Capítulo 5

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	O som de alguém descendo as escadas foi ouvido, e não demorou nada para uma garota pálida aparecer na porta da cozinha

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O som de alguém descendo as escadas foi ouvido, e não demorou nada para uma garota pálida aparecer na porta da cozinha.

Bella, deduzi por ser a única mulher que morava naquela casa. Porque se fosse pela aparência, eu nunca iria conseguir identificar que era realmente ela.

Isabella Swan estava acabada, com letras maiúsculas, grifadas, e marcadas com marca texto vermelho.

Pisquei e por um segundo tentei ver algo que me lembrava aquela menininha que adorava brincar com o melhor amigo na lama. Mais nem os olhos eram os mesmo, estavam opacos e sem vida, sem nenhuma vida ali. Respirei fundo quando ela levantou seus olhos do chão e me fitou por um minuto inteiro, acho que vendo se eu não era alguma ladra, ou algo assim. Com toda certeza eu não a julgaria por não me reconhecer, eu tinha mudado muito, mais não para pior como ela, para melhor, bem melhor.

— Lucy? — ela sussurrou baixinho e piscou os olhos por alguns segundos. — É você não é? — ela colocou as mãos para trás do corpo, e foi aí que eu percebi que ela era como Charlie, e como a minha mãe, ela não sabia puxar alguma conversa, muito menos lidar com pessoas que mostravam muito os sentimentos. Respirei fundo para não soltar uma risada, e levantei estendendo a minha mão para ela, com um sorriso no rosto.

— Sim Bella, eu sou a Lucy. — ela apertou a minha mão. Uma risada gostosa foi ouvida, e eu não esperei mais nem um segundo para Bella perceber a bebezinha sentada quase do meu lado. Seus olhos se arregalarem, e um pequeno sorriso nasceu no canto da sua boca.

— Bem vinda a casa Lucy. — ela falou para mim, e depois se aproximou da minha filha. — E quem é essa linda bebezinha? — Lyra agarrou os seus dedos e os levou a boca, eu quase gritei para Bella tirar os dedos da boca da minha Lyra, mais eu tinha que me lembrar constantemente que Lyra não era um bebê comum, e que nunca ficaria doente por coisas bobas como essa. Abri um pequeno sorriso para a interação das duas. Era como se Lyra estivesse pegando toda a tristeza presa no coração de Bella e jogando fora.

Mordi meu lábio e franzi o cenho. Isso não era tão impossível de acontecer a final, eu já havia percebido que minha bebê tinha algo interessante. Olhei para a pequena pulseira no seu braço e mordi ainda mais forte meus lábios. De qualquer forma, isso não deveria estar acontecendo. Encolhi em seco, mais cedo ou mais tarde teria que pedir para Julia fortalecer o feitiço na pedra, eu com toda certeza não iria querer as bruxas atrás do poder da minha estrelinha.

— Essa é a Lyra. A minha filha. — Bella se virou para mim como um raio, e me fitou por alguns segundos. Eu já estava esperando a pergunta óbvia nesse tipo de caso, como: porque tão nova? Ou. É sua mesmo? Mais me surpreendi com sua fala.

— Ela tem os seus olhos, Lucy. — abri um sorriso para ela e a olhei por alguns segundos. Ela estava melhor. Mais ainda não estava bem, tinha algo obscuro a rondando. E pelo leve aroma muito doce nas suas roupas, e o forte cheirode cachorro molhado, eu podia apostar que ela estava metida com lobos e vampiros. Pelo menos seu escudo mental estava intacto contra a hipnose dos originais.

— Eu sei, são lindos. — ela soltou uma baixa risada. E eu por canto eu percebi Charlie se encostar no batente da porta. — Já acordou titio? — ele sorriu para mim, e depois entrou na cozinha indo em direção a minha filha e a Bella, ele deu um beijo na testa da mais velha e pegou a minha pequena estrelinha nos braços a embalando por alguns segundos, até ela se cansar e quarer ficar sentada em seu colo.

— Bom dia as três mosqueteiras.  Vocês estão lindas essa manhã. — fiz uma careta. Não, eu não estava linda essa manhã, eu literalmente tinha os cabelos completamente bagunçados e provavelmente meu rímel estava borrado até a alma em baixo dos meus olhos.

— Pelo amor de Hécate, pare com isso. — ele revirou os olhos e se sentou na mesa, não perdendo um segundo para encher o seu prato.

Fiz uma nota mental: evitar dar frituras para ele, não faziam bem para seu organismo, e infelizmente eu só tinha me lembrado desse fato agora.

Me sentei e Bella se sentou bem do meu lado, nos servimos, e começamos a comer nosso café da manhã. Bella gemeu do meu lado.

— Nossa, isso está maravilhos. — ela olhou para mim. — Obrigada por fazer o café hoje, quabrou um enorme galho para mim. — abri um sorriso e a respondi com um aceno de cabeça.

Olhei para o pequeno bebê que brincava de pegar as gema do prato do meu tio escondido para comer, e sorri. Sim, ela tinha o poder de tirar o que era ruim de todos.

Porque eu nunca tinha visto Bella tão confortável comigo, ou com qualquer pessoa. Até mesmo os pais.

 Até mesmo os pais

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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora