Alex & Daniel [Em andamento]

By vickparrish

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#1🥇 na categoria romance LGBTQ+, no concurso Bevelstoke #3🥉na categoria LGBT+, no concurso Golden // capa p... More

1. Daniel
2. Alex
3. Daniel
4. Alex
5. Daniel
6. Alex
7. Daniel
8. Alex
9. Daniel
10. Alex
11. Alex
12. Daniel
13. Alex
14. Daniel
15. Alex e Daniel
personagens
16. Alex
17. Daniel
18. Alex
19. Daniel e Alex
20. Alex
21. Daniel
22. Alex
23. Daniel
24. Alex e Daniel
25. Alex
26. Alex e Daniel
27. Alex
28. Daniel
29. Alex
30. Alex
Q&A🌈
31. Daniel
32. Alex
33. Daniel
35. Alex
36. Daniel e Alex
37. Alex
38. Daniel
39. Alex
40. Daniel e Alex
42. Alex
43. Daniel
44. Alex
45. Alex e Daniel
41. Alex e Daniel
46. Alex e Daniel
47. Alex

34. Daniel e Alex

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By vickparrish

Daniel

Minha mãe tem um política bem restrita sobre viagens ou dormir na casa de estranhos, embora eu tenha dormido na casa de Drew no aniversário de Alex e nunca ter viajado antes com amigos. Só com os Henderson uma vez, mas eles são como se fosse família.

- Eu quero conhecer esses meninos. Não posso deixar meu bebê a Deus dará desse jeito. — ela disse, enquanto eu insistia em dizer que isso era no mínimo desnecessário.

- Tá, tá bom, mãe. — cedi, afinal, que outra opção eu tinha? Como na semana passada não deu certo, o plano mudou para que fôssemos para a casa na praia nesta e eu não quero que o empecilho agora seja a minha mãe.

No grupo "grupo", Marie pareceu a mais animada em conhecer minha mãe e minha casa. Talvez ela queira saber como vivem, o que comem, o que fazem os que não vivem em condomínio fechado, ou talvez apenas seja sua curiosidade genuína para tudo. Andrew e Kayla concordaram prontamente em vir passar pela inspeção de Rosa e Paul disse que só ia vir depois de tirar uma soneca. Achei Justo.

No presente momento, decido parar de ler o livro que comprei no Brasil, tiro o óculos e vou até à sala para assistir alguma coisa na TV à cabo — eu devia ter arranjado algum emprego, ao invés de me tornar um desocupado —, é onde encontro minha irmã dançando junto com um clipe de um girl group de K-pop, acho que é o Mamamoo ou Twice, não sei diferenciar.

Fico ao lado da Pati e tento acompanhar seus passos, o que é realmente MUITO difícil. A dança é muito rápida e do nada já tem que se abaixar, esticar o braço, tocar o chão e quando menos espera tem um movimento lento e depois volta ao normal. Eu já teria cansado no primeiro minuto senão fosse pelo meu corpo ter se acostumado com exercícios pesados dos treinos de basquete.

- Não sei se tu parece uma vassoura ou um boneco de posto dançando. — minha irmã zomba assim que a música termina.

- Você que não entende meu conceito. — respondo no mesmo instante em que a mamãe aparece.

- Filho, mais tarde seus amigos vêm aqui, né?

- Aham.

- Eu fiz um bolo de cenoura mais cedo e eu esqueci que não tinha leite condensado e, como sabe, um bolo de cenoura sem cobertura perde toda a magia. Quero que você vá ao supermercado pra mim.

- Mãe, não precisava fazer um bolo, provavelmente eles nem vão ficar por muito tempo.

- Precisa sim, temos que ser receptivos com visitas.

- Gentil como um Torres. — cito o que o papai sempre fala.

- Como um Almeida também! Não viu suas tias como são? — ela pergunta retoricamente já anotando umas coisas num pedaço de papel. — Aproveita e compra óleo de girassol, uma dúzia de banana e papel higiênico.

Quando estou prestes a sair de bicicleta com o dinheiro e a lista no bolso, chego a conclusão que não estou a fim de ir sozinho. Aperto a campainha dos Henderson e é Michael quem entende, usando um avental e uma camisa preta que marca seu braço. Para alguém com mais de 40 anos ele está muito bem. Senhor Henderson me cumprimenta com um largo sorriso e informa que Alex chegou do trampo não faz muito tempo e está no quarto.

Chego ao meu destino encontrando a porta entreaberta, mas sem sinal de Alex pelo recinto. Ou ele ficou invisível, ou ele saiu sem o pai saber ou ele está no banheiro. A terceira opção se torna verídica no momento em que ouço o barulho de chuveiro vindo do banheiro, logo decido esperá-lo sentado na beirada da cama.

Os primeiros 2 minutos se passam numa boa, todavia o barulho do chuveiro dá lugar ao som de uma respiração ofegante cada vez mais alta. Alex está passando mal? Levanto-me no intuito de acudir e abro a porta do banheiro rapidamente, me deparando com o box fechado. Quando me aproximo mais para abrir o box, a respiração ofegante que tanto me preocupou dá lugar a um gemido, e então meu nome. Consigo até ver a forma do seu corpo através do vidro embaçado, uma das mãos está apoiada na parede.

Jesus Cristo. O que eu faço? Quero dizer, eu não esperava pegar Alex no flagra e ainda por cima dizendo meu nome. Me sinto estranhamente excitado com a ideia de ser o protagonista de seus pensamentos sujos. Ando de costas ainda aturdido para sair do local o mais rápido possível e acabo tropeçando no tapete, causando um barulho bem audível.

- Merda! O que... — Alex coloca a cabeça para fora do box. — Dan? — Saio do banheiro sem falar nada.

Pouco tempo depois, Alex surge no quarto com a toalha amarrada na cintura, algumas gotas de água respingam do seu cabelo e descem pelo seu corpo seminu.

- O que foi? — ele me olha curioso por um tempo e desvenda a charada. — V-você me ouviu? — balanço a cabeça. — Ah.

- Só "ah"?

- É, o que quer que eu diga? — ele pergunta não sendo grosso, mas sem jeito.

- Nada. — desvio o olhar. A quem quero enganar? Eu não odiei presenciar aquilo, mas não vou admitir. — Eu vim te chamar para ir ao supermercado comigo.

- Você pede, eu faço. — ele sorri de lado. — Vou só me vestir. — Alex já vai tirando a toalha, ficando totalmente nu por alguns segundos até vestir uma cueca branca e o resto das peças. Eu não reparo nos seu ombros, nem nas suas omoplatas, nem na sua cintura, nem na sua bunda.

- E aí? Como tá indo o trabalho? Já tem grana suficiente para comprar o poçante? — pergunto, querendo puxar algum assunto, enquanto ele passa creme no cabelo.

- Quase lá, talvez até o final das férias dê. A Ruby paga melhor do que eu imaginava.

- Por acaso você seduziu a mulher? — brinco.

- Eu deixo meus poderes de sedução só pra você agora. — ele me lança um olhar felino, causando-me um arrepio atrás do pescoço.

- Acho que não tá dando muito certo não. — zombo. Não vou deixar ele ganhar essa disputa, ou flerte, ou brincadeira. Na verdade nunca sei o que é realmente.

- Pô, ainda tô me arrumando aqui, não vale desafiar! — ele faz bico, o que faz ser mais engraçado o fato que só metade do seu cabelo está com os cachinhos definidos e a outra uma bagunça completa.

- Besta. — rio e ele ri junto esbanjando suas malditas covinhas. — Sabe, até agora tô abismado que seu pai é bi. Nunca eu poderia imaginar.

- Nem eu, mas é legal, tipo, ele literalmente me entende muito bem.

- É, que bom que seus pais foram legais. — sorrio feliz por ele. Queria saber como meus pais reagiram se soubessem que também posso me atrair por rapazes.

Para mim foi moleza quando descobri minha demissexualidade, ela respondeu tantas perguntas que eu tinha desde a pré-adolescência... Contudo, quase tive um troço quando percebi que, provavelmente, gênero não me importa.

- Quando eu tô assistindo à TV com a mãe por perto ela sempre aponta para algum cara que aparece e pergunta se faz meu tipo. — ele ri.

- E qual é seu tipo?

- Pensei que soubesse.

- Eu sei? — pergunto e ele revira os olhos vindo até mim, seu cabelo já está perfeitamente arrumado.

- Você se faz de sonso às vezes, não é? — ele pega minha mão e me puxa da cama, para depois selar nossos lábios rapidamente, assim, de surpresa. — Bora. — Alex sorri sem mostrar os dentes, olhando-me com suas duas órbitas castanhas.

Saímos da casa dele pouco tempo depois. Senhor Henderson falou " Se divirtam!" antes de irmos, mas como íamos nos divertir comprando papel higiênico? Eis a questão.

Conversamos banalidades o caminho inteiro, enquanto eu pedalava e Alex ficava sentado na garupa tentando me fazer cócegas e respirando perto da minha nuca. Quando menos esperei, puf, havíamos chegado no supermercado, não que fosse muito longe também.

Na volta para casa, nós invertemos o papel de quem pedala e fica na garupa.

- Nossa, você tá pesado, hein? — ele reclama, mesmo que não demonstre dificuldade nenhuma em me carregar.

- Nem vem, você é mais pesado que eu.

- Deve ser as compras. Ai, dor.

- Alex. Isso mal pesa três kilos.

- É sério, acho que você vai ter que me dar uma recompensa.

- Uma bofetada na sua cara. — respondo sério, mas ele solta uma gargalhada.

- Eu tava pensando em algo mais como um amassos no seu quarto.

- Tenha vergonha! — cutuco suas costas com o dedo indicador. Eu é que estou com vergonha.

- Ei, para, isso dói. — ele ri tirando uma mão do guidão para espantar meu ataque.

- Fraaaaco. — debocho como um criança.

Já em casa, não que eu tivesse segundas intenções, chamo Alex para subir. Eu só queria que ele estivesse aqui quando nossos amigos chegassem, só isso, eu juro.

Não tenho culpa se ele passou o braço pela minha cintura e fechou a porta assim que entramos em meu quarto. Não tenho culpa de segurar seu pescoço instantaneamente e deixar que sua língua invadisse minha boca. Não tenho culpa de suspirar quando seus dentes mordiscam minha orelha causando um arrepio na região. Não tenho culpa se seu lábio inferior é meu preferido ou se mal percebi quando fui impressado contra a parede.

Sua língua é quente na minha, assim como todo o resto. Minha mão nas suas costas o trazem para mais perto de mim, bem mais perto. Nosso beijo se intensifica mais e mais, isso não me surpreenderia se Alex não tivesse enfiado a mão por baixo da minha camisa e decidido brincar com meu mamilo esquerdo enquanto a outra se emaranha no meu cabelo. Não que eu seja extremamente sensível, mas o conjunto da coisa faz um gemido escapar do fundo da minha garganta. Puta merda.

- Eu quero te chupar. — Alex sussurra pra mim, sabendo que não consigo pensar direito quando faz isso. Não como eu pensei quando ele disse alguns dias atrás que comprou um lubrificante e resolvemos nossa discussão com cara ou coroa, no qual ele acabou ganhando.

Ele se ajoelha e sorri de lado me olhando lascivamente. Sei que o que ele deseja, na verdade, é bem mais do que enfiar a boca no meu pau.

A hipnose acaba no instante em que mamãe bate na porta dizendo que meu amigos haviam chegado. Merda. Depois de nos ajeitarmos e nos acalmarmos, descemos juntos a caminho da sala ou... da cozinha? Tem quatro adolescentes na cozinha de casa vendo minha mãe cortar o bolo no meio e passar o brigadeiro lá dentro como recheio e depois passar como cobertura.

- Isso deve tá delicioso. — ouço Paul dizer.

- A gente também tava fazendo algo delicioso. — Alex diz baixinho no meu ouvido.

- Cala a boca! — repreendo, mas sei que estou sorrindo.

- Ei, e aí, gêmeos siameses!?  — Andrew é o primeiro a nos notar.

- Ai amor, é compreensível que eles vivam grudados. Eles moram um na frente do outro. — Marie fala. — Oi, meninos! — então vem até nós para nos dar um abraço caloroso. — Sua mãe é muito legal, Dan.

- E faz um bolo dos deuses! — Paul elogia de boca cheia.

- Caramba, já tá comendo? A senhora Torres mal terminou de colocar a cobertura. — Kayla diz incrédula.

- Ela tinha cortado as fatias pra gente, você que não percebeu. — o menino retruca.

- Que bom que gostou, Paulo. — mamãe diz o nome dele em português. — Mas sim, de quem é a tal casa na praia mesmo?

- É do meu pai. — Marie eleva o dedo indicador para cima. — Caso a senhora pergunte se terá algum adulto, uma governanta estará lá.

- Hmmm. — mamãe analisa. — Quanto tempo vão ficar lá?

- Vamos sexta e voltamos segunda.

- Tudo bem, vocês parecem bons meninos, então vou deixar o Dan ir. — ela dá o veredito e todos nós transparecemos alívio, apenas Marie comemora dando um abraço na minha mãe. — Tudo bem, tudo bem. Mas olha filho, sabe que não me importo de você beber, no meu tempo de adolescente também gostava de uma breja, mas nada de ficar bêbado por aí, entendeu?

- Com certeza! — bato continência.

Depois disso, Marie me pede para ver meu quarto e todo o grupo me segue até ele. Não tem nada demais no cômodo a não ser dois pôsteres de banda e um de filme colados na parede, uma bandeirola da corvinal pendura, uma estante repleta de livros com uma estatueta do baby groot e três porta-retratos em cima: em um está um Daniel e um Alexander de 14 anos de idadd sorrindo depois de passar o dia brincando, e as outras duas são fotos que saíram errado em família. Bem, de resto só tinha coisas normais de quarto mesmo.

Quando eu pensei que eles já iriam embora, Kayla nos chama para fazer um piquenique:
- Decidimos no caminho pra cá, até já compramos comida, tudo bonitinho e tal.

E eu aceitei, lógico, quantas vezes eles me chamaram para alguma coisa que não envolvesse álcool?

Vejo minha mãe se despedir dos meus amigos, ela pareceu gostar mesmo deles, principalmente de Marie e Paul. Ambos disseram que acharam fofo que ela passou a chamá-los de Maria e Paulo, com o sotaque brasileiro carregado. Fofo meu ovo, mamãe não costuma falar o nome de qualquer pessoa no jeitinho brasileiro, isso é uma honra.

- Mas eu me senti honrada, só foi fofo também. — Marie se defende depois do que eu disse. Paul concorda com a cabeça.

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Alex

- Alguém vai ter que sentar no colo de alguém aí atrás. — Marie passa a mão no queixo pensando.

- Vamos logo. — Andrew vai até a porta que dá para o banco do motorista do seu carro. — O Alex pode sentar no colo do Dan ou vice-versa. — ele ri da piada.

Kayla me lança um olhar cúmplice e Dan franze o cenho. Será que seria muito estranho se eu simplesmente fosse sentado no colo dele? Ou melhor, ele no meu.

No final das contas, eu acabei indo no colo da Kayla e não tinha como alguém fazer piada ou presumir qualquer coisa. Não demorou muito e chegamos  no parque central da cidade, um lugar de grama verde, algumas árvores, parquinho para crianças e um pequeno lago que é proibido nadar. Às vezes venho aqui para correr.

Daniel, sempre prestativo, pega as sacolas de comida e segue Marie, que como sempre guia todo mundo. Ela aponta para um local e Kayla adverte que tem um ninho de vespas na árvore mais próxima. Seguimos rumo a outro lugar, dessa vez livre de qualquer inseto.

- E a Elisabeth, hein Paul? — Andrew fala todo sugestivo, pegando um pretzel.

- Er... somos só amigos. — O garoto responde acanhado. Quantas vezes eu vi o Paul acanhado?

- Sabe quem mais eram só amigos? — Kayla ergue uma sobrancelha. Olho de esguela para Dan. — Adora e Catra.

- Só gay assiste esse desenho, amiga. — Marie corta.

- Aristóteles e Dante.

- Quem?

- Então... Shawn Mendes e Camila Cabello?!

- Você não shippava ela com a Lauren?

- Época do Fifith Harmony. Já superei esse shipp.

- Ninguém tem um exemplo melhor não? — Andrew indaga.

- Rony e Hermione. — Dan exemplifica.

- Esse é bom. — Kay fica pensativa. — Ah, aqueles dois do De repente 30.

- Já acabaram, cinéfilos? — Paul suspira se esparramando na grama.

- Amigos, hein?! — ironizo me deitando com a cabeça na coxa de Dan, que está comendo Doritos.

- A vida amorosa do Paul é mais parada que esse lago, será se vem uma onda vindo por aí? Veremos nos próximos capítulos. — Andrew faz uma voz de narrador, fazendo-nos rir, apenas Paul continua sério.

- Acho que ele tá apaixonado. — é a vez de Kayla.

- Eu não me apaixono. — então Paul abre a boca.

- Ui, frio e calculista. — rio, sentindo a mão de Dan fazer cafuné na minha cabeça. Eu ficaria enraivecido se fosse qualquer outra pessoa ameaçando meus cachos perfeitos, mas bem, é ele. Fito-o por um segundo, apenas para ver seu rosto desse ângulo, ele percebe e desviamos o olhar ao mesmo tempo, como um segredo.

Brincamos mais um pouco com Paul e ficamos ali no parque até anoitecer, conversando, rindo e fofo... Quero dizer, comentando a vida alheia, isso.

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Então a separação dos carros ficou a seguinte: Andrew, Marie, Paul e Lisa indo no carro do primeiro; Kayla, Victoria, eu e Dan no carro de Marie, que obviamente deixou seu Jeep cor-de-rosa aos cuidados da melhor amiga.

Agora, por que Victoria está indo conosco? Essa não é uma pergunta muito difícil de responder, pois os gêmeos brigaram um tempão na nossa frente enquanto explicavam. Não que necessitasse de explicação, precisamente. Pelo visto, a gêmea não tinha nada de interessante para fazer no final de semana e decidiu seguir o irmão. O melhor de tudo foi ver Paul e Victoria falando as mesmas coisas ao mesmo tempo, tipo telepatia. Quando, enfim, a discussão foi encerrada, Kay separou os grupos com toda a sua sabedoria.

- Me and your girlfriend playin' dress up at my house, I gave your girlfriend cunnilingus on my couch. — cantarola a motorista.

- Já entendemos que você gosta de meninas, Kay. — digo.

- Já é terceira música sáfica seguida. — Dan complementa rindo. Se eu esticasse meu braço só um pouquinho, nossas mãos poderiam se tocar.

- Você é lésbica? — Victoria pergunta do banco de passageiro da frente. Kayla usou a desculpa de "mulheres na frente", mas eu sei que ela só fez isso pensando em mim.

- Sou. — ela responde. — Você também?— qualquer um poderia perceber que a garota estava a um ponto de flertar com a irmã de Paul.

- Não, não. Sou hétero mesmo. Meu tipo é mais como ele. — a outra aponta para Daniel. Não sei se fico com ciúmes ou surpreso com a semelhança na personalidade das duas meninas presentes no carro.

- Err... — Dan balbucia.

- Ele tá comprometido. — digo sem pensar duas vezes, colocando o braço ao redor dos ombros do meu... amigo.

O resto acontece rápido. Victoria pergunta se é verdade. Daniel concorda dizendo que ainda não é nada sério — fico feliz da mesma forma. Kay me lança um olhar significativo. Aproveito para ficar mais um tempo nesse meio abraço. Victoria se mostra tão extrovertida quanto Marie. Kay nos manda colocar o cinto de segurança, pois havíamos entrado na rodovia.  3 horas de viagem.

.
.
.
________________
3021 palavras

N/A: Oi, pessoal!! Primeiramente, MUITO OBRIGADA por todo o carinho, pelos comentários de incentivo, enfim, por tudo. Vocês me incentivam demais, sério💕

Não tenho muita certeza se está bom, mas espero que tenham gostado do capítulo! Tô bem ansiosa para escrever os próximos u.u
Não esqueçam de deixar o voto/ estrelinha⭐, uns comentários bacanas e até a próxima ❤

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