Capítulo 1: A pulseira

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ANTERIORMENTE:

{— Calma, Ingrid, foi só uma piada para expressar o quão quietas vocês são — Explica Arthur, com a intenção de provocá-la, com um sorriso sátiro
— Por que você não revida? — pergunta Gustavo, sobrinho de Ricardo, marido de sua tia. — Faz uma piada, o que você relaciona o Arthur e seus amigos? — continua ele sorrindo junto com todos.}

{— ela não precisa do casaco de um caçador de fantasma — responde irônico, revirando os olhos.
— Seja cavalheiro meu filho, faça a coisa certa, aliás eu não acho que ela esteja errada — Completa ela, logo após, se juntando aos seus amigos.}

{— oi — diz cabisbaixo, a fazendo levantar seu olhar.
— oi — responde desconfiada.}

P.O.V: Ingrid

Segunda feira, finalmente vou ver minhas amigas, e o melhor é que não vou precisar explicar como o casaco do Arthur veio parar comigo, já que o entreguei para minha tia, para ela mesma devolver para Ivone.
Acordo de manhã, organizo meu material, penteio meu cabelo, escovo os dentes, limpo meu óculos e visto meu uniforme. Ao chegar na cozinha, vejo minha mãe ao telefone, ainda sonolenta.

— Está tudo bem mãe? — pergunto e ela assente — Já vou indo, tchau — digo saindo de casa.

Depois de alguns minutos, chego na escola e vejo minha amiga, Violeta, no pátio, jogando um jogo de caças palavras e me esperando.

— Dessa vez quem chegou em cima da hora fui eu — Digo me aproximando com um sorriso simples.

— Como é que o Arthur tinha sua pulseira? — Ela pergunta me pegando de surpresa.

Eu fico confusa, até eu lembrar que tirei minha pulseira que estava me machucando e coloquei no bolso do bendito casaco no meio do caminho de volta para a cidade.

— Como é que é? — pergunto receosa.

— Ele veio e me deu a pulseira, que provavelmente você esqueceu no casaco dele — ela explica me entregando a pulseira.

E assim fui obrigada a explicar tudo, desde o momento em que cheguei no restaurante até o momento que saí de lá.

— não acredito que ele nos chamou de fantasmas — ela diz indignada — mas foi fofo o que ele fez por você, não foi?

— Eu não sei, a única coisa que realmente gostei desse final de semana, foi as caras de confusão daquele pessoal — digo gargalhando, com minha amiga me acompanhando.

Ao entrar na sala, vejo Priscila organizando o seu material, eu me sento na primeira carteira, na fileira ao lado dela, e Violeta senta atrás de mim.

— Gente, desculpa não ter ficado com vocês no pátio, eu estava ajudando a moça da biblioteca — Diz Priscila, se inclinando para falar conosco.

— No intervalo, Ingrid vai contar como foi o final de semana dela — Fala Violeta, com um sorriso mafioso.

— Já estou curiosa — Informa alegre, me fazendo bufar indignada.

Os alunos logo entraram na sala e a aula começou, repleta de falatório, lições, discussões e risos. Depois de uma série de aulas diferentes, veio o intervalo, um momento de "descanso". Ao sairmos da sala, Violeta me fez contar novamente a história após nos sentarmos na escadaria.

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