𝐒𝐭𝐫𝐚𝐰𝐛𝐞𝐫𝐫𝐲 𝐒𝐡𝐨𝐫𝐭𝐜𝐚𝐤𝐞

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A água morda entrava em contato com a pele arrepiada de Charlotte.

O odor doce de frutas cítricas invadem as narinas da garota, odor esse pertencente as velas aromáticas espalhadas pela borda da enorme banheira.

Era relaxante, o vapor da água complementava a sensação de relaxamento, umidificava as paredes e seus cabelos loiros levemente cacheados.

Aquilo era o paraíso pessoal de Chapelle.

Se sentia leve.

Sentia seus pensamentos saírem de sua cabeça como as folha alaranjadas caiam das árvores, dando lugar as suas descendentes cobertas por um verde vivido.

A mulher, tocava levemente a marca deixada por Ayato, molhando-a com a água corrente misturada com os produtos que criavam bilhar na superfície do local.

Merda.

Ayato havia deixado um chupão bastante visível, fazendo o ódio pelo homem se tornar aumentativo.

Aquilo ardia mas a mesma não se importava, retiraria sua camada epitelial até retirar qualquer resticio do toque do ruivo.

(. . .)

Charlotte entrelaçava seu corpo em uma toalha felpuda cobrindo-o vagarosamente, secando seus membros.

A garota passa suas mãos cobertas por hidratante por suas pernas e braços fazendo com que sua pele ficasse significantemente mais macia. Mesmo com seu corpo nú, apenas coberto pelo tecido, a Charlotte abre a posrta do cômodo, fazendo com que o vapor de água saísse do local como uma fumaça úmida.

Seu quarto estava como anteriormente.

Silencioso.

Assombrado.

Frio.

E como de costume, o grande relógio encontrado contra a parede da enorme entrada principal da suas três badaladas.

Uma.

Duas.

Três.

Um som estrondoso, horrível, completamente desarmonioso.

Mas o objeto apenas efetuava a sua obrigação, indicar a hora antecedente ao horário do café da manhã.

Sete e meia.

Charlotte estava a tempo e, possivelmente, escaparia das punições severas de Reiji. A garota vai em direção do enorme guarda-roupa, abrindo suas portas velhas, com suas dobradiças enferrujadas emitindo um barulho que indicava tal idade das peças.

Dentro do móvel se encontrava as peças de roupa da loira, o que era duvidoso e formava diversas perguntas na cabeça fértil da mesma.

Mas, o que a garota poderia fazer é simplesmente aceitar, já que não adiantaria nem ao menos contestar ou perguntar a algum deles como haviam obtido as roupas.

Charlotte segura em suas mãos macias uma muda de roupa, constituída por uma enorme camisa de coloração amarela com conjunto com um sapato similar aos clássicos dos anos sessenta, seus longos cabelos estavam repletos de delicados cachos no final de seus fios louros, destacando a aparência angelical da garota que seus lábios se mantinham glamurizados pela leve coloração avermelhada natural dos mesmos.

𝑾𝒐𝒏'𝒕 𝑩𝒊𝒕𝒆 • Diabolik LoversWo Geschichten leben. Entdecke jetzt