54. Shiv

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Alguns dias depois...

A última vez que eu e o Bailey nos vimos foi na terça-feira, o dia que nós formos na praia. E depois disso, ele teve alguns trabalhos e provas da faculdade, o fazendo ficar ausente. Para mim não tinha problema, apesar de estar com saudades.

   Até a semana acabar o Bailey pediu para o Noah, seu amigo, me buscar e pegar a Maya na casa da Sofya, por causa do medo de algo que ruim acontecer comigo naquela parada. Sorrio só de lembrar, ele é extremamente protetor e isso é engraçado para mim, pois nunca tive alguém – que além da minha mãe – tivesse tanto cuidado comigo.

     Hoje eu iria matar a saudade. Resolvi que irei fazer uma surpresa para ele, aproveitar que a Maya está na casa da Sofya, brincando com a pérola, então eu não teria que me preocupar com ela por um tempinho. Sorri ao pensar no rosto surpresa do Bailey e do provável sorriso que iria aparecer em seus lábios carnudos.

     Terminei de passar o gloss e de me certificar que estava apresentável. Por fim, antes de sair, falei com a minha avó e com a sua cuidadora, avisando-a que qualquer coisa era para me ligar. Já tinha pedido o uber então agora só era esperar.

     Não deu cerca de cinco minutos e eu já estava dentro do carro.

– Moça bonita, qual é o seu lindo nome? – o motorista fala com um sorriso nojento nos lábios.

– Hurum – coço a garganta e me encolho no banco, de uma forma quase imperceptível. Eu não poderia me deixar abalar.

"Nem todos os homens são iguais ao seu pai, girassol" era essa fala da minha avó que eu permitia ecoar em minha cabeça. Ele só estava querendo ser educado, não é mesmo?

– Shivani – digo simples.

– Nome bonito como as suas belas pernas. – engulo seco e encaro as minhas pernas descobertas pelo short que eu usava.Uma de suas mãos sai do volante e chega perto das minhas pernas, me fazendo pular de susto e me encostar na porta, impedindo que sua mão me alcançasse ali. Meu sangue ferve ao mesmo tempo que o medo toma conta do meu corpo

  Não demonstre fraqueza, Shivani. Eu repetia isso para mim mesma.

– Uma moça bonita assim não pode sair sozinha. – meu estômago embrulha com a sua fala. – Principalmente com essas pernas descobertas. – minha respiração começa a falhar – Oh, lá em casa.

IDIOTA!!!!

Rapidamente, sem que ele perceba, pego o meu celular dentro da bolsa e digito rapidamente para a Hina.

Rapidamente, sem que ele perceba, pego o meu celular dentro da bolsa e digito rapidamente para a Hina

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O inesperado - Maliwal / ShivleyWhere stories live. Discover now