07.Bailey

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      Três semanas depois...

Três semanas se passaram e eu e a Shivani estamos cada vez mais próximos. Ela continua me dando monitoria e eu continuo dando carona pra ela todos os dias, o que não é uma tarefa muito fácil já que ela diz que não é necessário. Shivani diz que aquele percurso ela faz por muito tempo e que nada de ruim aconteceu e não seria agora que iria acontecer. Mas eu me recuso em deixar ela sozinha, em uma parada de ônibus, de noite e em uma rua que não é muito movimentada. Então todos os dias espero ela terminar de dar a última monitoria para levá-la pra casa.

(...)

Tinha acabado de chegar em casa, olhei no relógio era uma e vinte nove da manhã, nem precisei passar pela porta pra começar a escutar os sermões do meu pai.

– De novo chegando às uma da manhã né, Bailey May? – sua expressão não era uma das melhores – E nem venha dizer que foi dar carona para uma amiga sua, porque eu não caio nessa sua desculpa esfarrapada!

– Se o senhor não acredita a culpa não é minha, estou falando a verdade. O que custa acreditar? – não obtive resposta então segui para o meu quarto.

Abri a porta do mesmo e fui direto para o banheiro. Deixei a água passar pelo meu corpo, me deixando relaxar, lembrei da minha conversa com a Shiv hoje e sorri fraco. Nesse tempo, ela se tornou alguém muito especial em minha vida, estar perto dela me trás uma felicidade enorme, ela se tornou muito mais que apenas uma monitora, ela se tornou uma grande amiga. Sai enrolado na toalha e vi que haviam muitas notificações da Shivani, eu tinha esquecido por completo de avisar pra ela que já tinha chegado em casa. Conversei um pouco com ela (uma pequena parte na foto ali em cima) mas logo fui dormi.

(...)

–Agora só é só substituir isso, por isso aqui – ela apontava para dois números no meio daquele cálculo gigante enquanto eu olhava incrédulo para aquilo – Bailey?

– Hum... Eu – respondi coçando minha nuca.

– Bay, você não entendeu nada né? – ela riu fraco.

– Eu entendi, eu acho, mas é muita informação pra essa pequena massa cefálica que eu tenho.

– Então, vamos encerrar por aqui, a gente continua segunda! – ela fechou o livro e sorriu.

Ajudei ela a guardar todo o material que estava espalhado pela mesa e fomos juntos para o carro conversando.

(...)

Dentro do carro

– Qual é o utensílio de cozinha do Batman? – indaguei enquanto alternava minha visão entre ela e a estrada, já estávamos perto de chegar na sua casa.

– Não tenho a mínima ideia – Shivani respondeu rindo

– A batedeira, bat – dei uma pausa– edeira – nem precisou de muito tempo pra ela rir descontroladamente. A Shivani não se aguentava com essas piadas sem graça.

– Essa piada é tão ruim, porque eu to rindo? – ela ria sem parar.

– Como você pode chamar essa piada de ruim?– coloquei uma mão encima do peito como se eu estivesse ofendido – essa é uma das melhores piadas do acervo de piadas do Bailey May. Como ousas chama-la de ruim? – tentei não ri mas foi em vão.
(...)

–A senhorita está entregue! Boa madrugada, Dona moça, vê se dorme hoje! – destranquei a porta do carro enquanto falava.

– Sem tempo irmão – ela disse rindo e fechando a porta do carro

–Shiv – a chamei antes da mesma fechar a porta do carro de vez – quer sair comigo amanhã? Eu, você e a Maya, Que tal?

– Boa ideia, eu não trabalho nos dias de semana então estou livre o dia todo além do mais acho que a Maya vai adorar, ela amou você. – ela sorriu

– Então, tudo fechado, passo aí as 18:00.

– Então tá. Tchau, Bay – fechou a porta do carro logo depois de pronunciar a última palavra.

– Tchau, Shiv.

 
Nota da autora
Oiieee, o que acharam desse capítulo? Fiz ele maiorzinho de que os outros. Sei a história tá meio parada mas é a partir de agora que ela começa a se movimentar. Mas outra perguntinha, vocês foram no meet and great ontem? Se sim como foi? Eu só fiz chorar vendo os stories ksgsksgsks
beijinhosss glitter até outro dia!

O inesperado - Maliwal / ShivleyWhere stories live. Discover now