70. Bailey

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   Primeiramente, gostaria de pedir desculpas a todos pela demora mas aí está. Capítulo feito em conjunto com minha melhor amiga, Lely.

Boa leitura.

••••••

   Cerca de duas horas depois de ter deixado a Shivani no seu trabalho, eu volto para lá. Preferi não ir logo depois de tomar banho para ela não me achar um doido psicopata que não consegue sair do lado dela.

Pude estacionar o carro bem perto da lanchonete, algo estranho pois de manhã ela sempre está cheia. Ignoro meu pensamento e entro no local. Olhei para os lados e percebi que a lanchonete estava praticamente vazia, havia apenas um senhor em uma mesa do canto, e – para minha surpresa – a Shivani estava no caixa e a Maya do lado dela mexendo em um celular. Chego perto delas, passando despercebido.

– Oii – digo chegando do lado delas, fazendo a Shivani dar um pulinho para trás.

– Que susto! – ela diz colocando a mão sobre o coração enquanto me encarava com aqueles doces olhos castanhos. Percebi que neles havia algo estranho, como se algo a assombrasse.

– Tioo, Bay – a Maya diz abrindo os bracinhos para um abraço, que obviamente eu aceito. – Tá cheiroso – ela diz arrancando risadas de mim e da Shivani.

– Tomei banho antes de voltar, preciso estar bonito para passear com essas duas lindas moças. – digo e ela abre um sorriso grande. O rosto da Shivani era basicamente indecifrável, ela não demonstrava nenhuma emoção, mas dava para perceber que algo estava a incomodando. – Já acabou o expediente? – perguntei olhando para a mais velha.

– Ainda não, faltam cerca de duas horas ainda. – ela diz e eu olho em volta.

– Nunca vi esse lugar tão vazio – ela sorri amarelo e a Maya me olha sapeca.

– Teve bliga, Tio. Teve até polícia – a pequena diz. Eu olho assustado para a Shivani.

– Meu deus, mas tá tudo bem com vocês, né? – observo as duas com cuidado e não vejo nenhum arranhão ou algo do tipo em seus braços.

– Sim – a Shivani diz – não foi nada demais. O Lamar apartou a briga – ela diz olhando para mim como se dissesse silenciosamente que não queria falar sobre isso. Apenas absorvo a mensagem e anoto mentalmente para perguntar sobre isso depois.

Não demorou muito para que o Lamar dispensasse a Shivani mais cedo e nos três irmos para o parque.

(...)

A Maya brincava animada no escorregador junto com uma garota de cabelos crespos e com um garoto de traços asiáticos. Sorri ao ver a cena, ela escorregando com um sorriso gigante nos lábios. Enquanto isso, eu e a Shivani estamos sentados bem perto do playground embaixo de uma árvore, para ser mais específico. Ela não falou muito desde a saída da lanchonete.

– O que aconteceu? – indago preocupado,olhando para ela – Você está sentindo alguma coisa? – seus olhos encontram com o meu e ela apenas sorri amarelo.

– Timothy apareceu lá na lanchonete – meus olhos se arregalam e ela apenas continua falando – falou um monte de besteiras para mim e depois me humilhou na frente de todos, depois de ter levado um tapa meu. – minha boca forma um "O" perfeito e um risinho escapa dali.

– Você bateu nele? – pergunto rindo e a indiana concorda com a cabeça, com um sorriso ladino nos lábios. – VOCÊ É GENIAL, SHIVANI! – ela ri fraco. – Fez o que eu quis fazer ontem. – a morena me olha surpresa. – Não é porque a gente não tem mais nada que eu não te ache importante na minha vida. Continuo querendo te proteger mesmo sabendo que não precisa disso, já que pode fazer isso sozinha. – digo e ela sorri fraco.

– Acho fofo isso. – uma troca de olhares entre mim e a Maya que já estava no balanço – mesmo achando desnecessário. – completa.

– o que ele disse pra você? – pergunto depois de um silêncio.

– Que eu tinha um subemprego, que eu iria adorar o que ele iria fazer ontem – ela suspira pesado – que eu sou uma cachorra e vadia. Esse tipo de coisa.

– Ele é um completo idiota – respiro fundo, para me acalmar, e acabo sentindo o cheiro da grama molhada e recém cortada. – Você não é nada disso que ele falou, sem contar que nem existe esse negócio de subemprego. Qualquer profissão tem seu grau de importância e não podemos classificar assim – ela concorda e apoia a cabeça no meu ombro.  Meu coração acelera com o contato extra – você fez bem em bater nele, vai que ele aprende assim.

– Duvido que ele aprenda – ela diz cansada – teria como a gente mudar de assunto? – concordo com a cabeça. – Como está sendo a sua vida pós ter saído da casa dos seus pais?

– Bem diferente – ri fraco e ela me acompanha – juro que não sei como você consegue administrar tudo? tipo há tanto tempo. Então, está sendo difícil conciliar a faculdade, trabalho e lazer. Mas, definitivamente, está muito melhor do que estar lá. Não precisar viver "pisando em ovos" ou com medo é  tudo sabe? Porém a Yonta ainda estar lá me deixa um pouco nervoso.

– Uma hora você vai conseguir saber administrar tudo. – um sorriso meigo surge em seus lábios. – e sobre a Yonta, eu não acho que ele faça algo com ela. Pelo menos, eu espero.

– Eu também espero. – suspiro. – mas, eai, como foi ter a sua primeira ressaca da vida?

– Digamos que foi levemente estranho? Principalmente porque eu não lembrava de nada. Quase vomitei minhas tripas.

– Meu deus, Shiv – a olho surpreso. Não sabia que ela tinha ficado mal a esse ponto.

– Eu to bem. Nada que uns três remédios contra enjoo que não resolvam. – Shivani ri fraco e eu a observo para ter certeza que ela estava bem. – Fica calmo, Bay. Eu estou realmente bem.

(...)

NOTA DA AUTORA

Oii, gente. Depois um mês sem postar aqui estou eu!!! Desculpem por ter sumido mas eu estava cansada e a história chegou num rumo que eu não tinha ideia de como continuar mas agora eu já tenho um pouco de noção do que fazer.

Espero que vocês gostem desse capítulo porque eu dei o meu máximo.

O que vocês acreditam que vai acontecer no próximo capítulo? Acham que eles voltam?

Enfim, bebam água, fiquem em casa e vejam o ead.

Beijinhos de glitter Amo vcs

O inesperado - Maliwal / ShivleyWhere stories live. Discover now