31. Shivani

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ACLODAAAAA, mamãe. Já é dia! - Maya diz contente.

Abro os olhos lentamente e percebo que ela está em cima de mim com seu cabelo todo bagunçado. Sorri ao ver-la.

– Bom dia, meu bebê. - digo puxando-a para perto de mim e a enchendo de beijos. Ah..... como eu amo essa garota.

Mamãe.....mamãe...... pala - ela diz entre risos. - já tá bom de beijo! - ela diz a cara emburrada me fazendo ter mais vontade de amassar.

– Tá bom...tá bom... - digo levantando meus braços em forma de rendição. - quem chegar por último na cozinha é a mulher do sapo. - digo rápido e saio correndo para a cozinha, chegando primeiro que ela.

Ah, mamãe, assim nlão vale. Você tem pernas mais grandes que a minha. - a mesma cruza os braços e faz bico. Mal sabe ela que fica mais fofa que o normal.

– Eu tenho pernas maiores que a sua, meu amor. - digo abaixando, ficando do tamanho dela - não existe "mais grande", tá? - ela concorda com a cabeça. - quer cereal? - a mesma nega com a cabeça. - sanduíche? - ela nega, novamente - fruta? - e de novo um não - já sei! Você quer um monte de cosquinhas, né?- falo isso já começando a fazer cosquinhas na minha pequena.

tá.... bom..... mamãe......pala- ela diz entre risos mas eu não paro - eu quero uva - ela disse de uma vez, sem se quer respirar direito. Paro de fazer cosquinhas dou um beijo dela e vou preparar nosso café. Eu comi um sanduíche de queijo e a pequena Maya comeu uvas e ainda deu uma mordida no meu sanduíche. Comemos e logo depois fomos nós arrumar, a Maya para a escolinha e eu para o trabalho.

Fomos de ônibus até a escolinha da Maya e de lá eu peguei outro ônibus pra ir para o trabalho.

– Desculpa pela demora, Lamar. - digo amarrando o avental com uma certa velocidade.

– Você sabe que não precisa vim trabalhar até a sua avó melhorar, né? Querida, vá descansar um pouco, estudar ou se divertir. - a Diarra diz.

– Eu sei, mas eu gosto de trabalhar. E eu posso fazer tudo isso que a senhora falou no final de semana. - digo rindo, pego a bandeja e vou atender os clientes.

– E como vai aquele garoto? - o Lamar, que estava fazendo um café expresso, pergunta enquanto eu faço um suco de laranja.

– Vai bem, na verdade, eu acho que ele está. A gente discutiu ontem mas eu vou conversar com ele amanhã.

– Vocês discutiram pelo o que? - a Diarra pergunta pegando o copo de suco que já estava pronto em minha mão.

– Ele pagou a cirurgia e os futuros gastos da minha avó, se lembra? E ele não quer aceitar que eu pague todo o valor.

– Mas isso é bom, não? - o Lamar diz confuso.

– Você sabe, amor, o quanto a Shivani é cabeça dura e orgulhosa. Nem sei como ela aceitou a ajuda dele.

– Ei, eu to aqui tá bom - digo e eles riem. - e eu não aceitei, ele fez sem eu saber e a ação não tinha como ser desfeita. - disse simples indo atender a outra mesa. Pude escutar a Diarra murmurando "tá vendo? Eu disse que ela era cabeça dura."

Depois da lanchonete estar vazia, eu sento no banquinho do lado do balcão. Eu estava um pouco cansada, não havia dormido quase nada. Devo ter pego no sono por volta das quatro da manhã e fui acordada pela Maya as cinco e quarenta e cinco, um pouco atrasada.

– Vocês vão se resolver? - a Diarra pergunta.

– ele parece ser um bom moço - o Lamar complementa.

– ele é. Eu vou falar com ele amanhã, estou esperando a poeira baixar.

– Ela não é tão cabeça dura assim, Di. - ele diz nos fazendo rir.


O resto da manhã foi uma correria mas nada que eu não esteja acostumada, nossos croassaints fazem sucesso na região. Quando deu o meu horário, troquei de roupa, peguei um croissant e fui na parada do ônibus pegar a pequena Maya. Se minha avó estivesse em casa, ela iria pro Balé e depois minha avó a pegaria mas como ela está no hospital,eu conversei com minha amiga Sofya e quando ela for pegar a Pérola, sua irmã mais nova que tem a mesma idade da Maya, ela também pegará a Maya, a sofya vai ficar cuidando dela até minha aula acabar. E essa vai ser a rotina da Maya até a minha avó ficar boa o suficiente pra cuidar dela ou até quando eu achar algo pra Maya fazer durante a tarde toda, algo que eu não acho saudável.

As aulas na faculdade foram normais. Prestei bastante atenção, como sempre pois isso minimiza minhas horas de estudo quando eu chegar em casa, e anotei tudo o que eu consegui. Hoje eu só tinha uma aula de monitoria para dar, uma aluna do primeiro período, então provavelmente iria chegar na minha casa mais cedo.

Quando chego na biblioteca recebo a notícia que terei mais uma monitoria marcada de última hora de um aluno do quinto período, pensei logo que fosse o Bailey mas descarto essa possibilidade já que ele podia simplesmente dizer pra mim que precisa de ajuda, sem precisar marcar monitoria alguma.

Término de dar aula pra Sasha, a aluna do primeiro período, e logo vejo que meu próximo aluno é o Bailey. Sorrio.

- Oi - digo tímida. - depois da monitoria eu preciso falar com você.

A aula foi bem tranquila. Sua dúvida era bem simples então tirei-a em menos de 20 minutos. Era em torno de onze de vinte e quatro da noite quando acabamos.

– Quer carona? Sei que você vai dizer não mas você também sabe que eu não vou deixar você pegar ônibus sozinha a essa hora. - ele disse me fitando.

- eu aceito - pude ver em seu rosto uma expressão de surpresa - eu preciso de contar algumas coisas e pedir desculpas. - eu disse tímida.

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NOTA DA AUTORA

Oiii, gente. Gostaram do capítulo de hoje?

Quando vcs acham que eles vão se beijar novamente? E onde vocês acham que será?

Beijinhos de glitter e amanhã tem mais ❤️

(Feliz aniversário, shivanifeelings ❤️🤩✨)

O inesperado - Maliwal / ShivleyМесто, где живут истории. Откройте их для себя