𝐑𝐨𝐨𝐦 𝐍𝐮𝐦𝐛𝐞𝐫 𝐍𝐢𝐧𝐞𝐭𝐞𝐞𝐧

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O clima na limousine Sakamaki manteve-se exatamente o mesmo durante todo o percurso da mansão a qual morávamos até a instituição de ensino geral.

Me mantive calada durante aqueles finitos minutos que remetiam-me a eternidade.

Nem o som de meus próprios dedos contra o couro da minha bolsa escolar acalmava-me ou perdoava-me de afogar a mim mesma em meus pensamentos ingênuos e infantis. Minha situação não favorecia uma reação menos desesperada, era um total ato falho a tentativa de padronizar ou aceitar a minha rotina com os vampiros.

"Que qualquer figura mistica livrai-me de minha punição dada por ti, mestre."

-O que esta lendo, panqueca?

Sinto a aproximação repentina de Ayato sobre o meu corpo revestido pelo uniforme formal da universidade.

-Um livro?

Respondo-o com uma pergunta retorica, a qual, provocou-lhe uma reação quase imetiata de si que retira ,de maneira violenta, o objeto de capa rósea de minhas mãos.

-Lolita? Mulher lasciva.

Ouso sua voz carregada por seu sotaque tipico oriental envolver o termo originado do mais belo inglês presente e criado em torno dos anos de mil novecentos e cinquenta, ano qual a obra de Vladimir Nabokov foi publicada juntamente com as suas censuras sobre a romantização do relacionamento controverso retratado e caracterizado a partir de suas primeiras páginas. Era atípico não ver estranheza em um individuo qual lê a obra afastado de um cômodo privado, ainda mais pela fatoração que tal livro (clássico dos século vinte) aborta um romance entre um homem no auge de seus quarenta anos, possuindo o pseudômino de Humbert, com Dolores, uma menina de doze.

-Falou o espírito santo.

Digo dando um pequeno soco no ombro do avermelhado o que lhe fez passar o seu braço direito sobre os meus ombros, puxando-me am sua direção de maneira repentina.

-Cale a boca, panqueca.

Ayato aproxima sua mão livre do meu couro cabeludo, esfregando-a de maneira violenta contra a minha cabeça bagunçando meus fios platinados os quais, anteriormente, estavam em sua forma em um nível normal ou aceitável em uma sociedade de âmbito normalizado.

Faço uma leve careta pelo ato do Sakamaki, mostrando a língua para o avermelhado que sorri ao ver-me com minhas bochechas roseas.

Desvio minha atenção até a janela da limusine, a qual estava embaçada pelo resfriamento repentino da temperatura em pleno ápice do verão, mas, vinda com o calor escaldante uma mísera temporada de chuvas úmidas que cobriam, consequentemente, a copa das árvores de orvalho pela manhã.

Desenho, assim, com meus dedos possuente de seu calor natural de vinte e cinco graus, para ser mais exata, um pequeno sorriso em meio do desenho infantilizada de um porquinho, escrevendo ao seu lado um singelo "oinc" com minha impecável letra cursiva.

Tal momento, extremamente banal, havia proporcionado-me imensa paz, não saberia exemplificar o que havia ocorrido dentro do meu corpo, trazia a tona memórias recorrentes da minha infância agitada em conjunto com meus pais.

-"Os Sakamaki!"

-"Saia da frente! Shu-Kun!!!!"

𝑾𝒐𝒏'𝒕 𝑩𝒊𝒕𝒆 • Diabolik LoversWhere stories live. Discover now