CORTE DE SOMBRAS DA LUA

EXTRA: O ESPELHO

                                                                          SURPRESAAAAAAAAAA
     É isso mesmo que estão lendo

AVISOS

1) Eu ia postar amanhã, mas decidi postar hoje porque quero ficar off amanhã. Lembrem-se que capitulos extras são mais curtinhos. 

2) Espero que vocês gostem. Votem, comentem e sigam a Tay no wattpad. Me ajudem a crescer aqui também. Se baterem a meta do capitulo anterior, terão grandes surpresas. 

Maleah

O tempo parecia estar passando muito lentamente. Após nos recuperarmos do choque do que Rhysand acabara de admitir, cada um de nós escolheu um canto do chalé para explorar.

É inútil — Cassian resmungava — Estamos aqui a quase meia hora e não encontramos nada que pudesse nos ajudar no meio de toda essa quinquilharia imprestável — Cassian erguia um emaranhado de fios amarelos. Suas narinas se dilataram para sentir o cheiro — Mas que merda! — Ele jogou o emaranhado longe.

— Não sei como consegue ser general das forças Illyrianas sendo tão fresco — Helion o provocou de perto de uma estante com muitos livros mofados — Seu povo é um dos mais brutais que existe, esperava mais de você.

— Aquela merda — Cassian apontava para o emaranhado de fios com raiva — Era Ianthe. Ou o que restou dos cabelos dela pelo menos — A cara de Cassian era puro nojo.

— Ela foi muito mais nojenta em vida do que é agora na morte — Os olhos de Rhysand se anuviaram por um momento — Ela está muito melhor assim, acredite em mim.

Cassian limpava a mão na calça de couro Illyriano.

— Antes da tecelã se juntar a nós na guerra, deixei que ela aproveitasse o presente que Feyre lhe dera — Helion nem mesmo se dignou a virar para trás enquanto falava — Não seria prudente interromper sua diversão. Ela deve ter guardado os fios de cabelo para compensar os danos e repor seu estoque.

Rhysand soltou uma risada de escarnio.

— Feyre colocou fogo em quase tudo por conta daquele anel — O Grão senhor exibia um sorriso orgulhoso — Os cabelos de seus sentinelas devem estar por aí também.

— O anel — Azriel exclamou — Como não pensei nisso antes?

— O que tem ele? — Rhysand franziu o cenho

— Sua mãe deu á tecelã para que guardasse — Azriel gesticulava enquanto falava — E se esse tenha sido o preço dela? Se o anel era a garantia de nossa segurança?

— Eu acho que é essa a reposta certa — Cassian se intrometeu

Eu acho que você está doido para ir embora e qualquer coisa se tornaria a resposta certa para você — Rhysand o acusou — Não acho que seja o anel, porque se fosse a garantia de nossa segurança, minha mãe não me incentivaria a fazer com que minha parceira o tirasse daqui.

Azriel curvou um pouco a cabeça como se ponderasse.

— Pode ser que tenha certo sentido — Ele disse simplesmente.

De repente os três ficaram ocupados demais em meio a uma discussão acalorada sobre qual linha de raciocínio fazia mais sentido.

Decidi usar o tempo que ainda nos restava ali para fazer algo que fosse realmente útil. Vasculhei as várias prateleiras do lugar. Por mais que o lugar estivesse vazio, objetos de imenso valor ainda estavam dispostos nas prateleiras, intocados, como se ainda temessem o poder daquela que um dia viveu ali. Como se ela ainda tivesse o poder de puni-los caso tentasse roubar alguma coisa...