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By hellenptrclliw

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➛ A segunda queda: livro 02 da série "The Four Falls". Apaixonar-se não era sequer a última das coisas que Et... More

OWH. #2 Série TFF
sinopse
dedicatória
epígrafe
prólogo
01. quem está julgando?
02. caos com íris cor de avelã.
03. dever e honra.
04. até onde você é capaz...?
05. ethan.jyoung.
06. se você diz.
07. calum young é um menino sábio.
08. quem é gwen evans?
09.1. eu não sei como você consegue.
09.2
09.3
10. movidos pelo instinto de sobrevivência.
11. precisamos parar de nos encontrar assim.
12. por que se explicar tanto para si mesmo?
13. temos tudo sob controle.
14. a verdade que há e suas promessas.
15. um dia, talvez?
16. até o sol nascer.
17. nada é como se apaixonar pela primeira vez.
18. a reputação que me precede.
19. quando o amor cai em mãos erradas.
20. no meu sangue.
21.1. a garota que me encara de volta.
21.2
22.1. os parágrafos escondidos e descobertos.
22.2
23. a sentença das nossas vidas.
24. misericórdia nunca foi o seu forte.
25. a vida acontecendo através desses sentimentos.
26. as estrelas que testemunham nossa queda.
27. isso é sobre quem eu sou.
28.1. a liberdade do meu verdadeiro eu.
29. isso muda tudo.
30. e quem a protege de mim?
31. "juntos e essa coisa toda".
32. capítulos em branco.
33. é sempre assim?
34. como viemos parar aqui?
35. o narrador que conta a história.
36. neste momento, ele é o mundo inteiro.
37. aquela filha daquela família.
38. me diga que não é tarde demais.
39. me perdoe, eu me apaixonei.
40. boa fé da mulher que me amou primeiro.
41.1. é como deveria ser.
41.2
42. o monstro debaixo das nossas camas.
43. genuína.
44. o sangue puro e o sangue ruim.
45. julgamento
46. com um coração cheio.
47. rainbow
48.1. as constantes.
48.2
extra: pressentimentos.
49. você vem para o café da manhã?
50. a traição.
51. negação.
52. não esquecer o quanto você o ama.
53. é o único jeito, querida.
54. honra e morte.
55. se apaixonar.
56. este é o meu dever.
57. memórias: nós as construímos e elas nos constroem.
58. sem mais sentir muito.
59. era você que sempre estava lá.
60. o caminho de volta para casa.
epílogo.
nota final.

28.2

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By hellenptrclliw





NÃO SEI COMO ACONTECEU, mas de alguma maneira invertemos nossas posições e eu acabei em seu colo, cada um dos meus joelhos cravados no colchão na lateral do corpo dele, e sua boca nunca escapou da minha. Ele fez isso. Eu jamais teria esse tipo de concentração e habilidade, tampouco agora. Tampouco agora que tudo o que conheço se resume a estes lábios e a estas mãos.

Não consigo parar.

Deus, simplesmente não consigo.

Não vou sobreviver a ele.

Meu coração latejava atrás dos meus olhos, em meus ouvidos, minha garganta e minha boca. Era como se as batidas dele apenas quisessem estar onde Ethan estava e agora, em mim, Ethan estava por toda a parte. As mãos em minhas costelas, sob meus seios, em minha cintura e meus quadris e deslizando por minhas coxas. Seu peito estava contra o meu, pressionando meus seios e tornando o tecido do meu vestido irritante a ponto de eu levar minhas mãos em uma reação inconsciente de tentar melhorar a sensação.

Ethan me parou, no entanto, levando uma das minhas mãos de volta a parte anterior de seu pescoço e a outra para seu peito. Eu estremeci com a sensação de sua pele contra meu tato, a temperatura aquecida e a suavidade sobre a consistência impressionante de seus músculos em seu tronco magro, mas forte. A barra do meu vestido roçava na pele das minhas coxas, insistentemente subindo e subindo enquanto Ethan e eu nos pressionávamos como se nunca fossemos conseguir o suficiente.

Mas ele sempre puxava de volta para mim.

Ele não forçava meus limites.

Era por causa dessa confiança estrangeira que ele alimentava que eu não conseguia parar. Ethan fazia com que eu me sentisse tão destemida. Destemida quando embalei seu rosto em minhas mãos e busquei por sua boca novamente com tanta veemência que levantei meus quadris de seu colo. Não sei como fomos de zero a cem tão rápido, mas não sou capaz de me arrepender. Não tenho ideia de quanto tempo mais teria levado para considerar algo assim.

Não sabia que poderia me sentir assim.

Pensei que era apenas mais uma coisa sobre mim que ele tinha arruinado e que decepcionaria Ethan quando o momento inevitável chegasse. Mas ele não me questionou quando disse que não queria ficar nua e não me questionou enquanto me beijava e me tocava e me destruía e ainda se preocupava em manter meus medos sob controle, nunca exigindo mais dessa recém-descoberta vulnerabilidade incapacitante.

Meus lábios formigavam quando me afastei do que parecia nosso centésimo beijo e ainda não o suficiente. Eu abri meus olhos para me deparar com suas bochechas coradas, lábios vermelhos e cheios e piscar demorado, pesado sob a força das sensações que eu estava provocando nele. Seus dedos me agarravam como garras, afundando na pele extra em meus quadris. Eu pensei que se me concentrasse, se segurasse o fôlego, ouviria o rugido de seu coração.

Isso meio que me impressionou de uma forma patética e eletrizante: ver o tipo de reação que eu era capaz de provocar em alguém como ele. Mesmo com meu ex-namorado nunca foi assim, embora eu estivesse supostamente tão perdidamente apaixonada. Ele nunca demonstrou paixão como essa por meros beijos. Meros beijos, que feio eufemismo.

― Eu posso... ― Ethan limpou a garganta, mas isso não faz nada para apagar a rouquidão de sua voz. ― Eu quero... Gwen... Gwen...

Uma onda abrasiva de calor explodiu dentro de mim quando percebi o que ele queria dizer e não sabia como. Ethan parecia extremamente contente em me dar o que eu me recusava a querer instantes atrás, antes que acabássemos de algum modo nesta posição. Minhas pernas abertas em seu colo, meus seios contra seu peito de modo que eu sabia que ele conseguia senti-los na ausência de um sutiã. Meu corpo enrijeceu com autoconsciência, mas me vi incapaz de ceder à força da minha mente porque as coisas que ele fazia comigo... As coisas que essas íris avelã me tentavam a fazer...

Com o rosto aquecendo por razões estúpidas, ouvi minha voz frágil e trêmula entre o minúsculo espaço entre nossos lábios.

Como? ― perguntei a ele, genuinamente curiosa.

Eu poderia tentar me agarrar às reservas como se minha vida dependesse disso, mas a morte ainda me convenceria a correr diretamente para seus braços, se esse fosse o caso, se tivesse essa voz e essas mãos. Ethan não tinha compreendido o que tinha feito comigo. Meu desejo debilitante de poder confiar nele havia evoluído para uma confiança frágil como cristal e eu não tinha certeza se ele, tanto como eu, sabia o que fazer com isso.

Confiar. Que capacidade letal que nos era possibilitada com tanta irresponsabilidade pelo universo.

Ethan hesitou apenas por um segundo, o olhar treinado em meu rosto e a resposta nele quando puxou meus quadris para frente e me posicionou em seu colo. Um suspiro surpreso escapou da minha boca e eu não pude me impedir de derreter contra ele; peito, mãos, lábios e coxas. Seus olhos esquadrinharam meu rosto freneticamente de um lado para o outro, as pupilas dilatadas me permitindo apenas um anel avelã sombreado em torno delas; tão, mas tão lindo quanto jamais saberia.

Ethan testou minha reação à presença dele entre as minhas pernas e eu senti algo no meu interior flamejar e queimar por todo o caminho entre onde ele estava e meu peito. Eu queria ter isso, mas queria com ele. Repudiei o pensamento de ter conseguido avançar dessa forma com quaisquer um dos outros garotos com quem tentei estar.

Nenhum deles nunca chegaria aos pés desse.

Timidamente movi meus quadris sobre ele, me perdendo na visão de seus lábios se entreabrindo para que uma respiração trêmula lhe escapasse. Ethan piscou aparentemente sobrecarregado, e eu fechei meus olhos para me esconder de seu olhar quando me mexi incerta novamente. Era difícil descrevê-lo assim. Mas, presumi que devido a forma com que ele preencheu o espaço entre minhas coxas e como a pressão era tão incisiva que pudesse descrevê-lo de acordo com todo o resto dele.

Arrepios violentos se alastraram por minha pele aquecida e corada, nós se amarrando em minha barriga e calafrios empurrando contra meus ossos. Era uma sensação estranha. Diferente. Suave e quente, tão quente. Extraordinária.

Caótica.

Ethan ainda não havia feito algo e eu me senti inquieta, frustrada e insatisfeita. Por que diabos ele não se mexia, droga. Minhas unhas afundaram na pele sensível de seus ombros quando eu busquei alguma coisa, ainda sem coragem o suficiente para encontrar seu olhar. Eu queria isso e odiava não ser capaz de abraçar minhas vontades com orgulho e altivez, porque ainda me sentia muito envergonhada; muito oprimida pelo poder que Ethan exercia sobre mim e como não encontrava a maneira milagrosa de deixá-lo substituir todas as outras memórias.

Acabei me lembrando do espanto em seu rosto quando ele pensou que eu pudesse ser virgem, e me irritou, porque se eu soubesse o que me aguardava, teria me mantido assim pensar duas vezes.

Deus, eu o odiava tanto, tanto, tanto, tanto, tanto, tanto.

― Ei, ― a voz suave e rouca dele invadiu meus pensamentos ― se isso for demais, nós podemos...

Eu o silenciei com um movimento forte sobre ele, abrindo meus olhos e me rasgando para longe das minhas memórias. Ethan gemeu, sua cabeça se inclinando ligeiramente para trás e expondo a garganta e o movimento seco dela quando ele engoliu sua resposta, claramente temendo ter me assustado. Mas não. Eu também pensei que fosse, mas não.

Não vou fechar meus olhos por causa dele.

Vou mantê-los abertos por causa de Ethan.

Vou mantê-los abertos porque é o que eu quero.

E mantê-los abertos me recompensou com esse som que eu nunca havia ouvido antes. Mantê-los abertos me recompensou com a visão de Ethan mordendo o lábio inferior e apertando meus quadris para me incentivar a repetir meu movimento, e que Deus me ajude, eu fiz. Manter meus olhos abertos me afastou do que eu gostaria de nunca ter tido e me mostrou o que eu poderia ter.

Não sei o que acontece com Ethan a partir disso. Suas hesitações são esquecidas. Sua precaução desaparece. Suas mãos tem controle próprio e elas são boas em me mostrar o que ele quer, apesar de seus melhores esforços. Ethan suspira quando eu me esfrego nele outra vez e abraça minha cintura com apenas um braço forte, me segurando contra ele enquanto a outra mão desliza sob a barra do meu vestido e segura minha coxa com força o suficiente para marcar.

Não vou. Não vou sobreviver a ele.

Não assim, porque a partir de agora, toda vez que ele mostrar sua faceta fria e indiferente ao mundo, sua insatisfação com a vida e como ela operava, vou me lembrar do que estava a minha frente agora.

Vou me lembrar de como suas bochechas ficavam coradas e como ele mordia o lábio inferior. Vou me lembrar de como seu braço exercia mais força sobre cada movimento lento meu e como sua mão apertava minha coxa como se quisesse misturar as impressões digitais de seus dedos à pele quente e macia lá.

Vou me lembrar de que ele estava tão perdido quanto eu em nós.

Vou me lembrar disso e assim como agora, não sei se serei capaz de parar. Não até que o preço por nos sentirmos tão altos seja cobrado.

― Eu sabia que você não poderia ser sempre tão tímida ― ele sussurrou. ― Sabia que você iria me surpreender, G.

Eu corei de vergonha, mas somente meu rosto expressou algum sinal de que se sentia afetado por suas palavras. Todo o resto estava concentrado no movimento dos meus quadris, na ondulação da minha barriga e na presença dura e quente entre as minhas pernas. Ethan me deu um sorriso ladeado antes de nivelar seus lábios com minha orelha, plantando um beijo de boca aberta na pele sensível do meu pescoço. Meu braço rodeou seus ombros, prendendo-o em mim como se ele fosse simplesmente desaparecer se eu soltasse.

Eu me sentia molhada, vazia de alguma forma desesperada, e quente demais para este quarto. Ao mesmo tempo em que me afastar dele parecia a única solução, estaria condenada se fizesse isso comigo mesma.

Então, Ethan começou a empurrar seus quadris contra mim também e eu levei um, dois, cinco segundos para perceber que o gemido que irrompeu no quarto pertencia a minha garganta. Eu queria parar, eu tinha que parar porque queria morrer de consternação, porque iria morrer de vergonha quando conseguisse ser capaz de sair de seus braços e seu colo, e Deus sabia que eu tentei.

Ah, ― eu soprei, meio fascinada e meio assustada com a facilidade que ele teve em descobrir como me fazer sentir isso.

― É bom assim, huh? ― perguntou ele densamente, o músculo em sua mandíbula tiquetaqueando como se lhe custasse falar.

Minhas pálpebras caíram quando eu suspirei novamente. ― Sim. Sim. Sim, ― eu repeti estupidamente.

Nós estávamos transando a seco, tudo o que eu sentia era o contorno do músculo rígido empurrando contra mim e pressionando contra o espaço carente entre as minhas pernas, moendo e esfregando até que minha visão começou a ficar borrada, pequenos pontos brilhantes surgindo por detrás das minhas pálpebras. Eu sentia o movimento sedutor dos quadris dele contra a parte interior das minhas coxas, aquele vaivém cada vez mais forte. Não fiz nada além de recebê-lo, embora não conseguisse ter o suficiente.

A calça de moletom apenas criava mais atrito e eu estava me sentindo cada vez mais quente e molhada ali, de modo que ele provavelmente conseguia me sentir. Ethan respirou fundo perto da minha orelha e outro arrepio violento dividiu minha nuca; encolhi-me contra ele faminta por outra dessas inspirações controladas e extasiada com os sons que nunca havia escutado antes.

Eu reconheci que me tornaria dependente deles no momento em que os descobrisse, porque acho que mulher alguma consegue realmente esquecer a pressão dos lábios macios de Ethan contra seu pescoço enquanto ele respira, respira e respira de boca aberta, puxando pequenas lufadas que expressavam um tipo de “ah, então é assim” e “eu deveria saber que seria assim”.

Eu empurrei minha cabeça para trás para poder ver seu rosto. Ethan estava tão rígido sob mim que era humanamente impossível para eu conter os gemidos que arranhavam o fundo da minha garganta. A essa altura, ele praticamente escorregava entre as minhas pernas e seus quadris alternavam entre fazer pequenos círculos e se empurrar contra mim, simulando movimentos que apenas tornavam o vazio pulsante no meu interior mais insuportável.

Meus olhos reviraram quando ele curvou os dedos em minha bunda e me esfregou com mais força contra si mesmo. Onde estava meu Ethan cauteloso e comedido? Onde estava àquela criatura fria e impessoal que fugia completamente da imagem que eu pintava no silêncio solitário do meu quarto todas as noites?

Não quero saber, pensei comigo mesma quando seus lábios caíram de volta em meu pescoço. Senti a pontada de dentes que me fez estremecer, o sussurro de dor sendo apagado pelo toque suave e morno de sua língua perto da linha da minha garganta. A respiração dele bateu contra a área molhada que sua saliva havia deixado e minha pele inteira se arrepiou de dentro para fora, os orbes de Ethan digitalizando a reação com certo fascínio.

De repente, ele parou. A ausência da pressão de seus quadris contra meu clitóris literalmente doeu pelo resto do meu corpo e eu abri meus olhos, minhas unhas arranhando sua pele pela, talvez, décima vez em segundos.

― Continua ― sua voz era tão carregada que aquele pulso entre minhas pernas latejou ainda mais insistentemente ―, pegue o quanto você quiser, querida.

Meu apelido carinhoso foi abafado contra minha boca quando ele agarrou minha nuca e bateu seus lábios nos meus. Eu mal conhecia esse Ethan, porém, pela maneira com que meu coração saltou para a vida com suas palavras e sua óbvia necessidade, também estávamos apaixonados por ele.

A língua dele foi fundo em minha boca, exigindo tudo o que eu tivesse para dar enquanto ele exigiu que eu pegasse o que eu quisesse; ele o fez sem ressalvas e, seguindo-o como uma pobre alma condenada, eu também fiz. O tecido da calça de moletom dele roçava repetidamente sob minha bunda e coxas quando comecei a me mover, me esfregar nele atrás de algo fora da minha compreensão. Comigo coordenando os movimentos, consegui a pressão certa no pontinho dolorido entre as minhas pernas e passei a persegui-lo com cada vez mais vontade, porque quanto mais eu pegava, mais eu queria.

Ethan não me deixava respirar, tomando meus lábios e engolindo meus gemidos e afastando minhas reservas e barreiras com o toque possessivo de suas mãos.

Um ruído seco saiu da minha garganta quando minha cabeça caiu para frente, minha bochecha contra a têmpora dele e sua testa vindo descansar em meu peito, deixando seus lábios a centímetros dos meus seios. Formigamentos se espalharam pelo meu corpo. Calor abrasivo, febril fez uma fina camada de suor esquentar e resfriar minhas costas, minha barriga e minha nuca. Aquele nó dentro de mim ficou tão apertado, tão apertado que só pude implorar no corpo de Ethan para que ele se desfizesse.

As mãos dele agarraram minha cintura até ser doloroso, mas tudo apenas serviu para amplificar as sensações crescendo, dobrando, furtando e dominando meu corpo de dentro para fora. Espasmos de prazer partiram de onde mais nos tocávamos e percorreram meu sangue, dispersando-se em pequenas explosões brilhantes sob minha pele que trouxe de mim um som tão desesperado que fez Ethan erguer o rosto e fixar as íris avelã nas minhas.

Mal conseguia vê-lo. Minha visão estava borrada e minhas pálpebras pesadas, tão pesadas que só queria fechá-las e me perder atrás da escuridão delas. Montando-o de maneira desavergonhada, eu abracei seus ombros e me deixei perseguir aquele caminho inebriante e voluptuoso que se estende para além dos meus membros.

Meu Deus ― eu o ouço ofegar, tão baixo que me esforço para ouvi-lo. ― Quero tanto cair de boca em você que nem consigo pensar em outra coisa, porra.

É algo sobre a voz dele. As palavras. A paixão tão furiosa com a qual ele as pronunciou, como se esse fato o irritasse; como se o assombrasse. Meus quadris contraíram uma e outra vez e eu lutei para continuar me esfregando no volume em suas calças, mas minhas coxas começaram a tremer e uma onda de pura de felicidade irrompeu de dentro para fora de mim, minhas unhas deslizaram fundo em suas omoplatas e meus dedos dos pés se contorceram nos lençóis.

Ethan franziu as sobrancelhas como se sentisse uma dor muito forte e fechou os olhos, privando-me da emoção neles ao inclinar a cabeça para trás e morder o lábio inferior com força. Um gemido vibrou em seu peito quando ele arremeteu os quadris com tanta veemência que eu delirei com o pensamento de que era como se eu pudesse senti-lo dentro de mim. A pressão de seu membro era tão surrealmente inacreditável que um choramingo saiu de mim e aquela explosão se alastrou por meu corpo inteiro, se agarrando aos meus ossos e latejando em calor latente entre as minhas coxas.

Um tremor cruzou pelo corpo de Ethan no exato momento em que consegui abrir os olhos e afastar a névoa neles.

Foda-se ― ele xingou, as bochechas manchadas profundamente de vermelho. ― Eu sabia que você seria boa pra caralho, Gwen, e ainda nem estou perto de te comer.

As coisas que ele diz.

Nossa.

Por que isso me faz pulsar com mais força?

Minha mão desceu para seu peito, sobre a batida frenética de seu coração. Os olhos dele continuaram fechados mesmo depois de alguns segundos e nós dois nos acalmamos, e aquela força dominante e insaciável dentro de mim finalmente pareceu satisfeita... por enquanto. Eu não podia sequer negar para mim mesma a dura ― sem trocadilhos ― verdade: não havia como esquecer; não havia como não querer novamente isso depois de ver este homem tão perdido. Ele também é bom. Tão bom. Tão bom que eu empurrei meu medo de um precipício e convidei meu coração e meu corpo a ansiar sem temer a queda infinita que conheceram no passado, porque agora eu já conhecia.

Eu posso escolher como cair, quando, quem. Eu posso. Ele não vai tomar isso de mim também.

O que eu não posso é me permitir perder Ethan por causa dele.

Levei minha outra mão até sua bochecha e espalmei, adorando a sensação suave de sua barba recém-feita. Ethan se inclinou contra a carícia e piscou, abrindo seus olhos e imediatamente encontrando meu olhar. O avelã comumente lívido e claro estava alguns tons mais escuros, meio cinzentos quase, mas rapidamente assumiram o agora inconfundível brilho de prazer que se instalava ali frequentemente quando diante do meu rosto.

Como...?

Por que eu...?

Por que ele decidiria entregar seu coração pela primeira vez a ninguém mais do que eu?

Por que ele tinha que me fazer querer entregar meu coração quando a simples possibilidade costumava me aterrorizar?

Ele vê antes que eu me dê conta das lágrimas que se acumulam nos meus olhos e muito ligeiramente ― muito pateticamente ― transbordam dos meus olhos. Sua expressão muda em um segundo: sobrancelhas escuras se franzindo e evidenciando aquele vinco de preocupação em sua pele, lábios se reprimindo em nervosismo e incerteza. O que diabos agora?, ele deve estar se perguntando.

Eu tentei secá-las com minhas mãos, mas novas lágrimas continuaram descendo por minhas bochechas e eu nem sabia por que! Quando fui sair de seu colo, seu braço deu a volta na minha cintura e a mão livre segurou minha mandíbula, forçando-me a travar meu olhar no seu. Ethan não tentou apagar minhas lágrimas. Não tentou recuar e esperar que eu me recuperasse sozinha. Palavras de conforto sequer cruzaram por sua mente quando ele encarou meus olhos, minhas lágrimas, e exigiu:

― Por que você está chorando, Gwen?

Como no inferno eu sabia encontrar a delicadeza característica dele comigo nas palavras ásperas e simples, talvez nem Deus soubesse.

― Não é nada ― teimosamente, afastei meu queixo de sua mão e funguei. ― Estou bem.

Sua voz era rouca, baixinha: ― Você é uma mentirosa terrível, querida.

Eu me arrepiei, instantaneamente lembrando como sua voz era rouca e sussurrada quando ele estava perdido em mim apenas há alguns segundos; segundos que eu alegremente dispensei sendo uma grande bagunça chorosa e esquisita. Ethan inclinou a cabeça, examinando-me, e seu abraço era resistente ao redor da minha cintura.

― Foi por que você se sentiu pressionada? ― questionou, soando quase culpado.

― Não, ― neguei com firmeza. ― Não é isso. Eu prometo.

Seu olhar caiu, as sobrancelhas expressivas ainda leais ao semblante confuso e concentrado dele. Meu nariz começou a entupir e eu meio que rosnei, tão irritada comigo mesma. Conte comigo para ser aquela que arruína o primeiro momento íntimo com o cara “dos sonhos” apenas porque, por um momento, havia se esquecido de que era um completo caos por dentro e que isso não desaparecia milagrosamente só porque ela conseguia ter o primeiro orgasmo sobre ele.

Meu rosto ficou quente, e lágrimas mais grossas rolaram por meu rosto. Devon não foi um amante de má qualidade durante o tempo de namoro. Ele me tratou bem. Eu sabia o que era ter um orgasmo com, er, dedos, língua, até mesmo aqueles estúpidos brinquedos eróticos que ele me convenceu a tentar para aplacar minha timidez enquanto trabalhávamos para tornar o aspecto físico menos lento.

Mas ele foi meu primeiro tudo.

Meu primeiro beijo. Meu primeiro em descobrir meu corpo de maneira sexual. Minha primeira vez. Meu primeiro e repugnante amor.

Todas as coisas que estavam erradas comigo agora eram culpa dele. A razão pela qual não consigo me entregar completamente com Ethan, a razão pela qual o magoei e relutei em confiar. A razão pela qual estou manchando seus sussurros e beijos com lágrimas estúpidas que não deveriam nunca estar ligadas a ele.

Estou tão embaraçada.

Tão irritada.

Tão quebrada.

Toda errada.

Não percebi que disse isso em voz alta até que Ethan empurrou uma mecha de cabelo minha para trás da orelha, seus dedos timidamente mexendo em meus brincos quando ele murmurou:

― Isso não era bem o que eu imaginava ouvir quando te fizesse gozar pela primeira vez ― ele respondeu minha pequena explosão com humor inesperado. ― Mas você nunca foi de decepcionar quando se trata de me surpreender, então comece a falar, senhora.

Eu bufei, fungando. ― Senhora?

Ethan sorriu. ― Ver você chorar me deixa nervoso e deixa apenas metade de um neurônio meu trabalhar.

Eu fui rir e acabei fungando, porque chorar me deixava nojenta. Desviei o olhar para um ponto abaixo de seu queixo, contente que o fluxo do meu canal lacrimal parecia começar a diminuir, mas pequenos soluços ainda surgiam em meu peito. Ethan se inclinou, me abraçando contra seu peito ao apanhar algo na beira da cama e voltar a sentar-se no meio dela. Meus olhos desfocados demoraram a perceber que ele havia pegado a camiseta que eu pedi que não vestisse antes, e ele dobrou-a cuidadosamente antes levantá-la na direção do meu rosto.

Eu congelei, não ousando me mexer, quando ele muito calmamente usou a camiseta para limpar meu nariz. Fiquei tão mortificada que não pude fazer nada além de franzir o nariz e fechar os olhos, estranhamente tocada pela forma com que ele usou toda a delicadeza do mundo em seu punho forte para não me machucar ao secar meu nariz e usar uma parte limpa para secar o rastro molhado das lágrimas.

Seus olhos permaneceram fixos em seus movimentos, então ele não me viu encarando-o com completa adoração. Deus, que confusão. Eu nunca pararia de nos chocar com a incapacidade de fazer pelo menos uma coisa como o esperado. Eu deveria beijá-lo e provavelmente mentir que precisava ir para casa, pelo menos, depois que nós dois descemos do alto do orgasmo. Não começar a chorar e certamente não me sentir querida pelo gesto que deveria me matar de constrangimento.

― Melhor? ― ele perguntou após um momento de silêncio, procurando meu olhar.

Eu assenti, comprimindo meus lábios. ― Obrigada.

― A qualquer momento, né? ― ele arqueou uma sobrancelha, humorado. ― Não estava me referindo apenas a dar uns amassos quando disse isso, Gwen. Como você pensa tão pouco na sarjeta.

Um sorriso cutucou os cantos da minha boca e eu bati em seu peito.

― E não se preocupe, tenho limpado ranho muito antes de você ser a minha esquisitona favorita ― continuou. ― Tipo, há vinte anos? Alyssa era incrivelmente birrenta quando mais nova e teve uma fase de garota em que ela chorava por tudo. Por tudo, Gwen.

Eu parei, admirada com sua súbita tagarelice.

― Foi até estranho perder minha adversária, porque ela sempre teve mais bolas que qualquer outro garoto que eu conhecia. Isso aconteceu com você? Tipo, chorar por que eu comi o último pedaço de torta e chorar por que o garoto que ela odiava também a odiava?

Eu ri, tentando associar a mulher que eu conhecia hoje à versão que ela foi um dia.

― Eu não sei o que ela esperava dessa última parte. O garoto grudou chiclete no cabelo dela um dia, e como vingança, ela o atropelou de bicicleta na faixa de pedestres na saída da escola. ― Ethan fez uma careta. ― Graças a Deus não temos um carro. Dificilmente as tendências pararam. A diferença é que agora ela pode ir presa.

Sacudindo a cabeça, ele continuou: ― E Calum teve a fase de “garotas são nojentas” desde que se entendia por gente. Então, de algum modo, sempre sobrava para eu acalmá-lo quando ele tinha um acesso de choro. Eu sempre acabo com o ranho de alguém em mim.

Eu ri. ― Você se lembra de quando minha rinite atacou na Galeria e eu espirrei em você?

Um sorriso travesso surgiu em seu rosto.

― Eu não esqueceria. O universo me compensou com um vislumbre dos seus peitos.

Certo.

Ethan ergueu as sobrancelhas. ― Na hora foi estranho, mas agora...

Seus olhos desceram na direção do meu peito, meu vestido bagunçado fazendo pouco para realmente proteger minha modéstia ― embora, convenhamos, começava a ser meio tarde para isso. Calor floresceu nas maçãs do meu rosto e eu limpei a garganta, tentando afastar as íris avelã dos meus seios porque apenas seu olhar fazia meu corpo reagir em brasa e fogo.

Suspirando, ele cedeu.

― O que eu quero dizer é... ― passou o indicador em uma lágrima perdida perto da minha clavícula. ― O que pensa que deve se envergonhar sobre você para mim, G? Eu já vi coisas piores nessa vida. Você não me assusta.

Meu peito ficou quentinho.

― Mas ainda odeio ver você chorar, tenha motivos ou não ― ele murmurou. ― Então, por favor, me diga o que está errado. Não tem que me contar tudo e dissecar cada fato, é só...

Engoli em seco, pousando minhas mãos abertas em seus ombros rijos. Meus olhos desceram por sua tatuagem e, antes que eu pudesse me impedir, as palavras fugiram com certo quê de desespero:

― O que significa? ― perguntei. ― Sua tatuagem. Você a fez com vinte e um, certo? O que ela significa?

Ethan ficou tenso e eu encontrei seu olhar, surpresa. Eu me esquecia, às vezes, que ele ainda era tão complexo quanto eu. Só porque o grande e frio cara que nunca havia se apaixonado e vivia em uma relação de amor e ódio com o mundo ia surpreendente suave comigo, não significava que não tinha seus próprios segredos. Eu precisava parar com isso.

Precisava parar de me esquecer de que ainda havia estranhos entre nós dois. Havia estranhos por trás do nosso coração e da nossa mente, e eles observavam tudo o que fazíamos com o interesse de quem previa um enorme acidente.

Quando Ethan hesitou na resposta, eu me aproximei até ser capaz de ler os nomes. A constelação era modificada para se tornar visualmente bonita em seu corpo, e o que eu presumia serem os pontos das estrelas principais eram substituídos por nomes em letra pequena e de forma minúscula. Eu passei dois dedos sobre as linhas de tinta preta até parar no primeiro nome.

Liliana.

Meu coração tropeçou em batidas desengonçadas antes de voltar a bater com tanta força que precisei respirar fundo e propositalmente evitar o olhar dele, porque seu próprio coração pulsava loucamente perto dos meus dedos. Era como se ele estivesse falando comigo. Era como se ele estivesse reconhecendo meu toque contra as linhas perpetuadas em sua pele.

O segundo nome era Elliott. O terceiro, Alyssa. O quarto, Calum.

O quinto era...

― Morte ― ele murmurou, a voz profunda vibrando em meus dedos. ― O quinto é morte.

Minha língua ficou pesada dentro da minha boca e eu recuei, afastando minha mão dele até que a pousei em meu colo no espaço entre nós. Ethan desviou o olhar, envergonhado, e eu encarei o perfil perfeito de seu rosto dolorosamente lindo por segundos que pareceram uma vida.

― Por que não há nada onde a estrela de Sirius fica? ― questionei.

― Porque... ― sua voz morreu e sua testa se franziu, como se suas palavras fossem uma surpresa para ele mesmo: ― Porque nada brilha tanto quando a morte leva tudo o que torna o mundo bonito.

Ele encarou um ponto aleatório no colchão, como se estivesse se perdendo entre paredes e paredes de memórias.

― O que te faz querer ficar aqui ― ele diz. ― Vivendo.

Não há razão ele acrescentou em um fio de voz, tão baixo e tão secreto que só ouvi porque li seus lábios. Meu peito doeu fisicamente por ele e teimosamente tentei conter minhas lágrimas, porque Ethan obviamente não gostava delas no geral: não das minhas e certamente não por pena. Não que eu estivesse, no entanto. É só que eu não suporto o pensamento de sua dor. Tanta dor que ele não conseguia ver motivos para... Motivos para continuar vivo.

Com uma timidez que não estava lá antes, eu espalmei seu peito com as duas mãos e acariciei a pele morna, sentindo a suavidade e a textura do punhado de pelos negros espalhados ali. Eu gostaria de poder tirar sua dor. Gostaria de ter um dom em minhas mãos que sugasse e consumisse com a agonia e a aflição da vida em nossos espíritos. Gostaria de poder mostrar a ele que ainda há muito a ser visto; que ele ainda pode descobrir algo em sua vida que valha o brilho de Sirius.

Porque não acabou ainda. Ele ainda teria décadas e décadas e eu iria rezar todos os dias para que ele encontrasse suas razões um dia, estivesse eu perto ou não.

Incapaz de encontrar palavras para dizer isso a ele, eu me vi realizando o inimaginável.

― Todo mundo o queria ― molhei meus lábios secos e encarei minhas mãos em seu peito largo, me concentrando no movimento de sua respiração. ― Tipo, realmente quase todo mundo. Ele era lindo, agradável, simpático. Ele era tudo o que um garoto de ouro deveria ser para ser chamado assim.

Franzi a testa, absorvendo minhas palavras. ― Por alguns meses, pensei que o coração dele também fosse de ouro. Mas não era. Era oco; tão oco quanto o vazio que ele deixou em mim depois do que fez comigo.

Senti os orbes curiosos dele em meu rosto, mas não ousei encontrar seu olhar. Exigia muito esforço para empurrar as palavras para fora da minha garganta, verbalizá-las e ouvi-las pairando no espaço entre nós após tanto tempo sem dizê-las. Eu as odiava. Eu as odiava e queria fora de mim; eu o odiava e queria poder esquecer que um dia permiti que ele me tocasse.

― Ele disse todas as coisas que eu queria ouvir ― um sorriso amargo teceu seu caminho em meu rosto. ― Ele fez tudo o que eu queria que ele fizesse. Não sei como não percebi que ninguém poderia ser perfeito daquela forma, não se fosse real. Eu me apaixonei quase instantaneamente.

Que estupidez.

― Eu me joguei nele, Ethan. Sem pensar duas vezes. Sem hesitar. Sem me preparar. Eu simplesmente me apaixonei e mergulhei nele com todo o meu oxigênio. ― Balancei a cabeça. ― E isso não é certo. Independente de ele ter feito o que fez, ninguém deve dedicar tudo a uma pessoa. Não faz bem.

Ethan ficou quieto, mesmo quando contei sessenta segundos inteiros de silêncio antes que voltasse a ouvir minha própria voz.

― O nome dele é Devon ― um calafrio atravessou minha espinha. Ethan me abraçou com um pouco mais de força. ― Ele era adorado como... Como St. John é, entende? Todo mundo acha que ele é um ser humano adorável. A diferença é que, acredito, St. John realmente é. Mas Devon não era e nunca foi, eu só estava vendo tudo através dos óculos cor de rosa que ele colocou em mim.

Respirando fundo, sentindo o cheiro reconfortante de Ethan e o distante aroma do quintal que vinha através da janela aberta, encontrei o olhar dele e não me surpreendi ao encontrar as íris fixas em meu rosto com toda sua atenção. Ele nunca me fazia sentir indesejada; como se eu fosse demais. Como se eu falasse demais, chorasse demais, lamentasse demais. Ele também nunca me poupava de sua honestidade, me gostasse ou não. Ele me fazia sentir verdadeiramente vista.

E em seus olhos eu não queria me tornar invisível.

Eu queria que ele visse tudo e só poderia rezar para que ele ainda me olhasse assim quando o sol nascesse amanhã.

― Ele foi meu primeiro ― confessei. ― Meu primeiro tudo.

O nariz de Ethan se franziu de desgosto, mas ele continuou em silêncio.

― Amor, beijo, toques... sexo ― murmurei. ― Tudo, incluindo quem roubou toda a inocência que eu poderia ter sobre a vida.

Eu ri sozinha. ― Porque não acho que é verdade aquela coisa de chegar a certa idade e perder a inocência. Acho que é algo gradual, mas que mesmo assim não é definitivo. Sempre haverá uma parte nossa sobre a vida que terá aquele ar infantil e sonhador, por mais oprimido e silenciado que se torne com o passar dos anos.

Posso dizer que Ethan discordava, mas não me importei. Discordávamos em muitas coisas no que se referia a como ver o mundo.

― Mas ele tirou de mim a maior parte, e eu só percebi depois que perdi ― inclinei minha cabeça. ― Depois que ele matou isso em mim.

― O que ele fez?

Sua pergunta foi pronunciada entredentes, a voz trêmula com uma emoção sombria.

― Nós subestimamos as palavras de uma mãe ― sussurrei. ― Eu deveria ter escutado quando ela disse que ninguém podia entregar seu mundo para outra pessoa tão cegamente como eu fiz. Eu dei tudo a ele e amei cada segundo.

Até que ele me mostrou exatamente o quão tola eu fui.

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