Capítulo 13: Harmonia entre Rodas

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*Escute a música preferida de Ingrid na Multimídia*

*Escute a música, com tradução, que o Arthur vem escutando no final do capítulo*

NO CAPÍTULO ANTERIOR:

{— Atividade de hoje envolve o abecedário, alguém aí tem problemas com o abecedário? — Questiona a espera de alguma resposta. — Não? Então, que bom. Hoje vocês irão criar uma cena em que suas frases começam com as letras do abecedário em ordem.}

{— Arthur, Oliver, Amanda, Pricila e... — Ela começa a andar de um lado para o outro, lentamente — Ingrid!}
{— Eu tenho uma surpresa — Leila continua, voltando a sorrir
— Ganhei... — A mesma se aproxima de mim, com um sorriso maléfico — Uma galinha}

{— Você ainda está agachada — Ele responde a possível pergunta que surgiria em minha mente, o que me trouxe para a realidade.
— Eu? Ah... Eu — Me levanto, toda desengonçada, o que claramente o fez rir.}

P.O.V: Arthur 

Oliver e Paulo me acompanharam até em casa. Não ficaram por muito tempo. Tinham que mostrar os detalhes da cidade para a prima gringa do Paulo. Quero dizer, ele tinha, o Oliver só foi por curiosidade e interesse.

— Alô? — Atendo o celular que tocava sem parar.

— Oi Arthurzinho — Uma voz fina e "fofa" me cumprimentava.

Era a ruiva.

Eu estava um pouco estressado. Ela estava passando dos limites de suas brincadeiras maldosas, sem contar no beijo que me deu.

— O que foi? — Pergunto ríspido.

— Está irritado comigo? — Sua voz era tão dramática que poderia partir o coração daqueles que não a conhecem.

— O que você acha? — Reviro meus olhos em descontentamento.

— É por causa do beijo? Eu juro que eu não queria forçar a barra — Tenta se explicar, me deixando cada vez mais chateado e irritado.

Ou ela acha que sou idiota, ou acha que realmente é uma boa atriz. Eu preciso respirar fundo para não brigar ou surtar com ela.

— Você não forçou a barra, você quebrou a barra — Não adiantou a respiração — Eu não quero brigar com você, então acho melhor essa conversa acabar por aqui.

— Mas...

— Tchau Leila! — Desligo o telefone tão rápido e tão furioso que surpreendi a mim mesmo.

Claramente eu não estava bravo só pelo beijo e em menos de minutos minha mãe apareceu na porta do meu quarto, com o avental de cozinheira, assustada e preocupada.

— Está tudo bem? Quem era? — Perguntava, o desamarrando com dificuldade.

— Era a Leila, não se preocupe, só estávamos discutindo — Tento não entrar em detalhes.

Vou até ela, com um sorriso pequeno, e a ajudo a desamarrar o avental com cuidado.

— Não vai sair com seus amigos hoje?

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