Apenas Uma Chance

By MichelleFontinele

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Rosely Lyndrax tinha dezesseis anos quando conheceu Alex, o melhor amigo do seu irmão. No momento que o viu s... More

Capítulo 1 - ROSE
Capítulo 2 - ROSE
Capítulo 3 - ROSE
Capítulo 5 - ROSE
Capítulo 6 - ALEX
Capítulo 7 - ROSE
Capítulo 8 - ALEX
Capítulo 9 - ALEX
Capítulo 10 - ROSE
Capítulo 11 - ALEX
Capítulo 12 - ROSE
Capítulo 13 - ALEX
Capítulo 14 - ROSE
Capítulo 15 - ALEX
Capítulo 16 - ROSE
Capítulo 17 - ALEX
Capítulo 18 - ROSE
Capítulo 19 - ALEX
Capítulo 20 - ALEX
Capítulo 21 - ROSE
Capítulo 22 - ALEX
Capítulo 23 - ROSE
Capítulo 24 - ALEX
Capítulo 26 - ALEX
Capítulo 27 - ROSE
Capítulo 28 - ALEX
Capítulo 29 - ROSE
Capítulo 30 - ALEX
Capítulo 31 - ROSE
Capítulo 32 - ALEX
Capítulo 33 - ROSE
Capítulo 34 - ALEX
Capítulo 35 - ROSE
Capítulo 36 - ALEX
Capítulo 37 - ROSE
Bônus - DERECK
Capítulo 38 - ALEX
Capítulo 39 - ROSE
Capítulo 40 - ALEX
Capítulo 41 - ROSE
Capítulo 42 - ALEX
Capítulo 43 - ROSE
Capítulo 44 - ALEX
Capítulo 45 - ALEX
Capítulo 46 - ROSE
Capítulo 47 - ROSE
Capítulo 48 - ALEX
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
BÔNUS 1 - Gravidez
BÔNUS 2 - Os Nove Meses
Bônus 3 - Mãe & Filho

Capítulo 25 - ROSE

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By MichelleFontinele

Por acaso achava que fazendo esse acordo eu iria pular de felicidade e aceitar de cara? Alex não me conhece bem.Se queria jogar escolheu a mulher errada.

Eu lá tenho cara de ser daquelas mulheres que ficam em casa esperando ligação do homem para se aprontar e depois do sexo simplesmente ele ir embora. É ruim de eu ser assim. Não nasci para ser mandada por porra de macho e muito menos ainda ser brinquedinho deles. Homens, sempre achando que somos apenas seus objetos.

Não vou negar que na hora a sua proposta foi bem tentadora. Sexo sem compromisso com Alexander Russell pareceu excelente já que ambos não queríamos um relacionamento apenas sexo. Mas eu conhecia Alex e sabia como as regras seriam caso aceitasse. Eu não iria está ao seu dispor principalmente sabendo que seria mais uma foda disponível.

Ainda o quero, mas nas minhas próprias regras. Tenho que ter controle sobre o que temos, preciso tornar as coisas ao meu favor. Alex tem que aprender que não é o todo poderoso e que nem todas caem aos seus pés e joguinhos de sedução. Existe sim uma mulher imune ao seu poder. Verá que neste jogo de caça será a presa. Vai saber como é ser usado para o sexo como faz com as outras mulheres.

Exausta e ainda um pouco dolorida saio da banheira. Tendo como parceiro um homem bem dotado as conseqüências do ato são grandes. Deus do Céu! Se Alex não seguisse na carreira de arquiteto poderia se tornar um ator pornô com o tamanho daquilo que carrega no meio das pernas.

Me enrolo na toalha saindo do banheiro. Vou até a minha mala pegar um top e short curto de lycra. O dia foi longo e podemos dizer que engraçado. Depois de começar como comecei o resto foi trabalhando e atormentando meu querido chefe. 

Foi maravilhoso o ver desconfortável com as minhas atitudes provocantes. Estava por um triz de perder sua paciência, mas divertido mesmo foi ver que não poderia fazer nada comigo. É meu chefe e estávamos na frente dos operários da reforma do prédio. Eu sabia que Alex estava confuso com o que eu estava fazendo nessas últimas 24 horas.

Meio que alerta pelo vinho que tomei no jantar saio do quarto. Na sala passo os olhos ao redor a procura de algo que me distraia um pouco. Avisto a barra de pole dance no canto.

"Que tal relembrar os velhos tempos?" penso sorrindo indo conectar meu Iphone no som e colocar a playlist para tocar. A primeira é So Hott do Kid Rock. 

Início um aquecimento remexendo o quadril e assim que a voz do cantor entra começo a circular o mastro com uma mão ainda mexendo o meu corpo. Jogo o cabelo para um lado e viro de costas para o mastro descendo até o chão e em seguida voltando lentamente. 

Ao levantar minha cabeça dou de cara com Alex parado no meio da sala com uma expressão de surpresa. Sorrio perversamente e continuo dançando fazendo movimentos sensuais.

Admito que quando Cherry começou a me ensinar pole dance foi difícil. Me pendurar ao redor de um ferro é muito mais complicado do que se parece. Inúmeras vezes caí no chão e tirando os belos hematomas que ganhei antes de finalmente conseguir pegar o jeito com a barra.

Com um olhar de puro desejo Alex se aproxima sentando de frente para mim no pequeno sofá. Fica observando cada movimento do meu corpo com fome. Amo quando seus olhos mudam de cor escurecendo.

No ritmo salto no ar e engancho minha perna direita em torno do mastro. Jogo a minha cabeça para trás para que meu cabelo escuro caia atrás de mim e giro em torno da barra algumas vezes até colocar os pés no chão no exato momento que a música acaba e muda para Skin da Rihanna.

Olho para Alex sentado a vontade com os joelhos afastados com uma enorme protuberância amostra na calça moletom. Ele levanta e vem até a mim colocando as mãos sobre o meu quadril nos fazendo se mover ao ritmo lento sem tirar os olhos dos meus.

Aproveito esse momento e me deixo levar se esquecendo do propósito disso tudo. Me permito esquecer das conversas que tive com meu irmão contando das diversas aventuras de ambos e do mais importante que nunca ele poderá sentir algo por mim.

Dançamos corpo com corpo encaixados e entregues até que correndo seus pecaminosos lábios pelo meu pescoço Alex tenta empurra meu short para baixo.

— Não, você não pode. — sussurro agarrando firme suas mãos.

— Sim, posso. — deposita beijos até que seus lábios parem na minha boca. — Você quer. Aposto que está molhada.

Esse homem é muito cheio de si. Hora de derrubá-lo do cavalo.

— Não, garotão. — sorrindo me afasto dele. — Você não pode tocar a dançarina.

— Mas aqui estou eu tocando e dançando com a bela dançarina. — com um sorriso arrogante desliza as mãos fortes para minha bunda. — E vou a beijar.

Antes que possa negar sua boca desce para a minha. Suas mãos exigentes passam pelo meu corpo. Eu tinha que ter controle. Permito que dure por um determinado momento antes de quebrar o beijo se afastando dele.

— Acabou o show, Alex. Tenho que ir dormir. — anuncio.

— O quê? — perguntou em descrença.

— Sou uma dançarina e não uma puta. — sorrio divertida.

— Claro que não é uma puta. Eu não preciso te pagar para transar comigo.

Meu sorriso morreu na mesma hora. Essa foi longe. Simplesmente vou até o som desconectando o celular violentamente. Alex vendo como isso soou horrível vem atrás de mim tentando se explicar.

— Não quis dizer desse jeito. Me expressei errado. Eu quero dizer que não saio com putas, não preciso pagar para obter sexo... Porra! Eu quero dizer que você transa comigo por espontânea vontade e que não é uma mulher fácil... — paro e o encaro com um ódio mortal esperando que conclua a explicação de merda. — Oh, droga! Estou me atrapalhando. Eu quero dizer... Espera, Rose!

Sem querer ouvi-lo caminho em direção ao quarto. Antes que chegue na porta Alex agarra meu braço fazendo com que me vire e o encare.

— Me ouça, sinto muito por te dizer tudo isso agora. Me desculpa, Rose?

Num clique descubro que na verdade o que falou me machucou de um jeito diferente. Eu sabia que Alex queria de mim somente sexo, mas ao constatar esse fato algo dentro de mim realmente não curtiu nem um pouco em saber.

Coloco minha cara de que nada importa. 

— O que falou não importa e nem teve efeito nenhum sobre mim, Alex.

— Está zangada. — afirmou ele passando uma mão pelo cabelo.

— Não estou. — nego cruzando os braços.

— Sim, está. — ele solta um suspiro.

— Não!

— Sim!

— Não! Agora licença que vou dormir. — dou uma olhada rápida nele vendo que o canalha ainda permanece excitado. — Melhor tomar um banho frio por que não estou mais afim de sexo por hoje, querido.

Sorrindo entro no quarto trancando a porta. Me sento cama e fico pensando no que acabou de acontecer até que a fechadura se mexe.

— Você está com raiva sim. — o ouço murmurar antes do silêncio tomar conta do ambiente.

"Ganhe a droga desse jogo. Não permita que Alex seja vitorioso", pensando nisso tomo banho e caio na cama.

Sou acordada pelo toque insistente do meu celular. Resolvo ignorar pensando que quem estiver me ligando se canse, mas para a minha infelicidade a pessoa não desiste. Irritada procuro o celular no meio do emaranhado de lençóis. Mania minha de dormir escutando música.

Sonolenta finalmente encontro o maldito. Ao ver a hora e o nome do meu irmão piscando na tela o xingo por ter me acordado tão cedo.

"— Juro por Deus que se você não estiver morrendo eu mesmo farei isso se tornar possível, Dereck." 

Ouço sua risada alta do outro lado da linha.

"— Bom dia para você também, Rose. E não estou morrendo para deixar bem claro. Para seu azar viverei muitos e muitos anos. Te atormentarei em todos. Mas na verdade te liguei por que o problema é outro."

Solto um gemido ao ouvir a palavra problema. Como se na minha vida não tivesse de sobra.

"— Se uma de suas amantes decepou o seu pau sinto muito meu irmão não posso fazer nada a não ser enterrar o pedaço e te acompanhar até um psicólogo." — volto a me deitar.

Fecho os olhos e deixo o celular pendurado no ouvido enquanto o ouço.

"— Que horror, Rose! Só pensa em coisa ruim. Não é isso."

"— Então o que é?" — pergunto.

"— Estou com tanta saudade da minha querida adorável irmã."

"— O que fez agora, Dereck?"

" Nada. Eu não fiz nada." — respondeu.

Estava mentindo.

" Diz logo à merda que você fez e espero que não esteja envolvido ninguém com quem me importe além de você claro."

" Preciso que me ligue quando eu estiver conversando com uma pessoa daí quando essa pessoa tomar meu celular diga que é minha noiva e que está grávida de oito meses." 

Estando um pouco sonolenta demoro para digerir suas rápidas palavras.

" Pirou, Dereck?! Não farei. Passei da idade de te livrar das suas putas chicletes. Cresça e resolva você mesmo seus malditos problemas e..."

"— Tenho ingressos para aquele festival de música eletrônica que acontecerá no próximo mês. Eu sei que estava louca para ir."

"— O QUÊ?" — sento na cama bem alerta agora. " Como diabos conseguiu? Estão esgotados."

Eu queria muito ir para Electric Zoo, um festival anual que acontecia na Ilha Randall. Beto ainda tentou comprar os ingressos, mas já tinham acabado. Nem as pessoas influentes que conhecíamos conseguiram arranjar para a gente.

" Tenho minhas fontes." — transou com alguma mulher de grande influência. Não duvido ser uma das organizadoras do festival. Meu irmão não presta. " Então vai fazer o que pedi?"

Eu sabia que agora iria de qualquer jeito, mas poderia sair ganhando um pouco mais.  

"— Não sei... Eu não me vendo." — eu disse, mas posso fazer essa exceção por meu irmão por que o amo e me preocupo.

"— Te compro aquela bolsa nova da Chanel e de queda te dou um par de sapatos também."

Alguém desesperado aqui?

" Tão pouco?" — mordo o lábio para não ri.

" Mais que pirralha chantagista."

" Querido vou salvar novamente a sua pele."

" Isso é extorsão."

"— Dereck não reclama que tem dinheiro de sobra."

" Sim, mas mesmo assim está me saindo muito caro."

" Então contrate uma atriz."

" Sua..."

" Estou desligando." 

" Certo, o que você quer?"

" Ainda me deve de presente aquele vestido preto da Dolce & Gabbana." 

"— Rose não tem sei lá uns 20 vestidos pretos? Para quê mais um? Eu pensei que aquele vestido da Gucci caríssimo que você me mandou a conta para pagar fosse ficar no lugar do Dolce & Gabbana."

" Claro que não! Nenhum vestido substitui o outro."

Ouço meu irmão puxar a respiração com força. Homens nunca entenderam nossa paixão pelas compras. E nunca saberão a diferença de uma roupa para outra.

" Vocês mulheres são todas loucas quando se trata dessa merda."

" Pare de reclamar por que quando está nos vendo dentro deles adoram."

" Não, querida. Nós adoramos o fato de ver se serão fácil de se tirar."

" Cretino! Cansei que tal fecharmos logo isso?"

" Só faço por que te amo, maninha." — que mentiroso.

" Não. Faz por que está com medo de ter novamente problemas ao contratar uma atriz por poucos minutos. Eu te falei para não transar com aquela atriz, mas desde quando me ouve? Prefere ouvir o seu pau em vez da sua querida amável irmã. E falando em atriz como anda a... Qual era mesmo o nome dela?"

" Garota sua língua venenosa está pior do que nunca." — ele resmunga e eu rio.

"— Só isso, Dereck?"

"— Não." 

Suspiro vendo que não irei mais dormir.

" O que foi?" — pergunto e a linha fica muda durante alguns segundos.

" Eu te amo, pirralha. Sinto falta de você e da Mari." — dessa vez não está mais brincando.

Por mais que ligasse quase todos os dias não matava a saudade. Infelizmente Dereck andava ocupado para nos visitar e quando apareceu na última vez foi no dia da tragédia.

" Seu idiota também te amo e sinto sua falta."

" Então me diga como você está? Paquerando muito?" — ele quis saber. 

Sei que a segunda pergunta fez a força e aposto que junto com uma careta.

" Estou bem. Paquerando sempre."

" Não deveria andar ficando com um aqui e outro ali." — reviro os olhos. " Você só tem 19 anos, ainda é jovem demais para saber das coisas."

" Ok, irmãozinho." — concordo não querendo começar uma discussão.

" Estou falando sério, Rose. Não me obrigue a pedir ao Alex para ficar de olho em você." — como se já não tivesse feito. " Eu sei que ele anda ocupado, mas faria isso já que te ver como uma irmã."

Foi preciso eu tirar o celular de perto e abafar minha risada com um travesseiro. Me ver como uma irmã? Isso é uma coisa que nem se passa na cabeça daquele homem.

" Rose? Será que a ligação caiu?"

"— Eu derrubei o celular sem querer." — respondo depois de me acalmar um pouco.

" E a Mari?"

" Bem, ultimamente ela anda bem próxima do James."

" Esses dois sempre foram próximos. Não sei o que houve no passado para terem se distanciados e Mari se envolver com Jason que nem é o seu tipo."

" Vai saber."

" Ah, você precisa ligar para mamãe. Ontem fui o sortudo a ser selecionado para sua ligação casamenteira." — solto uma risadinha. " Pode rir, sua pirralha. Não foi você que teve que escutar mamãe reclamando que seus filhos não ligam para ela e que depois que se tornaram maiores de idade se esqueceram que tem mãe."

" Mamãe sendo sempre tão dramática."

" Acredita que ela deu o meu número para a cadela da filha de uma de suas amigas de compras. Aquela mulher é insuportável e a filha pior ainda. Duas interesseiras atrás de casamento."

Incrível como nossa mãe sossegaria somente quando nos visse casados. Dona Laura dizia que estava ficando velha e queria estar viva para conhecer seus netos. Exagero por parte dela. A mulher nem aparentava a idade que tinha. Vive se cuidando praticando exercícios, comendo coisas saudáveis e sempre por dentro das inovações de beleza estética.

" Rose ainda tive que escutar mamãe dizendo que depois que assistiu um documentário médico na televisão estava com medo que meu sêmen secasse e eu não pudesse lhe dar netos. Você pode acreditar nessa doideira? Pensei que fosse esquecer essa idéia louca de querer mais netos."

Achávamos que depois que Mari anunciou a sua gravidez fosse finalmente desencanar de nós. Nem que seja um pouco. Mero engano, a mulher cismou que eu e Dereck tínhamos que casar e dar netos urgentemente. 

Credo! Ainda bem que não insistia tanto dessa idéia comigo já que ainda estou cursando a universidade e tenho apenas 19 anos. O coitado do Dereck que é o mais velho vive sendo cobrado.

" Vou mandar uma mensagem."

" Vocês jovens acham que mensagens resolvem tudo."

Pareceu nosso pai agora falando.

"— Hey, quem é você para julgar? Vive fazendo também."

" Não quando se trata da família." 

Sei que o pilantra queria que eu ligasse para que mamãe focasse em mim e o esquecesse. Ela começaria a falar do meu comportamento nada digno de uma verdadeira dama. Amo minha mãe, mas não permitia que tentasse controlar minha vida.

" Dereck vai encher outra. Mamãe sabe que ando ocupada com os estudos e trabalho."

"— Se esqueceu de dizer festas também."

" Ah, cala a boca!" — mando rindo e ouço alguém falando com meu irmão.

" Preciso ir, Maldosa. Ver se LIGA para mamãe. E pare de me responder por mensagens vagas. Sabe que odeio isso."

"— Okay."

"— Tchau, pirralha."

"— Tchau, babaca." 

Me jogo para trás voltando a se deitar. Fito o teto durante uns bons minutos. Percebo que o sono foi embora. Pego o celular e vejo que ainda é 8:00 da manhã. Com uma preguiça do inferno me levanto para ir tomar um banho. Antes faço o pedido do café da manhã.

Faço um coque rápido no cabelo depois que estou arrumada para o trabalho. Ao baterem na porta vou atender. Peço que coloque a comida na mesa que há na varanda. Me sirvo com suco e torradas. E quando estou comendo Alex aparece também arrumado. Pela sua cara não dormiu bem. 

Bem feito!

— Bom dia! — cumprimento mordendo a torrada.

— Dia. —  resmungou sentando e se servindo de café.

Uma mensagem chegou Pego o celular de cima da mesa e abro.

Cherry: Nove da noite competição naquele lugar que te falei. Te espero e vá com algo bastante sexy. No final disputa das mulheres contra os homens ;)

Eu: Estarei lá :) — envio sorrindo.

— O que temos para hoje na agenda? — ele pergunta e tiro a minha atenção do celular.

Como se não soubesse. Ainda bem que amanhã é domingo.

— Ás dez se encontrar com o...

Passamos o dia fora resolvendo assuntos pendentes. Alex odiava quando o tratava indiferente e formal. E tive a prova quando me deixou para terminar um relatório sozinha. Assim que terminei fui a procura dele e acabei o ouvindo conversando com alguém ao celular. 

Iria sair para voltar depois, mas acabo ouvindo meu nome sendo falado.

" Estou ficando maluco com a Rose. Não sei o que fazer com essa garota descontrolada de língua atrevida. Não consigo a entender de jeito nenhum e mais ainda ficar longe dela..." 

Alex escuta a outra pessoa e sua cara se fecha. 

" Eu tenho sim total controle sobre mim. Certo, talvez só não tenho quando se trata dela. É plena culpa dela que me faz perder tão facilmente..."

Mordo o lábio para não rir.

" Tem outra coisa que me tira do sério, cara. É que além de me fazer perder meu maldito controle não tenho nenhum sobre ela. Não consigo mandar nela ou fazer com que me obedeça sem que seja fora do trabalho..."

Vai continuar sem conseguir. É ruim de isso acontecer.

" Você é um grande filho da puta seu merda... Ah, vai se lascar Tyler... Cara, não sei o que está acontecendo comigo e pior que quando estou com ela acabo as vezes sendo um idiota... Pare de dizer asneiras. É impossível..."

O que é impossível? Meu Deus! Curiosidade batendo.

"— Se eu realmente soubesse o que ela quer de mim não estaria te ligando. Não sei o que eu tinha no juízo você é um péssimo amigo psicólogo." — ele rir, mas para ficando sério. " Fica longe dela. Não preciso que descubra nada... Vá à merda seu pau no cu..."

 Senhor Russell? — alguém o chama e com o relatório na mão corro de volta para o local que estava antes para não se pegue em fragrante.

Me sento na cadeira e olhando para os papeis finjo que nada aconteceu. Alex aparece com o operário da construção me olha estranho e depois some.

"Alexander Russell está perdendo essa luta", penso sorrindo e orgulhosa de mim. 

Meu celular vibra em cima da mesa avisando de uma nova mensagem.

Dereck: Mamãe acabou de falar comigo e agora vai ligar para vc ;)

Filho da puta. Ops! Nada disso. Filho da mãe. Aposto que ele que sugeriu. Trapaceiro.

Meu celular tocar na minha mão. Respiro fundo antes de atender.

" Oi, mãe." 

" Filha desnaturada não me venha com um simples oi. Você sabe que estou velha para isso e mais ainda para me preocupar com vocês que nem se quer se importam com a mulher que pariu e limpou o cu de todos quando crianças. Eu me sinto tão sozinha. Ah, querida me lembrei que o filho médico da nossa vizinha voltou de viagem e o melhor de tudo é solteiro..."

Lá vamos nós.


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