Apenas Uma Chance

נכתב על ידי MichelleFontinele

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Rosely Lyndrax tinha dezesseis anos quando conheceu Alex, o melhor amigo do seu irmão. No momento que o viu s... עוד

Capítulo 1 - ROSE
Capítulo 2 - ROSE
Capítulo 3 - ROSE
Capítulo 5 - ROSE
Capítulo 6 - ALEX
Capítulo 7 - ROSE
Capítulo 8 - ALEX
Capítulo 9 - ALEX
Capítulo 10 - ROSE
Capítulo 11 - ALEX
Capítulo 12 - ROSE
Capítulo 13 - ALEX
Capítulo 14 - ROSE
Capítulo 15 - ALEX
Capítulo 16 - ROSE
Capítulo 17 - ALEX
Capítulo 18 - ROSE
Capítulo 19 - ALEX
Capítulo 20 - ALEX
Capítulo 21 - ROSE
Capítulo 22 - ALEX
Capítulo 24 - ALEX
Capítulo 25 - ROSE
Capítulo 26 - ALEX
Capítulo 27 - ROSE
Capítulo 28 - ALEX
Capítulo 29 - ROSE
Capítulo 30 - ALEX
Capítulo 31 - ROSE
Capítulo 32 - ALEX
Capítulo 33 - ROSE
Capítulo 34 - ALEX
Capítulo 35 - ROSE
Capítulo 36 - ALEX
Capítulo 37 - ROSE
Bônus - DERECK
Capítulo 38 - ALEX
Capítulo 39 - ROSE
Capítulo 40 - ALEX
Capítulo 41 - ROSE
Capítulo 42 - ALEX
Capítulo 43 - ROSE
Capítulo 44 - ALEX
Capítulo 45 - ALEX
Capítulo 46 - ROSE
Capítulo 47 - ROSE
Capítulo 48 - ALEX
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
BÔNUS 1 - Gravidez
BÔNUS 2 - Os Nove Meses
Bônus 3 - Mãe & Filho

Capítulo 23 - ROSE

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נכתב על ידי MichelleFontinele

Eu estava com uma ressaca das brabas num estado lastimável. E tudo por que não pude dormir depois que Vic apareceu chorando feito uma criança às uma da manhã na minha porta. O motivo foi por que havia pegado no flagra seu ficante idiota por quem estava começando a se apaixonar transando com a sua prima vagaba no estacionamento da boate.

A cada dia que passa agradeço imensamente por se incapaz de se apaixonar. Este sentimento chamado de amor não foi feito para mim. Eu só quero me divertir e os homens entram na minha vida somente para meu prazer e curtição.

Sei que depois de acalma-lá garantindo que não se preocupasse que depois que eu voltasse da viagem faria com que aquele verme traidor nunca mais fosse capaz de colocar o seu pau numa vagina de novo Vic finalmente se acalmou. Sua tristeza se foi para ser substituída pelo ódio mortal. 

Liguei para o resto do quarteto. Vinte minutos depois Beto com uma garrafa de vodka e Holly com potes de sorvete apareceram. Então devem saber na merda que deu. Misturamos tudo, inclusive achamos até uma garrafa de vinho e como Mari não estava em casa, como sempre, ligamos o som e bebemos até desmaiarmos na sala um por cima do outro.

Acordei esparramada na sala com Mari gritando e dando bronca na gente. Pensei que morreria, pois minha cabeça parecia que iria explodir. Foi daí que me levantei as pressas ao lembrar da droga da viagem.

Agora estou aqui atrasada saindo do táxi e doida por uma aspirina já que acabei se esquecendo de tomar uma antes. Alex vai me matar por mais que seja somente por poucos minutos. Eu sei que aquele cretino vai jogar na minha cara esse atraso.

Pego minha bolsa, mala e entro no aeroporto. Graças a Deus logo o avisto todo nervosinho no celular. Se aproximando dele meu celular começa a tocar e pego para ver seu nome piscando na tela.

"— Que é?!" — atendo.

"— Onde diabos você está?"

"— Atrás de você." — respondo desligando o celular.

Alex se vira e pela sua cara de bravinho lá vem seu temperamento de merda.

— Está atrasada.

— Bom dia para você também, querido chefinho. — implico dando um belo sorriso.

— Falei sete horas e não sete e... — irritado olha no seu relógio de pulso. — dezesseis.

"16 minutos de atraso grande coisa", penso sarcástica revirando os olhos.

— Vai ter um chilique por que me atrasei alguns minutinhos? Me poupe, Alexander! Estou aqui e preciso de uma aspirina e depois descansar. Vamos. — eu disse andando em direção ao check-in.

— Aspirina e descansar? — me olhando de cima a baixo Alex pergunta quando paramos para entregar os nossos passaportes.

Minha aparência não denunciava que eu estava de ressaca. Usava óculos escuros por conta da claridade com uma simples regata branca, jaqueta de couro por cima, short jeans e coturno.

— O que fez ontem para querer aspirina e descansar? — ele insiste com a testa franzida.

— Isso não é da sua conta, Alex. — respondo indo para a sala de embarque.

Sentados em nossos assentos no avião tiro da bolsa meu Ipod. Optei passar o voo escutando músicas até que depois que decolamos eu ter que assistir o puto paquerar uma aeromoça piranha e outra passageira da fileira ao seu lado. 

Canalha mulherengo!

Tentando ignorar as risadinhas das vagabas aumento o volume no máximo e resolvo prestar atenção na letra da música tocando que por ironia do destino é Womanizer de Britney Spears. Alex o grande mulherengo em ação com direito a trilha sonora. Não mereço!

Uma hora depois Alex se levanta e sair caminhando em direção ao fim do corredor.

"Deve ter ido ao banheiro e espero que fique entalado lá", penso fechando os olhos e aproveitando a música de rock que tocava agora.

A música acaba e outra se inicia com isso o tempo vai passando. Umas seis músicas depois começo a me preocupar com a sua demora. Será que o meu pedido foi concedido e está realmente entalado na privada do banheiro?

Tiro os fones e estou prestes a se levantar quando Alex reaparece com o cabelo bagunçado e marcas de batom. A aeromoça passar por detrás dele e a outra passageira da fileira se senta. Noto que ambas estão coradas e sorridentes.

Filho de uma puta! Eu aqui preocupada enquanto ele fodia as piranhas que mal conheceu. 

Oh Meu Deus! Foram duas? Que nojo!

— O que foi? — ele pergunta quando se senta ao notar que o encaro.

Respiro fundo para não o xingar ou bater nesta sua cara de pau.

— Você ainda tem batom em seu rosto. — informo com desprezo virando o meu rosto para a janela e colocando de volta os fones de ouvidos.

O avião pousa e agradeço por termos chegado. Não aguentava mais ter que ouvir as vozes enjoantes e as risadinhas irritantes daquelas duas mulheres.

Um carro esperava a gente para nos levar direto ao hotel Lyndrax que seria onde ficaríamos hospedados. No hotel soube que meu pai deixou ordens para que eu e Alex ficássemos na suíte de luxo.

"Maravilha! Ficar no mesmo quarto que o canalha", penso com sarcasmo dentro do elevador. Para minha sorte a recepcionista avisou que a suíte continha dois quartos.

Ao entrarmos na suíte que parece um apartamento me deparo com a sala magnífica. Havia uma televisão enorme, sofá, mini bar, piano, mesa de sinuca e para minha surpresa num canto distante um pequeno palco de pole dance.

Oi?! Meu pai pediu que colocasse um poste em seus hotéis? Nossa, que legal!

— Peça algo para eu comer enquanto tomo um banho. — disse Alex entrando num dos quartos.

Reviro os olhos e vou para o outro quarto. Entrando ao ver a enorme cama me jogo nela. Aproveito e pego o telefone para fazer os pedidos. Me levanto quando batem na porta. 

Na sala abro a porta e dou passagem para o entregador colocar as malas dentro. Quando o homem vai embora depois que dou a gorjeta olho para as portas de vidro que dão acesso a varanda e decido ir ver. 

Abrindo a porta de correr admiro a paisagem linda do mar a minha frente. Vejo que na varanda também a um sofá médio, poltronas, uma mesa redonda de quatro cadeiras e uma... JACUZZI. Oh Meu Deus! Preciso urgente dela para poder relaxar.

— Rose? — ouço Alex.

— O que foi? — Esse homem não pode me deixar em paz?   

Entro na sala e quase sofro um infarto ao me deparar com Alex somente de toalha. Uma ao redor do seu quadril e outra menor enxugando os fios escuros.

Solto um gemido baixinho de frustração. Meu Pai Do Céu! Ontem um, hoje outro? Meu pobre coraçãozinho não vai aguentar tanta gostosura.

Tento não olhar para seu corpo só que falho por que acabo seguindo o caminho de uma gota de água que vai descendo pelo seu abdômen até ser parada pela toalha. Mordo o meu lábio inferior vendo o famoso V que acho muito sexy.

Impressão minha ou aqui começou a fazer um baita calor? A temperatura subiu tão de repente.

Volto dos meus pensamentos quando alguém bate na porta. Balanço a cabeça e corro para a porta a abrindo e dando passagem para o rapaz passar com o carrinho que continha as nossas comidas.

Agradeço e peço que aguarde enquanto vou ao quarto pegar minha bolsa para poder dar uma gorjeta, porém quando retorno não está mais na sala.

— Cadê o rapaz? — pergunto ao Alex que de toalha está sentado assistindo televisão e comendo.

— O mandei embora. — respondeu com os olhos grudados no jogo passando.

— Por quê?

— Por que sim. — ele disse ainda sem me olhar. 

Me irrito.

— Eu iria dar uma gorjeta ao garoto. — elevo a voz para ver se consigo sua atenção.

— Não precisa fiz isso. — o cretino aumenta o volume. — Agora venha comer antes que a comida esfrie.

— Mas...

— Shiii... Estou assistindo o jogo, mulher.

Mais que idiota! 

Irritada agarro minha comida e vou para o quarto comer lá. Ao terminar a refeição decido tirar um cochilo. Não sei quanto tempo dormi, sei que sou acordada bruscamente por um ogro informando que sairemos para um jantar de negócios.

As sete em ponto estou pronta saindo do quarto com um tubinho preto com transparência e scarpin preta Christian Louboutin. Optei pelo cabelo solto. Maquiagem os olhos esfumados e na boca um batom nude. 

Na sala encontro Alex na varanda falando ao telefone usando um elegante terno preto, quando me ver desliga o celular e com uma carranca em seu rosto vem em minha direção.

— Que isso? — ele pergunta apontando para o meu vestido. 

Olho rapidamente para ver se o manchei com maquiagem, mas não encontro nada de errado.

— O quê?! — eu disse confusa.

— Que você está vestindo.

— Um vestido.— Ah, entendi.

— Mandei usar algo formal e discreto. Nada de transparente, curto e grudado ao corpo. Eu quero que vá se trocar agora! — bravo ele manda.

— Vou nada. — jura que irei me trocar só por que o poderoso quer. — E se quiser que cheguemos no horário temos que sair agora. — informo andando na direção da porta.

O caminho até o restaurante Alex permaneceu emburrado. Não falou comigo e ficava grudado no celular mandando mensagens ou atendendo ligações. No jantar seu humor apenas piorou. 

O sócio do cliente era Michael. Acabei se lembrando que o conheci num dos eventos. Fui obrigada a conversar com ele já que tinha que ser educada e simpática. Michael não passava de mais um playboy que se achava irresistível. Inclusive no jantar não parecia interessado em falar dos negócios e sim em saber da minha vida. No fim ele me convidou para ir ao clube. Nem precisei responder, pois o brutamonte do Alex se meteu dispensando o homem por mim.

Ao chegar ao hotel tudo que eu queria era tomar um banho relaxante para poder dormir, mas não aconteceu. Mal passamos pela porta da suíte Alex soltou os cachorros para cima de mim e claro que não fiquei calada. Uma discussão horrível. Chegou num ponto que cansada de suas insinuações sem cabimento o deixei gritando sozinho na sala.

Na manhã seguinte tomei o café da manhã sozinha. Na sala conversando por mensagens com Vic e Beto finalmente Alex aparece entrando suado sem blusa apenas com um short de corrida e tênis.

Aí Meu Pai! Não olha, não, não... Não caia na tentação.

Volto minha atenção para o celular. Ouço a sua porta batendo.

Bip.

Beto: Vc deve assistir na frente dele o filme "Quero matar meu chefe". 

Vai que entende a indireta.

Eu: Rsrsrs... 

Só vc mesmo Beto. Ótima sugestão.

Vic: Descobri que o canalha de pinto pequeno estava me traindo com mais outras piranhas. Eu vou arrancar aquele dedo mindinho que tem no meio das pernas.

Eu: Quer que eu pegue a arma de paintball?

Vic: Claro! Vou atirar não só em suas mini bolas e sim em todo o seu maldito corpo. Ainda custa acreditar que eu estava realmente gostando daquele filho da puta.

Eu: Agora bola pra frente! Cabeça erguida, garota!

Bip.

Opa! Vizinho sexy.

Rodrigo: Oi, linda! Passando para te desejar BOM DIA!

Eu: Bom dia! Não deveria estar trabalhando, espertinho? rs ;)

Rodrigo: Tenho uns minutinhos sobrando. Então como anda a viagem?

Eu: Normal até agora. 

Envio querendo escrever na verdade "chata para caralho até agora."

— Rose?

Levanto a cabeça olhando para um Alex banhado, arrumado e cheiroso. Onde vai assim?

— Não precisarei de você hoje. Vou sair e talvez só volte à tarde.

— Ok!

Volto a conversar com Beto e Vic que deveriam está prestando atenção na aula. Teclei apenas umas três mensagens com meu vizinho antes dele sair para voltar para suas obrigações.

Três horas depois estou na varanda esparramada no sofá entediada. Eu já havia comido, assistido, escutado música, conversado com os desinteressados até ambos serem expulsos de suas salas de aula e terem seus celulares confiscados pelos professores na outra aula. Eu deveria está trabalhando, não aqui parada.

Anoitece e nenhum sinal do Alex então decido ir jantar no restaurante do hotel. Quem sabe ainda saio para passear um pouco. Não aguentava mais ficar presa nesta suíte.

Jogo o celular, dinheiro e cartão dentro da bolsa por último pego uma jaqueta. Usando uma regatinha preta, short jeans, bota preta de cano longo saio em busca de diversão.

No restaurante quando entrei fui parada por Cherry e Edward, ambos são dançarinos. Levei um susto quando aquela maluca ao me ver saiu gritando correndo em minha direção para um abraço que quase nos derrubou.

Cherry andou ficando com meu irmão durante um tempo foi assim que a conheci. Ed foi no clube onde Cherry trabalhava como stripper. Ele era segurança.

— Sua louca o que faz aqui? — me pergunta Cherry.

— Trabalho. E vocês?

— Eu para a competição de dança e Ed veio apenas me acompanhar já que agora é o meu... — ela levanta a sua mão direita e mostra o anel enorme.

— Noivo! Oh Meu Deus! Vão se casar?! — sorrindo me viro para Ed. — Agarrou a garota, grandalhão.

Edward sorrir sem graça. Quem ver esse homem não imagina que seja tímido e um ótimo dançarino. O grandão aqui somente tem a aparência de mal, mas é um amor de pessoa. Até se meterem a besta com Cherry ou alguém com quem se importa.

— E você se aquietou ou anda galinhando por aí? — quis saber Cherry.

— O que acha, gata? — rebato dando uma voltinha e ganhado um assobio do Ed.

— Galinhando. — conclui a resposta sozinha e rimos.

Jantamos juntos. Cherry contou dos preparativos para o casamento, grupo de dança, no clube de stripper e como andava as outras meninas. Me perguntou se eu voltaria a fazer algumas apresentações no clube.

Uma coisa que ninguém sabia sobre mim é que fui stripper, mas diferente das outras que faziam por dinheiro ou por não ter outra opção eu fazia por que gostava de dançar. Um hobby que me ajudou a perder minha timidez.

E como começou? Por curiosidade. Eu queria experimentar então quando Cherry perguntou se gostaria de me apresentar para saber como era e a sensação aceitei. Gostei tanto que me apresentava duas vezes na semana. Sempre tendo cuidado para não ser descoberta já que sou filha de um homem importante e que vive na mídia.

Conversamos e rimos durante todo o jantar. No final Cherry perguntou se eu gostaria de ir para a boate aonde iriam se encontrar com um grupo de amigos. Aceitei na mesma hora sem me importar com o Alex que deveria está comendo alguma vadia fácil.

Na boate a batida me chamava. Fomos ao bar pegar algumas bebidas. Lá conheci o grupo de amigos da Cherry e Ed que era composta por duas mulheres e três homens. Depois de tomar quatro tequilas meu corpo implorava para ir dançar e como se Cherry tivesse lido minha mente agarrou meu pulso e nos levou para a pista de dança lotada.

— Vamos mostrar para essas piranhas quem manda nessa porra. — disse ela já bêbada começando a se requebrar. 

Sem querer perder tempo me junto deixando que a música me leve. Dancei por uma hora inteira sem paradas. Tinha dançado com Cherry, Ed, seus amigos e amigas até com desconhecidos. Precisando de algo para beber resolvo ir ao bar encontrando Ed sozinho.

— Já cansou? — pergunta ele brincando.

— Claro que não! Minha noite somente começou, grandão. — me acomodo na banqueta livre ao seu lado e peço ao bartender um Red Bubble.

— Veremos o que a senhorita vai aprontar nesta noite. — ele disse rindo.

— Cadê Cherry? — pergunto vendo que não a nenhuma sinal dela por perto.

— Foi ao banheiro. — responde tomando um gole da sua cerveja.

Agradeço o bartender gatinho pelo meu drink. Fico conversando com Ed até Cherry aparecer bastante animada junto com Nicole que também era integrante do grupo de dança e trabalhava no clube de stripper. Iniciamos uma conversa divertida.

Cherry e Ed começam com seus amassos. Junto com Nicole ignoramos o casal e começamos a brincar de paquerar alguns rapazes. Uns pagam bebidas e outros até se arriscam em vim falar com a gente.

— Hora do show, garotas. — de repente Cherry agarra meu braço e o da Nicole levando a gente para a pista de dança.

Paramos bem no meio da pista e dançamos o final da música que ainda estava tocando. A batida sensual de Buttons da The Pussycat Dolls começa e sorrimos umas para as outras sabendo o que cada uma pensou. 

Essa coreografia havíamos aperfeiçoado com passos nossos já que fizemos uma apresentação com essa música. Não demora muito para as pessoas que antes estavam dançando ao nosso redor se afastarem para nos observar dançando sensualmente.

Passando a mão pelo corpo, descendo, subindo, rebolando, jogando o cabelo e cantando eu era um perigo. Podia sentir a tensão dos rapazes que não sabiam em qual das três olhava com mais atenção.

Estava feliz e entregue até que uma estranha sensação passa por mim. Olho para cima fazendo com que meus olhos se encontrem com um par de olhos incrivelmente verdes na área VIP.

Oh, Merda! Por acaso é praga do destino? Sabe de um coisa estou nem aí para esse... Pensando bem que tal provocar a fera? Sim! Alexander vai enlouquecer e me pagar por tê-lo aturado dentro do avião .

Canto as partes insinuantes da letra numa indireta. Tiro o foco dele e continuo os movimentos junto com as meninas nas partes coreografadas. Em momento algum volto a olhar de novo para Alex e quando a música acaba finalizando o nosso show todos aplaudem, gritam e assobiam.

Saímos da pista ofegantes e suadas. Durante o caminho de volta para o bar ganhamos cantadas e elogios. Ed tinha bebidas prontas no balcão.

— Caralho! Minha noiva com as amigas dançando sensualmente. Sexy demais. — ele disse agarrando Cherry e a beijando.

O amor dos dois era bonito. Ainda lembro das pessoas achando que não daria certo. E estão aqui provando que nada irá os separar.

— Eu preciso de algo bem forte. — disse Nic bebendo sua bebida num gole. — Hey, sexy bartender! Me traga vodka. Hoje quero curtir e... — o bartender sorrir para ela. — Transar.

Nicole descaradamente manda a sua indireta para o bartender que engole em seco e vai desajeitado atender os outros clientes. Eu e o casal rimos.

— Nic deixa o coitado do homem trabalhar em paz. — disse Ed ainda rindo.

— O quê? Não fiz nada demais.

— Nada de errado. — reviro os olhos. — Apenas está insinuando sexo toda vez que o cara vem nos atender.

— Eu quero aquele bartender gostoso e terei. — Nic disse decidida tomando um gole da minha bebida para depois olhar para algo por cima do meu ombro e passar a língua nos lábios. — Estou avistando um gostoso na área VIP olhando diretamente para cá. Acho que é para você, Rose.

Viro minha cabeça para ver o cara gostoso que na verdade era o Alex. Volto para Nic que tem os olhos focados nele. Bato no seu braço para chamar sua atenção.

— Puta que pariu! O homem é um tremendo de um gato. Claro que ainda prefiro meu bartender. — anuncia Nic vendo o rapaz servir Cherry e Ed. — Quero dançar. Quem vem comigo?

— Eu! — grito animada tomando a minha bebida bem rápido.

— As duas por acaso são movidas a bateria? Nunca se cansam? — pergunta Ed descrente.

— Nunca cansamos, gato. — eu disse piscando um olho e novamente indo dançar.

Estávamos dançando uma quarta música e de vez em quando dando um chega para lá nuns engraçadinhos que queriam mais tocar na gente do que realmente dançar.

Alguém coloca as mãos em meus quadris. Já iria mandar a pessoa se mandar quando Nic olhou. Seus olhos se tornaram grandes e um sorriso perverso apareceu para em seguida ela sair me deixando. Naquele momento soube com quem eu devia estar dançando.

Não parei e nem olhei apenas comecei a mexer os quadris sugestivamente. Não demorou para que Alex me puxasse fazendo não ter nenhum espaço entre nossos corpos. Eu podia sentir a sua respiração em meu pescoço, os músculos duro do seu peito contra minhas costas e a sua furiosa ereção.

Movi meus quadris num movimento ousado e escutei um rosnado para em seguida ele beijar meu pescoço me fazendo se arrepiar toda. Meu coração começou a bater mais forte e umidade começou a se construir entre minhas pernas.

Estava ficando excitada e algo me dizia que Alex queria exatamente isso. Com seu comprimento duro pressionando minha bunda sabia o quanto me queria e com nossos corpos grudados eu o queria da mesma forma.

Sou pegue de surpresa por Alex me virando deixando a gente cara a cara. Ele agarra meus quadris e enfiar uma perna no meio das minhas voltando a nos mexer eroticamente ao ritmo da música que por sinal tinha uma letra puramente sexual. Jogo minha cabeça um pouco para trás sentindo meu corpo vibrar. Alex enterra seus rosto no meu pescoço.

— Tell me baby are you wet... — sussurrou no meu ouvido com a voz rouca parte do refrão deslizando suas mãos pelas minhas costas e descendo para agarrar a minha bunda enquanto nos balançava com a batida.

Minha Senhora Das Calcinhas Molhadas! Agarro um tufo do seu cabelo e o puxo enquanto lutava para não entrar em colapso. Alex aperta minha bunda com força. 

Maldito! Maldito! Maldito!

Por fim, quando a música termina percebo que precisava me recompor. Antes de me separar do seu corpo respiro fundo tentando acalmar pelo menos um pouco o meu corpo que permanece pegando fogo. Ao me afastar ficamos parados nos encarando.

— Rose! — ouço Ed e quando viro o vejo vindo. Ele deve pensar que não estou conseguindo me livrar do cara e preciso de ajuda. — Algum problema, baby?

— Nenhum. — respondo sorrindo. Ed encara Alex. — Edward esse é Alexander, meu chefe. Alexander esse é Ed, um amigo. — resolvo apresentá-los.

— Não diria que é amigo uma pessoa que você acaba de conhecer numa boate. — disse Alex grosseiramente com um sorriso cínico.

Não podia apenas cumprimentar o Ed como uma simples pessoa faria?

— Cara, não a conheço da boate. Somos realmente velhos amigos. — com um sorriso insinuante retruca Ed.

Isso iria dar em confusão. No tempo que dancei no clube Ed acabou desenvolvendo um carinho por mim de irmão. Sempre costumava me tratar protetoramente.

— Fiquem aqui se conhecendo ou se matando por que eu estou caindo fora.

Saio da pista de dança indo direto ao bar para pegar minha jaqueta e bolsa que pedi para que guardassem. A noite tinha chegado ao fim. Agora um bom banho e depois cama.

Pego minhas coisas e quando estou me despedindo de Cherry e marcando para ir assistir a sua apresentação Ed aparece com uma cara nada boa.

— Tudo bem, amor? — Cherry pergunta preocupada.

— Sim, tudo bem. — ele responde sem tirar os olhos de mim.

— Amor, Rose está indo embora e não quer que a levemos. — disse Cherry.

Eu havia vindo com os dois em seu carro. Sabia que Cherry queria ainda ficar por mais um tempo então não atrapalharia o casal.

— Não se preocupem. Vou pegar um táxi. — eu disse sabendo que Ed iria querer me levar de volta. — Depois a gente se fala.

Dou um abraço na Cherry e na Nicole que continuava tentando conseguir o bartender. E algo me diz que vai conseguir sendo persistente como é.

— Rose peço somente que tenha cuidado com Alexander. — disse Ed em meu ouvido quando o abraço.

Não entendi o seu pedido, mas percebi que Ed sabia de algo. Será que os dois já se conheciam?

Me despeço do pessoal e nego que me acompanhem até fora. Para minha sorte no momento que saio da boate a um táxi disponível. Durante o trajeto tento entender as palavras de Ed e acabo estranhando que Alex não tenha vindo atrás de mim ou armado algum vexame. 

Chegando ao hotel pago o táxi. No elevador envio uma mensagem para Ed que cheguei bem. Abro a porta da suíte e quando entro dou de cara com Alex sentado no sofá.

— Não deveria ter ido para uma boate e dado aquele maldito show. Inclusive coisa que você sempre faz agir feito uma puta. — furioso ele disse num tom frio e cortante.

— Eu não ajo feito uma puta seu machista de merda. — grito.

— Imagina! — fica de pé. — Dançando desse jeito, dando em cima dos caras e ainda aceitando bebidas de estranhos.

Esse maldito estava me observando dentro da boate. Respiro fundo.

— Não te devo nenhuma satisfação da minha vida ou do que faço. Sou uma mulher solteira que não liga para o que os outros pensam de mim. Eu não irei deixar de viver do meu modo só por que essa sociedade hipócrita machista acha que não devo fazer nada disso por que sou mulher. Foda-se!

Ando para o quarto, mas quando passo na sua frente Alex agarra o meu braço me segurando.

— Eu não terminei, Rosely. E desta vez não vai me deixar falando sozinho.

— Não me toque! — puxo meu braço. 

— Você deveria ter ficado no seu quarto e não ter saído.

— Vai se foder, Alex! Estou cansada dos seus joguinhos de quer e não me quer. Eu não sou a porra do seu brinquedo. Não tem controle sobre mim.

  — Não há joguinhos. — disse ele.

—Então qual é o seu problema?! — enfurecida grito empurrando o seu peito.

— QUERO VOCÊ DE NOVO, PORRA!

Alex agarra a minha cintura e gruda sua boca na minha me beijando ferozmente. No começo resisto lutando contra ele, mas sou vencida pelo meu próprio corpo que respondeu a seu. 

E quando dou por mim estou deitada nua no sofá transando. Alex metia cada vez mais fundo e forte em mim enquanto eu enfiava as unhas em suas costas para deixar marcas e gemia a cada investida. Foram minutos de gemidos, beijos, caricias e sexo ardente até que gozamos.

"Caralho! Que merda eu fiz?", penso quando Alex desaba ao meu lado saindo de dentro de mim.

Ficamos calados apenas escutando nossas respirações voltando a normal e esperando os corpos se acalmarem.

— Sabe Rose acho que podemos entrar num acordo. — disse Alex quebrando o silêncio.

— Acordo? — viro meu rosto para o olhar.

— Só a uma coisa que ambos queremos um do outro. Isso está bem obvio então não vejo nenhum problema um acordo de termos sexo sem compromisso. O que acha, Rose?


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