𝐂𝐢𝐠𝐚𝐫𝐞𝐭𝐭𝐞𝐬

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(. . .)

Estava anoitecendo.

O Sol estavase escondendo entre as montanhas da costa japonesa e trazia consigo a iluminação natural da lua.

Charlotte estava ainda no território Sakamaki, rodeada dos olhares dos irmãos.

Ela não havia acompanhado-os em nenhuma das refeições, havia de alimentado da fumaça de duas unidades de seus cigarros mentolados, na sacada da sala de música, onde geralmente Subaru á acompanhava, a observando e sentando-se sobre o mármore de proteção do local, observando os lábios carnudos, avermelhados, convidativos por alguns olhares desejatorios.

Subaru nunca havia provado um cigarro, já havia desejado, mas nunca segurou um em seus dedos.

O albino tinha curiosidade sobre a droga, o suficiente para o mesmo pensar em pedir um trago do tabaco da loira, que o olhava em meio de sua expressão neutra.

--Você quer?

Charlotte se direciona a palavra á Subaru que manteve seu orgulho sobre seus gestos suprindo até mesmo seus desejos.

--Não fumo.

O homem, observa assim, por alguns instantes, o corpo beijado pelos últimos e singelos raios solares daquele dia que pousavam sobre as curvas estruturais da loira que mantinha seu olhar sobre o belo jardim de rosas do local.

Coberta pelo uniforme obrigatório da universidade sobreposto por um grosso casaco negro, que mantinha a temperatura normalizada em sua pele fina, que estava ligeiramente arrepiada tanto pela temperatura quanto pelo olhar continuo do albino, que não era o único que á via.

O projeto estava quase completo, os retoques estruturais estavam sobre saltados de vermelho na tela do computador de Charlotte que estava alcançando o cigarro ao albino, que o segura entre seus dedos, colocando-o entre seus lábios, puchando a fumaça rapidamente sentindo o leve sabor de fumaça em conjunto com o sabor de menta , tossindo levemente enquanto devolvia a droga à garota que ria de Subaru.

--Você gostou?

Entre risos a garota ri do ato do homem que a olhava levemente, soltamdo uma misera risada que ainda sim, fez a loira admirar o tal ato, realmente raro, do albino que sorria simplista.

Nesse meio tempo tardil, Subaru e Charlotte haviam se relacionado, trocado algumas palavras ou até mesmo algumas conversas paralelas, já que a garota possuia um ótimo senso de humor que realmente ganhava certa socialização de Subaru, que geralmente apenas a respondia-a com algo de calão negro, como de costume, já que, como o mesmo gostaria de enfatizar seu sofrimento, usava de suas piadas erradas com Chapelle, que não se importava com tal ato mantendo-se orgulhosa por adquirido o nível mínimo de uma possível amizade com o Sakamaki.

Como de esperado, a lua iluminava todo o território, indicando que, o horário escolar estaria extremamente próximo, até mesmo pela manifestação de um dos empregados para os dois em nome de Reiji.

Charlotte e Subaru saem do cômodo, fechando a porta miseravelmente enquanto a loira segura o seu aparelho eletrônico entre seus braços enquanto finalizava e salvava o arquivo escolar.

Claro, que tal ato adquiriu a atenção do resto dos integrantes da casa, principalmente de Ayato, que consumido por uma possível ja rivalidade com a mesma, retirou o eletrodoméstico das mãos de Charlotte, colocando-o ao alto, impossibilitando que a mesma alcançasse-o.

--Porra Ayato! Devolve!

A garota pula para cima, esticando seus braços magricelos em direção das mãos enormes do ruivo que mantinha um sorriso debochado entre seus lábios.

--Oe, Oe! Esse troço não é permitido aqui.

Ayato joga o aparelho em direção de Laito que entra singelamente na brincadeira do irmão, recebendo a atenção da loira.

--Por favor, eu trabalho com isso.

--Ha! Conta outra.

Novamente Ayato oponhe sua fala abertamente a Charlotte que o olhava irritada.

--Acha que eu tiro dinheiro da onde? Não sou mimada como vocês, playboy.

Tal fala da garota despertou curiosidade nos irmãos, que mantinham a visão de que Charlotte possuia uma renda patrocinada por seus parentes, como pai e mãe, pela sua vida de classe alta em meio do bairro luxuoso da cidade universitária, mas, a possibilidade de um emprego fixo com uma renda minima alta era algo inesperado.

Ela tinha porte físico similar á de uma modelo, uma aparência impecável, mas hábitos repugnantes como seu leve vício no tabaco ou sua personalidade bipolarizada, mas ainda sim era uma possibilidade concorrente.

Talvez uma fotógrafa, justificaria suas câmeras modernas, ou sua habilidade em reconhecer o melhor ângulo do lugar em poucos segundos.

A curiosidade era mútua assim como o orgulho, que não possibilitava que a famigerada pergunta fosse efetuada, então o silêncio se instala novamente no local, apenas com o som do sapato inquieto da loira que batia-o freneticamente contra o chão ceralizado.

Laito, por si só, mantinha seu unusual sorriso, direcionado somente a Charlotte que esperava emburrada pelo seu aparelho ainda nas mãos do chapeleiro, que esquivava das mãos delicadas da garota que se aproximavam de seus braços agarrados no objeto.

-Você venceu, só vamos logo.

Charlotte vai em direção de uma das portas enormes que direcionavam até o exterior da mansão, sendo barrada por Reiji que a olhava de maneira duvidosa, enquanto a empurrou para trás de maneira violenta, mas, a loira ainda se manteve de pé.

Ela dá, alguns passos para trás, batendo contra o peito de Shu, que á olhava do mesmo modo que o irmão mais novo, málicia.

Logo, Chapelle estava cercada pelos seis, que mantinham um sorriso aparente, mostrando suas presas nitidamente.

A ficha havia caído e, ironicamente, eles eram vampiros.

Seres mitológicos "inexistentes" criados no século dezessete, tais seres que estavam fisicamente ótimos, vivos.

--Puta merda.

A loira tenta passar entre os espaços deixados pelos irmãos, falhando miseravelmente, sendo barrada brevemente por Kanato que mantinha um sorriso medonho direcionado a garota.

O pânico era perceptível.

Os homens iam se aproximando, assim como os olhos de Charlotte se fechavam.

--Bem-vinda a Mansão Sakamaki.

𝑾𝒐𝒏'𝒕 𝑩𝒊𝒕𝒆 • Diabolik LoversWhere stories live. Discover now