Capítulo 27

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	Namorar

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Namorar. O ato de se juntar a outra pessoa para viver um determinado tempo.

Resultados possíveis depois desse período: separação, noivado, casamento, traição, traumas e descendentes.

Foi isso que a minha irmã me mandou assim que eu comecei a namorar com o pai de Lyra. Duas mensagens, com uma única mensagem bem clara.

Namoro é uma confusão. Não se arrisque tanto.

Mais um simples namoro se torna algo bem complicado quando é entre companheiro. Companheirismo é uma ligação muito forte, que se forma quando duas pessoas destinadas se encontram. Pode ser pelo cheiro, pelo toque, ou como no meu caso, por um simples olhar.

Quando eu era pequena, minha mãe vivia falando sobre o companheirismo, claro, sempre longe dos ouvidos do monstro, e normalmente a noite, quando ele estava muito ocupado caçando. Ela não teve oportunidade de contar nada dessas histórias para Julia, e acho que é isso que me dói mais.

Mas mesmo com todos os avisos da minha irmã, eu segui o meu coração, e acabei grávida de um homem que me abandonou assim que descobriu um outro coração batendo dentro de mim. Os primeiros meses de gestação tinham sido complicados, e foi Julia que me ajudou a lidar com tudo. E agora, olhando para a minha pequenina, eu só conseguia pensar que não tinha como um erro ter me dado um presente tão importante. Hécate queria que isso acontecesse. E eu estou feliz com isso. Feliz realizada, e agora ainda mais.

Eu tinha voltado para sala com Carlisle, de mãos dadas, e um enorme sorriso no rosto.

— Devo chama-la de mamãe agora? — comentou Emmett, com um enorme sorriso no rosto. Carlisle apertou minha mão levemente. Dei de ombros.

— Sou alguns anos mais nova que você. — comentei. E abri um sorriso. — Mais só deixo você me chamar de mãe se eu puder botar você de castigo. — Emmett abriu um bico, e a sua namorada soltou uma risada. Ele resmungou.

Minha filha estava dormindo no colo de Rosalie, e a mesma alisava as suas bochechas. Os trovões ainda continuavam lá fora e eram abafados pela minha barreira de vento. Em instantes eu estava do seu lado com as mãos em cima da sua testa. Ela estava fervendo de febre, talvez por todo o estresse do dia, ou até por uma virose. O que eu acho muito difícil de acontecer. Respirei fundo.

— Ela está bem? — Carlisle perguntou do meu lado, e eu espremi os meus lábios.

— Está com febre. — Rosalie respondeu por mim e eu olhei para o homem do meu lado. Depois fechei os olhos.

— Isso definitivamente não é normal. — engoli em seco. E senti o olhar de todos em cima de mim.

— Porque não é normal? — Bella perguntou, e eu senti que talvez fosse uma boa ideia pular em seu pescoço.

— Ela é uma dominadora. — apontei para a pequena pulseira em seu pulso. — Isso faz com que seus poderes não sejam usados por enquanto, é muito perigoso ter em casa um bebê dominador descontrolado. — dei de ombros, e coloquei um dedo no queixo dela, o puxando para baixo e vendo as gengivas inchadas. — E pode ser os caninos nascendo. — respirei fundo e vi Carlisle fanzir o cenho antes de pegar Lyra no colo. Eu me perdi nessa visão por alguns segundo, e percebi todo o seu cuidado com a minha pequena estrelinha. Talvez isso desse realmente certo.

— Que estranho. Parece que só os caninos estão para nascer. — dei de ombros.

— Isso é normal. Pelo menos na espécie de vampiros que o pai dela pertence. — escutei Jasper praquejar.

— A cada dia você mostra alguma coisa nova para nós. Só falta dizer que unicórnios existem. — ele murmurrou, e eu revirei os olhos.

— Nunca duvide de nada. Esse mundo é muito maior do que você pode imaginar. — respondi e me sentei em uma poltrona, aonde estava a bolsa de Lyra. Tirei de dentro um mordedor, e dei em suas mãozinhas. Carlisle a deixou no chão. E ela começou a engatinhar por toda a sala com o mordedor na boca.

Todos estavam distraídos, e Carlisle estava do meu lado com os dedos brincando com os meus fios.

Foi quando eu olhei para o lado, e vi Alice parada, olhando para o nada e com os olhos opacos. Me endireitei e tomei consciência de aonde Lyra estava, perto de Rosalie e Emmett.

— Alice? — Josh a chamou e se aproximou dela segurando os seus ombros.

Ela piscou e olhou a sua volta, até os seus olhos pararem em Bella que estava do lado do seu vampirinho de estimação. E piscou novamente.

— Eu, eu... — ela começou. E fechou os olhos por um segundo. — Eu vi Victoria. Ela está vindo para cá. E não esta sozinha. Tem um homem junto com ela.

Engoli em seco. Nós tínhamos acabado de sair de uma guilhotina, para entrar direto em outra.

— Quem é Victoria? — perguntei.

— É a companheira do vampiro que tentou matar Bella. Ele morreu. — Carlisle suspirou antes de continuar. — Edward o matou, e ela provavelmente está vindo por vingança. — respirei fundo. Não sabendo o porquê da pergunta na ponta da minha língua, mais bem ciente dela. Suspirei fundo.

— Como ela é?

— Ruiva, cabelos cacheados, magra e com olhos vermelhos. — respirei fundo duas vezes me lembrando perfeitamente de alguns dias atrás. Engoli em seco.

— Ela estava vigiando Bella, bem antes de vocês voltarem.

Foi um ato repentino, impensado e completamente absurdo para qualquer um que visse de fora, e que eu não consegui impedir, e nem queria. E meu pulso estava no rosto de Edward, fazendo duas grandes fendas no seu rosto, e no seu rosto.

— Isso é por quebrar o coração da minha prima. — dei um outro murro no seu rosto. — isso é por deixá-la desprotegido e ser um burro imbecil. — dei outro soco, sem lhe dar nenhuma chance de retrucar. — E isso é porque é divertido bater em você.

 — E isso é porque é divertido bater em você

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Oiê meus Moranguinhos!

É, eu sei. Eu prometi que ia postar e acabei não cumprindo com a minha promeça. E eu nem vou me dar uma desculpa porque foi por uma enorme burrice minha.

Bom, espero de coração que estejam gostando. Interajam! Comentem, votem e vão lá no meu perfil me seguir e dar uma olhada nos meus outros livros.

Se você gostou desse tenho certeza que vai gostar dos outro!

Beijos e até o próximo capítulo!

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora