𝐀𝐫𝐭𝐢𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐄𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦

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Chapelle nunca havia vivenciado algo daquele mesmo âmbito em meio de uma madrugada serena, caracterizada por sua temperatura gelita e seu clima tipicamente mórbido, qual deveriam transmitir-lhe tamanha serenidade.

Nunca havia presenciando-os daquela maneira animalesca, atacando uns aos outros enquanto corriam de maneira desesperada em sua direção. A jovem mantinha-se sobre os cuidados levianos de Azusa que envolvia-a entre seus braços, atrás do enorme sofá — antes coberto com o tom de marfim de seu estofado — qual era manchado pelos resquícios de plasma, hemácias e plaquetas sanguíneas quais jorravam incansavelmente em todas as direções.

Tudo parecia completamente errado.

Charlotte nunca se submeteria a mostrar-se de tal maneira tão indefesa, com seus membros superiores cobrindo suas pequenas orelhas em uma tentativa falha de priva-la dos sons emitidos pelas criaturas, sentada desajeitadamente sobre a madeira velha do assoalho que rangia na medida qual seu corpo se movimentava sobre tal.

De fato, Chapelle sempre foi considerada o alívio cômico, chorar não era algo qual seria efetuado por seu ser bem-humorado.

Porém, naquele momento, rodeada do mais violento caos, permitiu-se chorar ali mesmo, aconchegada entre os braços alheios a procura de qualquer contato que lhe transmitisse qualquer tipo de sentimentalismo orgânico que não seja o mais puro medo.

Medo do que ocorreria à sí.

Medo do que ocorreria à todos naquele cômodo.

Foi no momento que, a garota de longos cabelos dourados, percebeu uma pequena faísca escandeceste surgir entre as grossas cortinas de cetim, que seu corpo movimentou-se em automático.

(. . .)

Seu corpo estava coberto pelo tecido cem por cento algodão da velha camisa de Yuma.

Charlotte sente uma enorme onda elétrica percorrer toda a extensão de seu sistema nervoso, iniciando-se na ponta de um de seus dedos do pé até o topo de sua cabeça.

Seus cabelos caiam sobre seus ombros e finalizavam-se sobre a fronha de seu confortável traviseiro, banhado sobre seu próprio suor, qual havia sido produzido durante seu sono.
Uma parcela de seus fios aglutinavam-se sobre sua epiderme envervessente que, por meio de sua temperatura elevada, mantinha um forte tom róseo sobre as maçãs de sua face aflita ainda abrangente por conta de seu sono conturbado.

Volte à dormir.— A tonalização vocal grossa e rouca de Reiji ecoou pelo cômodo tomado pela penumbra.

O corpo de Charlotte arrepiou-se por completo.

O homem astuto envolvia-a em meio dos músculos de seus membros superiores, apertando-a delicadamente contra seu próprio peito, sentindo o calor qual a jovem mulher o proporcionava.

O som extasiante de sua respiração ecoava pelo local de maneira sorrateira, mesmo que Reiji prezasse por ouvi-la de maneira mais nítida, o simples fato de tê-la novamente consigo já bastava. O toque das pontas dos dedos magros da mulher eram exageradamente gentis, completamente amáveis como tudo naquele ser inibiante.

Através das grossas cortinas, poderia perceber os primeiros resquícios dos raios solares daquela manhã de verão, tais raios quais aqueciam a população regional qual prestava por sua temperatura amena.

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⏰ Last updated: Mar 10, 2021 ⏰

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𝑾𝒐𝒏'𝒕 𝑩𝒊𝒕𝒆 • Diabolik LoversWhere stories live. Discover now