Bala

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Pov's TaeYeon

— Tic tac..tic tac.. – Murmurei baixinho — O tempo passando..O maníaco planejando coisas, e eu aqui.. – Dei uma risada cínica — Ainda precisa da ajuda dos seus amigos, huh? – Perguntei debochada para ele, conseguindo ver ao menos duas pessoas dentro de sua casa, enquanto ele tentava tapar minha visão escondendo quem quer que estivesse em sua residência.

— Vejo que quer morrer mais cedo, TaeYeon. – Deu um sorriso ladino — Não me surpreendo mais, você é uma presa fácil de manipular. – Falou em um sussurro e eu dei de ombros.

— Quem sou eu para mudar sua opinião, não é? – O encarei friamente — Aliás, Bae..Pensei que tinha dito explicitamente à você para não chegar perto de JooHyun..O que aconteceu? Eu gaguejei? Errei alguma palavra? Porque eu lembro muito bem de minhas palavras e para mim, estava mais do que claro o que eu disse à você. – Falei o encarando com uma expressão falsa de curiosidade.

— Acha que tenho medo de você? Eu sou o dobro do seu tamanho, sou mais forte que você! Agora dá o fora daqui, TaeYeon. – Tentou fechar a porta na minha cara, porém rapidamente coloquei meu pé na brecha antes que ele realmente a fechasse por completo, e logo o obriguei a abrí-la outra vez, agora acertando minha mão contra a madeira causando um barulho estrondoso enquanto adotava uma feição irritada.

— Eu te fiz uma pergunta, Bae! Me responda! – Rosnei.

De repente, mais três pessoas apareceram por trás dele, homens para ser mais exata.

— O que está fazendo aqui? – Um deles perguntou engrossando a voz.

— Não vê que estamos tendo uma conversa particular? – Perguntei cínica — Sua mãe nunca lhe ensinou a não se meter aonde não é chamado? ou você bateu nela antes que ela te desse a devida educação? – Perguntei e ele bufou furioso.

— Quem você pensa que é para dizer essas coisas, garota!?

— Você deve me conhecer, não preciso responder..Agora, será que vocês podem, por favor, me deixar conversar com quem eu tenho assuntos inacabados? Ou está na moda ouvir coisas que não são da sua conta? – Perguntei arqueando a sobrancelha — Porque se for assim, eu quero ouvir sobre o que estavam conversando..

Antes que eu fizesse qualquer outra coisa, os quatro saquearam revólveres e apontaram diretamente para mim.

É claro, eu já imaginava.

— Muito esperto, rapazes..Muito esperto, devo admitir. – Dei um sorriso ladino — Sempre preparados, não? Também gosto de apontar armas sem bala para os outros, causa um medo daqueles, sabe? ainda mais naqueles que não sabem como é uma arma na vida real.. – Falei despreocupada vendo aos poucos, suas feições se tornarem incrédulas.

— O quê? Como você sabia? – Bae perguntou parecendo levemente nervoso.

— Não aja como se não soubesse, já estive em muitas situações como essa..Muitas pessoas que me odeiam adoram me procurar, sabia disso? – Dei um sorriso ladino, levando minha mão para o meu bolso traseiro — E por isso.. – Saquei uma pistola apontando diretamente para a cabeça do meu principal alvo — Aprendi a sempre estar ainda mais preparada que meu oponente, Bae. – Falei em um sussurro, olhando para os outros três que aos poucos levantaram suas mãos — Vamos, pra dentro. – Indiquei e assim eles fizeram, e eu entrei na casa logo depois respirando profundamente enquanto os encarava.

— Mas que merda.. – Um deles bufou.

— Agora, Bae..Ainda estou no aguardo da minha resposta. – Rosnei, olhando irritada para ele — O que foi que você não entendeu de "fique longe da minha filha"? Quero saber. – Perguntei ouvindo ele respirar fundo.

— Não vou dizer nada. – Rebateu e eu dei um sorriso fraco.

— Não? – Perguntei soltando um suspiro fraco — Tem certeza que não vai? Porque eu posso ir presa, mas vou estourar seus miolos e os dos seus ratos se não me der a resposta.Já que, aparentemente não fui clara de que viria atrás de você, vamos ver se sou clara agora, dizendo que posso muito bem matar vocês aqui e agora. – Rosnei.

— Aquela garota é uma nojenta! – Falou com uma voz de desprezo — Ela precisa de um homem para ensiná-la a ser mulher de verdade! E mostrar o seu devido lugar!

— Você fala isso com tanta naturalidade..para uma mulher que está literalmente apontando uma arma na sua cabeça, devo parabenizar sua coragem, Bae..Porque senso é algo que você não tem, pelo que vejo. – Respirei fundo — Eu sei que eu pareço inofensiva para você ainda..Ainda lembro de como destruiu minha vida me mandando ir embora, e em como fui burra de ter aceitado isso de bom grado.. – Trinquei meu maxilar — Mas tenha em mente que isso foi há dezoito anos atrás, e eu não sou mais uma jovem que fará decisões por causa de um filho da puta como você. – Cuspi as palavras sentindo minhas mãos se apertarem contra a pistola em meu aperto.

— Ei, se acalma.. – Um deles pediu apreensivo, e eu prontamente apontei a pistola em sua direção vendo ele arregalar os olhos.

— Não..me diga..o que fazer. – Falei separadamente — Meu assunto não é com você, então cale a porra da boca..Antes que eu atire em um local bastante sensível do seu corpo. – Ameacei e ele prontamente assentiu ficando em silêncio — Eu não quero parecer louca, Bae..Porque ainda quero ter uma vida com a minha filha, mas isso será impossível se ela ver que mato pessoas, por mais desgraçadas que elas sejam. – Respirei fundo, abaixando a arma aos poucos — Não subestime minha capacidade, porque eu dou minha vida por aquela garota..Mas que fique claro que se algum dia eu morrer, você virá junto. – Rosnei.

— Faria isso pela Tiffany, TaeYeon? – Perguntou com um sorriso cínico, e eu senti meu peito apertar — Você faria isso por essa mulher..? A mãe da sua filha? A mulher por quem você fora e aparentemente continua, tão apaixonada..E que te enganou, mentiu pra você, e disse coisas horríveis para que você fosse embora? – Perguntou e eu respirei fundo fechando meus olhos por dois segundos.

— Desgraçado de merda.. – Murmurei baixo — Sim, eu faria! Está satisfeito!?

— Consequências, TaeYeon.. – Murmurou — Você está sendo manipulada por ela, mesmo que ela não esteja aqui..Não vê o quão ruim ela foi? Por quê ainda cria esperanças? – As vezes sua voz parecia ser minha consciência conversando comigo.

— Uma história, três pessoas, três versões..Até agora só sei de duas versões. – Falei convicta — Chega das suas manipulações..Isso não vai funcionar quando estiver atrás das grades, e eu estou falando de todos vocês. – Olhei cada um deles — Tenham consciência de que não vou esquecer seus rostos tão fácil, então..que fiquem espertos, porque eu vou voltar..e não vou estar sozinha. – Dei um sorriso fraco.

— Vai estar com o seu exército de anões, TaeYeon? – Perguntou o Bae com um tom de brincadeira, e eu respirei fundo revirando os olhos antes de apertar o gatilho vendo a bala perfurar sua perna enquanto ele, no mesmo segundo dava um gemido de dor.

— Já que insiste tanto, vou sim..Elas vão adorar ver você, Bae..Elas são tão intensas quanto eu quando o assunto é você, capite? – O encarei e pisquei um dos olhos — É melhor cuidar dessa perna, viu? Pode pegar infecção, e eu não quero que você adoeça. – Dei um sorriso debochado antes de me retirar.

(N/A: TaeYeon é muito má..adorei???)

Monster Where stories live. Discover now