21. Bailey

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(Quatro semanas depois do beijo)

Nunca estive tão nervoso quanto esses últimos dias. Descobri que a Shivani trancou o curso. Ela T R A N C O U o curso e pra ela ter trancado algo realmente muito sério deve ter acontecido, é óbvio que ela não trancaria o curso por conta de um beijo, né? Ela não faria tudo isso pra me evitar? Ou faria? Meus pensamentos foram atrapalhados com uma notificação do meu celular. Corri pra ver de quem era. Não era da Shiv e sim de alguém chamada "plotnikova"


  Quando eu terminei de ler, meu coração apertou, ela não tá bem

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Quando eu terminei de ler, meu coração apertou, ela não tá bem. Sai correndo em direção ao meu carro e fui rapidamente para sua casa.

Cheguei lá, bati na porta, e ela abriu sem nem menos perguntar quem era. Ela estava chorando, meu coração se partiu por completo, eu não falei absolutamente nada apenas abri os braços e ela me abraçou com força enquanto chorava.

– A minha avó – ela soluçou - ela... - outro soluço.

– Tá tudo bem, eu sei. - Sofya havia me contado bem por cima pelo direct o que tinha acontecido.

A abracei com mais força, ela precisava disso. De amor, força, carinho e cuidado.

    Devemos ter ficado ali na porta abraçados por uns dez minutos seguidos. Só a soltei quando ela se acalmou. Então, ela fechou a porta e foi até a cozinha pegar um copo de água e eu a segui.

– Por que você não me contou?

– Porque eu não queria te deixar preocupado com algo besta.

– Saiba que ter sumido só me deixou mais preocupado que o normal e não, isso não é besta, se fosse besta você não estaria chorando.

– não é besta. - ela disse se rendendo - Minha avó quebrou o fêmur e precisa fazer uma cirurgia de emergência mas a cirugia é cara, eu não tenho dinheiro para isso, ela vai acabar... falecendo na cama de um hospital por conta disso, por minha culpa.

Me aproximei dela, levantei sua cabeça, pus uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha.

– Não, não foi sua culpa. Você não ia adivinhar que ela iria escorregar na hora que você estivesse no trabalho. Eu pago o valor da cirurgia e de todo o tratamento.

– Eu não quero, Bailey. Eu vou conseguir o dinheiro - ela disse saindo da minha frente e dando voltas pela cozinha - eu vou no banco pegar um empréstimo e eu consigo, é claro que eu consigo - ela estava tentando convencer a si mesmo do que a mim.

– Shivani, você não precisa resolver as coisas o tempo todo. Deixa eu te ajudar.

– Não precisa, eu vou conseguir.

– Eu empresto o valor e depois você me paga aos poucos - era óbvio que eu não ia aceitar quando ela me pagasse mas ela só precisava acreditar que eu iria.

O inesperado - Maliwal / ShivleyWhere stories live. Discover now