Capítulo 3

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	A casa do cherife da cidade era a mesma que eu me lembrava quando eu era criança e brincava naquele quintal

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A casa do cherife da cidade era a mesma que eu me lembrava quando eu era criança e brincava naquele quintal.

Era exatamente a mesma, e isso não me soava nem um pouco bom. Porque tinha parado, parado no tempo, no tempo em que Renné ainda morava aqui.

Respirei fundo e com a ajuda do senhor que me seguia com as minhas malas, cheguei até a varanda. Tirei uma nota de cem dólares do bolso e estendi para o senhor que arregalou os olhos e pegou a nota, quase saindo correndo. Revirei os olhos e bati na porta.

Encolhi em seco quando já estava demorando dois minutos para alguém abrir a porta. Droga, achar um táxi nessa cidade não era nenhuma tarefa fácil, principalmente com uma criança nos braços e duas malas gigantes para carregar, e um hotel em Forks era quase um parque de diversões. Respirei fundo, e com a ponta do dedo apontada para a fechadura me concentrei nas engrenagens da fechadura, e com cuidado destravei cada uma das partes.

Soltei um suspiro aliviada quando a porta destrancou e se abriu com um leve barulho. Dei um passo para frente e senti o vento quentinho nós envolver. Lyra se mexeu até tirar os bracinhos de baixo da manta para continuar a mexer nos meus cabelos. Abri um sorriso para ela, e levantei o olhar para a sala de Charlie, me deparando com o mesmo jogado em cima do sofá em um sono profundo, com a televisão ligada e algum jogo passando.

Respirei fundo e me aproximei dele. Eu não queria acorda-lo, provavelmente ele estava acabado depois de um dia cheio de trabalho, mais infelizmente eu não podia deixa-lo dormir. Com cuidado para não deixar Lyra cair,. Me abaixei e coloquei a minha mão livre no ombro dele e o sacudi levemente.

Aos poucos meu tio foi abrindo os olhos, e meio atordoado ele me fitou por alguns segundos.

- Lucy? - ele perguntou, como se não soubesse se era eu mesma ali. Abri um grande sorriso para ele.

- Sim titio. Eu cheguei. - ele se levantou em um pulo, e por pouco eu não perdi o equilíbrio e caí sentada no chão. Ele arregalou os olhos na minha direção e olhou de mim para Lyra por alguns segundos antes de me ajudar a levantar.

- Lucy, eu não acredito que você está mesmo aqui! Nossa, eu deveria ter ido buscá-la. Caramba, eu me esqueci completamente disso. - ele mal respirou enquanto falava. - E meu deus, quem é essa pequena? - Ele olhou para Lyra e abriu um enorme sorriso. Descobri um pouco a minha bebê para meu tio ver melhor e a virei para ele.

- Essa é o mais novo integrante da família Swan. - abri um sorriso com o seu semblait confuso. - A minha filha. Lyra Swan.

Charlie parecia não querer acreditar nas minhas palavras, e por um segundo, pensei e tinha odiado a notícia. Mais quando um enorme nasceu no seu rosto, eu respirei mais aliviada.

Era uma surpresa até para mim ter uma criança aos dezenove anos, ter que interromper os estudos, e lidar com todos os problemas da maternidade. Mais eu tinha conseguido tirar quase tudo de letra. Principalmente o que se tratava dos estudos. Agora eu só precisava acabar o último trimestre do colégio, e já estaria formada no ensino médio para cursar alguma faculdade.

- Quando isso aconteceu? - ele me olhou.

- Eu estava namorando e acabei engravidando. - dei de ombros. - o cara não quer nada mais comigo. - e eu não conseguia sentir nada por esse fato, talvez só um pouco, pela falta que um pai faria na vida de uma criança, mais, não era quase nada comparado a tudo.

- Que idiota! - Charlie gritou, e eu no mesmo segundo tampei os ouvidos de Lyra. Ele olhou para mim e pareceu um pouco arrependido, mais eu ainda conseguia sentir a raiva fluindo ele. Respirei fundo.

- Está tudo bem tio. Ele me fez um serviço não ficando perto de mim e de Lyra. - ele suspirou e me olhou.

- Tudo bem querida. - ele abriu um pequeno sorriso. - posso pegá-la? - com todo o cuidado entreguei minha pequena ainda enrolada na manta par o meu tio. Ela abriu um sorriso quando olhou para ele, e ele se derreteu inteiro. - Que princesa mais preciosa. - ele falou e eu vi os seus olhos marejarem. Soltei uma risada. Ele balançou ela, mais parou quando pareceu perceber algo, depois olhou para a porta e me fitou.

- Ahn, Julia. Como você conseguiu abrir a porta. - espremi os meus lábios e olhei para o teto. - Não me diga que você tamb... - o interrompi.

- Sim titio. Eu também tenho o controle. - ele me olhou por alguns segundos, depois de dar de ombros.

- Não sei porque, mais não estou tão impressionado. Nossa família é cheia de dons mesmo. - ele olhou para a bebezinha nos braços. - não duvido nada que a sua irmã, ou até mesmo a minha netinha tenha algum tipo de dom. - ele soltou uma risada e eu o acompanhei.

Sim, provavelmente ele não sabia, mais a minha irmã também tinha algo a... controlar. Encolhi em seco.

- Provavelmente. - extralei a lingua e caminhei até a porta, colocando as minhas malas para dentro e fechando a porta. - mais agora, eu e Lyra precisamos descansar, e eu aposto minha mão que você também.

Ele abriu um sorriso e me guiu até o andar de cima, para o quarto relativamente grande que eu ficaria por enquanto.

	Ele abriu um sorriso e me guiu até o andar de cima, para o quarto relativamente grande que eu ficaria por enquanto

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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora