02. Bailey

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Nesse fim de semana, eu terei a uma prova de cálculo avançado e , digamos,que eu nunca fui muito bom em cálculos. Então,  cá estou eu na biblioteca esperando ter uma monitoria.

(...)

Minha "aula" já tinha começado, a monitora é realmente muito boa, ela explica de uma forma tão simples que faz até parecer fácil. Além de uma ótima professora, a Shivani é muito bonita. Seu cabelo castanho escuro levemente ondulado combina perfeitamente com os seus traços do rosto, deixando-a extremamente atraente, mas esse não era o meu foco. Ficamos estudando até, basicamente, sermos expulsos da biblioteca. Olho para o relógio e o mesmo marca onze e quarenta e seis da noite, está muito tarde.

     Entrei no meu carro e dei partida, a noite está tranquila. Não tem um carro passando muito menos alguém rua, quer dizer, eu achava que não tinha ninguém, avistei minha monitora na parada do ônibus sozinha, parei o carro na frente da parada e percebi sua expressão e postura mudarem, Shivani exala nervosismo. Abaixei o vidro do carro e a chamei.

– Quer carona, Shivani? – ela me olha confusa por alguns minutos, ajeitando sua bolsa nas costas e logo em seguida me responde.

– Não, obrigada. Daqui a pouco meu ônibus chega.

– Já tá bem tarde, você tá sozinha no meio de uma rua deserta e provavelmente o ônibus vai estar vazio. Se algo acontecer com você, vou me sentir culpado por não ter levado você pra casa.

– Eu espero aqui todos os dias e nunca aconteceu nada,o ônibus já já chega. Pode ir tranquilo nada vai acontecer comigo. Além do mais, eu moro muito longe daqui cerca de 45 minutos de carro. – ela falou rindo fraco.

– Faço questão de levar você em casa, garanto que seus pais estão preocupados – disse abrindo a porta do carro esperando ela entrar. Se eu fosse os seus pais, eu faria questão que pegar e buscá-la na faculdade, principalmente porque ela larga tarde da noite.

– Quais são as chances de você ser um assediador? – Shivani fala arqueando a sobrancelha e com uma sombra de sorriso no rosto.

– Nenhuma, e convenhamos você é muita mais inteligente que esse ser aqui – aponto para mim mesmo – e se eu tentasse fazer algo com você, tenho certeza de que eu sairia machucado. Você tá com medo de um pobre garoto de 19 anos que aprendeu a dividir com vírgula a alguns minutos atrás?

– Sim,estou. Mas eu aceito a carona – ela disse por fim entrando no carro com as mãos para cima como um ato de rendição.

– Onde você mora?

O inesperado - Maliwal / ShivleyWhere stories live. Discover now