Capítulo 22

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Votem, comentem, e me sigam por favor

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Quando eu era pequena, eu tinha medo de tempestades, isso só piorou quando Julia foi atingida por um raio com apenas três anos de idade. Era algo impossível, que tinha acontecido com a minha irmã mais nova, então, o que impedia de acontecer comigo também?

Depois, quando fiquei maior, e comecei a entender que isso que tinha acontecido com a Júlia era algo extremamente raro, fiquei mais tranquila. Mais só com a chegada da minha adolescência, que esses medo parou de existir.

E agora, com os raios que dançavam no céu, eu não sentia mais nada. Mais isso não impedia Lyra de sentir.

Minha pequena estrela estava apavorada, olhando para todos os lados, menos para as janelas da casa, onde uma exibição de luz se apresentava. Era engraçado o fato de Lyra ter puxado o mesmo medo que eu, e ao mesmo tempo aterrorizante, porque eu sabia o que ela estava sentindo, e também sabia que não era um sensação boa. Engoli em seco e a peguei do chão, a ajeitando no meu colo, colocando a sua cabeça bem em cima do meu peito e acariciando os seus fios ruivos. Era impressionante como um ser desprezível como o pai dela tivesse conseguido fazer uma coisa de bom na vida. Respirei fundo e comecei a embalar pela casa.

Os barulhinho das gotas de chuva caindo e atingindo a janela, a faziam se remexer inquieta, me apertando o coração.

Tinha dispensado Abigail mais cedo, eu não precisava dela na hora. Mais agora, vejo que era um erro.

Charlie estava na delegacia, e com os novos casos de desaparecimento em Seattle, ele temia que as coisas viessem para cá. Então, eu não tinha absolutamente ninguém para ficar com Lyra em casa. Ou seja, teria que levá-la para esse tal jantar, e eu definitivamente não estava gostando nada disso.

Droga. Eu tinha prometido para Bella.

Respirei fundo e entrei no quarto da minha prima, a vendo se arrumar para o jantar na casa do namorado. Pisquei incrédula, a vendo colocar uma blusa de manga longa cheia de flores bordadas. Isso... Isso eu nunca tinha visto, uma roupa descente ou até mesmo apresentável no corpo de Bella. Talvez ela estivesse mesmo doente.

— Gostei da blusa. — comentei, e ela levantou o olhar, percebendo a minha presença no quarto, ela deu de ombros.

— Minha mãe me deu no meu aniversário do ano passado. — dei de ombros. Era bonita, agora só faltava ver o casaco desastroso que ela colocaria por cima da blusa. E goli em seco.

— Bella. Quando a gente sai? — ela me fitou por um segundo, tentando se lembrar do horário.

— Oito horas, acho que foi esse o combinado. — arregalei os olhos. Droga. Já eram sete e meia, e eu ainda nem tinha colocado uma roupa descente em Lyra. Respirei fundo. Bella pareceu perceber o meu desespero. E esticou os braços para pegar Lyra do meu colo.

— Vai se arrumar, eu arruma essa estrelinha aqui. — Abri um sorriso para ela, e ela me seguiu até chegar no meu quarto.

Me agachei no chão,  e abri a mala aonde estavam as coisas da Lyra, tirando de dentro dela um vestidinho rosa de manga comprida, e de um tecido grosso, depois pequei uma malha para colocar em baixo, e uma meio calça grossa. Dei para Bella, e no mesmo instante ela começou a tirar as roupas de Lyra para colocar o conjunto de roupas que eu escolhi. Lyra ainda estava meio tensa e não tinha abrido nenhum sorriso. O que me fez perguntar se eu estava fazendo o certo em tirá-la de casa no meio desse tempo. Talvez não. Provavelmente não.

Mais eu tinha a estranha sensação que eu precisava ir. Com ou sem chuva... Eu só precisava ir.

Abri a outra mala, e vislumbrei a enorme bagunça que estava dentro dela. Talvez se eu fosse só mais um pouco organizada, eu já tivesse passado todas as roupas para o armário do lado da porta, ou até mesmo dobrado elas dentro da mala. Mais eu não era nem um pouco organizada, e muito menos tive tempo para pensar nessas coisas, de gente... Normal. Soltei um palavrão. E comecei a escavar as roupas, tentando achar alguma coisa que eu pudesse usar hoje.

Bom, eu tinha um vestido preto, e o outro, vermelho.

O preto era simples, tinha alças finas, e o corte era bem justo no meu corpo. Mais querendo ou não, continuava a ser muito simples.

Já o vermelho. Bom. O vermelho era em um tom vivo, como o sangue, e ia até um pouco acima dos meus joelhos, com uma fenda que ia até um pouco abaixo da minha calcinha, com uma corrente dourada no meio da fenda. Tinha as alças um pouco mais grossas, e um decote tipo coração.

Eu poderia ir facilmente em uma festa com ele. E seria a mulher mais bela do lugar. Respirei fundo, tentando descidir se tudo aquilo era um exagero, ou qualquer outra coisa desse tipo.

Mais eu gostava da peça, e impressionantemente eu nunca tinha a usado, ainda estava até com a etiqueta. Suspirei.

— Uou. É lindo. — Bella exclamou bem atrás de mim com a minha filha nos braços.

— Não acha muito exagerado para um jantar? — perguntei e ela deu de ombros.

— Sim, ele é exagerado um jantar. Mais se a Alice disse para você escolher o vermelho. Acho bom você obdecer ela. — ela bufou. — falo por experiência própria. Aquela ali vai lhe encomodar ate o final da vida por isso. — sorri.

É. Vermelho. Tudo estava indo bem.

 Tudo estava indo bem

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E a cada segundo, tudo vai se resolvendo, se aproximando, se reenventando

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E a cada segundo, tudo vai se resolvendo, se aproximando, se reenventando.

O que vocês estão achando meu Moranguinhos?

Vermelho?

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora