Capítulo 7: O Pedido

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NO CAPÍTULO ANTERIOR:

{— INGRID JONES! — Escuto o grito ardido vindo do corredor.}

{— A dona fúria de fogo está brava porque uma foto dela cutucando o nariz foi publicada — Explica.
— Meu nome é Leila Fernandes de Arando! — Ela repreende Violeta.}

{— Arthur! — A ruiva se desespera ao encontrar o amigo.
— Está tudo bem, Leila? — pergunta com um rosto confuso.}

{— Luke! — Aponto para trás de Leila, fazendo todos olharem enquanto eu fugia.}

{— Está com ciúmes?
— Não! — Respondo de imediato — Por que a pergunta? Você está? — Agora foi a minha vez de tentar o provocar.}

P.O.V: Ingrid

Esse mês foi muito produtivo e cansativo. Durante duas semanas eu tive que aguentar a Leila e suas amigas inseparáveis me atormentando a todo momento e oportunidade. Eu realmente achei que iriam parar depois de um tempo, mas está bem difícil. Sem contar que depois do Arthur praticamente implantar uma dúvida na minha cabeça sobre ele sentir ou não ciúmes de mim, eu fico totalmente desconfortável ou sem pensar direito com ele por perto, o que vem ocorrendo com, consideravelmente, bastante frequência.
Para a minha sorte, tive um tempo de descanso, pelo menos da Dona fúria de fogo.
Por conta da semana  de calcular as notas e entregar os boletins do primeiro bimestre, nós ficamos sem aula durante duas semanas. Mas isso também aconteceu devido a reforma que estavam fazendo na escola. Acho que estavam colorindo mais, o que claramente era preciso, trocando armários e reformulando os horários de aula. Essa parte não é tão legal por termos que mudar o que já foi difícil acostumar.
Hoje é o primeiro dia que voltaremos para a escola. Estou tão ansiosa para ver como ficou e quais serão as novidades desse ano.

#Ansiosa😝 #Nervosa!

— Ai Meu Deus.

Foi o que Violeta disse ao parar em frente a escola, com os olhos sorridentes.

— Que incrível — Sorrio ao ver que a entrada da escola estava totalmente diferente.

Com arbustos em cada ponta de cada portão, os muros pintados com caricaturas divertidas e a calçada envolta da escola decorada com estrelas amarelas, expressava um ar mais libertador.

— Como será que deve estar lá dentro? — Pergunta com um brilho no olhar, Priscila, apoiando seu braço em meu ombro.

— Também estou ansioso para descobrir — Comenta Oliver, chegando acompanhado de Paulo, ao lado de Violeta.

— Então por que não entramos? — Pergunta pensativo e sorridente, Arthur, parando ao lado de Pris.

Atravessamos aquela entrada maravilhosa e foi como se estivéssemos entrando no universo de uma vida adolescente da Nickelodeon. Cada parede com uma cor linda, as portas pintadas e decoradas, o chão polido e brilhante, novas mesas no refeitório, máquinas de vender bebidas e comidas espalhadas pelo pátio e corredores. Tudo perfeitamente incrível e bem americano.

— A nossa escola nunca teve uma mudança tão radicalmente assim em tão pouco tempo — Por fim, Paulo diz depois de um tempo boquiaberto

— A nossa escola nunca teve uma mudança — Priscila o corrige.

Nossos grupos se separaram, ainda admirando as mudanças do lugar e os aspectos que estás a trazer.

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