𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐒𝐡𝐢𝐟𝐭

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Já havia anoitecido.

A madrugada abençoada pelo belo céu estrelado que cobria totalmente a região oriental, cada estrela brilha por um motivo.

Charlotte se mantinha adormecida, presa em seus pensamentos pessoais.

Digo, um pesadelo pessoal.

A loira se debatia, gemia e sussurrava perante a ação simulada inteiramente por si mesma.

Mal sabia que havia seis pares de olhos direcionados somente a si, que se escondiam entre as sombras do enorme cômodo, focando em apenas observar os atos noturnos de sua noiva.

Os irmãos não esperavam ver a presença um dos outros, cada um gostaria de ver, ouvir até mesmo sentir o que Charlotte poderia oferecer, de corpo e alma.

Mas não esperavam rivalidade.

Chapelle se mexia freneticamente, retirando totalmente o espesso cobertor de cima de si, mostrando assim, de maneira inconsciente, seu corpo coberto por uma larga camisa masculina negra, glamurizada por estampas diversas, direcionadas a uma banda indie local.
Ela estava a mercê dos olhares luxuriosos dos homens.

A pequena porção de pele mostrada já lhe incentivaram a ataca-la, de qualquer maneira.

Subaru havia avisado que Charlotte possuía sangue celestial, assim como Yui, ambas eram pertencentes a história bíblica babilônia, região também caracterizada pela proximidade da capital sagrada católica, onde, Judas, teria cometido o pecado que o faria ser levado até a quinta camada do inferno, dando a criação de seu filho.

Um vampiro de sangue puro.

Em um pulo, a loira se desperta, atordoada, completamente confusa.

Suava.

Suspirava.

Jogava sua cabeça para trás, completamente esgotada.

Como os Sakamaki adoraram aquela visão.

Seu suor escorria ligeiramente pelo rosto angelical de Charlotte, seus suspiros tão próximos quanto igualitários a um breve gemido.

Cada segundo ela se tornava mais atraente, além de disputada.

--Puta merda.

A garota senta-se sobre a borda da cama choramingando brevemente enquanto se direcionava até uma das gavetas do criado-mudo, retirando seu aparelho celular.

Naquele terreno o sinal telefônico era de desprezível à nulo, além da conexão a qualquer tipo de rede de internet não existia.

--Estou presa na porra do século quinze.

A garota estava novamente com a sua insônia a atacando, a mesma possuía o conhecimento que não dormiria tão cedo.

A loira se levanta, espreguiçando seu corpo, enquanto anda até a grande sacada de formato oval, ela para diante do vidro, segurando novamente o aparelho, colocando uma música, aquele som melódico se espalhava pelo cômodo, e os homens, prestavam atenção em cada sílaba daquela canção.

𝑾𝒐𝒏'𝒕 𝑩𝒊𝒕𝒆 • Diabolik LoversWhere stories live. Discover now