disse Snow.

Quando eles saíram tentei usar magia para sair da cela, mas não funcionou. Rumple apareceu logo depois me dizendo que a magia era diferente naquela nova terra. Ele também aproveitou para revelar que tinha encontrado a Belle e descoberto tudo o que fiz a ela nos últimos 28 anos. E como vingança, ele marcou minha mão com um amuleto, aquilo se encarregaria que o Wraith, uma espécie de devorador de almas viesse atrás de mim. Em outras palavras, eu estava ferrada.

Emma

Em meio ao caos da cidade encarreguei a Ruby de cuidar de Henry por um tempo, até que as coisas se resolvessem, achei que ele ficaria seguro com ela. Pelo menos até encontramos o Gold para comfronta-lo:

–Estão prontos? — Perguntei aos meus pais.

–Precisamos conversar. — Mary Margaret afirmou.

–Bom, eu não... Eu só... Não quero falar.

–Eu quero. — Afirmou. — O Gold pode esperar, eu não. E você é minha filha e... Quero falar com você. Eu sei que já conversamos, mas não sabíamos que estávamos conversando e falamos sobre coisas que nós não devíamos sequer ter falado, como sexo casual e afins.

–Sexo casual? — David protestou.

–Whale. — Mary deu de ombros.

–Whale?!

–Estávamos amaldiçoados, isso não tem nada a ver. A questão é não sabíamos que éramos Mãe e filha e agora nós sabemos, então... Por favor, vamos conversar. — Suspirei.

–Tudo bem, sobre o que quer falar?

–Finalmente, estamos juntos... E eu acho que você não está feliz com isso.

–Eu estou, mas... Veja... Eis a questão. Não importam quais foram as circunstancias por 28 anos eu só sabia de uma coisa: Que meus pais me mandaram para longe.

–Fizemos isso...

–Para que tivesse a melhor chance. Fizeram isso por todos. Porque é o que vocês são, lideres heróis, príncipes e princesas, é ótimo, maravilhoso... Sensacional, mas não muda o fato que a minha vida toda eu estive sozinha.

–Mas, se não tivéssemos feito isso você teria sido amaldiçoada também.

–Mas teríamos ficado juntos, qual maldição é pior? — Ele se entreolharam, mas não responderam. — Vamos procurar o Gold.

Encontramos o demônio em sua loja e pedimos explicações do que ele fez. Ele disse que a nuvem mais cedo era magia, e argumentou que mesmo tendo me traído, tudo tinha dado certo, portanto, não havia motivos para que eu ainda reclamasse. De repente houve um estrondo na rua e todos os postes de luz começaram a se apagar, Gold revelou ser coisa dele e que aquilo daria "um jeito" na Regina. Junto com meus pais eu corri para a delegacia, apesar de tudo, eu não deixaria que nada acontecesse com Regina.

Quando chegamos lá nos deparamos com uma criatura escura de capuz, parecia um dementador dos filmes do Harry Potter, até agia como um, sugando o que eu imaginei ser alma de Regina:

–Hey! — David bateu nele com a cadeira, mas nada aconteceu. A criatura era muito forte, e logo, eu vi homem foi jogado para longe, quase sendo espremido por uma das mesinhas da delegacia que foi jogada contra ele com magia.

–Aqui! — Era a vez da Mary Margaret, ela usou um isqueiro e um spray contra o monstro, espantando-o com fogo.

Depois que o perigo passou fui até Regina que estava caída no chão e a ajudei a levantar.

–O que era aquela coisa? Um dementador? — Arrisquei.

–Como você sabe? — Regina respondeu com a voz rouca enquanto segurava a garganta.

–Assisti Harry Potter. — Dei de ombros.

–Eu o...? — Mary começou a perguntar.

–Se o matou? Não, ele se regenera, vai voltar. — A morena interrompeu a pergunta dela como se fosse à coisa mais idiota a se perguntar. — Ele não para até conseguir devorar a presa, eu. — Mostrou uma marca na mão.

–Então como o matamos? Lançando um Expecto Patronum ou coisa do tipo? - Perguntei novamente.

–Não, esqueça os filmes. Não há como mata-lo. Não se pode matar algo que já está morto.

–Então temos um problema. — Conclui.

–Não, não temos, a Regina tem. — Disse David.

–O que? — Até a morena se espantou com a fala de David.

–David! — Mary o repreendeu.

–Vai deixa-la morrer? — Eu não acreditava no que estava ouvindo.

–Por que não? A coisa vai embora e estamos seguros.

–Que belo exemplo está dando para a sua filha. — Regina disse rígida e sarcástica.

–Não, você não pode nos julgar. — Apontou o homem.

–Deixe-me perguntar algo, de onde acha que a coisa veio? Gold. — Disse Regina.

–Eu fiz uma promessa ao Henry, ela não vai morrer. Eu não vou deixar. — Afirmei, e notei que Regina me olhou surpresa.

–Então, se não podemos mata-lo o que sugere? — Mary perguntou.

-Mandar para algum lugar que não possa fazer mal. — Regina sugeriu.

Regina

Com a minha vida em risco convenci os Charmings a me soltarem e nós fomos até a prefeitura. A única forma de mandar o monstro para outro lugar era através do chapéu de Jefferson e eu precisava pega-lo:

–O Henry pediu mesmo para você me proteger? — Perguntei para Emma aproveitando que os Charmings tinham nos deixado sozinhas.

–Sim, mas não estou fazendo só por ele, apesar das nossas diferenças, não quero você morta, Regina. — Dei um sorriso curto ao ouvir suas palavras e peguei a cartola.

–O chapéu, estava com você o tempo todo.

–O que quer dizer?

–É o chapéu do Jefferson. — Disse a loira.

–Quem é Jefferson? — Me fiz de desentendida, como ela conhecia o Jefferson?

Antes que pudéssemos trocar qualquer outra palavra, os Charmings voltaram carregando muitas vassouras.

–Tochas, para quando ele voltar. É meio velha guarda, mas eu também sou. — Disse David.

–E então, como funciona? — Snow perguntou.

–Vou abrir um portal para nosso reino, só precisamos mandar o Wraith para lá.

–É mesmo, só isso? — O Príncipe debochou e eu revirei os olhos.

–Não entendo, pensei que nosso reino tivesse acabado. — Disse a professora.

–E acabou, mas manda-lo para um lugar que não existe mais é bani-lo para o esquecimento. — Comecei a girar o chapéu e as luzes começaram a falhar novamente, a criatura tinha voltado.

–Regina... — Emma me apressou.

–Estou tentando. — Girei o chapéu de novo e de novo.

Foi quando as portas se abriram de uma vez só.

–Vamos, Regina! — Snow me apressou dessa vez.

–Eu sei! — Disse de volta, enquanto ainda girava o chapéu, o problema era que nada acontecia.

Vi quando a Snow derramou azeite sobre as cercas que separavam um espaço do outro.

–David!

O Príncipe entendeu a intenção da Snow e fechou as cercas, colocando fogo, levantei a cabeça para observar e o homem me apressou:

–Rápido!

–Não está funcionando!

–Qual é o problema? — Emma perguntou.

–A magia é diferente aqui...

–Agora seria um bom momento! — David gritou de novo.

Foi então que a Emma se abaixou e colocou a mão no meu ombro, fazendo com que minha próxima tentativa funcionasse. Olhei para Emma e viajei um pouco e me lembrando da frase de Rumple "Amor verdadeiro, a única magia capaz de transcender reinos", poderia aquela maldita fada estar certa? Fui tirada de meus pensamentos com um grito da loira.

–Regina! — Foi só aí que eu percebi que a criatura estava vindo na nossa direção, porém, eu mal tive tempo de reação quando a Emma me empurrou me tirando do caminho do Wraith que acabou caindo no portal como o planejado. O plano só deu errado quando se alguma forma a criatura conseguiu puxar a loira pelo pé e a levou junto consigo.

–Não! — Os Charmings gritaram ao mesmo tempo.

–Eu não vou perdê-la de novo! — Snow gritou e pulou no portal.

–Nem eu! — O Príncipe ia fazer o mesmo, mas o portal se fechou e ele caiu no chão, encima do chapéu, amassando-o e estragando qualquer chance de tentar abrir o portal de novo.

Quando percebeu o que tinha acontecido, o homem se levantou e me olhou:

–Onde estão elas?! — Ele gritava comigo que ainda estava pasma tentando digerir os acontecimentos.

–Não tenho ideia.

–Elas estão vivas?!

–A maldição destruiu tudo que havia...

–Elas estão vivas?! — Gritou de novom

-Eu não sei! - Falei quase soletrando.

–Eu mesmo deveria ter te matado!

–Então o que está te impedindo? — O empurrei contra a parede e o prendi com magia, graças ao toque da Emma eu tinha recuperado os poderes, mas infelizmente, eu sabia que aquilo seria temporário. — Você pensa que é algum tipo de herói?! — Fiz com que plantas brotassem das paredes e o segurassem na mesmas começando a enrolar o pescoço do Príncipe, dificultando a respiração do homem. - Por favor, você não passa de um filho de pastor, deveria ter te matado quando pude e agora... Agora eu posso! — Sorri vendo o seu rosto ficando roxo.

–Mãe? — Henry e Ruby estavam atrás de mim quando Henry me chamou.

–Henry, o que está fazendo aqui?

–O que você está fazendo?

–Está tudo bem, está seguro agora. — Fiz com que as plantas soltassem David da parede e o mesmo caiu de quatro, tossindo. Ruby correu para ajuda-lo.

–Onde está minha Mãe? Onde...?

–Se foram, caíram em um portal, elas... Henry sinto muito.

–Não, não sente. — Disse o garoto. — Você é realmente a Rainha má. Eu não quero te ver nunca mais.

–Não diga isso, eu te amo.

–Então prove, traga Emma e Mary Margaret de volta e até lá deixe eu e todo mundo em paz.

–Onde você vai?

–Ele vai comigo. — Disse Charming, se colocando de pé.

Com isso ele, Ruby e Henry saíram da prefeitura.

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