Epílogo: Adeus?

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ANTERIORMENTE:

{— Não deveria estar aqui, senhor — Coloco minhas mãos em meus bolsos e relaxo os meus ombros.
— Vim dar o meu último adeus ao meu filho — Sua face não tinha alegria, porém também não tinha preocupação — Hoje é o primeiro dia de sua nova história.}

{— Não é pra mim que irá dedicar o seu tempo — Me pronuncio, depois de um tempo calado — Sentiu raiva da gente? Foi por isso? Por isso fez a gente passar pela mesma coisa a truco de nada?}

{— Essa foi uma das melhores noites de minha vida, obrigado — Me agradece, na porta do estabelecimento. — Espero que não se esqueça de mim...
— Nunca esquecerei.}

EPÍLOGO

era de tarde. Todos estavam seguindo caminho até o aeroporto. O céu estava alegre, porém não aliviava a aflição que todos estavam sentindo. Muito difícil deixar tudo para trás e começar do zero novamente, mas Ingrid não estava sozinha, mesmo que Arthur não estivesse lá para abraça-la, ela sabia que ele estava desejando o mundo para ela.

— Ele só está um pouco atrasado, ele não vai deixar você ir sem te abraçar — Priscila a conforta, enquanto passava a mão pelo seu ombro.

Tantas palavras bonitas vindas de seus amigos e familiares que a faziam chorar de emoção. Seu plano de chegar em outro país plena e bonita já tinha ido para o buraco.

— Espera! — Escutaram um grito ofegante de trás da multidão. — Alguém acredita que tinha um tamanduá bandeira perdido no aeroporto?

Impossível não rir com a situação. Mesmo assim ela achou que era ele, mas era a Malu e o Edu.

— Eu não acredito — Com um sorriso simples, a abraçou com força.

Depois de uma longa girada com Edu, termina de rir, para segurar a sua mala novamente.

— Não somos os mais atrasados, mona-muir. — O mesmo brinca, liberando espaço.

E lá estava um Arthur vindo em sua direção, junto com sua mãe cheia de carinho.

— Achou mesmo que ia embora e se livrar de mim assim?

Mesmo nessas horas de emoção, ele continua com as piadinhas. O que era um máximo para aliviar o clima.

— Seja feliz, por favor. — Implora em seu ouvido, antes de se desvencilhar de seus braços.

— Com você pedindo assim, não tem como eu dizer não — Vê seu sorriso brilhar — Vou voltar o mais rápido que puder.

Seus dedos se entrelaçaram e suas testas se encostaram, com os olhos encontrados, sorriram.

— Por que você sempre se atrasa? Seu relógio não mostra as horas certas?

— Vai catar coquinho, Ingrid!

O avião partiria em poucos minutos. Ver seus amigos pelo outro lado do vidro do avião era esquisito. Ela já viajou várias vezes de avião e nunca se sentiu aflita, porém agora a situação mudou e ela não voltará tão cedo quanto imagina.

— Adeus, loirinha. — Ele sussurra para si mesmo, vendo o avião deixando a área.

 

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